Copenhague vai plantar árvores frutíferas em áreas públicas da cidade

Já pensou em encontrar frutas na sua cidade, para colher livremente? Esta vai ser a realidade dos moradores de Copenhague, capital da Dinamarca. A cidade vai plantar árvores frutíferas em áreas públicas como parques e praças conectando a as pessoas e a natureza.

A prefeitura da cidade aprovou o plantio de árvores frutíferas para garantir que os cidadãos tenham esta oportunidade de um contato mais próximo com a natureza e conheçam o sabor das frutas colhidas no pé – uma ação de bem estar e saúde pública.

Desde a idade média o plantio de frutas e ervas é uma tradição na Dinamarca e é permitido no país que isso corra em áreas públicas, assim como é permitido que qualquer pessoa colha alimentos que estejam nestes locais, mas este era um costume mais forte em áreas rurais.

A ideia agora é fortalecer este costume também na capital do país, fazendo com que os moradores da metrópole resgatem este hábito.

Parte do projeto consiste em um aplicativo chamado Vild Mad, comida selvagem em português, que apresenta a natureza local aos cidadãos e turistas que ainda não conhecem as frutas e árvores nativas. No aplicativo estão as instruções de colheita para frutas e ervas, além de uma série de receitas onde se aproveitam estes ingredientes naturais.

Uma solução simples, que promove a conexão com a natureza, a arborização da cidade e garante uma alimentação saudável e gratuita.

*Por Natasha Olsen

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*Fonte: ciclovivo

Hoje, o planeta invoca o ser humano a ser humano

A pandemia da Covid-19 está pondo à prova o quanto de humanidade temos dentro de nós, o quanto somos capazes de nos colocar no lugar do outro, saindo do nosso próprio umbigo. Não dá mais para pensar somente em si mesmo, afinal, o outro pode nos contaminar. Nós podemos contaminar o outro. Tomar as precauções sozinho não adianta de nada. O coletivo é que importa; aliás, é o que sempre deveria ter importado.

A maioria das pessoas não estava nem aí, não se importava, não queria saber, tampouco se interessava pela vida do outro. Agora, somos obrigados a mudar, porque está bem claro que nossas vidas dependem das outras vidas. Sem pensar no próximo, nenhuma vida dá certo. Sem conseguir perceber a dinâmica da vida em sociedade, ninguém consegue estar a salvo ou se curar.

Não basta somente se isolar. É preciso, além de se recolher, colocar também em quarentena a maldade, a mesquinharia, o egoísmo, a ignorância, a ganância. Nos países onde ocorre confinamento, o ar está menos poluído, a natureza está se renovando, os rios estão cristalinos. Não existe outro culpado pela pandemia a não ser a irresponsabilidade humana. Sem essa consciência, o homem exterminará a si mesmo.

É preciso refletir sobre a efemeridade da vida, sobre nossas fraquezas e vulnerabilidades. É preciso entender que ninguém é menos suscetível do que ninguém, que estamos todos no mesmo barco, que temos que remar em uníssono, ou todos afundaremos. É preciso confiar nas estatísticas, no que já aconteceu em outros países, no que a ciência tem a nos dizer. É preciso pensar no todo.

Em tempos de corona, já não basta o amor próprio, é preciso amar o próximo também. Nossas atitudes alcançam as vidas vizinhas, e vice-versa. Ficar em casa o máximo que puder é um ato de amor. Amor que salva vidas, inclusive a própria vida. É assim que a gente pode sair de tudo isso mais humano, mais altruísta, mais gente de verdade. Só assim.

*Por Marcel Camargo

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*Fonte: contioutra