Há exatos 15 anos o YouTube publicava seu primeiro vídeo

Em fevereiro de 2005, três funcionários do PayPal resolveram criar uma ferramenta onde poderiam disponibilizar seus vídeos online.

Mal sabiam Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim que ao fundarem o YouTube, estariam revolucionando a Internet.

Entre as histórias a respeito das motivações para um site dessa natureza aparecem várias explicações, desde a frustração de Karim para encontrar vídeos do incidente com Janet Jackson no Super Bowl de 2004 até o tsunami no Oceano Índico daquele mesmo ano.

Há ainda versões que dizem que Hurley e Chen queriam criar uma “versão em vídeo” de sites de relacionamento, e outra história contada por aí diz que a dupla queria compartilhar os vídeos de uma festa mas não encontraram um lugar para fazê-lo.

15 anos depois, tudo isso não importa, já que o fato é que o YouTube foi criado, disponibilizado para o público e tornou-se a referência global em vídeos de toda natureza, criando até a famigerada profissão de YouTuber.

O Primeiro Vídeo do YouTube

Hoje, dia 23 de Abril de 2020, a plataforma de vídeos está celebrando uma marca importante, já que foi nesse dia, há 15 anos, que o primeiro vídeo foi enviado e publicado lá.

A estreia não foi nada glamourosa, já que contou com um vídeo de apenas 18 segundos no canal de Jawed onde o próprio aparece falando sobre as trombas de elefantes no zoológico de San Diego.

 

Podendo ser visto logo acima, ele claramente não tem nada demais, mas tornou-se um marco da tecnologia ao abrir as portas para um dos serviços gratuitos mais populares da Internet.

História do YouTube e Compra Pelo Google

A popularidade do YouTube veio de forma bastante rápida, e já em Novembro de 2005 teve a marca de um vídeo com mais de 1 milhão de visualizações: um comercial da Nike com Ronaldinho Gaúcho, o primeiro “viral”.

Novembro também ficou marcado por um investimento de 3.5 milhões de dólares e em Dezembro veio a abertura para o público, já que até então apenas convidados poderiam fazer testes com a plataforma.

Pouco tempo depois, em Outubro de 2006, o Google anunciou que estava comprando o YouTube por nada mais, nada menos do que 1.65 bilhões de dólares em ações da empresa.

Quando percebeu que seu próprio produto, o Google Video, não conseguiria competir com a marca, resolveu incorporá-la à família e transformá-la cada vez mais em símbolo de vídeos na Internet, o que na prática acontece até hoje.

Nesses últimos anos todos, o YouTube virou símbolo de música, games, entretenimento e na era da pandemia do novo Coronavírus, lives gigantescas.

Parabéns aos envolvidos!

*Por Tony Alex

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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Estamos na era dos palpites, mas também do conhecimento

Os palpites não vêm do conhecimento, uma vez que sãos coisas impensadas, ditas numa mesa de botequim, numa reunião de torcedores ou numa festa de amigos. Mas alguns palpiteiros ganharam espaço nas mídias, nas redes sociais e nos cargos públicos. Falam como se fossem autoridades no assunto e ainda fazem campanha contra a ciência e os dados técnicos.

Estamos na era dos palpites, das opiniões e do senso comum, mas também do conhecimento. Temos informações, argumentos, senso crítico e aprendizado ao nosso alcance pela internet, contudo, as coisas não são bem assim, porque existe uma multidão que solta a sua verborreia, criando muito alvoroço. É como diz o escritor Ted Hughes: “Emocionalismo descontrolado conduz a confusão e desordem.”

Vamos recorrer a dois ditados populares, que nos ajudam a explicar essa confusão, que se tornou um “balaio de gato”, expressão que define um lugar onde ninguém se entende. Assim, não seremos “Maria vai com as outras”, que se refere a uma pessoa que se deixa convencer com facilidade, por não ter posicionamento crítico.

Os palpites não vêm do conhecimento, uma vez que sãos coisas impensadas, ditas numa mesa de botequim, numa reunião de torcedores ou numa festa de amigos. Mas alguns palpiteiros ganharam espaço nas mídias, nas redes sociais e nos cargos públicos. Falam como se fossem autoridades no assunto e ainda fazem campanha contra a ciência e os dados técnicos.

A opinião é um termo que vem do latim e quer dizer “supor” ou “julgar”. Ela é um modo de ver e agir de um indivíduo a uma determinada realidade, que depende do seu nível de maturidade psicológica, podendo ser ofensivo para outras pessoas.

É comum que as opiniões sejam divergentes, já que os sujeitos vivem contextos e experiências diferentes. Todavia, é preciso ter cautela para não emitir uma opinião ofensiva, que pode gerar dano moral à uma pessoa ou grupo, afetando o seu ânimo psíquico, ético e intelectual.

O senso comum é formado a partir de hábitos, crenças e preconceitos, sendo transmitido de geração para geração. Ele é subjetivo e reflete sentimentos e julgamentos, que podem ser propagadores de estereótipos e hostilidades.

Entretanto, o que desconsidera os palpites é a informação, palavra que deriva do latim “informare”, que significa “dar forma”. Ela é o conjunto sistematizado de elementos, que quanto mais legíveis melhor será a sua comunicação com o público.

Não obstante, os argumentos desconstroem as opiniões, em razão de que eles são ideias lógicas relacionadas entre si e com o fito de esclarecer e resolver situações. Aliás, são premissas que ajudam a construir uma fundamentação, que por meio de fatos, teses, estudos, problemas e soluções respaldam determinado pensamento.

Na verdade, para não sermos Maria vai com as outras, precisamos ter senso crítico. A palavra crítica é de origem grega, que tem o sentido de “pergunta”, pois pensar é questionar a si mesmo: O que temos ao nosso dispor é realmente bom para nós? Se é possível melhorar? Se têm critérios de clareza, credibilidade, relevância e significância?

Por conseguinte, a era da confusão e seus balaios de gatos são desfeitos pelo conhecimento científico, que é revelado pela informação, pelos argumentos e pelo senso crítico, a fim de comprovar e atestar a veracidade ou a falsidade de uma ou mais teorias. E, por fim, invocamos o dramaturgo Bertolt Brecht: “Que tempos são estes em que temos de defender o óbvio?”

*Por Jackson César Buonocore

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*Fonte: contioutra