E nós, como estamos nos preparando para o futuro?

Vou iniciar este nosso papo semanal voltando a citar a famosa frase de Abraham Lincoln: “O melhor meio de prever o seu futuro é criando-o”. Legal, não? Significa que nosso futuro, além de previsível, mesmo sem “bolas de cristal”, está em nossas mãos, e pode ser construído por nós mesmos. Que bom!

E a pandemia do Coronavírus, que mais uma vez nos mostra como somos insignificantes frente à força da natureza, nos permite também, como seres inteligentes que somos, descobrir sinais que podem nos indicar novos caminhos para um futuro melhor, mais humano e progressista…

Confesso que tenho pensado muito neste assunto, e gostaria estão de compartilhar algo do que tenho refletido a respeito, mas sem esgotar o assunto (impossível, creio eu, por ser tão vasto…). Mas, como acho que nosso modo de viver e de se relacionar vai se transformar de modo intenso, fico pensando em:

O que aprendemos com a vivência de tempos tão difíceis e tão fora das realidades nas quais sempre vivemos? Conseguiremos crescer, ou estagnaremos como pessoas? No que erramos e/ou acertamos? Aprendemos com nossos erros e acertos?

Seremos mais solidários e empáticos, ou nos fecharemos ainda mais?

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Saberemos utilizar melhor os fantásticos meios de comunicação que nos estão disponíveis, as redes sociais, de modo melhor, mais produtivo, e mais humano?

Mudaremos nossos hábitos de consumo, consumindo apenas o necessário e salutar, diminuindo o consumismo desenfreado, e de coisas realmente supérfluas?

Sob o ponto de vista financeiro, sempre reservaremos algo para as necessidades básicas, para nos precavermos de outras crises que seguramente virão nos visitar? Vamos desenvolver bons hábitos em relação às finanças pessoais?

Nossas empresas vão se reinventar, criando plataformas digitais cada vez melhores e eficazes? Afinal, o mundo está se digitalizando de modo irrevogável…

O comercio “on line” será o predominante. As lojas “físicas” deverão continuar a existir, mas para servirem principalmente como pontos de mostruário e experimentação…

O sistema de “delivery” vai crescer e se consolidar. Estaremos preparados para isso, como empresários e consumidores?

Então, estaremos estudando e nos preparando para este “mundo digital”?

As profissões vão se alterar radicalmente, mas sempre necessitando de maior qualificação… E sempre haverá necessidade de treinamento contínuo.

O sistema escolar vai ter que se adaptar ao novo mundo, com teleaulas, atividades diversas que levem a uma maior realidade, e estreito contato com o setor produtivo…

Teremos percebido a nossa insignificância face à natureza, e aí nos colocaremos de fato como parte dela, respeitando-a e valorizando-a?

Enfim, são alguns pensamentos que tenho tido, deixando uma variedade de outros para que você, prezada leitora e prezado leitor, dentro de suas realidades, possa acrescentar algo mais… O importante é que temos que melhorar no mundo novo que se aproxima!

*Por Mario Augusto

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*Fonte: engenhariae

“100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho” documenta a memória musical do RS

Não há dúvidas de que o rock n’ roll possui raízes profundas no Rio Grande do Sul. Em 1959, o Conjunto Melódico De Norberto Baldauf lançou o LP Rock On Big Hits, que lançou as primeiras gravações de rock feitas por músicos do estado. Porém, esse conjunto não era uma banda de rock propriamente dita. Segundo artigo do músico Arthur de Faria, o “Marco Zero do rock gaúcho” foi a Banda Apache, formada ainda em 1962. Em 1965, já surgiu a primeira banda de rock porto-alegrense formada só por mulheres: As Andorinhas.

Na década seguinte, o sucesso do grupo Bixo da Seda ajudou a cunhar o termo “rock gaúcho” e, ao longo dos anos 1980, essa cena realmente explodiu com o surgimento e/ou popularização de vários artistas importantes (Taranatiriça, Astaroth, Cascavelletes, TNT, DeFalla, Os Replicantes, Júlio Reny, Graforréia Xilarmônica, Garotos da Rua, Rosa Tattooada, Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós, e por aí vai). Ao longos dos anos 1990 e 2000, uma nova geração de bandas – como Bidê ou Balde, Cachorro Grande, Walverdes, Acústicos e Valvulados, Comunidade Nin-Jitsu e Ultramen – fez muito sucesso e revitalizou esse cenário. Já entre os anos 2000 e 2010 vieram nomes como Vera Loca e Identidade, mais próximos do rock clássico, e bandas como Pública e Cartolas, bem mais identificados com o indie rock em voga na época.

Hoje, o rock ocupa um espaço muito diferente do que outrora – não apenas no Rio Grande do Sul, mas no mundo todo -, e é importante resgatar a memória para que não se perca o registro dessa produção que marca a cultura do estado. É nesse sentido que nasce o projeto do livro 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho, do jornalista e escritor Cristiano Bastos com projeto visual do músico, produtor e artista gráfico, Rafael Conny.

Com acabamento luxuoso, incluindo capa dura e sobrecapa especial, a obra registra em 264 páginas a apresentação de uma centena de discos que ajudam a contar essa história. Além da listagem detalhada dos álbuns, o livro traz uma pesquisa profunda sobre a evolução da fonografia do pop e do rock no Rio Grande do Sul e capítulos especiais dedicados somente aos compactos, coletâneas e bootlegs mais importantes do rock gaúcho.

100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho está sendo produzido através de um projeto de financiamento coletivo que já está aberto (confira as recompensas e apoie aqui).

*Por Ariel Fagundes

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*Fonte: noize