Dia: 30 de janeiro, 2021
Fingir que está tudo bem, quando não está, é um costume destrutivo. Entenda!
Muitas vezes, somos pressionados pelo nosso grupo social a fingir que estamos bem o tempo todo, mas essa é uma prática que pode desencadear ansiedade e fuga da realidade.
Já percebeu como dizemos o tempo todo que estamos bem? Basta cruzarmos com um conhecido na rua, que a resposta já vem pronta:
“Tudo bem?”
“Sim, tudo ótimo!”
Mas será que está tudo tão bem assim? Talvez seja o momento de parar de fingir que as coisas estão bem e aceitar os sentimentos e sensações que a vida proporciona, buscando uma conexão interna mais profunda.
Hoje em dia, é quase um acordo implícito fingir que a vida está maravilhosa, mesmo quando, na verdade, ela não está. Pode ser uma forma de afastar as pessoas, mantê-las bem longe dos sentimentos que todos consideram ruins, mas também pode ser uma maneira de nos afastar dos nossos problemas. Já pensou nisso?
Claro que é muito mais simples afirmar que está tudo bem, tudo leve e tranquilo. As pessoas não vão questionar, você não vai precisar se justificar e a vida segue como sempre, cada um no seu caminho.
Mas a ideia de se forçar a manter essa postura impecavelmente positiva também pode trazer prejuízos para a saúde. Uma pesquisa realizada pelo American Psychological Association mostra que, quanto mais fingimos um sentimento que não temos, maiores os níveis de estresse e ansiedade desencadeados no nosso organismo.
Desde muito pequenos, aprende-se que fingir naturalidade ao responder que está tudo bem é a forma correta de se encarar a vida. Essa socialização do indivíduo, partindo da óptica de manter uma positividade inexistente e intangível, faz com que, na sua fase adulta, isso se torne uma regra, uma lógica da qual não se foge nem se questiona.
Ao afirmar que a vida está boa, tapeamos também o nosso inconsciente. Dizer que está tudo bem apenas força uma realidade que talvez não seja tão simples de alcançar. É mais simples não incomodar os outros com problemas pessoais, é mais rápido também, ninguém precisa parar para ouvir tanta reclamação da vida do outro.
Para se viver em sociedade, é necessário lembrar que existe uma premissa básica: a relação com o outro.
Quando deixamos os sentimentos de lado, estamos suprimindo a evolução dos relacionamentos interpessoais, afinal ninguém quer provocar tristeza no outro ou um debate acalorado, em que ambos saem nervosos e irritados. Também é difícil reconhecer o erro, já que nenhuma pessoa fala exatamente aquilo que sente, pois a nossa sociedade não permite isso. Existem códigos de conduta para lidar com as pessoas no dia a dia, e essas regras invisíveis acabam ditando a forma como se deve viver e expressar seus sentimentos.
É um exercício complicado. Se todos são pontuais ao dizer que estão bem, quem quer se destacar no meio da multidão como a pessoa insatisfeita? Mas o fato é que todas as pessoas têm problemas. Podem ser em maior ou menor grau, que abarcam aspectos diferentes da vida, mas pode ter certeza de que nenhuma pessoa escapa dessa parte.
Se todas têm problemas pessoais, profissionais e nos relacionamentos, a questão é tentar entender por que nenhuma fala sobre isso. Essa vida maravilhosa, muito reforçada pelo uso intensivo das redes sociais, é apenas uma imagem que cada um cria para si mesmo. Um personagem que precisa se relacionar com os outros personagens na vida.
Essa força não existe em 100% do tempo na vida de ninguém. As pessoas são vulneráveis, têm seus pontos fracos, mas nenhuma quer ser vista ou definida por eles. Por isso, todas fantasiam sobre si. A sociedade ensina seus filhos a não demonstrarem seus sentimentos, ensina que o choro deve ser contido ou escondido. E quando se passa boa parte da vida negando os sentimentos, chega um momento em que isso começa a ser naturalizado.
Negar os sentimentos não faz com que eles desapareçam de uma hora para a outra. Na verdade, pode ser exatamente o oposto. Deixar os problemas de lado faz com que eles adquiram uma dimensão muito maior do que no início, é como se criássemos uma bola de neve dentro de nós mesmos. Isso também não quer dizer que reclamar seja a solução. Sem pretensão de mudança, não há mudança genuína.
Isso não serve apenas para as relações pessoais, não. Um estudo realizado na Bahia mostra que, quanto mais um funcionário finge que está tudo bem, quanto mais ele suprime seus sentimentos, mais ele se sente emocionalmente esgotado, e vai chegando ao limite sem nem perceber. Essa negação vai gerando gatilhos nas pessoas, ou seja, vamos alimentando nossos monstros internos diariamente, sem perceber que fingir só nos traz instabilidade emocional.
Se negar que existe um problema faz com que ele cresça, e reclamar demais também não o resolve, como então lidar com essa situação? Psicólogos são categóricos em afirmar que a melhor forma é reconhecer que a pessoa não está bem. Inclusive, fingir felicidade, na verdade, só faz com que as pessoas se sintam mais mal-humoradas e mais infelizes.
Devemos naturalizar o processo de aceitar que não estamos bem! Ninguém está bem o tempo todo, e reconhecer isso pode ser o início de uma boa relação com os próprios sentimentos.
Quando reconhecemos que não estamos bem, e falamos isso para outra pessoa, a tendência é que procuremos maneiras de resolver aquele problema, sem fugir dele o tempo todo.
Somos seres humanos, o que nos diferencia dos demais seres vivos da natureza é a nossa capacidade de comunicação. Essa beleza de nos conectar com o outro, de forma sólida e verdadeira, surge quando permitimos isso, quando nos abrimos com o outro, sem medo de julgamentos.
Precisamos reconhecer nossos sentimentos, conversar com nossos amigos sobre eles e buscar formas saudáveis de lidar com a inconstância e a tristeza. O primeiro passo para sermos verdadeiros com nossos sentimentos é enxergar que eles são mutáveis. Buscar ajuda profissional também é um bom caminho para aprender a nos compreender como indivíduos únicos, recheados de sensações e complexidades.
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*Fonte: osgredo
Conheça mais sobre Leonardo da Vinci, lendo seus Cadernos digitalizados
Considerado um dos artistas mais talentosos da história, Leonardo da Vinci era também, botânico, cientista, filósofo, engenheiro, pintor, escritor, inventor e músico. Não apenas por ter pintado Mona Lisa, mas também por seus cadernos cheios de desenhos e reflexões pessoais, foi possível constatar a quão única foi a visão desse gênio.
O artista fora pioneiro no uso de folhas de papel para registro de ideias, pensamentos e estudos. Sendo assim, o “Victoria and Albert Museum” decidiu digitalizar e tornar público seus cadernos, que contam com desenhos que lembram aviões, helicópteros, submarinos, paraquedas e até mesmo carros – tudo em alta resolução. São 570 páginas para nós entrarmos na mente desse visionário italiano.
Codex Forster I (Biblioteca Nacional de arte, museu nº MSL/1876/ forter/141)
Vejo o Caderno: https://www.bl.uk/manuscripts/FullDisplay.aspx?ref=Arundel_MS_263
*Por Juliana Rangel
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*Fonte: clickmuseus
The Wedding Band (Metallica, QOTSA, etc.) tocando Billy Idol
Você pode nem saber, mas existe um projeto por aí que une membros de Metallica e Queens of the Stone Age.
Trata-se da The Wedding Band, uma iniciativa comandada pelo guitarrista Kirk Hammett para fazer covers de outros artistas famosos com uma escalação invejável que surgiu, como o nome diz, por conta de um convite para tocar em um casamento.
Além de Kirk, completam a formação os ótimos Robert Trujillo (também do Metallica) no baixo, Joey Castillo (ex-Queens of the Stone Age) na bateria, Doc Coyle (Bad Wolves, ex-God Forbid) na guitarra e Whitfield Crane (Ugly Kid Joe) na voz. confira o pessoal tocando “White Wedding”, grande clássico de Billy Idol lançado originalmente em 1982.
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos