Conheça a Reevo, bicicleta elétrica sem raios ou garfo nas rodas

Criada pela Reevo, uma bicicleta elétrica, batizada com o mesmo nome da empresa, possui um design bastante original. O grande destaque do dispositivo são suas rodas, mais precisamente os raios e o garfo – na verdade, o que chama a atenção é a falta deles.

Com visual que lembra bastante um projeto futurista, a bike foi projetada em duas variantes, que se diferenciam pela capacidade do motor. Para o mercado europeu, a empresa implementou um motor de 250W que garante uma velocidade máxima de 25 km/h. Essa decisão foi tomada devido à legislação vigente para esse tipo de transporte.

Para o mercado norte-americano, a bicicleta é mais potente, pois conta com um motor de 750W, o que garante velocidade de até 40 km/h. Em ambos os casos, a parte elétrica é alimentada por um motor de 48V que pode ser removido e recarregado em até três horas.

Para evitar que a bicicleta seja roubada, a Reevo implementou algumas funcionalidades de segurança bastante úteis. Quando o equipamento está parado, por exemplo, as rodas ficam completamente bloqueadas.

Somente o dono do equipamento pode ligá-lo, já que há um sensor de impressão digital. Por fim, um sensor detecta qualquer movimento atípico quando a bike está desligada, fazendo com que possa ser encontrada facilmente por meio de um localizador GPS instalado.

A Reevo ainda conta com um sistema de iluminação de lâmpadas de LED, com capacidade de 800 lúmens, nas rodas. Ao detectar que a luz ambiente está baixa, o sistema as acende automaticamente. Luzes de direção e suporte para colocar o smartphone completam o pacote.

Infelizmente, por enquanto, a bicicleta elétrica está à venda por meio de um financiamento coletivo criado pela empresa na plataforma Indiegogo. Apesar das inovações, o equipamento não é muito barato, custando US$ 2 mil (R$ 11 mil em conversão direta).

*Por Luiz Nogueira

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*Fonte: olhardigital

Essência

Uma mensagem chega pelo WhatsApp. No grupo dos antigos colegas de escola, alguém replica uma postagem rasa sobre política, expressando uma opinião de que não compartilho. Não penso duas vezes: aciono a opção “sair do grupo” e continuo meu dia, sem um segundo de raiva ou rancor.

Em outros tempos, eu investiria numa inflamada discussão. Hoje, escolho a alternativa menos barulhenta. Não tenho a pretensão de mudar a opinião do meu colega, nem energia para acompanhar os eventuais desdobramentos de sua mensagem.

O episódio denota a minha idade. Fiz 48. Não que eu esteja ranzinza ou desanimada. Estou é mais prática. Finalmente sei escolher as batalhas que valem a pena. Outro colega me chama diretamente e pede que eu reconsidere minha saída do grupo. Ouve meus argumentos e não insiste. Ele também está à beira dos 50. Trocamos ideias sobre política, confrontamos respeitosamente nossos pontos de vista, sem esboçar uma ruga de contrariedade. Amadurecemos. E amadurecer, no bom sentido da palavra, é saber escolher. Uma espécie de aprimoramento da capacidade de discernir as coisas e, por que não, de certa flexibilidade para mudar de opinião. Acontece que já vivi o suficiente para reconhecer quando é o caso.

O sol se põe, enquanto em cima da mesa resta uma luminosa lista de tarefas não cumpridas. O sono embaça a vista e amolece a urgência das coisas. As questões que me ocuparam a cabeça ao longo do dia estão menores agora. Amanhã penso nisso. O sono é uma boa metáfora dessa habilidade de desconstruir dramas no dia a dia. Inebriados por ele, somos capazes de apontar o que é de fato importante. O agora é a única urgência. Também aprendo com ele a suavidade das transições. Não preciso abandonar o que fui para ter orgulho do que vou me tornar.

A idade me ensina a colocar os problemas para dormir. Quantas vezes me debati em insistentes tentativas de mudar o outro? Agora, na quietude do corpo que adormece, a consciência finalmente desperta. Importante é transformar a mim mesma. Envelhecer é o melhor que já me aconteceu.

*Por: CRIS GUERRA acaba de lançar Procurava o Amor em Jardins de Cactos. Escritora, apaixonada por moda, acha que até as palavras servem para vestir.

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*Fonte: vidasimples