Dia: 21 de abril, 2020
O amor é mais falado do que vivido e por isso vivemos um tempo de secreta angústia
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman declara que vivemos em um tempo que escorre pelas mãos, um tempo líquido em que nada é para persistir. Não há nada tão intenso que consiga permanecer e se tornar verdadeiramente necessário. Tudo é transitório. Não há a observação pausada daquilo que experimentamos, é preciso fotografar, filmar, comentar, curtir, mostrar, comprar e comparar.
O desejo habita a ansiedade e se perde no consumismo imediato. A sociedade está marcada pela ansiedade, reina uma inabilidade de experimentar profundamente o que nos chega, o que importa é poder descrever aos demais o que se está fazendo.
Em tempos de Facebook e Twitter não há desagrados, se não gosto de uma declaração ou um pensamento, deleto, desconecto, bloqueio. Perde-se a profundidade das relações; perde-se a conversa que possibilita a harmonia e também o destoar. Nas relações virtuais não existem discussões que terminem em abraços vivos, as discussões são mudas, distantes. As relações começam ou terminam sem contato algum. Analisamos o outro por suas fotos e frases de efeito. Não existe a troca vivida.
Ao mesmo tempo em que experimentamos um isolamento protetor, vivenciamos uma absoluta exposição. Não há o privado, tudo é desvendado: o que se come, o que se compra; o que nos atormenta e o que nos alegra.
O amor é mais falado do que vivido. Vivemos um tempo de secreta angústia. Filosoficamente a angústia é o sentimento do nada. O corpo se inquieta e a alma sufoca. Há uma vertigem permeando as relações, tudo se torna vacilante, tudo pode ser deletado: o amor e os amigos.
……………………………………………………………………………
*Fonte: pensarcontemporaneo
National Geographic lança série de animação com biomas brasileiros
A National Geographic Brasil estreia no Dia Mundial da Terra, 22 de abril, o Nat Geo Ilustra, projeto de vídeos animados com duração de 1 minuto que apresenta os biomas brasileiros. Uma série de reportagens sobre os biomas também será publicada no site oficial da National Geographic.
Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa são representados em pílulas televisivas que destacam suas floras e faunas – com animais como a ararinha-azul da Caatinga e o mico-leão-dourado da Mata Atlântica. Os vídeos irão ao ar no dia 22 de abril, a partir das 10h, no National Geographic e National Geographic Wild.
Os conteúdos mostram também as particularidades e características dos biomas de forma didática, facilitando o entendimento de quem assiste, ao mesmo tempo em que entretêm.
“É um prazer apresentar esse projeto que é totalmente produzido por colaboradores da National Geographic, com ilustrações de Keryma Lourenço. A proposta do Nat Geo Ilustra é ter uma animação abstrata com narração informativa”, explica Mariana Balieiro, produtora da área digital.
Este projeto foi idealizado pelas equipes de Creative Services e Online da National Geographic no Brasil e liderado por Keryma Lourenço e Mariana Balieiro. Os vídeos serão exibidos durante os comerciais da programação especial do #DiadaTerra, ao longo do dia, e também vão estar disponíveis no canal do Youtube do National Geographic.
Além disso, para enfatizar a importância dos biomas para a preservação do meio ambiente e de milhares de espécies que neles vivem, o canal publicará uma série de reportagens com informações completas sobre cada um dos biomas em seu site.
Escritas por João Paulo Vicente, as reportagens serviram como base para os roteiros dos vídeos do #NatGeoIlustra e completam a imersão no mundo dos biomas brasileiros. Para desenvolver os materiais, a equipe realizou entrevistas com dezenas de pesquisadores, elaborou infográficos e buscou referências para definir a identidade visual.
As matérias oferecem ao leitor uma visão ampla sobre cada bioma, além de abordar sua importância, as dificuldades que existem em estudá-los e o que pode ser feito para ajudar na preservação desses ecossistemas únicos.
……………………………………………………………………….
*Fonte: ciclovivo