Cupinzeiros iluminados por vaga-lumes no cerrado brasileiro

As responsáveis por tamanha beleza, são as larvas de vaga-lumes, que iluminam os cupinzeiros dando-os uma aparência de castelos encantados.

O fenômeno acontece no Parque das Emas, localizado na região norte de Mato Grosso do Sul, e traz um brilho especial durante a noite.

A explicação de tal fenômeno é a bioluminescência, que nada mais é que a produção de luz por organismos vivos. Mas para entender melhor precisamos conhecer o local onde o fenômeno acontece.

O Parque Nacional das Emas, área de área de conservação de aproximadamente 132 mil hectares, abrange os municípios de Mineiros e Chapadão do Céu, em Goiás, e Costa Rica. Na área existem vários buracos de cumpinzeiros, lá, uma espécie de vagalume deposita seus ovos, quando as larvas nascem, emitem luz verdes que brilham e podem ser vistas durante a noite.

O brilho é tão intenso que os cupinzeiros adquirem um aspecto de castelos, que parecem ter saido literalmente de um conto de fadas,

“Acredito que este fenômeno raro só acontece no Parque Nacional das Emas, sempre entre outubro e dezembro, especialmente no início do período das chuvas. Sem dúvida é uma beleza fantástica que vale a pena conhecer, desde que acompanhado de guias treinados”, disse o pesquisador Keyler Simey Garcia Barbosa, para o Campo Grande News.

Talvez, se olharmos com os olhos poéticos e magia no coração, realmente entendamos que os vagalumes são fadinhas. Como são lindos!

*Veja as imagens que o fotógrafo Alessandro Bearzi conseguiu captar:

 

 

 

 

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Finais de semana de 3 dias fariam bem às pessoas e ao meio ambiente

Acrescentar um dia aos finais de semana parece ser um dos jeitos mais simples de proporcionar qualidade de vida e, ao mesmo tempo, combater as mudanças climáticas. Além de permitir que os trabalhadores tenham mais tempo livre para aproveitarem com suas famílias, amigos, comunidade ou em atividades que lhes deem prazer, essa mudança ajudaria a reduzir drasticamente o impacto ambiental.

De acordo com os economistas norte-americanos David Rosnick e Mark Weisbrot, se nos EUA as jornadas de trabalho seguissem os padrões europeus, seria possível reduzir o uso de energia em 20%. Se o mesmo fosse aplicado no Brasil, os resultados seriam ainda maiores, já que a jornada de trabalho norte-americana é de 40 horas semanais, enquanto no Brasil ela chega a 48 horas, podendo ser acrescentadas horas extras. Na Europa, a média gira de 35 a 38 horas/semana.

Para deixar ainda mais claro o que poderia acontecer se os finais de semana ganhassem um dia a mais, o sociólogo Alex Williams, da Universidade de Londres, citou o exemplo dos resultados obtidos pelo estado norte-americano de Utah, que, durante quatro anos adotou a prática de liberar os trabalhadores da sexta-feira.

A medida foi aplicada em 2007 e logo nos dez primeiros meses de teste, a economia em energia chegou a US$ 1,8 milhões, graças à redução no período em que as luzes dos escritórios, computadores e outros equipamentos ficavam em funcionamento.

Além da eletricidade, reduzir um dia de trabalho significa que milhares de pessoas não precisaram se deslocar de casa à empresa, o que, de acordo com o próprio estado, proporcionou uma redução anual de 12 mil toneladas de CO2.

Em termos de qualidade de vida, trabalhar um dia a mesmo se reflete em um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ajudando as pessoas a recuperarem a saúde física e mental. Isso também ofereceria aos trabalhadores mais tempo para se dedicar a trabalhos sociais, atividades em família e ao próprio desenvolvimento de suas comunidades.

Segundo Alex Williams, um experimento semelhante feito na Suécia reduziu a incidência de doenças e até aumentou a produtividade dos funcionários. A carga horária menor impede que trabalhadores passem horas ociosas dentro de escritórios, deixando os processos mais eficientes, em uma situação em que todos ganham.

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*Fonte: ciclovivo