Há exatos 50 anos os Beatles “davam adeus” com o clássico “Let It Be”

08 de Maio de 1970: após uma curta porém extremamente impactante carreia, a banda britânica The Beatles dava adeus. Ou não?

É fato que o quarteto de Liverpool que extrapolou as barreiras da música com a sua popularidade estava encerrando as atividades e não lançaria mais inéditas, mas a questão sobre seu “último álbum” sempre gera discussões quentes entre os fãs.

Há exatos 50 anos a banda lançava Let It Be, álbum que pelo menos cronologicamente encerrava um ciclo dos mais importantes em grande estilo.

Acontece que a imensa maioria das suas canções foi gravada antes de Abbey Road, antecessor disponibilizado em 1969, e isso faz com que a “verdadeira” ordem tenha apoiadores de todos os lados.

O disco que leva o nome do lendário estúdio onde está a faixa de pedestres mais famosa do planeta tem, efetivamente, aquelas que são as últimas músicas gravadas por Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr como os Beatles, então é compreensível que muitos defendam o penúltimo álbum como o último.

Entre opiniões, discussões e ponderações, uma coisa não dá pra discutir: seja qual for o adeus dos Beatles, ele foi feito com qualidade.
Let It Be, por exemplo, tem verdadeiros hinos como a faixa título e “Get Back”, que o encerra com muita força.
Se o fim se deu com Abbey Road, como não destacar que nele estão faixas como “Come Together”, “Here Comes The Sun” e “Golden Slumbers”.

*Por Tony Alex

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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Sem educação emocional, não adianta saber resolver equações – Alerta um professor

Os jovens com maior domínio de suas emoções têm melhor desempenho acadêmico, maior capacidade de cuidar de si e dos outros, predisposição para superar as adversidades e menor probabilidade de se engajar em comportamentos de risco.

De acordo com Rafael Guerrero, que é um dos poucos professores da Universidade Complutense de Madrid a ensinar seus alunos de Magistério, que serão futuros professores, as técnicas da educação emocional..

Ele o faz voluntariamente porque o programa acadêmico dos mestrados em Educação Infantil e Primária de Bolonha não inclui nenhum assunto com esse nome.

“Muitos dos problemas dos adultos se devem às dificuldades em regular as emoções e isso não é ensinado na escola”, explica Guerrero.

Trata-se de ensinar futuros professores a entender e regular suas próprias emoções para que possam direcionar crianças e adolescentes nessa mesma tarefa.

“Meus alunos me dizem que ninguém lhes ensinou como se regular emocionalmente e que desde jovens, quando tinham que enfrentar um problema, se trancavam em uma sala para chorar, essa era a maneira deles de se acalmar”, diz o professor.

Insegurança, baixa auto-estima e comportamentos compulsivos são algumas das conseqüências da falta de ferramentas para gerenciar emoções.

“Quando atingem a idade adulta, eles têm dificuldade em se adaptar ao ambiente, tanto ao trabalho quanto às relações pessoais. Temos que começar a treinar professores com a capacidade de treinar crianças no domínio de seus pensamentos “.

Sem educação emocional, não serve saber como resolver equações O cérebro precisa ficar animado para aprender

Inteligência emocional é a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o humor de si mesmo e dos outros, de acordo com a definição daqueles que cunharam o termo no início dos anos 90, os psicólogos da Universidade de Yale Peter Salovey e John Mayer.

A inteligência emocional é traduzida em habilidades práticas, como a habilidade de saber o que acontece no corpo e o que sentimos, o controle emocional e o talento para nos motivar, assim como empatia e habilidades sociais.

“Quando pensamos no sistema educacional, acreditamos que o importante é a transmissão de conhecimento de professor para aluno, ao qual ele dedica 90% do tempo. O que há de errado com o equilíbrio emocional? Quem fala disso na escola? ”, Diz Rafael Bisquerra, diretor do Programa de Pós-Graduação em Educação Emocional da UB e pesquisador do GROP.

Os jovens com maior domínio de suas emoções apresentam melhor desempenho acadêmico, maior capacidade de cuidar de si e dos outros, predisposição para superar as adversidades e menor probabilidade de se engajar em comportamentos de risco – como o uso de drogas -, segundo a resultados de diversos estudos publicados pelo GROP.

“A educação emocional é uma inovação educacional que responde às necessidades que os assuntos acadêmicos comuns não cobrem.”

“O desenvolvimento de competências emocionais pode ser mais necessário do que saber como resolver equações de segundo grau “, diz Bisquerra.

Os objetivos da educação emocional, de acordo com as diretrizes de Bisquerra, são adquirir um melhor conhecimento das próprias emoções e dos outros, para prevenir os efeitos nocivos das emoções negativas – o que pode levar a problemas de ansiedade e depressão -, e desenvolver a capacidade de gerar emoções positivas e auto-motivação.

*Por Rafael Guerrero

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*Fonte: pensarcontemporaneo

Por que as pessoas acreditam em signos astrológicos?

Astrologia vs Astronomia

A astrologia e astronomia foram a mesma coisa por muito tempo, as duas eram formas de observação dos astros e tentativas de entender os ciclos que regem o universo, nosso planeta e a vida na terra.

Mas enquanto a astronomia continuou olhando para cima e tentando compreender cada vez mais o espaço, a astrologia continuou parada no tempo e se especializando em olhar para dentro e explicar cada vez mais o que as pessoas querem ouvir.

O efeito Forer

A disposição da mente humana para acreditar que dois eventos não relacionados estão relacionados é chamada de “efeito Forer”. O nome vem de Bertram R. Forer, um psicólogo que conduziu um experimento semelhante. Em 1948, Forer deu um teste de personalidade para cada um de seus alunos.

Ele disse a eles que cada um receberia uma análise de personalidade única, baseada nos resultados do teste, e deveria classificar esta análise em uma escala de 0 (muito ruim) a 5 (excelente), medindo quão bem ela se aplicava a eles.

Na realidade, cada aluno recebeu exatamente a mesma análise. Em média, a classificação que eles deram para essa mesma análise genérica foi de 4,26 em 5 (ou seja, os alunos consideraram sua análise “pessoal” como 85% precisa).

A análise de personalidade dizia coisas como: “Você tem uma grande necessidade de que outras pessoas gostem e admirem você” e “Disciplinado e auto-controlado por fora, você tende a ser preocupado e inseguro por dentro”.

Conclusão:

A astrologia, por não usar o método científico, continua em grande parte defasada. Ela não leva em conta várias descobertas astronômicas, com a precessão dos equinócios, o movimento circular que o polo da terra leva quase 26.000 anos para completar.

Nem mesmo considera outros planetas e constelações que foram descobertos nos últimos séculos. Que se pudessem causar o efeito que os astrólogos alegam que tem, deveriam ter causados pertubações não explicadas na personalidade das pessoas, que levassem uma nova descoberta astronômica, ou astrológica.

*Por Davson Filipe

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*Fonte: realidadesimulada