Dia: 4 de março, 2020
Sem educação emocional, não adianta saber resolver equações – Alerta um professor
Os jovens com maior domínio de suas emoções têm melhor desempenho acadêmico, maior capacidade de cuidar de si e dos outros, predisposição para superar as adversidades e menor probabilidade de se engajar em comportamentos de risco.
De acordo com Rafael Guerrero, que é um dos poucos professores da Universidade Complutense de Madrid a ensinar seus alunos de Magistério, que serão futuros professores, as técnicas da educação emocional..
Ele o faz voluntariamente porque o programa acadêmico dos mestrados em Educação Infantil e Primária de Bolonha não inclui nenhum assunto com esse nome.
“Muitos dos problemas dos adultos se devem às dificuldades em regular as emoções e isso não é ensinado na escola”, explica Guerrero.
Trata-se de ensinar futuros professores a entender e regular suas próprias emoções para que possam direcionar crianças e adolescentes nessa mesma tarefa.
“Meus alunos me dizem que ninguém lhes ensinou como se regular emocionalmente e que desde jovens, quando tinham que enfrentar um problema, se trancavam em uma sala para chorar, essa era a maneira deles de se acalmar”, diz o professor.
Insegurança, baixa auto-estima e comportamentos compulsivos são algumas das conseqüências da falta de ferramentas para gerenciar emoções.
“Quando atingem a idade adulta, eles têm dificuldade em se adaptar ao ambiente, tanto ao trabalho quanto às relações pessoais. Temos que começar a treinar professores com a capacidade de treinar crianças no domínio de seus pensamentos “.
Sem educação emocional, não serve saber como resolver equações O cérebro precisa ficar animado para aprender
Inteligência emocional é a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o humor de si mesmo e dos outros, de acordo com a definição daqueles que cunharam o termo no início dos anos 90, os psicólogos da Universidade de Yale Peter Salovey e John Mayer.
A inteligência emocional é traduzida em habilidades práticas, como a habilidade de saber o que acontece no corpo e o que sentimos, o controle emocional e o talento para nos motivar, assim como empatia e habilidades sociais.
“Quando pensamos no sistema educacional, acreditamos que o importante é a transmissão de conhecimento de professor para aluno, ao qual ele dedica 90% do tempo. O que há de errado com o equilíbrio emocional? Quem fala disso na escola? ”, Diz Rafael Bisquerra, diretor do Programa de Pós-Graduação em Educação Emocional da UB e pesquisador do GROP.
Os jovens com maior domínio de suas emoções apresentam melhor desempenho acadêmico, maior capacidade de cuidar de si e dos outros, predisposição para superar as adversidades e menor probabilidade de se engajar em comportamentos de risco – como o uso de drogas -, segundo a resultados de diversos estudos publicados pelo GROP.
“A educação emocional é uma inovação educacional que responde às necessidades que os assuntos acadêmicos comuns não cobrem.”
“O desenvolvimento de competências emocionais pode ser mais necessário do que saber como resolver equações de segundo grau “, diz Bisquerra.
Os objetivos da educação emocional, de acordo com as diretrizes de Bisquerra, são adquirir um melhor conhecimento das próprias emoções e dos outros, para prevenir os efeitos nocivos das emoções negativas – o que pode levar a problemas de ansiedade e depressão -, e desenvolver a capacidade de gerar emoções positivas e auto-motivação.
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*Fonte: pensarcontemporaneo
NASA abre processo seletivo para classe de astronautas
Já pensou curtir uma temporada no espaço estando próximo da superfície da Lua e trabalhar na Estação Espacial Internacional? Agora é a chance de ir atrás desse sonho! A NASA abriu, oficialmente, vagas para a classe de astronautas de 2021, e o período de inscrições, que se iniciou ontem (3), estará aberto até o dia 31 de março, podendo ser realizada a matrícula no site USA Jobs.
A seleção faz parte de um dos meios de facilitar a operação do Programa Artemis, que busca levar astronautas à superfície lunar e lá realizar pousos até 2024. Além disso, há a missão Mars Recover, prevista para 2030, a qual coletará amostras do solo marciano para ser estudadas na Estação Espacial.
“Desde os anos 1760, a NASA selecionou 350 pessoas a fim de treiná-las como astronautas para suas crescentes missões desafiadoras de exploração espacial. Com 48 astronautas no corpo ativo, mais serão necessários para tripular espaçonaves com múltiplos destinos e impulsionar a exploração como parte das missões Artemis e além”, declarou a agência em comunicado oficial.
Teste para astronauta
É importante reforçar que o processo seletivo para trabalhar na agência espacial é um dos mais difíceis conhecidos atualmente, com milhares de aplicações, mas apenas uma dezena de selecionados. Caso seja necessário, utilize como referência a última seleção: houve 18,3 mil inscrições e apenas 12 indivíduos foram escolhidos para integrar o time. Dessa forma, pode-se estimar que, nessa atual oferta, de 8 a 12 candidatos serão aprovados pela agência.
Infelizmente, alguns brasileiros só vão ler a matéria até aqui, já que, para participar do processo, a cidadania americana ou a dupla cidadania (com a americana devidamente inclusa) é um requisito obrigatório para a participação nos testes. Além disso, é exigido um nível de mestrado em algum campo STEM, incluindo Engenharia, Ciências Biológicas, Física, Ciências da Computação e Matemática.
Para quem não tiver mestrado, mas tiver um mínimo de 2 anos de doutorado em campos STEM, doutorado completo em Medicina ou curso de piloto de testes reconhecido nacionalmente, ainda há chances de integrar a equipe de astronautas da NASA. Porém, não para por aí, já que é necessário 2 anos de experiência na área de atuação ou mil horas de voo como piloto de avião a jato, além do longo processo de entrevistas, exames e treinamentos.
*Por Andre Luis Dias Custodio
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*Fonte: megacurioso