Volta ao mundo de trem dura 24 dias e passa por três continentes

Volta ao mundo de trem percorre 16 mil quilômetros, passa por 14 cidades e três continentes em 24 dias

Dar a volta ao mundo é o sonho de qualquer viajante. Este feito, inclusive, já foi retratado por diversas vezes nas telas do cinema e na literatura. Mas você já pensou em desbravar o planeta por meio de trilhos? É isso que propõe a quarta edição do tour Volta do Mundo em Trem, organizada pelo grupo TT Travel.

A jornada de 16 mil quilômetros e 24 dias passará por 14 cidades espalhadas por três continentes. A viagem terá início em Toronto, no Canadá, em 15 de agosto de 2020, e terminará em Moscou, na Rússia, desembarcando os passageiros em 6 de setembro.

Volta ao mundo de trem: como é?

Mas como será exatamente o roteiro desta volta ao mundo de trem? Tudo terá início no Canadá, na cidade de Toronto onde os passageiros terão a chance de degustar um jantar no famoso restaurante 360º da CN Tower. Assim, o próximo destino será Vancouver, com uma vista fabulosa para as Montanhas Rochosas Canadenses.

O trajeto então contempla a Glacier Skywalk, localizada ao sul do país, uma plataforma transparante projetada para fora das cordilheiras canadenses. Na hora de atravessar o Pacífico rumo a Ásia, é necessário pegar um voo de Vancouver a Pequim, umas cidades mais populosas e milenares do mundo. Assim, neste ponto os passageiros da volta ao mundo de trem poderão se deslumbrar com a Cidade Perdida e a incrível Grande Muralha da China.

É a vez de seguir rumo à Mongólia, onde os viajantes poderão visitar o Parque Nacional de Gorkhi-Terelj e também ter a oportunidade de conhecer melhor a cultura e os costumes de famílias nômades. A viagem prossegue da Mongólia para a Rússia, com uma parada no Lago de Baikal, na Sibéria, o maior lago de água doce do mundo.

O roteiro ainda segue para a cidade de Kazan, local onde os passageiros poderão assistir ao “Tugan Avalim”, um show folclórico típico da cultura tártara. Por fim, a rota chega à bela Moscou com seus monumentos, jardins e catedrais.

Durante esse trajeto de volta ao mundo de trem, diversas paradas são realizadas nas 14 cidades. Além disso, é uma oportunidade para conhecer melhor a cultura, a gastronomia e outras peculiaridades sobre cada local. Clicando aqui você poderá conferir todos os detalhes da viagem.

Quanto custa a volta ao mundo de trem?

Quem desejar realizar a viagem de volta ao mundo de trem terá que desembolsar €16.530, o que equivale a aproximadamente R$ 79.509. Este valor é cobrado por pessoa e inclui 14 noites de viagens nos três trens utilizados durante o trajeto em cabine dupla, 8 noites de hospedagens em hotéis 4 ou 5 estrelas, todas as refeições, um guia brasileiro que acompanhará os roteiros e também a passagem de avião de Vancouver a Pequim.

*Por

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*Fonte: guiaviajarmelhor

Sibéria atinge 38 ºC e bate recorde de temperatura

Localizada na Sibéria, a cidade russa de Verkhoiansk chegou a atingir 38 graus Celsius no último sábado (20). Mesmo sendo verão por lá, a situação é anormal. Verkhoiansk junto a Oymyakon são conhecidos como os lugares habitáveis mais frios do planeta.

Meteorologistas já afirmavam que este seria um provável recorde de temperatura mais alta já registrada no Círculo Polar Ártico. As temperaturas da região são colhidas desde 1885 e o recorde anterior era de 37.3°C. A Organização Meteorológica Mundial (OMM), que certifica os registros de temperatura, confirmou o recorde.

O serviço meteorológico russo “Tempo e Clima”, informa que o normal é que a temperatura média mensal em junho fique em 13,2°. Entretanto, a temperatura média tem sido de 17.6°. Mesmo a média alta de junho não passa de 20°.

A temperatura mais baixa (-1,7°) foi registrada em 1 de junho e a temperatura mais alta até agora (38°) foi em 20 de junho, o primeiro dia do verão no Hemisfério Norte. No dia seguinte, domingo (21), a temperatura chegou a 35,2°.

Sibéria em chamas

É importante ressaltar que temperaturas acima da média já vinham sendo registradas no inverno e primavera. Na última quarta-feira (17), uma matéria no The Guardian alertava para as altas temperaturas que vinham sendo registradas no Ártico. Segundo o jornal britânico, o calor da Sibéria está levando 2020 para a marca de ano mais quente já registrado. Preocupante em tempos de redução de emissões globais – em consequência à pandemia – que deveria ao menos estabilizar temporariamente a crise climática.

Enquanto isso, o permafrost está derretendo lentamente e fazendo recuar o gelo ártico.

Falar de calor na Sibéria sempre acende os holofotes, mas a questão é que diversos lugares do mundo registram temperaturas anormais. É previsto para esta semana, por exemplo, uma semana excepcionalmente quente na região da Escandinávia.

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo