E hoje nos deixou um dos grandes craques do futebol, o argentino Diego Armando Maradona (60 anos), cedo é verdade, mas cumpriu a sua missão. Eu não tenho ranço algum com o craque argentino e essa rivalidade besta, que tenta incutir na gente, coisa que nunca me contaminou. Pelé ou Maradona? Cara, isso pouco importa, os dois foram grandes sem dúvida e em épocas bem distintas, com um futebol jogado de modo técnico/tático, bem diferente.
Aliás, sempre foi bom ver a nossa seleção enfrentar esse grande rival nos gramados. Grandes conquistas dependem de grandes vitórias, principalmente quando são sobre adversários igualmente grandes. Eu gosto de futebol e como tal, gosto de ver um futebol atrevido, jogado por quem tem habilidade nos pés e não treme na hora do pênalti nem de decisão justamente o caso do Maradona.
Sei, teve lá seus problemas de indisciplina, drogas e tal, mas qual a grande personalidade volta e meia não os tem? Nem vou entrar aqui nesse mérito, não é a minha intenção no momento. Aliás, o que vale para mim é arte no futebol desse digno camisa 10 (aliás, hoje em franca extinção – não se faz mais 10 como antigamente). Ele foi carrasco do Brasil naquela Copa de 90, mas também foi nossa vítima em 82. Coisas da gangorra do futebol. Foi também grande parceiro do nosso craque Careca, no Napoli. Foi dele também aquela cena da Copa dos EUA, em 94, correndo em comemoração de forma “alucinada” em frente a câmera de TV. Mas foi também um cara que se entregou, deixou tudo dentro de campo, seu esforço, batalhas, glórias e mágoas. Ali teve total entrega, teve empenho como poucos na história desse esporte bretão da bola redonda.
Vai Maradona, descanse em paz. Agora seu toque divino vai de encontro com a mão de Deus.
Muito obrigado pela sua arte, suas jogadas, seus inúmeros fantásticos dribles e acima de tudo, por sua grande demonstração de como é que se joga com paixão, seja pela camisa de seu time ou da seleção.
Grato Dieguito!