Mês: maio 2020
A crise climática está tornando a neve antártica verde
A Antártica é um continente polar, mas não é apenas uma vasta terra de gelo e neve. Ao longo das áreas costeiras, crescem musgo, líquenes e algas.
No entanto, o continente, como o resto do planeta, está experimentando temperaturas mais altas devido à crise climática e isso permitiu que as algas se espalhassem mais do que nunca.
Agora, os cientistas criaram o primeiro mapa em larga escala de proliferação de algas microscópicas na Península Antártica. Os pesquisadores dizem que é provável que essa “neve verde” se espalhe à medida que as temperaturas globais aumentam.
A equipe britânica da Universidade de Cambridge e o British Antarctic Survey usaram o satélite Sentinel 2 da Agência Espacial Européia para mapear a proliferação de algas.
As algas microscópicas podem florescer na superfície da neve, tingindo-a de verde, laranja ou até vermelho.
Você pode estar se perguntando por que isso é uma coisa ruim:
as algas que ficam na superfície da neve bloqueiam sua capacidade de refletir os raios do Sol, fazendo com que ele seja absorvido e aumentando sua chance de derreter. A neve branca reflete cerca de 80% da radiação solar, enquanto a neve verde reflete apenas 45%.
Na Comunicação da Natureza , a equipe relatou 1.679 flores distintas cobrindo um total de 1,9 quilômetros quadrados em toda a península, dois terços dos quais em pequenas ilhas de baixa altitude.
As algas florescem apenas dentro de uma certa faixa de temperatura, em torno do ponto de congelamento da água, que ocorre entre novembro e fevereiro. Não pode sobreviver se estiver muito quente ou muito frio.
As regiões polares estão esquentando mais rápido do que em qualquer outro lugar do planeta, portanto algumas dessas ilhas podem perder a cobertura de neve do verão, enquanto as regiões costeiras do continente experimentarão um aumento significativo no crescimento de algas nas próximas décadas.
À medida que a Antártica se aquece, prevemos que a massa total de algas da neve aumentará, pois a propagação para terrenos mais altos superará significativamente a perda de pequenos fragmentos de algas nas ilhas.
*Por Davson Filipe
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*Fonte: realidadesimulada
SpaceX coloca dois astronautas em órbita e realiza um feito na corrida espacial privada
A história voltou a decolar no sábado desse pedaço de terra, sepultado agora em uma densa nuvem de vapor e uma descarga de decibéis deixados, em seu caminho ao espaço exterior, pela extraordinária criatura de um excêntrico sonhador bilionário. Esse lugar se conecta com a história da Humanidade e com o imaginário coletivo norte-americano. Terra de furacões e jacarés, na costa oriental da Flórida, esse ponto do mapa foi escolhido mais de meio século atrás como trampolim ao espaço. No Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, foi construída a Plataforma de Lançamento 39. Daqui decolou o Apollo 11 que levou o homem à Lua e aqui, no sábado, ressuscitou o sonho americano do espaço. Quando o relógio marcava 15h22, hora local (16h22 de Brasília), em uma segunda tentativa após o adiamento de quarta-feira, decolaram os primeiros seres humanos colocados em órbita por uma empresa privada.
A nova era do espaço, a da corrida espacial comercial, atingiu hoje seu feito mais importante com a decolagem da primeira missão tripulada privada à Estação Espacial Internacional (EEI), em uma viagem que deve demorar 19 horas. É a primeira vez em quase uma década que os Estados Unidos enviam astronautas ao espaço de solo norte-americano. A história se repete, mas, ao mesmo tempo, tudo é diferente.
Doug Hurley e Bob Behnken, os primeiros astronautas da NASA em voar para uma empresa privada, não chegaram no tradicional Astrovan, e sim em um Tesla Model X fabricado pela empresa de seu chefe. Através de uma passarela elevada a 70 metros do solo, vestidos com seus estilosos trajes brancos projetados pela SpaceX, com logos da NASA, embarcaram na cápsula Crew Dragon colocada em cima do foguete Falcon 9, batizado em homenagem à Millennium Falcon de Han Solo.
O lançamento ocorre em meio à pandemia do coronavírus, quando os Estados Unidos já ultrapassaram o simbólico número de 100.000 mortos. A NASA decidiu prosseguir com o lançamento apesar da pandemia, e havia pedido aos fãs, habitualmente reunidos nas praias próximas em cada lançamento, que dessa vez acompanhassem o acontecimento em suas telas. O presidente Donald Trump e o vice-presidente Mike Pence estavam na reduzidíssima lista de convidados VIP para contemplar a decolagem ao vivo. “É possível que aqui exista uma oportunidade para a América de, talvez, fazer uma pausa, e olhar para cima e ver um brilhante, resplandecente momento de esperança sobre como se vê o futuro, e que os Estados Unidos podem fazer coisas extraordinárias até mesmo em tempos difíceis”, disse Jim Bridenstine antes do lançamento, administrador da NASA, propondo uma injeção de moral em um momento em que o país está submerso nos protestos raciais contra a violência policial racista, após a morte de George Floyd em Minneapolis.
Terminada a contagem regressiva, o Falcon 9 subiu pelo céu como um dardo incandescente, três dias depois de abortar o lançamento previsto pelo tempo ruim. A cápsula Crew Dragon aderida a sua ponta, que o foguete soltou no espaço antes de aterrissar de pé em uma embarcação-drone, é uma variação da Cargo Dragon, não tripulada, com a qual a empresa coloca regularmente satélites em órbita para clientes e envia mercadorias à Estação Espacial Internacional, por seu contrato com a NASA. Antes desse dia histórico, o Falcon 9, com nove motores e de 68,4 metros de altura, já voou 85 vezes nos últimos 10 anos. A Crew Dragon tem capacidade para transportar sete passageiros, mas nessa primeira viagem voaram somente dois veteranos do espaço com muita experiência.
Robert Behnken, 49 anos, de St. Ann (Missouri), casado com a também astronauta Megan MacArthur, é doutor em engenharia mecânica e coronel da Força Aérea norte-americana, onde serviu antes de se incorporar à NASA em 2000. Voou na nave Endeauvour (2008 e 2010) e acumula 708 horas no espaço, 37 delas fora da nave.
Doug Hurley, nascido em Endicott (Nova York) há 53 anos, ex-marine, foi o piloto da última missão da Atlantis, em 2011, que acabou com o programa de naves espaciais. É casado com a astronauta Karen Nyberg e é pai de um filho.
“Vamos acender essa mecha”, disse Hurley antes da ignição, repetindo as palavras pronunciadas por Alan Shepard em 1961, na primeira viagem norte-americana tripulada ao espaço.
Mas há um terceiro protagonista: Elon Musk. O bilionário que, com sua empresa SpaceX, fundada em 2002, entra agora na exclusiva liga de entidades que enviaram astronautas ao espaço depois da Rússia, Estados Unidos e China, nessa ordem. Musk (Pretoria, África do Sul, 1971) sequer havia nascido quando Neil Armstrong pisou pela primeira vez na Lua em 20 de julho de 1969. Fundador da PayPal e da Tesla, empresa de carros elétricos que ainda dirige, Musk cresceu consumindo ficção científica e compreendeu que a mesma tecnologia que o tornou rico lhe permitia realizar seus sonhos infantis alimentados pelas façanhas da NASA.
Duas pessoas com camiseta da NASA assistem a decolagem do ‘Dragon Crew’, neste sábado na Flórida.
“É um sonho tornado realidade, para mim e para todos na SpaceX”, disse Musk. “Não é algo que pensei que aconteceria. Não acreditei que esse dia chegaria. Se me dissessem que eu estaria aqui hoje, nunca teria pensado que ocorreria”.
Os Estados Unidos voltam ao espaço com uma inovação não só tecnológica, e sim política e filosófica. A NASA entrega a responsabilidade de levar astronautas ao espaço a uma empresa privada. A era Apollo, alimentada pela rivalidade da Guerra Fria, foi sucedida pelo programa Shuttle e sua decadência, consumada nas chamas da nave espacial Challenger, que explodiu no céu em 28 de janeiro de 1986 diante dos olhos do mundo cohttps://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/06/ciencia/1517949727_209708.htmlm sete astronautas dentro. Depois veio a tragédia do Columbia (2002). E em 8 de julho de 2011, foi lançada a última nave espacial Atlantis e não foram mais enviados seres humanos à Lua de solo norte-americano. Desde então, até hoje, os astronautas americanos viajam à Estação Espacial Internacional com escala na Rússia a bordo do Soyuz, o programa espacial de quem foi o arqui-inimigo galáctico.
Sábado foi o princípio de uma viagem histórica, mas também o final de outra. Os desafios técnicos foram colossais, e ficaram evidentes no passado. A Boeing, a outra empresa contratada pela NASA para levar astronautas ao espaço, falhou em dezembro em seu teste não tripulado no Starliner por problemas de software que impediram sua ancoragem na EEI. A própria SpaceX sofreu uma explosão no ano passado que destruiu uma de suas cápsulas durante um teste.
Jovens observam da praia o lançamento do ‘Dragon Crew’, na Flórida.
Jovens observam da praia o lançamento do ‘Dragon Crew’, na Flórida.JOE RIMKUS JR / Reuters
Depois que os Estados Unidos cederam quase completamente à Rússia e à China o negócio de lançar foguetes comerciais, hoje a SpaceX envia rotineiramente e traz de volta foguetes reutilizáveis para vários clientes, amealhando 70% do mercado. E lançou 19 missões de mercadorias à EEI para a NASA.
Se a missão de sábado for concluída com sucesso, consumará uma mudança na relação do ser humano com o espaço. Os passageiros são da NASA. A agência supervisionou tudo, e poderia ter ordenado abortar o lançamento se visse algo perigoso. Mas é a SpaceX, seu pessoal, sua tecnologia, quem dirige essa aventura. Já existem duas empresas que anunciaram seus planos para contratar lançamentos na cápsula Crew Dragon da SpaceX, e enviar turistas ao espaço. Tom Cruise expressou seu interesse em rodar um filme na Estação Espacial Internacional. E uma missão bem-sucedida injetará confiança nos próximos objetivos. O primeiro: voltar a enviar astronautas à Lua, objetivo que a NASA fixou para 2024.
*Por Pablo Guimón
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*Fonte: elpais
John Bonham
Hoje é dia de aniversário de um do maiores bateristas da história do rock – John Bonham (Led Zeppelin) – R.I.P.
A lista de Mahatma Gandhi dos 7 pecados sociais
Em 590 dC, o papa Gregório I revelou uma lista dos Sete Pecados Capitais – luxúria, gula, ganância, indignação, ira, inveja e orgulho – como uma maneira de evitar que o rebanho se perdesse nos espinhosos campos da impiedade. Hoje em dia, para todos, menos para os mais devotos, a lista do papa Gregório parece menos um meio para o comportamento moral do que uma descrição da programação da TV a cabo.
Então, em vez disso, vamos olhar para um dos santos do século XX – Mahatma Gandhi . Em 22 de outubro de 1925, Gandhi publicou uma lista que ele chamou de Sete Pecados Sociais em seu jornal semanal Young India .
Os sete pecados sociais definidos por Gandhi são uma bela compilação de comportamentos que causam sérios danos a uma sociedade . Esse líder espiritual e político estava intrinsecamente convencido de que a moralidade era uma força superior. É por isso que ele apontou os fatores que minaram a moralidade social.
1- Política sem princípios
Quando falamos de política , imediatamente imaginamos políticos . Tornou-se lugar-comum criticá-los e chamá-los de corruptos. Nós também tendemos a usar essa ideia como um pretexto para, aparentemente, não participar da política.
Esquecemos, no entanto, que também somos parte desse regime que estamos questionando. Se é mantido, é graças a nós, seja por ação ou omissão. Estamos todos envolvidos na política, como participantes ativos ou passivos. A questão é se nossa participação contribui para elevar valores na política ou não.
2- Riqueza sem trabalho
O trabalho não é apenas uma maneira de ganhar renda. Trabalhar e ganhar a vida também é um fator que nos torna dignos. Viver do trabalho dos outros, por outro lado, deteriora nosso ser. Isso nos torna parasitas sociais.
O bem-estar deve ser o resultado do esforço. Isso é assim na realidade. As pessoas que vivem sem ser prestativas raramente se sentem muito bem. O oposto é muito mais comum: a pessoa se torna insaciável, nada satisfaz, nada faz sentido a seus olhos.
3– Prazer sem consciência
A busca do prazer é absolutamente legítima. Todo ser humano tem o direito de buscar o que dá prazer aos seus sentidos e ao seu espírito. É diferente quando caímos em excessos, o mesmo prazer acaba causando danos.
Gandhi tinha uma visão estóica sobre isso. A moderação era para ele uma grande virtude. Ser responsável pelo prazer é manter um equilíbrio com o que nos dá prazer. Não deixe que isso se torne um excesso vicioso, acabando por prejudicar outros valores.
4- Conhecimento sem caráter
Acumular conhecimento não necessariamente significa que a pessoa é compassiva e generosa. O conhecimento pode até, em muitos casos, estar mascarando uma falta grave de caráter.
5- Comércio sem moralidade
A ambição é outro fator que às vezes leva a pecados sociais. Quando pensamos apenas em nosso próprio bem-estar, geralmente há a ideia de que esse objetivo justifica toda ação. O sucesso pessoal tornou-se um pretexto para recorrer aos comportamentos mais sórdidos.
Até mesmo as pessoas consideradas como “pessoas de bem”, acabam acreditando que essa postura é natural, que estão apenas sendo práticas. Tendemos a chamar alguém idealista ou sonhador que confia em valores morais. Este tipo de comportamento leva apenas a reduzir ainda mais o limite e acaba por reger uma espécie de “lei da selva” .
6- Ciência sem humanidade
Embora, em princípio, a ciência sirva à humanidade, também encontramos muitos casos em que ela é diferente. Por exemplo, quando informações imprecisas ou falsas são promovidas com base em investigações fraudulentas, ou quando experimentos e pesquisas são conduzidos, enquanto comportamento antiético é realizado em pessoas ou animais.
7- Religião sem sacrifício
Embora Gandhi fale exclusivamente de religião, o princípio pode aplicar-se aqui a qualquer tipo de crença espiritual, religiosa ou não. Quando uma crença é professada, ela assume que o que está na mente e no coração é traduzido em ação.
A religião sem sacrifício é considerada um dos pecados sociais porque as crenças sem fatos perdem seu valor em grande parte. Quando realmente acreditamos em algo, devemos estar dispostos a assumir isso.
A lista surgiu de uma correspondência que Gandhi tinha com alguém apenas identificado como um “amigo honesto”. Ele publicou a lista sem comentários, exceto pela seguinte linha: “Naturalmente, o amigo não quer que os leitores saibam essas coisas meramente através do intelecto, mas conhecê-las através do coração, de modo a evitá-los.
Ao contrário da lista da Igreja Católica, a lista de Gandhi é expressamente focada na conduta do indivíduo na sociedade. Gandhi pregou a não-violência e a interdependência, e cada um desses pecados são exemplos de egoísmo que vencem o bem comum.
Em 1947, Gandhi deu a seu quinto neto, Arun Gandhi, um pedaço de papel com essa mesma lista, dizendo que continha “os sete erros que a sociedade humana comete e que causam toda a violência”. No dia seguinte, Arun voltou para sua casa na África do Sul. Três meses depois, Gandhi foi morto a tiros por um extremista hindu.
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*Fonte: pensarcontemporaneo
Spotify não terá mais limite para músicas e discos favoritos
O Spotify acaba de anunciar em seu blog que vai aumentar a capacidade dos usuários de incluírem músicas e álbuns em suas bibliotecas. Desta forma, a empresa atende um pedido que vem sendo feito por seus assinantes desde de 2014.
Programada para ocorrer nos próximos dias, a alteração irá dar espaço ilimitado a quem deseja salvar as canções e os discos de seus artistas preferidos em sua aba de favoritos. Antes, quem chegasse ao limite de dez mil itens salvos, via a seguinte mensagem:
Coleção épica, meu amigo! Não há mais espaço na sua biblioteca. Para economizar mais, você precisa remover algumas músicas ou álbuns.
Not today! Agora todos podemos curtir o Spotify de forma “ilimitada”.
Spotify e “Meia” Mudança
Ilimitada, mas não muito! Afinal, a empresa avisou que os conteúdos offline continuam tendo o limite de dez mil itens, que podem ser baixados em até cinco dispositivos diferentes. Playlists também continuam tendo limite de até dez mil faixas.
Ou seja, a alteração é para a inclusão na parte de “Favoritos”.
Se alguns usuários ainda continuarem vendo a mensagem acima nos próximos dias, o Spotify avisa que é só esperar até que todas as contas sejam afetadas pela mudança.
A grande questão que ficou na minha cabeça agora é: alguém neste universo conseguiu fazer uma playlist com dez f*cking mil músicas?
*Por Felipe Tellis
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Rita Lee: ‘A humanidade, sim, tem sido o grande vírus’
Fazer parte do grupo de risco por eu ter 73 anos pode ser uma chatice, mas não para mim. Não vou morrer desse vírus voodoo e peço ao Universo que minha morte seja rápida e indolor, de preferência dormindo e sonhando que estou com minha família numa praia do Caribe.
É sequência natural que velhos morram antes de jovens e crianças, mas não precisava ser nesta situação apocalíptica de fim do mundo, apavorando vovôs e vovós. Os milhares de corpos que temos visto empilhados em cemitérios precários e caminhões frigoríficos expõem os humanos a mais um perigo, contaminando o solo por sei lá quanto tempo com um vírus cuja consequência é desconhecida. Não seria melhor uma nova lei para organizar uma cremação desses corpos? Há séculos o fazem na Índia e com o maior respeito, tudo diante de um fogo sagrado que transforma os defuntos em cinzas e higieniza o planeta Terra.
Pensando bem, eu sempre fui considerada grupo de risco. Desde que entrei para o mundo da música, fui a artista mais censurada na época da ditadura no país, por ser tida como uma mulher perigosa para os bons costumes da família brasileira.
Fui grupo de risco no colégio, quando me arrisquei tascando fogo no cenário do teatro por ter sido rejeitada para fazer o papel de Julieta.
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Sou grupo de risco desde que luto contra os donos do poder, declarando meu repúdio aos maus-tratos de animais em rodeios, circos, aviários, matadouros, zoológicos, touradas, vaquejadas, ao contrabando de bichos silvestres, aos criadores gananciosos, às rinhas de galos e cachorros e a zilhões de outras barbaridades cometidas pela raça humana, que trata animais como objetos.
Desde que deixei os palcos, há oito anos, vivo confinada na minha toca, numa casinha no meio do mato cercada de bichos e plantas, só saindo para ir ao dentista, fazer supermercado, comprar ração para meus animais e, eventualmente, visitar meus netos. Hoje, faço tudo pela internet e rezo para não quebrar um dente. Sou parte de um grupo de risco saudável e esperançoso, por acreditar que esta pandemia faz parte de um propósito Divino para conscientizar a raça humana a respeitar nossa Nave Mãe Terra de toda a destruição que vem sofrendo, em todas as suas formas de vida. E revelando que a humanidade, sim, é que tem sido o grande vírus, fazendo o Jardim do Éden, nossa Mamãe Natureza, virar o maior grupo de risco.
Desejo a todos saúde física, mental, psicológica e espiritual.
P.S.: aproveite a quarentena e adote um bichinho. O melhor amigo.
*Por Rita Lee
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*Fonte: veja
Jairo – Descanse em Paz!
Como se não bastasse, hoje mais uma nota de tristeza, outro parente veio a falecer – Jairo da Rosa, primo por parte do meu pai. Uma boa pessoa e que soube viver bem a vida. Fica mais uma vez essa sensação de impotência diante do ciclo da vida. Faz parte. E que nós que aqui ficamos, que sabamos aproveitar também o nosso tempo, no nosso ritmo, com sabedoria, humildade e amor ao próximo!
Descanse em paz Tio Jairo!
Menino gênio diagnosticado com autismo tem QI maior do que de Einstein
Kristine Barnett notou que seu filhinho Jacob – a quem os médicos haviam diagnosticado como autista – parecia ter um fascínio por padrões. Então, ela o tirou do programa de educação especial de sua escola e deixou-o estudar as coisas que ele era apaixonado. Agora Jacob está no seu caminho para ganhar um Prêmio Nobel.
Jacob Barnett, que foi diagnosticado com autismo moderado a grave aos 2 anos, agora está estudando para um mestrado em física quântica.
Jacob ficou em silêncio por boa parte de sua infância. Mas quando ele começou a falar, ele foi capaz de se comunicar em quatro línguas diferentes.
Quando criança, os médicos disseram aos pais de Jacob Barnett que seu filho autista provavelmente nunca saberia amarrar os sapatos.
Mas especialistas dizem que o prodígio americano de 14 anos tem um QI maior do que Einstein e está no caminho para ganhar um Prêmio Nobel. Ele deu palestras no TEDx e está trabalhando em direção a um grau de mestre em física quântica.
A chave, de acordo com a mãe Kristine Barnett, estava em deixar Jacob ser ele mesmo – ajudando-o a estudar o mundo com os olhos arregalados e maravilhados em vez de se concentrar em uma lista de coisas que ele não podia fazer.
Diagnosticado com autismo moderado a grave com a idade de 2, Jacob passou anos nas garras de um sistema de educação especial que não entendia o que ele precisava. Seus professores na escola tentavam dissuadir Kristine a perder as esperanças para ensinar Jacob mais do que as habilidades mais básicas.
Jacob estava lutando com esse tipo de instrução – recolhendo-se cada vez mais fundo em si mesmo e se recusando a falar com todos.
Mas Kristine notou que quando ele não estava em terapia, Jacob estava fazendo “coisas espetaculares” por si próprio.
“Ele criava mapas em todo o nosso chão, usando cotonetes. Eles seriam mapas de locais que nós visitaríamos e ele memorizava todas as ruas”, Kristine disse à BBC.
Um dia, sua mãe o levou a contemplar as estrelas. Alguns meses mais tarde, eles visitaram um planetário, onde um professor estava dando uma palestra. Sempre que o professor fazia perguntas, a mãozinha de Jacob disparava para o alto e ele começava a responder as perguntas – compreendendo facilmente as complicadas teorias sobre física e o movimento dos planetas.
Jacob tinha apenas três anos e meio de idade.
Sua mãe percebeu que Jacob poderia precisar de algo que o currículo de educação especial padrão simplesmente não estava lhe dando.
“Para um pai, é aterrorizante ir contra o conselho dos profissionais”, Kristine escreve em seu livro de memórias, The Spark: A Mother’s Story of Nurturing Genius. “Mas eu sabia no meu coração que, se Jake ficasse na educação especial, ele iria escapar.”
Seu QI arredonda para 170 – maior do que o de Albert Einstein. Ele está trabalhando em sua própria teoria da relatividade. Professores do Instituto de Princeton para o Estudo Avançado ficaram impressionados.
“A teoria que ele está trabalhando envolve vários dos problemas mais difíceis em astrofísica e física teórica”, escreveu o professor de astrofísica Scott Tremaine para a família em um e-mail.
“Qualquer um que resolver estes estarão na fila por um prêmio Nobel.”
A Warner Bros. arrebataram os direitos de filmagem da história de Jacob. Kristine e seu filho embarcaram em uma turnê européia de seu livro, mas esperam ter algum tempo para descansar até julho.
“Meu objetivo para o verão é apenas dar-lhe algumas semanas de folga”, disse Kristine ao Indianapolis Monthly. “A última vez que ele teve foi quando ele veio com a teoria alternativa ao Big Bang. Então, quem sabe o que ele vai criar?”
Então Kristine decidiu assumir a tarefa sozinha.
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*Fonte: contioutra
Você cheira os livros também? O motivo está na … química!
Conforme publicado pela Revista GreenMe, existe uma explicação muito especial para o cheirinho que tanto fascina os leitores de todo o mundo: o cheiro do livro.
Esse prazer tem se perdido com a proliferação cada vez maior das leituras digitais, contudo, o verdadeiro amante dos livros impressos dificilmente abdicará por um longo espaço de tempo desse prazer tão singular.
Quando o leitor contumaz pega em suas mãos um livro impresso, seja ele novo ou antigo, raro deixará de observar o seu cheiro.
Isso seria loucura? Não exatamente: como em todos os aromas, as origens dos cheiros dos livros também podem ser rastreadas até vários componentes químicos , tanto que Andy Brunning, um cientista inglês, examinou em seu blog os processos e compostos que podem contribuir para ambos. os tipos de cheiro.
Quanto ao cheiro de livros novos, de acordo com o químico, é realmente muito difícil identificar compostos específicos, sobretudo porque existem literalmente centenas de compostos envolvidos e, portanto, a atribuição a uma pequena seleção de substâncias químicas se torna complicada.
Segundo Brunning, certamente a maior parte do cheiro do novo livro possa ser atribuída a três fontes principais : o próprio papel (e os produtos químicos usados em sua fabricação), as tintas usadas e os adesivos usado para encadernação dos próprios livros.
Segundo afirma o site: “Na prática, se a celulose e a lignina contidas no papel se desgastarem ao longo do tempo com o resultado do amarelecimento do papel e da liberação de compostos orgânicos, o cheiro típico de livros antigos surge dessa reação. Segundo Brunning, os componentes desse aroma são baunilha, benzaldeído (quase um perfume de amêndoa), odores doces produzidos pelo etilbenzeno e etilhexanol, provenientes do cheiro de flores. É isso mesmo, senhores, uma boa mistura de produtos químicos! Os livros publicados hoje, no entanto, são produzidos com um papel de melhor qualidade do que no passado. E isso, se por um lado, leva a menos degradação das páginas, por outro, também leva a menos capacidade de liberar um cheiro específico.”
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*Fonte: revistapazes
Árvores podem fazer cidades pouparem 500 milhões de dólares ao ano
Quando se fala dos benefícios das árvores nas cidades sempre tem aqueles que pensam “lá vem o ecochato”. O que tais pessoas não imaginam é que os benefícios ambientais se estendem também para o bolso, o que garante mais economia em muitos setores cruciais para o funcionamento de uma cidade. Um estudo publicado em 2017 mostrou os resultados aproximados deste ganho em dólares.
Após estudar 10 megacidades em cinco continentes e levando em consideração a poluição do ar, as águas pluviais, energia e emissões de carbono, os pesquisadores descobriram que as árvores têm um benefício econômico de cerca de 505 milhões de dólares a cada ano.
Estudiosos do SUNY College of Environmental Science and Forestry e Parthenope University of Naples descobriram que as árvores valem 1,2 milhão de dólares por quilômetro quadrado ou 35 dólares per capita.
Usando um aparelho de cobertura de árvores chamado i-Tree, os pesquisadores conseguiram estimaram os diversos benefícios. “As árvores têm benefícios diretos e indiretos para resfriar edifícios e reduzir o sofrimento humano durante as ondas de calor”, afirma o principal autor do estudo, Dr. Theodore Endreny, da Faculdade de Ciências Ambientais e Florestas (ESF) de Nova York.
“O benefício direto é a sombra que mantém a área urbana mais fria, o benefício indireto é a transpiração de águas pluviais que transforma o ar quente em um ar mais frio”, completa Theodore.
A cobertura de árvores em áreas metropolitanas varia de 8.1% para 36%, mas o potencial de tais cidades é muito maior, começando com 15,6%. Para Endreny, as megacidades podem aumentar esses benefícios em média em 85% apenas plantando mais árvores.
Confira alguns números levantados na pesquisa:
– Reduções da poluição do ar gera economia de 482 milhões de dólares por ano
– Redução da quantidade de águas pluviais processadas pelas usinas de águas residuais economiza 11 milhões de dólares
– Redução das emissões de carbono economiza 8 milhões de dólares por ano
– Redução no aquecimento e resfriamento de energia economiza 500 mil dólares por ano.
“Uma consciência mais profunda do valor econômico dos serviços gratuitos fornecidos pela natureza pode aumentar a nossa vontade de investir esforços e recursos na conservação, de modo que a riqueza social, a estabilidade econômica e o bem-estar também aumentariam. Com esta pesquisa conjunta, criamos na nossa universidade um Laboratório de Bem-estar Urbano, administrado conjuntamente por pesquisadores e stakeholders locais”, afirma um dos co-autores, o professor Sergio Ulgiati da Parthenope University of Naples, na Itália.
As cidades estudadas foram: Pequim, China; Buenos Aires, Argentina; Cairo, Egito; Istambul, Turquia; Londres, Grã-Bretanha; Los Angeles, Estados Unidos; Cidade do México, México; Moscou, Rússia; Mumbai, Índia; e Tóquio, Japão.
Falar que é preciso mais espaços verdes para tornar as cidades mais habitáveis ou humanas pode não ser o melhor argumento para os gestores públicos, apesar de serem muito válidos. Neste caso, quando a única conversa que se entende é do dinheiro, vale usar esta pesquisa.
*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo
Descanse em paz Tio Guido!
Hoje foi um dia daqueles dias em que a vida nos pega de surpresa, faleceu meu querido tio Guido, irmão da minha mãe! Dia pesado, difícil, arrastado.
Ele já estava adoentado há algum tempo mas teve seus últimos dias rodeado de muito carinho e amor de sua família. O que de alguma forma serve de alento para esse momento triste de sua partida. Deixa enlutados sua esposa, duas filhas e dois netos, familiares e amigos.
E agora o que fica são apenas suas lembranças e os tantos momentos em família em que passamos juntos. O que me faz ter certeza de que sua jornada aqui pela Terra tenha sido bem sucedida. Talvez eu possa arriscar dizer de que o guerreiro descansou!
Vou sentir saudades. Era um tio muito querido por todos nós. Um grande torcedor do Internacional e do Guarani de Venâncio Aires, sempre com de comentários engraçados, de sorriso no rosto e fazia aquele perfil de tipo pessoa com a qual é muito fácil se fazer amizade. Vai deixar saudades…
Descanse em paz guerreiro, vá com Deus tio Guido!
Obrigado por tudo, pelos seus ensinamentos e por ter compartilhado ótimos momentos conosco.
Você nunca mais vai fazer xixi em pé depois desse vídeo definitivo sobre higiene
A QS Supplies, uma das principais empresas de equipamentos para banheiros do Reino Unido, decidiu fazer uma profunda pesquisa acerca dos hábitos dos homens na hora de urinar. O trabalho rendeu incríveis descobertas sobre como urinar em pé é completamente anti-higiênico. O vídeo definitivo utilizou a luz ultra-violeta para exibir o trajeto das gotinhas de urina escapando do vaso.
O estudo ainda ensina quais são os jeitos mais adequados de urinar. Segundo as imagens, ‘mirar‘ em direção a parte frontal interna do vaso é a maneira menos espalhafatosa de expelir urina. Ainda assim, os ingleses reiteram que fazer xixi sentado ainda é a opção mais higiênica.
Pesquisa ainda mostrou que uma boa parte dos homens acredita que urinar sentado é algum tipo de ofensa a masculinidade
“Quando simulamos a micção – ato de expelir urina – sentada de um homem, houve um número significativamente menor de respingos, confinados à parte inferior da frente do vaso sanitário e da borda dianteira”, revela o estudo.
A pesquisa da empresa inglesa ainda apontou que apenas 3 em cada 10 homens faz xixi sentados e que 1 terço deles acreditam que essa é uma maneira ‘não-masculina‘ (independente do que isso signifique) de urinar. Apenas 1 a cada 5 mulheres pensa desse jeito. Para encontrar esses dados, mais de 1000 pessoas foram entrevistadas.
Outra informação interessante mostrada pela QS Supplies, é que a maioria dos homens na pluralidade, 31%, mira na parte de trás do vaso, mais íngreme. Segundo o que os vídeos mostram, essa forma de urinar acaba espalhando xixi até para fora das bordas do vaso sanitário, sendo comprovadamente a maneira menos higiênica de urinar.
Confira o vídeo que resume as melhores maneiras de urinar em pé (em inglês):
*Por Yuri Ferreira
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*Fonte: hypeness
Quando é que vamos achatar a curva do pensamento crítico?
Ao estudar filosofia, alguns filósofos foram classificados como “pensadores livres”. Outros não. Os primeiros recebiam atenção superficial. Os segundos detalhados. E isso disparou meus alarmes. Porque se você não é um livre pensador, não pensa.
Se o pensamento está ligado a regras e deve seguir um roteiro, torna-se dogmático. E nesse exato momento paramos de pensar. Ipso facto.
Parar de pensar é altamente perigoso. Tornamo-nos suscetíveis à manipulação. Corremos o risco de desenvolver posições extremas que alguém diligentemente se encarregará de capitalizar a seu favor. Então nos tornamos autômatos que seguem ordens.
O falso dilema: podemos nos unir mesmo que pensemos de maneira diferente
O coronavírus transformou o mundo em um enorme reality show que joga com as emoções. O rigor e a objetividade são evidentes por sua ausência quando nos arrastam para a infoxicação. Quanto mais informações contraditórias nosso cérebro recebe, mais difícil é colocar ordem e pensar. Estamos no caos. É assim que embota nosso pensamento. E assim o medo vence o jogo.
Nestes tempos, falamos sobre a importância da empatia e de podermos nos colocar no lugar do outro, aceitar nossa vulnerabilidade e nos adaptar à incerteza. Falamos de altruísmo e heroísmo, de compromisso e coragem. Essas são habilidades e qualidades louváveis, sem dúvida, mas o que não foi discutido é o pensamento crítico.
Ao usar eufemismos de todos os tipos, uma mensagem implícita se tornou tão clara que se tornou explícita: é hora de confiar, não criticar. O pensamento foi devidamente selado e estigmatizado, para que não haja dúvida de que não é desejável, exceto em doses tão pequenas que são completamente inócuas e, portanto, completamente inúteis.
Essa crença introduziu um falso dilema, porque o apoio não está em desacordo com o pensamento. Ambas as ações não são exclusivas. Pelo contrário. Podemos unir forças, mesmo que não pensemos da mesma forma. E esse pacto é muito mais forte porque vem de pessoas autoconfiantes que pensam e decidem livremente.
Obviamente, esse pacto exige um trabalho intelectual mais árduo. Exige que nos abramos a posições diferentes das nossas. Vamos refletir juntos. Vamos encontrar pontos de encontro. E todos nós cedemos para alcançar um objetivo comum.
Porque não estamos em uma guerra na qual é exigida obediência cega aos soldados. A narrativa de guerra apaga o pensamento crítico. Condenar quem discordar. E subjugar com medo.
Este inimigo, pelo contrário, conquista com inteligência. Com a capacidade de olhar para o futuro e antecipar eventos. Com a capacidade de projetar planos de ação eficazes com base em uma visão global. E com flexibilidade mental para se adaptar às novas circunstâncias. Tão achatada a curva do pensamento crítico é a pior coisa que podemos fazer.
Pensar pode nos salvar
“Projetar e implementar as vacinas culturais necessárias para evitar desastres, respeitando os direitos daqueles que precisam da vacina, será uma tarefa urgente e extremamente complexa”, escreveu o biólogo Jared Diamond. “Expandir o campo da saúde pública para incluir a saúde cultural será o maior desafio do próximo século”.
Essas “vacinas culturais” passam a parar de assistir ao lixo, a fim de desenvolver uma consciência crítica contra a manipulação da mídia. Eles buscam encontrar um ponto comum entre interesse individual e coletivo. Passam a assumir uma atitude ativa em relação à busca de conhecimento. E passam a pensar. Livremente, se possível.
Infelizmente, o pensamento crítico parece ter se tornado o inimigo público número um, justamente quando mais precisamos dele. Em seu livro “On Liberty”, o filósofo inglês John Stuart Mill argumentou que silenciar uma opinião é “uma forma peculiar do mal”.
Se a opinião estiver correta, não teremos “a oportunidade de mudar o erro pela verdade”; e se estiver errada, somos privados de uma compreensão mais profunda da verdade em seu “choque com o erro”. Se apenas conhecemos o nosso lado do argumento, dificilmente sabemos o seguinte: fica murcho, torna-se algo que é aprendido de cor, não passa por testes e acaba sendo uma verdade pálida e sem vida.
Em vez disso, precisamos entender que, como o filósofo Henri Frederic Amiel disse: “Não é por ser útil que a crença é verdadeira.”. Uma sociedade de pessoas de pensamento livre pode tomar melhores decisões, individual e coletivamente. Que a sociedade não precisa ser vigiada para cumprir as regras ditadas pelo senso comum. Na verdade, você nem precisa dessas regras porque segue o bom senso.
Uma sociedade pensante pode tomar melhores decisões. É capaz de pesar mais variáveis. Dar voz às diferenças. Antecipar-se aos problemas. E, é claro, encontrar melhores soluções para todos e cada um de seus membros.
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*Fonte: pensarcontemporaneo