Cinco dicas para aumentar seu foco

A sensação de que estamos mais dispersos e com dificuldade de prestar atenção em algo por muito tempo é resultado de uma época de hiperestímulos. Descubra como aumentar seu foco

Focar em uma única atividade tem sido cada vez mais difícil: estamos conversando com um amigo e, ao mesmo tempo, de olho nas notificações que não param de chegar no celular. Sentamos para assistir a uma série e, simultaneamente, checamos as redes sociais. Vamos para a cozinha preparar uma refeição deliciosa, mas a televisão está ligada com as notícias do dia. Abrimos um livro, mas é um desafio sustentar a leitura por muitas páginas. A boa notícia é que estamos todos no mesmo barco.

Chris Bailey, canadense especialista em produtividade e autor de Hiperfoco: Como Trabalhar Menos e Render Mais (Benvirá), acredita que não se trata de nosso cérebro estar distraído – a distração é, na verdade, sintoma de algo ainda maior. O grande problema está no excesso de estímulos aos quais somos expostos todos os dias.

Engajado nos estudos sobre o tema desde 2013, Chris descobriu que, quando trabalhamos em frente a tela de um computador, especialmente se o celular também estiver ao lado, conseguimos manter o foco no que estamos fazendo por 40 segundos até sermos interrompidos por uma notificação qualquer ou nos distrairmos com uma olhadinha nas redes sociais ou no e-mail. E pior: para retomar a concentração na atividade inicial, levamos, em média, 26 minutos.

Aqui vão cinco sugestões propostas por Bailey para lidarmos melhor com a atenção que colocamos no que realizamos – e, ainda, ajudar a restabelecer o funcionamento saudável do cérebro.

Pare de associar produtividade à trabalho
O canadense acredita que ser produtivo é cumprir o que você se propôs a fazer – e isso não necessariamente está ligado à uma atividade profissional. Se seu objetivo é maratonar uma série durante um dia inteiro e assim o faz, colocando toda sua intenção e atenção naquilo, você foi produtivo. O mesmo vale se sua meta é exercitar-se todas as manhãs, por exemplo. O especialista também é adepto do conceito de realizar as tarefas no menor tempo possível. Assim, sobram momentos para o que realmente importa para você, aquilo que você ama fazer, como seus hobbies. De forma alguma é para abrir espaço no calendário para acrescentar mais obrigações. “A gente já faz coisas demais. Temos que aprender a ficar sem produzir nada”, afirma.

Não tente fugir do tédio
Domingo à tarde e todas as pendências estão em dia. Ao invés de ceder seu tempo às telas digitais, busque viver o tédio. Contemple os tons de verde das plantas e os diferentes sons do ambiente. Conte quantos azulejos existem na parede da cozinha. Brinque de encontrar desenhos nas nuvens do céu. Chris diz que, quando aprendemos a conviver com esse estado tedioso, fica mais fácil nos sentirmos presentes em todos os aspectos da nossas vidas, da reunião no trabalho ao almoço com a família no fim de semana.

Deixe a mente vaguear
Durante uma apresentação no TEDxManchester, Bailey compartilhou uma de suas citações favoritas. Trata-se de uma fala de do escritor J. R. R. Tolkien, que diz que “nem todos os que vagueiam estão perdidos”. Deixar a mente vaguear significa dar liberdade à nossa atenção, de modo que ela visite lugares diversos, sem repreendê-la por isso. São nessas oportunidades que as ideias surgem com mais frequência, como quando estamos tomando banho, andando de metrô ou limpando a casa. Dificilmente você encontrará respostas em frente ao computador.

Faça atividades manuais
Pintar, bordar, costurar, desenhar, esculpir, cozinhar… O importante é colocar a mão na massa. Além de nos ajudarem com a concentração, porque demandam nossa completa atenção, essas práticas também são um campo rico para a criatividade e um bom recurso contra o estresse. aumentar seu foco

Experimente um detox digital
O objetivo é fornecer menos estímulos para o cérebro. Estabeleça um período de tempo para ficar longe do celular e, especialmente, das redes sociais. Pode ser de forma gradativa: algumas horas por dia, depois um dia todo, um fim de semana, uma semana inteira. Vale começar desativando as notificações e criando uma rotina de desconexão, como guardar o aparelho duas horas antes de dormir. Você perceberá que, aos poucos, a capacidade de se concentrar em algo vai aumentando. Chris diz que isso mostra que o que nossa mente precisa é de mais espaço. Se você tira o excesso de informação, sobra lugar para que a atenção se instale.

*Por Nara Siqueira
…………………………………………………………………………………………
*Fonte: vidasimples

Sim, nos jogos eletrônicos também existe arte

A arte evoluiu ao longo da história e, por meio dela, aprendemos como o ser humano se expressava por meio de suas pinturas, esculturas e outras formas artísticas. As pinturas rupestres foram os primeiros sinais de que os primeiros hominídeos lideraram inatamente a criação da arte.

A raça humana mudou ao longo dos séculos, da mesma forma que a arte. Sobre o que é arte e o que não é, tem havido muitas discussões entre filósofos e historiadores, mudando sua definição com a mudança dos tempos. Por exemplo, a antiguidade greco-romana concebia a arte como qualquer habilidade do ser humano, como a habilidade de dirigir ou convencer; No entanto, tudo que pudesse vir de inspiração, como poesia, foi deixado de fora desse conceito.

‘Para Tomás de Aquino, a arte era “a ordem certa da razão”; Picasso a definiu como a mentira que nos ajuda a ver a verdade e Tolstoi só poderia considerar uma obra de arte válida se transmitisse valores de fraternidade. Com essa disparidade de conceitos sobre o que é arte e o que não é, não é de se estranhar que ainda hoje existam opiniões diferentes e contraditórias sobre o que pode ser considerado uma obra de arte. Hoje falaremos se os jogos eletrônicos merecem ser considerados e chamados de criação artística.

Em 2013, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) foi claro sobre isso e adquiriu amostras de diversos videogames históricos para expor em suas instalações. Por um ano, jogos como Spacewar!, Pong ou Space Invaders tiveram um lugar atribuído e privilegiado no berço da arte moderna. Mas evitando o componente nostálgico que poderia ter levado a colocar vários dos jogos históricos em um só lugar, podemos realmente considerar a arte dos videogames ou estamos exagerando um pouco?

Se pararmos para pensar por um momento, um jogo eletrônico reúne diferentes correntes artísticas em um único produto. A pintura se refletiria nos desenhos dos personagens e suas configurações, tornando-se uma sucessão de trabalhos artísticos nos quais qualquer usuário pode interagir. Tanto esforço tem sido colocado na criação desses novos mundos que existem jogos de criação tão detalhada e artística que não deixam indiferente ninguém com a mínima sensibilidade para a arte. Com Journey para PS4 podíamos ver uma paleta de cores amareladas que saía do deserto onde se desenrolava a ação e que faziam as delícias de qualquer olho; a mesma maravilha visual ocorre com Abzu, mas desta vez com a gama de cores mais fria.

Desenhos, imaginação e design são partes tão proeminentes dos videogames que, para alguns, eles se tornaram a parte mais importante de sua natureza. Em alguns jogos, até, os desenhos se destacam acima de qualquer outra qualidade e se tornam sua reivindicação mais preciosa. Por exemplo, o 888 Casino Online tem uma oferta de slots diferentes com centenas e centenas de designs originais e com diferentes temas que vão desde o distante Egito ao Village People através do filme Gremlins. Outros jogos fizeram do design uma de suas principais atrações, como o Modo Criativo de Fortnite, onde você pode criar sua própria ilha e jogadores, ou o projeto Paralives, onde os usuários podem soltar sua vocação artística para criar sua própria vida e construir sua própria história.

O roteiro do filme, protagonista da sétima arte, também ocupa um lugar importante no design de qualquer videogame. Alguns deles têm uma história tão trabalhada que podem estar à frente de muitos dos filmes que consumimos. A saga Uncharted da Naughty Dog faz do jogador o protagonista de uma aventura arqueológica onde encontram mistérios e resolvem enigmas, com um fio da trama e uma série de reviravoltas no guião que nada têm a invejar de nenhum dos filmes de Spielberg.

A fotografia e seu jogo de luz e luz também é um protagonista excepcional em muitos videogames. Com Limbo, o claro-escuro é mais um personagem que eles acompanham, iluminando a história e formando uma sucessão de fotografias em preto e branco.

E finalmente, a música: uma das artes mais sublimes. A expressão artística que mexe com nossas emoções e pode nos levar da empolgação às lágrimas em um minuto. Muitos dos videogames criaram uma trilha sonora tão original e integrada na história, que para qualquer um dos jogadores é muito fácil sentir que estão vivendo um momento épico.

Por tudo isso, não podemos negar que os jogos são carregados de arte e expressões artísticas e que, embora o conceito de arte vá se alterando e se modificando com o tempo, eles merecem ter um lugar próprio na história.

…………………………………………………………………………………
*Fonte: revistapazes