Insônia X tratamentos naturais: usufrua do poder dos fitoterápicos, dos Florais de Bach e dos óleos essenciais

Difícil quem nos dias de hoje não sofre com ela: a insônia!

De acordo com estudo realizado antes do quadro da pandemia pela Associação Brasileira do Sono cerca de 73 milhões de brasileiros tinham dificuldade para dormir, imagine agora…

Mas antes de falarmos sobre a “querida” insônia, precisamos entendê-la! Ela pode ocorrer de duas formas: pela dificuldade em começar a dormir ou pela dificuldade em manter-se dormindo. E qual a maior consequência? Com certeza o cansaço ao longo do dia e todas as suas vertentes: irritação, falta de atenção e até mesmo depressão.

Toda pessoa tem seu ritmo biológico e qualquer quebra nesse ciclo pode desregular o hormônio indutor do sono: a melatonina.

Primeiramente é importante saber que algumas pessoas naturalmente dormem menos que outras, mas nem por isso quer dizer que ela sofra de insônia. Algumas criaturas não dormem porque são ansiosas, estressadas por natureza, outras porque fazem uso de medicamentos que interferem diretamente no sono (como por exemplo os inibidores de apetite, infelizmente tão comuns no nosso país), outros porque sofrem com barulho, seja da obra interminável acontecendo na frente da sua casa, ou pelo vizinho no andar de cima que parece caminhar com tamanco de madeira em plena madrugada, ou mesmo porque o colchão é uma porcaria, ou porque sentem dor ou então porque tem muita claridade no quarto, ou porque perdeu um ente querido, está cheio de dívidas, rompeu um relacionamento, desempregado… Enfim, os motivos podem ser muitos e qualquer um dos citados acima pode ser o estopim para a insônia, mas mesmo assim são mais simples de se resolver porque se sabe o motivo!

Mas se você não se encaixa em nenhum desses acima, ou seja, sua falta de sono não tem causa definida, é hora de buscar ajuda de um profissional!

Para se livrar do problema, a saída mais rápida tem sido as medicações alopáticas conhecidas por serem ‘tarja preta’ que, a curto prazo, podem ser mesmo funcionais, principalmente quando há um fator de estresse muito grande que a desencadeia. O problema ocorre quando se acostuma com a droga inserida na rotina sem interrupções, e o organismo começa a entender que não há necessidade de produzir naturalmente os hormônios indutores sono – já que os mesmos já virão através da medicação, criando um ciclo vicioso que pode ser perigoso… Um caminho sem volta.

Para não cair na dependência dos tarjas preta — ou para fugir dela, os tratamentos naturais podem ser até mais eficazes, além de muito mais seguros a longo prazo e podem tratar diferentes fases e etapas da vida, com nenhuma ou pouquíssimas contra-indicações e sem deixar o organismo “preguiçoso”.

MAS ANTES…

O que indico antes de fazer uso desses é praticar o que chamamos de “Higiene do Sono”, que é: nada mais, nada menos, que uma série de dicas práticas que você pode introduzir no seu dia a dia que pode fazer toda a diferença na hora de colocar em prática a contagem dos carneirinhos.

1- Tente manter regularidade nos horários de deitar e levantar da cama, mas somente vá para a cama quando já estiver com sono. Não fique na cama sem dormir. Fazer isso pode gerar mais estresse e piora o quadro da insônia!

2- Cama é local sagrado, foi feita para dormir, embora outras atividades bem interessantes possam ser exercidas… Cama não é lugar para exercitar a mente com leitura, assim como não é lugar para alimentar-se ou ver televisão!

3- Crie um ritual de relaxamento antes de se deitar: um banho quente, um chá calmante ou leite morno, diminua a luminosidade do ambiente, pingue algumas gotas de óleos essenciais relaxantes no quarto… Crie toda uma atmosfera!

4- Evite alimentar-se antes de dormir, assim como consumir bebidas álcoolicas e de cafeína pelo menos 6 horas antes do seu horário de sono.

5- Embora seja difícil evitar, tente cortar os cochilos durante o dia, procurando manter seu dia bem ocupado; os cochilos atrapalham seu sono à noite.

6- Pratique atividades físicas regularmente, isso vale não só para a insônia, mas para todos os seus primos: ansiedade, irritação, depressão…

7- Tenha cuidado com o jantar: Escolha fazer uma boa e leve refeição após às 18h evitando alimentos gordurosos que podem atrasar o processo digestivo.

FITOTERÁPICOS

Depois de reeducar-se com essa nova e nada fácil “postura higiênica”, caso ainda não tenha ajustado os seus ponteiros, alguns fitoterápicos como Valeriana, Camomila, Passiflora e Melissa podem te ajudar, podendo ser consumidos em infusões das folhas, ou mesmo manipuladas em cápsulas, ou na forma de extrato fluído ou tintura. Lembrando que mesmo sendo naturais possuem algumas contra-indicações, por exemplo, a valeriana e a passiflora não são indicadas para gestantes, e a melissa em caso de hipotireoidismo ou de tratamento com hormônios tireoidianos. Ela aumenta o efeito desses hormônios, portanto, nesses casos, deve ser evitada.

Não gosta de plantas? Você ainda tem outras opções:

Florais de Bach: As essências Florais de Bach são extratos líquidos naturais e altamente diluídos obtido de flores, que se destinam ao equilíbrio dos problemas emocionais, operando em níveis vibratórios sutis e harmonizando a pessoa no meio em que vive. O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções, buscando a consciência plena do seu mundo interior e exterior.

Óleos essenciais: Quando inalados, os óleos essenciais chegam ao hipotálamo, região do cérebro que controla as emoções. Para usá-los, basta pingar duas gotas em um recipiente com água fervendo e deixá-lo no quarto de dormir. Os óleos mais utilizados para o tratamento da insônia:

• Lavanda: possui ação sedativa, que ajuda a relaxar a mente e o corpo;
• Bergamota: atua no sistema nervoso central, controlando o estresse e a ansiedade;
• Camomila: tem propriedades calmantes, para manter a mente relaxada;
• Manjerona: sua ação sedativa dá conforto e tranquiliza o corpo;
• Vetiver: age relaxando a mente, diminuindo o estresse e a insônia.

As opções de tratamento natural para insônia são muitas. É impossível você não encontrar alguma que te ajudará nesse processo. De qualquer forma, na próxima vez que ela chegar não mais a convide para uma xícara de café!

Boa noite!

*Por Tejard

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*Fonte: bonsfluidos

Alimentos criados em laboratório serão o futuro das suas refeições?

Pense em um hambúrguer vermelhinho, suculento, saboroso. Mais: nenhum animal precisou morrer para saciar sua fome. A batata frita, macia por dentro e crocante por fora, pode ter vários tipos de design, porque é moldada em uma impressora 3D. O restaurante de comida japonesa deixou o rodízio para trás e dispensou o sushiman; no lugar, sushis que não são feitos de peixe, preparados sob medida para cada cliente. Cenas de um futuro distante? Se depender de cientistas e startups, será a realidade em breve.

E não é capricho. Se hoje somos 7,7 bilhões de pessoas no planeta, em 2050, seremos 10 bilhões, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A produção de comida terá de ser 70% maior e, de preferência, prejudicando o mínimo possível o meio ambiente. Para isso, precisamos rever como nos alimentamos. O último Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas, divulgado em agosto, estabelece que precisamos reduzir o consumo de carnes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. O documento destaca que dietas baseadas em proteína animal contribuem com o desmatamento de importantes biomas do mundo, como a Amazônia, e defende uma alimentação rica principalmente em vegetais.

A grande aposta da indústria nesse sentido é desenvolver carnes à base de plantas ou de células de animais — com sabor, textura e qualidade nutricional iguais aos da carne de um bicho. “É um mercado ainda em desenvolvimento, mas não tem volta”, diz Jayme Nunes, biólogo da Merck, empresa alemã de ciência e tecnologia que investiu, no ano passado, 7,5 milhões de euros na startup Mosa Meat, fundada pelo cientista Mark Post.

Em 2013, Post apresentou o primeiro hambúrguer de laboratório do mundo, criado a partir de células de uma vaca. Para elaborar o disco de carne sem matar o animal, o professor da Universidade de Maastricht (Holanda) desenvolveu um método que usa células-tronco retiradas do músculo bovino. O resto do processo acontece no laboratório: em um biorreator, as células-tronco se transformam em células musculares. O resultado é uma pasta de carne que pode ser moldada.

A produção do primeiro hambúrguer de Post custou US$ 325 mil. Hoje, o valor fica entre US$ 9 mil e U$S 10 mil — e o preço promete cair ainda mais nas próximas décadas. “A tendência é de que custe US$ 50 em 2030, quando a carne deve estar disponível em restaurantes do guia Michelin”, estima Nunes. Ele acredita que, em 2050, a carne de células será vendida por US$ 20 o quilo, diretamente ao consumidor.

Enquanto as opções conhecidas como cell-based (baseado em células, em tradução livre) ainda engatinham, já é possível comprar hambúrgueres plant-based (à base de plantas) a preços acessíveis. Nos EUA, duas empresas se destacam: a Beyond Meat foi a primeira a ter seu hambúrguer de óleo de coco, romã e beterraba nos supermercados do país, em maio de 2016; já a Impossible Foods, que lançou um hambúrguer de plantas em julho do mesmo ano, inovou ao fazer a peça “sangrar”. Na lista de ingredientes estão proteína isolada de soja, proteína de batata e óleos de coco e de girassol. O sabor e o aspecto vermelho vêm da leghemoglobina de soja, uma proteína encontrada na raiz de leguminosas. Assim como a hemoglobina, presente no sangue de animais e humanos, ela é composta de glóbulos vermelhos — a responsável, portanto, pelo tom avermelhado.

O uso da leghemoglobina chamou a atenção da Food and Drug Administration (FDA), agência norte-americana que regula alimentos e remédios, pelo alto potencial alergênico. No dia 31 de julho, porém, a FDA concluiu que a proteína é segura para consumo e autorizou a venda do Impossible Burger em mercados a partir de 4 de setembro. O produto já era comercializado em restaurantes desde 2016, e tem se popularizado cada vez mais.

Em agosto, o Burger King anunciou nas lojas dos EUA uma versão do sanduíche Whopper feita com o Impossible Burger. No dia 10 de setembro, a novidade desembarca no Brasil. Aqui, no entanto, o hambúrguer vegetal da rede de fast-food será da Marfrig, gigante brasileira da indústria da carne que acaba de entrar para o time dos fabricantes de produtos plant-based.

*Por Nathalia Fabro

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*Fonte: revistagalileu