Vamos em frente!

Finalmente estamos no último dia desse cabuloso ano de 2020. Um ano que começou como a maioria dos demais mas que aos poucos, logo de cara se mostrou ser muito diferente, nos servindo (a toda humanidade) de uma grande lição – de quanto “o todo poderoso” ser humano é na real, muito frágil!

Tivemos de aprender a conviver de novas maneiras em sociedade, ora se recolhendo, ora seguindo em frente mas se “cuidando sempre” – mesmo que muitos imbecis lamentavelmente ainda não entenderam isso. Um ano de mudança, um ano em que usaram muito o termo “novo normal” – termos aliás, que eu odeio, até porque ficou apenas na teoria e a grande maioria das pessoas pouco está se lixando. Querem sim é voltar o quanto antes para EXATAMENTE o que era. Nada, néca-de-pitibiribas de mudança para algo diferente, novo ou sequer tentar algo para melhor. Não! Nada!!!. Basta ver por aí que a tal empatia é quase nula, vide atitudes das pessoas no dia a dia que teimam em se aglomerarem, pensarem somente em seu prazer, ganância, ou seja, no seu próprio umbigo. E porque não me surpreende os altos números de novos casos de Covid-19, nesse final de ano?

Também serviu muito bem para nos mostrar quem realmente são as pessoas que nos cercam. Muita coisa veio à tona, atitudes boas e outras nem tanto. Muito pensamento tosco e burraldino tomando proporções políticas em redes sociais, quando na verdade empatia, amor ao próximo e respeito são coisas da VIDA! Quanta ignorância, indiferença e egoísmo! Isso sem falar nos novos “cientistas de redes sociais”, pessoas sem qualificação alguma disseminando “verdades” sobre assuntos dos quais não dominam ou sequer tem algum conhecimento comprovado.

Um ano difícil, mas esclarecedor em muito sentidos. Que a vida siga, com muita SAÚDE e alegrias para todos!
Torcendo para em breve o fim dessa pandemia mundial e que possamos em então comemorar todos os aniversários e demais festividades que tiveram de ser adiadas. Darmos todos aqueles abraços que não foram dados, dizer pessoalmente todas as coisas boas que não foram ditas, fazer vários passeios, viagens e por em prática os tantos planos cancelados, enfim, por tudo em dia e ainda um pouco mais.

Tenham todos um abençoado novo ano, agradecendo por estamos vivos, pelas nossas conquistas e por termos superado as adversidades até então. Claro, não vai ser um simples virar de página, uma troca de dígito no calendário e pimba! Tudo vai estar, como num passe de mágica, diferente! Não! Mas sigamos resilientes e persistentes em favor da vida e da busca por dias melhores “para todos”.

*Ah! E que tal, apenas por via das dúvidas, fazer toda e qualquer daquelas tradicionais simpatias de final de ano dessa vez, de um modo diferente. Assim… só por precaução (já que não deu lá muito certo para o 2020)!?
Não custa tentar, hein!

Um Feliz 2021!

Luthier constrói guitarra com 5 mil grãos de café e obtém timbre peculiar

Como soaria uma guitarra feita com grãos de café? Esta é mais uma pergunta que ninguém jamais se fez, mas o luthier Burls Art, que já fez uma versão do instrumento com vários quilos de sal do Himalaia, voltou a encontrar uma resposta.

Desta vez, o canal de YouTube do luthier apresentou uma guitarra construída com 5 mil grãos de café. Desta vez, além do corpo, o Burls Art também usou os grãos para fazer o braço e as escalas.

O processo de construção do corpo foi relativamente similar ao da guitarra de sal do Himalaia: os grãos de café foram colocados em uma forma, para compor uma peça única. Essa peça foi serrada ao meio, colada e selada com resina epóxi, transformando-se em uma Explorer.

A dinâmica para construção do braço e do fingerboard é similar. Só a captação e os outros itens eletrônicos, evidentemente, não são feitos de grãos de café – exigir o contrário seria pedir demais, né?

Curiosamente, o acabamento foi deixado incompleto, de modo intencional, pelo luthier. As partes superior e inferior da guitarra não foram revestidas por ele.

O motivo? “Pensei em fazer isso, mas não é todo dia que eu construo uma guitarra que cheira tão bem. E foi ótimo construí-la, pois a loja ficou cheirando café o tempo todo”, revela.

Como resultado, o timbre ficou, peculiarmente, um pouco mais limpo e estalado do que uma Explorer tradicional. Será que essa guitarra pedia para ser uma Stratocaster?

*Por Igor Miranda

Assista ao vídeo a seguir e confira o resultado:

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*Fonte: guitarload

O que faz algumas pessoas serem mais sortudas que outras

Você costuma reclamar que não tem sorte na vida?

Se a resposta for positiva, não culpe apenas o acaso.

Quatro padrões de comportamento relacionados à forma como pensamos e nos comportamos podem determinar quão sortudos somos.

Essa é a conclusão de um estudo realizado pelo professor Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra.

Segundo ele, em primeiro lugar, os sortudos tendem a enxergar oportunidades – “e, quando veem uma, a agarram e se movem nessa direção”, diz.

Já o contrário ocorre com os azarados.

“Eles estão tão acostumados à rotina que, quando uma oportunidade surge, ficam com medo de agarrá-la.”

Em segundo lugar, Wiseman recomenda “confiar em seu instinto”.

“Se algo dá certo, eles vão se mover nessa direção. Os azarados gastam muito tempo pensando no que fazer. Eles são excessivamente analíticos”, diz.

“Quando chegam a uma conclusão, sua opinião está desatualizada e já não é mais útil”, acrescenta.

Em terceiro, os sortudos esperam ter mais êxito no que fazem.

“Eles esperam que as coisas deem certo, e suas crenças se tornam profecias autorrealizáveis. Isso faz com que não esmoreçam ao se depararem com uma situação difícil. Como estão sempre para cima, atraem outras pessoas”, diz.

“Com os azarados, é o contrário. Eles são pessimistas. E as pessoas tendem a evitá-los porque estão para baixo o tempo todo”, acrescenta.

Por fim, outra característica comum aos sortudos, afirma Wiseman, é que eles permanecem otimistas.

Coisas ruins acontecem com todos nós, mas os sortudos são capazes de dar a volta por cima. Eles aprendem com essas experiências ruins e seguem adiante

Já os azarados se deixam derrubar pela menor das coisas negativas. E se convencem de que o futuro será sombrio e de que não há sentido em tentar.

O especialista aconselha manter um “diário de sorte” para ajudar a melhorar sua sina

“Anote a coisa mais positiva que aconteceu com você hoje independentemente de quão trivial for… você vai começar a focar nas coisas boas da vida em vez das coisas ruins. Depois de uma semana fazendo isso, o impacto é significativo”, diz.

*Por Richard Wiseman

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*Fonte: bbc-brasil

Bob Dylan apresenta faixa inédita com participação de George Harrison

Parece que o lendário Bob Dylan será o próximo artista a apostar na ideia de oferecer uma coletânea recheada de faixas inéditas. Sim! O músico anunciou um novo box set, que teve sua data de estreia marcada para o dia 26 de fevereiro, e as raridades serão o destaque do “pacote”.

Aliás, é importante destacar que algumas dessas raridades contam com a participação do ex-Beatle George Harrison. E melhor, um desses tesouros já foi liberado… vamos ouvir?

“Went To See The Gypsy”, Bob Dylan feat. George Harrison

Após deixar os fãs empolgados com a promessa do box 50th Anniversary Collection, Bob Dylan fez uso do seu canal oficial, no Youtube, para liberar uma das raridades que estarão na referida coletânea. Obviamente, a indicação do nome George Harrison, como convidado especial, acabou aumentando ainda mais o apelo da faixa. Acompanhe…

De acordo com as informações, o box set terá muitas canções inéditas, sendo nove delas produzidas com o apoio do ex-Beatle. Aliás, muitos desses tesouros foram gravados durante as sessões dos álbuns Self Portrait e New Morning, ou seja, teremos canções retiradas de uma das melhores fases da carreira do músico.

Vale lembrar que o box set está previsto para ser lançado em fevereiro e, até lá, é possível que outras raridades acabem sendo liberadas na web. Sendo assim, se você é fã do lendário Bob Dylan, sugiro que não deixe de acompanhar as novidades inerentes a essa estreia.

*Por Yohan Bravo

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*Fonte: purepop

O que são os ciclos de Milankovitch e como afetam o clima da Terra

Em 1920 um cientista chamado Milutin Milankovitch formulou hipóteses de que variações na órbita da Terra podiam resultar em variações cíclicas da energia solar que atingia o planeta, e isso influenciaria os padrões climáticos da Terra.

Desde então evidências têm corroborado com a hipótese de Milankovitch. Tais evidências são observadas estudando rochas e gases presos em bolhas de ar sob o gelo. Uma das mais recentes foi a confirmação da existência de um ciclo de 405.000 anos que, nesse caso, é causado por interações gravitacionais da Terra com Júpiter e Vênus.

As variações do ciclo de Milankovitch

Excentricidade: É a variação da órbita da Terra com o Sol. Ela pode variar em uma órbita mais elíptica (oval) ou menos elíptica. A excentricidade da Terra tem um período de cerca de 100 mil anos.

Obliquidade: É o movimento de inclinação do eixo de rotação em relação ao Sol. Sendo mais claro, imagine um sino de uma igreja. Quando esse sino esta parado ele está na vertical, quando o balançamos ele se inclina de um lado para o outro. Com o efeito de Obliquidade da terra o mesmo acontece. entretanto a variação dessa inclinação no planeta é entre 22,5° e 24,5º e acontece a cada 41 mil anos.

Precessão: A precessão também é uma variação dos ciclos. Enquanto na rotação a Terra gira no próprio eixo e na translação ela gira em torno de sua estrela, na precessão ela faz um giro no eixo de forma inclinada, é como se misturássemos o efeito de obliquidade com a rotação da terra. Esse movimento leva cerca de 25 mil anos.

Mudanças Climáticas

Os ciclos acima são conhecidos por causar variações na insolação, ou seja, por afetar o nível de radiação recebido do Sol.

A diferença da energia que o planeta recebe pode causar eras com climas mais intensos ou mais amenos. Além da insolação, as variações das orbitas também alteram a distribuição da radiação no globo.

Se, por exemplo, pensarmos em um modelo onde os ciclos combinam em seus extremos – a Terra longe do sol, o ângulo do eixo no máximo de 24,5° – teríamos estações de inverno extremamente frias e verões muito quentes.

Quando se compara variações orbitais dos ciclos com as antigas eras glaciais e interglaciais, é possível ver uma relação entre os dois fatores.

E o aquecimento global?

É comum observar a negação do aquecimento global antropogênico (causado por humanos) com o argumento de que na Terra é normal haverem eras quentes e frias. Entretanto, uma das características do método científico é eliminar variáveis.

Os ciclos de Milankovitch são conhecidos há pelo menos 100 anos, e quando a comunidade científica afirma que as mudanças atuais são causadas por nós, podemos ter certeza que a possibilidade de ser apenas um ciclo já foi uma variável descartada.

Atualmente as mudanças têm ocorrido em um período extremamente curto, ainda mais quando comparamos com os ciclos naturais da Terra que duram milhares de anos.

*Por Wesley Oliveira de Paula

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*Fonte: socientifica

Herbert Vianna: releitura de “Purple Haze”, de Jimi Hendrix, ganha vídeo animado

Herbert Vianna lançou no final de outubro um novo álbum intitulado HV Sessions Vol. 1, quinto trabalho solo do vocalista de Os Paralamas do Sucesso. O disco é fruto de uma série de gravações intimistas que o cantor fez com o produtor Chico Neves no Estúdio304 entre 2010 e 2011.

O repertório traz releituras de “Tempted”, do Squeeze, “Opportunity”, de Elvis Costello, e “While my guitar gently weeps”, dos Beatles, entre outros clássicos que influenciaram um dos maiores representantes do nosso rock nacional.

Agora, Herbert lança o videoclipe da faixa “Purple Haze”, de Jimi Hendrix. O filme é um presente que o cantor recebeu do premiado animador e ilustrador da DreamWorks Ennio Torresan, parceiro de Herbert e d´Os Paralamas desde 1993.

“A nossa parceria vem de muito tempo, desde El Macho, primeiro curta, que ganhou vários festivais, inclusive o Kikito de Melhor Trilha, que foi responsabilidade do Herbert e também com engenharia musical do Chico Neves. Depois a gente fez `A Palavra Certa` e, mais recentemente, ´Sinais do Sim´ com Os Paralamas. Espero que vocês curtam esse filme novo que trata de um amor incompatível entre um pequeno ponto perdido no universo e a intangível mãe natureza, criadora suprema da vida no espaço”, diz Torresan.

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*Fonte: radiorock

David Bowie – The Actor (compilation)

*Compilation, edited by Christian Ryder.

David Bowie (1947 – ∞ )
The Image (1969) – short film
The Man Who Fell to Earth (1976) – feature film
Just a Gigolo (1978) – feature film
The Elephant Man (1980-1981) – theatre
Christiane F. (1981) – feature film
The Snowman (1982) – tv
Baal (1982) – tv
Yellowbeard (1983) – feature film
Merry Christmas, Mr. Lawrence (1983) – feature film
The Hunger (1983) – feature film
Jazzin’ for Blue Jean (1984) – short film
Into the Night (1985) – feature film
Absolute Beginners (1986) – feature film
Labyrinth (1986) – feature film
The Last Temptation of Christ (1988) – feature film
The Linguini Incident (1991) – feature film
Twin Peaks: Fire Walk with Me (1992) – feature film
Full Stretch (1993) – tv series, ep.1 “Ivory Tower”
Basquiat (1996) – feature film
Il Mio West (1998) – feature film
Everybody Loves Sunshine (1999) – feature film
The Hunger (1999-2000) – tv series, season 2, multiple episodes
Mr. Rice’s Secret (2000) – feature film
Zoolander (2001) – feature film
The Prestige (2006) – feature film
Extras (2006) – tv series, episode 2, “David Bowie”
August (2008) – feature film
Bandslam (2009) – feature film

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*Fonte: davidbowienews

Paul McCartney lança clipe em animação de ‘When Winter Comes’

Paul McCartney acaba de divulgar um clipe em animação do single “When Winter Comes”, que faz parte de seu recém-lançado álbum, McCartney III. O design e direção do vídeo é de Geoff Dunbar. Assista abaixo.

“A melhor coisa para mim sobre esse álbum é que eu não sabia que estava realmente fazendo um álbum e tudo começou com essa faixa, na verdade”, revelou Paul em comunicado. “A música em que eu estava trabalhando era para um curta-metragem de animação sobre a música ‘When Winter Comes’”.

E acrescentou: “Essa música é uma coisa meio idealista, uma existência hippie em uma fazenda, plantando árvores, consertando cercas e vivendo uma boa vida, algo que eu gosto. Eu amo a natureza e amo essa ideia de descer e sujar as mãos”.

McCartney III finaliza a trilogia do ex-beatle que iniciou há 50 anos com seu álbum solo de estreia, McCartney. A continuação chegou em 1980 com McCartney II. O novo trabalho foi produzido e gravado pelo próprio Paul McCartney durante a pandemia, que também tocou todos os instrumentos, assim como ocorreu nos discos anteriores.

*Por Marcos Chapeleta

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*Fonte: ligadoamusica

Maltrato às mulheres do rock nos anos noventa: os loucos eram eles

Crítica as transformou em uma falha do sistema cultural por seu discurso contra o ‘establishment’ mesmo vendendo milhões de discos

Há duas ideias muito presentes quando se lembra da música dos anos noventa. A primeira é que foi uma década fraca, como repete uma parte da crítica musical. A segunda tem a ver com a contribuição das mulheres a essa suposta colheita ruim. Seus trabalhos ficaram relegados à fogueira do esquecimento. Não só faziam discos “nefastos”, além de tudo estavam “loucas”. Esses são os adjetivos usados pela imprensa especializada da época, representada em sua maioria por homens brancos de classe média. Seus trabalhos venderam milhões de cópias, lotaram estádios e tocaram até gastar nos walkman, discman e mp3 das mulheres que nunca encontraram suas próprias referências em Kurt Cobain e na batalha de testosterona entre Oasis e Blur.

Primeiro exemplo: Ironic, do disco Jagged Little Pill de Alanis Morissette, que completou 25 anos em 2019. Nos Estados Unidos chegaram a rebatizar a música como Idiotic (idiota, em português) para assim outorgar-lhe o título de pior canção dos noventa. O álbum vendeu 33 milhões de cópias, levou cinco Grammy em 1996, um deles o álbum do ano, e a artista percorreu o mundo em uma turnê que durou quase um ano e meio. Desse disco também saíram os sucessos You Oughta Know e Hand in My Pocket.

Morissette teve pouco tempo para aproveitar a fama. Não só recebeu as críticas rápido demais como, segundo entrevista concedida a Oprah Winfrey em 2014, sofreu estresse pós-traumático após o lançamento do disco. Durante dois anos não conseguiu sorrir e além disso recaiu em seus problemas de alimentação após um executivo de sua gravadora lhe dizer que estava engordando. Meredith Brooks se viu arrastada por esse fenômeno: em dado momento a imprensa atribuiu seu single Bitch (onde se definia como uma prostituta) a Morissette como parte do fracassado disco que contribuiu para enterrar a década dos noventa.

No começo da década seguinte, em 2002, Lauryn Hill foi condenada por Unplugged 2.0. Após anos recebendo o beneplácito da indústria e da imprensa por discos como The Miseducation e seu trabalho com o The Fugees, a cantora lançou uma obra em que criticava o sistema capitalista, consumista e patriarcal em canções como I Find It Hard to Say (Rebel). Não só a colocou em suas letras, levou sua fúria aos palcos onde aparecia vestida com roupas coloridas e uma maquiagem extravagante para gritar: “Façam o consumismo balançar, rebelem-se…”. Como lembram Isabel Calderón e Lucía Lijtmaer em seu podcast Deforme Semanal Ideal Total, não o fazia como entretenimento, e sim para “abrir os olhos, com a ideia de subverter”.

Seu propósito se chocou contra o adjetivo vulgar e ordinário que persegue as mulheres: “Louca”. Seu ex-companheiro e colega no The Fugees, Wycleff Jean, já havia deixado por escrito na revista Rolling Stone que ela precisava de ajuda psiquiátrica. Imagem que foi reforçada quando ela criticou a pedofilia na Igreja Católica.

Minna Salami resume em seu livro El Otro Lado de la Montaña (O Outro Lado da Montanha): “O establishment cultural ridiculariza as mulheres artistas que questionam as desigualdades sistêmicas”. Também foram vítimas dessa forma de qualificar as mulheres Fiona Apple e Sinéad O’Connor. Em 1997, Apple recebeu o prêmio de melhor artista jovem no MTV Video Music Awards e disse que o mundo era uma merda. Tinha 20 anos. Foi o suficiente para que a jovem destinada a ser uma das estrelas da música não conseguisse. A mensagem não foi a única causa. Ela não se interessava por esse status e sua gravadora também não queria lidar com alguém que abandonava o estúdio quando se sentia pressionada mesmo sendo capaz de escrever um sucesso como Criminal em uma tarde e transformá-lo no hit de um álbum. A crítica, por fim, parece se render ao seu talento no final de 2020: Fetch The Bolt Cutters foi o disco do ano em várias publicações influentes.

No caso de Sinéad O’Connor a rebeldia que parecia sempre justificada nos homens se transformou em sua condenação. Em 1992, quando lançou Am I Not Your Girl?, seu terceiro disco, foi convidada ao programa de televisão Saturday Night Live. Não só promoveu seu trabalho, também denunciou os abusos sexuais cometidos na Igreja Católica. A artista interpretou War, de Bob Marley, em que convidou as crianças a lutar: “Acreditamos na vitória do bem contra o mal” disse antes de começar e jogar contra a câmera uma foto do papa João Paulo II, para acabar gritando: “Lutem contra o verdadeiro inimigo!”. Sua carreira foi interrompida nessa noite mesmo tendo sido a autora de canções como Troy e Mandika, além de uma das mais célebres versões de Nothing Compares 2 U, original de Prince.

Dolores O’Riordan (cantora do The Cranberries), Courtney Love (já como artista solo) e Shirley Manson (líder da Garbage), acabaram fagocitadas pelas críticas às suas declarações mais do que por seus trabalhos. No caso de Love, sofreu o mesmo castigo de Yoko Ono: foram responsabilizadas por prejudicar as carreiras de seus companheiros Kurt Cobain e John Lennon (e até do fim dos The Beatles).

Amparo Llanos, líder do Dover com sua irmã Cristina, lembrou em uma entrevista ao S Moda os momentos difíceis que precisaram viver por ser duas mulheres na liderança de uma banda de rock: “Fomos definidas como uma falha, uma anomalia do rock, de modo que não poderíamos encaixar em nenhuma antologia de sua música. E isso é terrível porque faz com que as jovens que começam não tenham tradição para olhar para trás. Não existe essa tradição. Na sociedade patriarcal os homens a têm, olha para trás e dizem ‘como era bom Nirvana, como era bom Jimmy Hendrix, como era bom esse e aquele outro’. E, por outro lado, nós não, porque você é enterrada antes do tempo. Acho que é importantíssimo que as jovens possam ter referências femininas”.

Que esta lista sirva para lembrar de todas elas e tantas outras como Gwen Stefani do No Doubt, Natalie Imbruglia e Joss Stone, entre tantas outras.

*Por Ana Marcos

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*Fonte: elpais

Eddie Vedder lança EP acústico ‘Matter of Time’

Eddie Vedder presenteou seus fãs na noite de Natal com o lançamento de um EP, intitulado Matter of Time. O trabalho é composto por seis faixas acústicas executadas e gravadas ao longo de 2020.

Entre as canções apresentadas, estão “Future Days”, do Pearl Jam, tocada no The Game Awards 2020, “Porch” e “Just Breathe”.

O EP ainda inclui uma versão de “Growin’ Up”, de Bruce Springsteen, também a faixa-título “Matter of Time” e “Say Hi”. As duas últimas foram executadas por Vedder no evento beneficente Venture Into Cures.

*Por Marcos chapeleta
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Fonte: ligadoamusica

Nada se compara à sensação de leveza quando se vive com simplicidade

A leveza mora na simplicidade.

Nada se compara à sensação de leveza quando se vive com simplicidade.

São tantos exemplos corriqueiros encontrados no dia a dia que acabamos deixando passar batido sem sentir sua plenitude.

Somos complicados demais e parece que nunca estamos satisfeitos com nada e corremos atrás daquilo capaz de encher nossos olhos.

Não é à toa o alto investimento em cima das propagandas de encher os olhos.

O marketing sabe muito bem como mexer com a fantasia do ser humano, fazendo assim uma verdadeira lavagem cerebral. Principalmente quando não está bem de alguma forma, com as energias minadas com o desgaste do dia-a-dia.

Funciona como um mecanismo espontâneo, um gatilho que se dispara com a saturação da rotina que acaba cansando, sendo necessário algo a mais.

As mídias sociais já fazem parte da nossa realidade, isso é fato e não tem como lutar contra, mas tem como instruir, levando conhecimento capaz de alertar sobre a diferença entre expectativa e realidade.

Lembro-me dos tempos de infância, numa época em que a televisão era tida como uma grande “vilã”, no sentido de mudar o estilo de vida das pessoas, justificando-se com o deixar de visitar umas as outras, bem como o deixar de se sentar em frente à casa para um bom bate papo enquanto se assistia os filhos brincarem na rua.

As propagandas ditavam o sonho de consumo de todos, os brinquedos, os relógios, as roupas, a sandália de plástico. E para se realizar o sonho, não bastava o ter o relógio, etc.

Tinha que ser daquela marca da propaganda, pouco importando que o produto da marca desconhecida fosse tão bom quanto ao da famosa ou até mais bonito.

Era com certeza muito mais caro e de difícil aquisição. Para as crianças tinha o entrave da última palavra dos pais e esta era respeitada: “se pode, pode e se não pode não pode.”.

Para os adultos esbarrava na dificuldade das linhas de crédito e funcionava da seguinte forma: se tenho dinheiro, posso, caso contrário não. Ninguém morria por causa disso e se adaptavam a possibilidade à realidade.

Acabavam usufruindo dentro das possibilidades mesmo e não fazia diferença alguma.

Se queriam um jantar romântico, improvisavam aquela comida feita com amor para comer em casa mesmo servida numa mesa improvisada nos fundos com rosas colhidas na frente da casa, uma música ao fundo, com vistas para o show das estrelas e o brilho da lua, iluminados com a lamparina, pois sabiam que o que valia mesmo era a boa companhia dos dois pombinhos.

Se queriam assistir a um show e não podiam, combinavam com os amigos de fazerem serenata na casa de alguém, com as músicas que mais gostavam, todos participavam e isso era o bastante para suprir a falta.

A roupa de grife perdia espaço quando respeitada a última tendência da moda, entrava alguém com beleza natural revestida da alegria do sorriso nos lábios, que sobressaia a qualquer marca famosa.

A gentileza e educação daqueles que a pé chegavam valia bem mais que a soberba daqueles que chegavam com o carro do ano. A comida honesta feita com capricho, capaz de ganhar a preferência dos paladares mais sofisticados.

São tantas coisas simples capazes de fazer a diferença em nossas vidas, que só teremos a oportunidade de reconhece-las a partir de um novo olhar, mais atento para não deixá-las despercebidas diante de uma infinidade de possibilidade que nada acrescenta a não ser a perda da paz de espírito ao concluir que não saciam e nada acrescentam.

Não se pode perder a grande chance de encontrar a felicidade nas pequenas coisas e para isso é necessário muito pouco ou quase nada. Dependerá apenas do sentir tudo com a alma capaz de suprir qualquer falta.

Treinar é fundamental, começando com o que nos aquece de fato.

Essa é a essência!

Sem pressa…. Sentir o aroma primeiro para aguçar o mais requintado dos paladares.

Precisamos fazer boas escolhas sempre, usufruindo tudo de bom que a vida a cada segundo tem a nos oferecer com simplicidade.

Optar por a companhia, o gostar do que faz, sentir o sabor do chocolate, beijar com sentimento, viver com emoção.

Coisas capazes de acrescentar e enaltecer.

Enfim, que transformam a água em gelo ou o gelo em água.

Não importa o efeito e sim o reinventar.

Então?

Vamos tomar um café com simplicidade, nos preparando para um novo ano que está prestes a nascer?

É preciso se preparar para a simplicidade, para um brinde de viva a vida repleto de ressignificados de prosperidade e explosão de paz e harmonia.

Equilíbrio sempre!

*Por Idelma da Costa

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*Fonte: resilienciamag