Dia: 7 de julho, 2020
Pesquisa aponta que o ser humano está cada vez menos inteligente
Pesquisadores noruegueses, após analisarem mais de 730 mil avaliações de QI (Quociente de Inteligência), chegaram à conclusão de que as pessoas estão cada vez menos inteligentes. O estudo verificou uma diminuição de praticamente 7 pontos de uma geração a outra, sendo a última a que apresentou menor inteligência.
O fenômeno é uma reversão do chamado Efeito Flynn. Este conceito diz respeito ao aumento constante do índice de acerto nos testes de QI verificado entre a população mundial durante o século XX. A partir de 1900, a humanidade registrava um aumento médio de três pontos de QI a cada década. O efeito foi batizado em homenagem ao cientista James Flynn, que observou esses dados.
A pesquisa norueguesa, realizada pelo Centro Ragnar Frisch de Pesquisa Econômica, sugere que o ápice do Efeito Flynn foi registrado entre pessoas nascidas no meio da década de 1970. Depois disso, verificou-se um declínio nos índices de QI. “Esta é a prova mais convincente de uma reversão do efeito Flynn”, disse o psicólogo Stuart Ritchie, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que não participou da pesquisa. “Se você assumir que o modelo deles está correto, os resultados são impressionantes e preocupantes”, completou.
O estudo sugere que mudanças no estilo de vida podem ser a causa da queda nos índices de QI. Isso inclui fatores como o tipo de educação oferecida às crianças de hoje em dia e as atividades exercidas por elas (menos tempo gasto com leitura, por exemplo). Outra possibilidade é que os testes de QI não se adaptaram para quantificar com precisão a inteligência das pessoas modernas. Essas avaliações favoreceriam formas de raciocínio que podem ser menos enfatizadas na educação contemporânea e no estilo de vida dos jovens.
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*Fonte: brhistoryplay
Mexicana cria plástico de casca de laranja que se decompõe em 90 dias
Folhas e cascas de alimentos têm se mostrado eficientes na produção de materiais biodegradáveis. São muitos os usos de subprodutos da indústria para a fabricação de alternativas ao plásticos convencionais. No México, por exemplo, uma estudante venceu um concurso nacional ao produzir bioplástico a partir de resíduos de laranja.
Totalmente biodegradável, o material é feito com a casca e o bagaço da laranja – material abundante em seu país. “No Oceano Pacífico, há um grande acúmulo de lixo plástico, do tamanho da França. Por outro lado, as projeções apontam para o fato de que, em 2050, haverá mais resíduos plásticos no mar do que peixes. Vinculei isso a uma grande oportunidade, especialmente para o nosso país, o quinto maior produtor de laranja do mundo”, afirma Giselle Mendoza, aluna do Instituto Tecnológico de Monterrey e criadora do bioplástico.
Segundo Giselle, o México produz um volume médio anual de 4,5 milhões de toneladas de laranja, porém de 40% a 65% são descartadas como lixo. Em entrevista à Forbes, Giselle contou que fez parcerias com produtores para garantir um custo quase zero das matérias-primas ou a preços baixos por tonelada. Também ressaltou que a laranja é abundante em diversas regiões do mundo e que, por isso, surgiram interesses de outros países no material.
A laranja também foi escolhida por sua grande quantidade de celulose, que pode ser extraída até para fazer tecidos. Além disso, ainda foi considerada suas propriedades curativas e nutritivas. Por isso, há o potencial de aplicar seu bioplástico na agricultura, no setor de embalagens e até na biomedicina. Mas este último é um objetivo que ainda carece de muito desenvolvimento e pesquisa, a curto prazo a intenção é substituir as embalagens PET. O que por si só já é uma grande meta.
A alternativa ao plástico convencional é um material flexível e transparente que se decompõe em 90 dias quando exposto à matéria orgânica. Enquanto não é comercializado, a pesquisa do produto é tocada pela startup Geco, fundada por Giselle em 2018 – na época com apenas 21 anos.
O projeto rendeu à mexicana o terceiro lugar no Prêmio Santander de Inovação Empresarial de 2019, além do primeiro lugar no Global Student Entrepreneur Awards (GSEA) no México.
*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo