Você cheira os livros também? O motivo está na … química!

Conforme publicado pela Revista GreenMe, existe uma explicação muito especial para o cheirinho que tanto fascina os leitores de todo o mundo: o cheiro do livro.

Esse prazer tem se perdido com a proliferação cada vez maior das leituras digitais, contudo, o verdadeiro amante dos livros impressos dificilmente abdicará por um longo espaço de tempo desse prazer tão singular.

Quando o leitor contumaz pega em suas mãos um livro impresso, seja ele novo ou antigo, raro deixará de observar o seu cheiro.

Isso seria loucura? Não exatamente: como em todos os aromas, as origens dos cheiros dos livros também podem ser rastreadas até vários componentes químicos , tanto que Andy Brunning, um cientista inglês, examinou em seu blog os processos e compostos que podem contribuir para ambos. os tipos de cheiro.

Quanto ao cheiro de livros novos, de acordo com o químico, é realmente muito difícil identificar compostos específicos, sobretudo porque existem literalmente centenas de compostos envolvidos e, portanto, a atribuição a uma pequena seleção de substâncias químicas se torna complicada.

Segundo Brunning, certamente a maior parte do cheiro do novo livro possa ser atribuída a três fontes principais : o próprio papel (e os produtos químicos usados ​​em sua fabricação), as tintas usadas e os adesivos usado para encadernação dos próprios livros.

Segundo afirma o site: “Na prática, se a celulose e a lignina contidas no papel se desgastarem ao longo do tempo com o resultado do amarelecimento do papel e da liberação de compostos orgânicos, o cheiro típico de livros antigos surge dessa reação. Segundo Brunning, os componentes desse aroma são baunilha, benzaldeído (quase um perfume de amêndoa), odores doces produzidos pelo etilbenzeno e etilhexanol, provenientes do cheiro de flores. É isso mesmo, senhores, uma boa mistura de produtos químicos! Os livros publicados hoje, no entanto, são produzidos com um papel de melhor qualidade do que no passado. E isso, se por um lado, leva a menos degradação das páginas, por outro, também leva a menos capacidade de liberar um cheiro específico.”

………………………………………………………………………..
*Fonte: revistapazes

Árvores podem fazer cidades pouparem 500 milhões de dólares ao ano

Quando se fala dos benefícios das árvores nas cidades sempre tem aqueles que pensam “lá vem o ecochato”. O que tais pessoas não imaginam é que os benefícios ambientais se estendem também para o bolso, o que garante mais economia em muitos setores cruciais para o funcionamento de uma cidade. Um estudo publicado em 2017 mostrou os resultados aproximados deste ganho em dólares.

Após estudar 10 megacidades em cinco continentes e levando em consideração a poluição do ar, as águas pluviais, energia e emissões de carbono, os pesquisadores descobriram que as árvores têm um benefício econômico de cerca de 505 milhões de dólares a cada ano.

Estudiosos do SUNY College of Environmental Science and Forestry e Parthenope University of Naples descobriram que as árvores valem 1,2 milhão de dólares por quilômetro quadrado ou 35 dólares per capita.

Usando um aparelho de cobertura de árvores chamado i-Tree, os pesquisadores conseguiram estimaram os diversos benefícios. “As árvores têm benefícios diretos e indiretos para resfriar edifícios e reduzir o sofrimento humano durante as ondas de calor”, afirma o principal autor do estudo, Dr. Theodore Endreny, da Faculdade de Ciências Ambientais e Florestas (ESF) de Nova York.

“O benefício direto é a sombra que mantém a área urbana mais fria, o benefício indireto é a transpiração de águas pluviais que transforma o ar quente em um ar mais frio”, completa Theodore.

A cobertura de árvores em áreas metropolitanas varia de 8.1% para 36%, mas o potencial de tais cidades é muito maior, começando com 15,6%. Para Endreny, as megacidades podem aumentar esses benefícios em média em 85% apenas plantando mais árvores.

Confira alguns números levantados na pesquisa:

– Reduções da poluição do ar gera economia de 482 milhões de dólares por ano

– Redução da quantidade de águas pluviais processadas pelas usinas de águas residuais economiza 11 milhões de dólares

– Redução das emissões de carbono economiza 8 milhões de dólares por ano

– Redução no aquecimento e resfriamento de energia economiza 500 mil dólares por ano.

“Uma consciência mais profunda do valor econômico dos serviços gratuitos fornecidos pela natureza pode aumentar a nossa vontade de investir esforços e recursos na conservação, de modo que a riqueza social, a estabilidade econômica e o bem-estar também aumentariam. Com esta pesquisa conjunta, criamos na nossa universidade um Laboratório de Bem-estar Urbano, administrado conjuntamente por pesquisadores e stakeholders locais”, afirma um dos co-autores, o professor Sergio Ulgiati da Parthenope University of Naples, na Itália.

As cidades estudadas foram: Pequim, China; Buenos Aires, Argentina; Cairo, Egito; Istambul, Turquia; Londres, Grã-Bretanha; Los Angeles, Estados Unidos; Cidade do México, México; Moscou, Rússia; Mumbai, Índia; e Tóquio, Japão.

Falar que é preciso mais espaços verdes para tornar as cidades mais habitáveis ou humanas pode não ser o melhor argumento para os gestores públicos, apesar de serem muito válidos. Neste caso, quando a única conversa que se entende é do dinheiro, vale usar esta pesquisa.

*Por Marcia Sousa

…………………………………………………………………………
*Fonte: ciclovivo