Dia: 4 de novembro, 2020
Ciência explica porquê sentimos que o tempo está passando mais rápido
Quase todo mundo está com a mesma sensação: o tempo parece estar voando nos últimos anos.
O ano de 2020 mal começou e fomos pegos de surpresa por uma pandemia que ceifou muitas vidas. A quarentena virou um estilo de vida para milhões de pessoas. Em um piscar de olhos, ultrapassamos o meio do ano e em breve estaremos celebrando o natal.
Se o tempo de fato continua o mesmo desde os primórdios da terra, ou seja, um ano possui 365/366 dias para todos nós, o que explica essa sensação de que tudo está tão acelerado, inclusive o tempo?
A psicologia e a neurociência já notaram esse fenômeno e têm teorias que possivelmente explicam essa sensação:
Estamos Envelhecendo – o filósofo francês Paul Janet elaborou uma teoria através de uma explicação matemática baseada na idade e no tempo de vida que nos resta e chegou a seguinte conclusão: a medida que envelhecemos, ficamos mais conscientes que temos menos tempo de vida, e isso nos leva a pensar que o tempo está mais curto ou passando mais rápido.
Influência das Tecnologias – após a revolução industrial e o surgimento das máquinas, as grandes indústrias adotaram uma forma de trabalho padronizada, isso fez os dias parecerem sempre os mesmos: acordar, bater ponto, trabalhar, bater ponto, descansar. A nossa percepção do tempo também ficou padronizada. Hoje, com a internet e as redes sociais, rolamos as telas dos celulares por horas, mas não ficamos conscientes do tempo que gastamos com esta atividade.
Rotina – viver todos os dias como se fossem os mesmos faz com que o nosso cérebro não memorize eventos comuns. Os dias são tão parecidos entre si que chegam a se confundir uns com os outros, comprimindo a percepção do tempo.
A psicóloga britânica Claudia Hammond chamou esse fenômeno de Paradoxo das Férias: quando saímos da rotina e os dias são mais prazerosos, parece que passam muito mais rápido, mas quando descansamos, percebemos que fizemos muitas coisas em pouco tempo, criamos mais memórias relevantes ao cérebro e então temos a percepção de que o dia foi mais longo.
Em contrapartida, quando vivenciamos experiências ruins, de dor ou angústia, a sensação é que um ‘três minutos parecem uma década’. A ciência já provou, através de um estudo da universidade de San Diego, na Califórnia, que pessoas que sofreram recentemente algum tipo de rejeição em seus relacionamentos percebiam o tempo 50% mais lento.
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*Fonte: bonsfluidos
Zepelin solar poderia fazer transporte mais sustentável de cargas
As imagens de Zepelins remetem ao passado distante e, muito provavelmente, as novas gerações nem saibam o que eram os dirigíveis que cruzavam os céus. Mas, os ingleses da Varialift Airships apostam em um zepelin movido a energia solar como alternativa para o transporte mais sustentável de cargas.
A empresa está desenvolvendo este projeto e, segundo o diretor geral da companhia, Alan Handley, a aeronave poderá fazer viagens entre a Inglaterra e os Estados Unidos consumindo apenas 8% do combustível usado por uma avião comum.
O Zepelin terá a propulsão de um par de motores solares e dois motores convencionais e pode ser usado para o transporte internacional de cargas com baixas emissões.
A ausência de uma bateria limitaria as viagens ao período diurno e a velocidade seria aproximadamente a metade da que atinge um Boeing 747. Mas, para o transporte de mercadorias, o dirigível pode ser uma boa opção. Segundo a empresa, a aeronave será capaz de transportar até 250 toneladas, mas já existe um projeto para desenvolver modelos maiores com capacidade de carga de 3 mil toneladas.
Ainda segundo os fabricantes, é possível realizar o transporte de cargas mais volumosas na parte de baixo, usando cabos. OU seja, haveria um limite de peso, mas não um limite de tamanho para os itens transportados.
O fato das decolagens e pousos de dirigíveis serem mais similares aos de um balão do que de um avião, também pode ser um atrativo, já que dispensa pistas de aeroportos para deixar e voltar ao solo e chegaria a locais menos acessíveis.
A Varialift ainda não começou a construir o modelo definitivo, mas já começou a construir o primeiro protótipo de 140 metros de comprimento, 26 metros de largura e 26 metros de altura – a previsão é que o protótipo do zepelim solar seja finalizado em 9 meses.
*Por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo