Quer conhecer o caráter de uma pessoa? Dê a ela algum poder

A Síndrome do Pequeno Poder é um transtorno de comportamento individual que mina as relações sociais e pode esfacelar qualquer chance de estabelecimento de convivência, em detrimento da satisfação de um indivíduo arrogante, autoritário e abusivo.

Pessoas acometidas por essa Síndrome costumam ter auto estima extremamente prejudicada, sendo levadas a ter a necessidade de humilhar o outro na tentativa de cessar um sentimento de menos valia. Diminui-se o outro para se sentir maior.

Esses indivíduos costumam viver inseridos em ambientes dentro dos quais não encontram lugar, sentem-se inferiores e, por causa disso, reagem agressivamente contra qualquer um que possa representar o mínimo questionamento à sua “autoridade”.

Autoridade é um bem que se conquista. É fruto do reconhecimento a uma habilidade desenvolvida, a um esforço empenhado, a um desempenho de papéis que explicita a competência. Autoridade depende da anuência do entorno.

Já o autoritarismo é outra coisa. É a instauração de um poder à força. É a atitude agressiva que busca subjugar o outro. O autoritarismo nasce da incompetência, da falta de recursos para administrar conflitos.

Lidar com uma pessoa tomada pela Síndrome do Pequeno Poder é dificílimo. Essas pessoas têm uma enorme dificuldade em estabelecer limites de convivência. Uma vez que ela tenha enxergado no outro uma ameaça ao seu suposto poder, ela não medirá ações ou modos para fazer valer a sua ilusória “autoridade”.

O poder verdadeiro emana do saber. Quanto mais sabemos sobre algo mais poder teremos sobre isso. E tudo o que estiver envolvido nesse saber depende do caráter ético e moral de quem o possui. Depende. Depende da importância social daquilo que se sabe, do que vai ser feito com esse saber; depende, ainda, de como e com quem esse conhecimento será partilhado.

As relações de poder na atualidade constroem-se a partir de uma rede complexa de relações. O modelo de hierarquia sólida, que já funcionou tão bem em outros momentos históricos anteriores, hoje não funciona mais. Ainda bem! E o indivíduo com visões distorcidas de poder não conta com recursos para perceber e gerir essa mobilidade.

O conhecimento foi incrivelmente democratizado, graças ao desenvolvimento tecnológico. Qualquer pessoa, dotada da capacidade de ler e compreender o que lê, tem acesso a uma infinita variedade de informações, sejam elas relevantes ou fúteis. Nunca foi tão fácil satisfazer uma curiosidade ou interesse de aprendizagem sobre o que quer que seja.

Esse acesso aberto ao conhecimento, no entanto, exige de nós uma dose muito maior de responsabilidade. Hoje precisamos ser agentes das decisões tomadas. O nosso fazer político, por exemplo… de nada nos adianta ter o poder de eleger nossos representantes se ainda teimamos em escolhê-los de forma irresponsável.

Pensando numa esfera institucional menor que o Estado; uma empresa, por exemplo. Em qualquer empresa, ainda que vigore uma estrutura de cooperação, alguém precisa estar em uma posição de mediador das relações; precisa haver um líder que seja responsável por garantir que haja organização, equilíbrio e produtividade. Sem uma liderança que prese por valores e pelas necessidades coletivas, instaura-se o caos.

E, uma vez instaurado o caos, todos ficam à deriva. O individualismo é o caos. Cada um pensando nos próprios interesses é o caos. A nossa natureza exploratória gerou o caos, numa crise ambiental sem precedentes. De tanto brincarmos de algozes, acabamos vítimas de nossa própria ambição desmedida.

Estaria tudo perdido? Não haveria salvação para nossa “raça humana”? Há. E ela está em nossas mãos, mais concretamente do que nunca esteve. Precisamos entender o que representa exatamente esse tamanho poder. Precisamos ressignificar o nosso papel nas relações com o outro e com o mundo.

O poder é necessário para impulsionar mudanças, para vencer obstáculos. Sua natureza é de cunho transformador. O que vai modular esse poder é o caráter de quem o exerce. E não importa se o autor do comportamento abusivo é um líder de governo, o segurança da balada, o pai de família ou um parceiro de trabalho. O abuso precisa ser detido.

O abusador é alguém que faz mau uso do poder que tem, ou imagina ter. E, não raras vezes a única forma de fazê-lo parar é garantir que ele não tenha nenhuma chance de sequer pensar que pode mais que os outros. Nenhuma relação interpessoal pode basear-se em posturas de dominação e exploração. Infelizmente, em muitos casos não adianta insistir, porque para falta de caráter ainda não inventaram remédio. Nem adianta procurar no Google!

*Por Ana Macarini

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*Fonte: contioutra

Time-lapse | A garota Lotte, do nascimento aos 18 anos

O cineasta holandês Frans Hofmeester fez um pequeno vídeo de sua filha Lotte toda semana, de seu nascimento até os 18 anos de idade. Esse é um dos mais interessantes e longos time-lapse que existem.

O projeto ainda está em andamento – um novo vídeo de Lotte até os 20 anos deve aparecer em breve. As filmagens se tornaram virais na internet desde o lançamento da primeira delas, quando a garota ainda tinha 12 anos.

Hofmeester está fazendo o mesmo com seu filho, Vince, agora com 16 anos.

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*Fonte: hypescience

Apenas sentir o cheiro de café já diminui o estresse, revelam pesquisadores

Que o café é uma das bebidas mais apreciadas e consumidas no mundo todo mundo sabe. Tanto que poderia facilmente ser considerado a oitava maravilha do mundo.

É uma delícia que vai além do sabor, o café é um estimulante que nos revigora, nos deperta e nos faz ficar mais concentrados. Há ainda quem se anime de manhã apenas em sentir o cheiro do café sendo preparado.

Mas sabia que apenas sentir o cheiro do café pode trazer benefícios para pessoas estressadas?

Foi o que descobriu pesquisadores da universidade coreana Seoul National University. O estudo publicado no Journal of Agriculture and Food Chemistry provou que apenas cheirar o grão de café torrado pode despertar genes que diminuem o estresse.

A equipe investigou os cérebros de ratos induzidos ao estresse causado pela falta de sono e depois avaliou os efeitos realizando análises genéticas e de proteínas no tecido cerebral.

Descobriram que esses ratos expostos ao delicioso aroma do café tiveram mudanças nas proteínas cerebrais relacionadas ao estresse e também ativou uma proteína conhecida por ter uma função antioxidante.

Concluindo, o aroma do café altera perfis de proteínas que tem função antioxidantes ou anti-stress. Este estudo é o primeiro passo para entender os efeitos do aroma do café.

Um bom dia começa com um bom café! As manhãs podem ser muito mais relaxantes já que o estresse pode diminuir só de sentir o cheiro do café!

*Por Marcia Lourenço

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*Fonte: ideiasnutritivas