É verdade que o Dia Mundial do Rock só existe no Brasil?

Exatamente o que diz no título. O Dia Mundial do Rock é uma jabuticaba – o que não quer dizer que, como a fruta e o rock nacional, não possa ser apreciado, só que não entrega o prometido ‘mundial’.

A origem vem de fora. Começou em 13 de julho de 1985, durante o Live Aid, festival organizado pelo escocês Midge Ure e o cantor Bob Geldof. O megaevento aconteceu simultaneamente em Londres e Estados Unidos, com o objetivo principal de arrecadar fundos para acabar com a fome na Etiópia.

A line up era imensa, com nomes como Mick Jagger e Keith Richards, U2, David Bowie, Madonna, Duran Duran, Queen, Phill Collins e Bob Dylan. Apesar de algumas participações mais pesadas, como Black Sabbath, Led Zeppelin e Judas Priest, em média era bem mais pra pop que rock.

Phill Collins, ex-membro da banda de rock progressivo Genesis, então um supeastro pop, se empolgou tanto durante sua performance e declarou sua vontade daquele dia ser considerado o “dia mundial do Rock”.

No auge da fama, o próprio Collins devia imaginar que teria seu desejo atendido. Mas ele não estava na setlist dos metaleiros, punks & cia., então a coisa ficou por isso. Até 1990, quando duas rádios paulistanas de rock, a 89 FM e a 97 FM, passaram a mencionar o episódio de Collins em sua programação. Os ouvintes, as baladas de rock e o resto do país aceitaram a ideia.

O Dia do Rock de Phil Collins é ignorado no resto do mundo, mas lá fora existem outros dias do rock. Algumas rádios celebram o 9 de julho, quando ocorreu a estreia do programa American Bandstand que popularizou rock nos EUA. Outra opção é o 5 de julho, quando o ícone Elvis Presley em 1954, gravou o seu primeiro hit That’s All Right. E ainda há o 11 de fevereiro, quando, em 1964, os Beatles se apresentaram pela primeira vez

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*Fonte: aventurasnahistoria

Bicicleta ganha espaço nas cidades após isolamento social

Muito se debate como será a vida quando a quarentena chegar ao fim, tanto a relação entre as pessoas, o dia a dia do trabalho e estudo, além da economia. Nas cidades em que já está havendo o diminuição do afastamento social, há diversas iniciativas sendo implementadas para evitar nova pandemia.

Muitas dessas ações incluem medidas relacionadas a mobilidade urbana. Projetos que estimulam o uso da bicicleta como principal meio de transporte, em muitas cidades, têm sido protagonistas nos planos públicos de combate a necessidade de uma nova quarentena.

A recomendação de estimular a bicicleta e caminhada para locomoção durante e pós-pandemia é da Organização Mundial da Saúde. Além da bicicleta ser um modal de transporte individual que permite o distanciamento social, também podem são utilizadas ao ar livre e são não-poluentes contribuindo para manter os índices mais baixos de poluição atingidos durante a quarentena.

Iniciativas internacionais

O governo britânico planeja investimento de 2 bilhões de libras dedicados ao estímulo do uso da bicicleta e da caminhada no retorno da rotina de deslocamento ao trabalho. Parte da verba será destinada à implantação de ciclovias temporárias em Londres e outra parte como um incentivo financeiro para pessoas que não pedalam há um tempo poderem reformar suas bicicletas.

A Itália oferecerá até 500 euros para ajudar os moradores de cidades com mais de 50 mil habitantes a comprarem uma bicicleta. Em Paris, foi liberado 22 milhões de euros para a criação de ciclovias temporárias. Cidades da Alemanha ganharam ciclovias extras para que mais pessoas possam se locomover de bicicleta e também para garantir a distância necessária entre os ciclistas. As lojas de consertos de bikes foram consideradas como serviço essencial no país.

Em Nova York, foi registrada uma queda de 50% nas emissões de monóxido de carbono de automóveis comparado ao ano passado, segundo informações da Universidade Columbia. De acordo com a Cetesb, o mesmo fenômeno aconteceu em São Paulo: a poluição atmosférica caiu pela metade após uma semana de quarentena na capital.

Brasileiros aprovam uso da bike

No Brasil, a Tembici, empresa de micromobilidade com atuação na América Latina, fez um levantamento para identificar o perfil dos ciclistas que usam as bikes durante a pandemia e constatou que 45% dos usuários optam por transporte individual e em ambiente aberto como prevenção a Covid-19.

Em todas as cidades de atuação da empresa, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Salvador foi constatado que 54% dos usuários utilizam a bike para ir e voltar do trabalho e, em média, 90% dos usuários pretendem continuar utilizando a bike ao término da quarentena.

“Cada vez mais, os brasileiros aderem às bicicletas como modal de transporte ideal. Com a pandemia, as bikes se provaram ainda mais funcionais, por ser um meio de transporte sustentável e com um custo acessível”, diz Tomás Martins, CEO da Tembici.

“Após a pandemia, esse comportamento de prevenção vai se acentuar e iniciativas do poder público que estimulem os deslocamentos com bicicletas serão fundamentais. Nossa operação está preparada para a retomada, já que reforçamos todos os procedimentos de higienização das bicicletas e estações.”, complementa o executivo.

*Por Natasha Olsen

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*Fonte: ciclovivo