Dia: 27 de março, 2020
Saudades de coisas comuns
De quarentena, trabalhando home office e a vida que segue mesmo que aos trancos e barrancos por esse viés de uma época difícil. Que chegou rápido, mesmo mque deu lá os seus avisos. Por aqui ainda nenhum caso de confirmado do vírus (não vou falar o nome – não aguento mais!). Mesmo assim, todo cuidado é pouco.
De resto apenas muita saudades de coisas simples do dia a dia, como conversar com meus pais, no fundo da casa deles ao final de tarde. De poder caminhar pelas ruas despreocupadamente, traçando planos, fazendo contas, vendo possibilidades, travando diálogos mentais ao ritmo das passadas. E os tais planos curtos para logo mais que agora não tem mais o mesmo significado!? Não existe aquela coisa do tive uma ideia, vou ali no mercadinho rapidamente comprar isso e aquilo. Nah! Nada de aglomerar pessoas em espaços pequenos. Mercadinho não. Também sinto falta das conversas e risadas com amigos em alguma mesa de bar, de um chimarrão compartilhado na manhã no horário de trabalho e principalmente de ir e vir. Um direito do cidadão que agora me foi privado, não por lei, mas por precaução, segurança e bem-estar ao próximo.
Esses dias irão passar. Dias melhores virão, com outras ideias, comportamentos e atitudes. Pode crer. Mas e saudade? Ah, aperta.
Dica de quarentena: Toda Costa Brasileira de moto – Caminhos da América (vídeo – documentário / moto)
Vantuir Boppre é escritor, documentarista de moto aventura, instrutor de pilotagem, palestrante e Mensageiro da Paz pela UNESCO.
Em 20 de março, publicou nas suas redes sociais que: “Cada um de nós pode dar sua colaboração nesse momento. A estrada ensina isso: Quer ir rápido, vá sozinho. Quer ir longe, vá em grupo.” Liberando o documentário “Beira Mar” – capítulo 3 do projeto Caminhos da América
[ Clicando aqui ] você poderá conhecer um pouco mais do projeto Caminhos da América, do próprio Vantuir Boppre com suas palestras e cursos de pilotagem off road para Big Trail.
*Confira aqui o próprio recado do Vantuir Boppre sobre a quarentena e a liberação dos eu vídeo:
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*Fonte: r7 – Andre Garcia
Camada de ozônio está se recuperando
A recuperação da camada de ozônio acima da Antártica continua lenta e constante. Um sintoma claro desta recuperação é a mudança na circulação atmosférica registrada por pesquisadores da Universidade de Colorado Boulder e publicada na revista Nature.
Com a destruição da camada observada no século XX, padrões dos ventos de latitudes médias se alteraram no hemisfério sul, gradualmente se concentrando no Polo Sul. A célula de Hadley, circulação diretamente relacionada com os ventos alísios, às zonas tropicais úmidas e desertos subtropicais, estava ocupando uma área cada vez maior.
Alterações nesses fluxos influenciam o clima por alterar a temperatura atmosférica e as chuvas, o que pode causar mudanças na temperatura e na concentração salina do oceano.
A pesquisadora Antara Benerjee e sua equipe de pesquisadores constataram que essas duas tendências atmosféricas começaram a se reverter ligeiramente em 2000 e continuam até hoje. Esta reversão começou 12 anos após a aprovação do Protocolo de Montreal, que baniu a produção de substâncias que destroem a camada de ozônio.
Apesar de já termos ultrapassado o ponto de reversão há duas décadas, hoje observamos uma camada de ozônio equivalente aos níveis da década de 80. A regeneração completa da camada deve acontecer apenas em 2030 no hemisfério norte e em 2050 no hemisfério sul, sendo que o buraco da Antártica deve ser recuperar no final da década de 2060.
A regeneração da camada é lenta porque as substâncias destruidoras de ozônio têm vidas muito longas na atmosfera. [New Scientist]
*Por Juliana Blume
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*Fonte: