Dia: 17 de março, 2021
E como incentivar nossa criatividade? (primeira parte)
Sempre utilizar nossa criatividade foi importante, mas nos tempos que correm ela passa a ser ainda mais, para obtermos sucesso e progredirmos na vida… O ser humano só se tornou o que é atualmente porque sempre criou – ferramentas, agricultura e pecuária, melhores meios de se comunicar e compartilhar, tantas outras coisas e métodos de vida… E agora, quantos desafios novos a enfrentar e vencer!
No entanto, o sufoco da vida atual, também criado por nós, está sempre combatendo a nossa capacidade de criar. Veja as crianças como criam seus brinquedos, como utilizam sua liberdade infantil para descobrir novos métodos de se divertir e evoluir nas brincadeiras… Pena é que próprio sistema educacional (escolas e também famílias, em alguns casos…) vai aos pouco corroendo essas características, e elas vão se tornando adultas, às vezes até muito cedo, e entram no massacrante jogo da vida atual – mas isso é outra história…
Mas, tirando das crianças alguns exemplos, existem algumas atitudes que podemos assumir em nossa vida normal, e que podem pelo menos minimizar os efeitos do massacre que a vida atual pode fazer em nossa criatividade original. Por exemplo, devemos sempre exercitar nossa curiosidade. Por exemplo, por que não nos interessarmos pelas coisas que nos cercam, da natureza às criações tecnológicas? Por que não procuramos aprender algo sobre elas? Por que aceitar sem pensar tudo que é feito de modo rotineiro? Será que não existe um modo melhor de fazer as coisas? O nosso mundo é tão legal! Ele nos apresenta tantas coisas interessantes, se as quisermos ver!
Outra coisa que me encanta nas crianças, e que vale a pena citar aqui: a capacidade que elas têm de se maravilhar, quando se defrontam com algo novo. Tudo “curtem”, para tudo que é novo fazem perguntas, querem investigar… Será que nós, adultos, estamos perdendo essa capacidade? Se isso ocorreu, é hora de acender a luz amarela em nossa mente e atitudes, porque aí não poderemos criar nada de novo, porque vamos achar que tudo está perfeito… Eu me recordo de uma frase de Albert Einstein, afirmando que só descobriu a Teoria de Relatividade, porque pensou no binômio espaço/tempo com mentalidade de criança, mas trabalhando com ferramentas de adulto. E aqui entre nós: será que desconfiaríamos que havia alguma coisa diferente e intrigante em algo tão comum, como o tempo e o espaço? E quantas coisas em nosso entorno poderíamos mudar ou melhorar, se nós nos maravilhássemos com as coisas que nos rodeiam!
Uma preocupação a esse respeito eu gostaria de externar aqui: será que as crianças podem estar perdendo essa linda capacidade, se ficarem muito presas nos celulares ou videogames? É algo bem sério para pensar, e será tarefa nossa, de educadores e responsáveis, incentivá-los e guiá-los para o incrível mundo que nos rodeia…
Outra capacidade que admiro nas crianças, e que pode nos servir de apoio ao assunto que estamos tratando: é a capacidade que elas têm de se distrair, muitas vezes deixando um brinquedo e indo para outro, para retornar ao primeiro depois de algum tempo, com interesse renovado e com novas ideias de como usufruir dele… Será que nós, adultos, dentro de nossas rotinas, conseguimos fazer isso, e, sem terminar uma tarefa, migrar para outra, que no momento nos parece mais favorável e fácil de executar? E depois voltar para a anterior com espírito renovado e criativo? Ou desistimos facilmente, se algo der errado? Aqui gostaria de citar outro grande criativo e empreendedor, Thomas Edson, que interpelado depois de fazer centenas de experiências, sem sucesso, sobre porque não desistia de construir uma lâmpada elétrica (sem descuidar de outras invenções nas quais trabalhava…), ele falou: “bem, agora eu conheço centenas de modos de não fazer uma lâmpada – seguramente vou achar o modo certo em breve…”.
*Por Mario Augusto
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*Fonte: engenhariae
Árvores conseguem absorver mais da metade da poluição do ar
Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, realizaram experiências para comprovar a eficiência das árvores em retirar a poluição do ar, e constataram que as folhas conseguem absorver mais da metade do material particulado presente na atmosfera, principal responsável pela poluição do ar nos grandes centros urbanos.
O experimento foi realizado numa movimentada avenida de Lancaster, sem árvores e nem canteiros verdes. Durante cinco dias, a equipe rastreou os níveis de poeira e material particulado que se acumulavam nas residências e estabelecimentos do local, e a quantidade coletada foi analisada posteriormente. Também foram utilizados lenços umedecidos para retirar a poeira de telas LED e outros equipamentos do interior das residências.
Depois do primeiro período de testes, os pesquisadores colocaram árvores e plantas na fachada de algumas das construções, formando uma barreira, que ficou no local por 13 dias. Logo após este segundo experimento, os resultados mostraram que as árvores reduziram entre 52% e até 65% da concentração de material particulado na frente das residências e estabelecimentos.
Coordenado pela pesquisadora Barbara A. Maher, o estudo contou com uma série de exames realizados com um microscópio eletrônico, o qual confirmou que as folhas retiveram, em suas estruturas, boa parte das partículas de poluição, emitidas pela queima de combustíveis e pelo desgaste dos freios no trânsito.
Não é novidade que as árvores exercem papel fundamental na captura de poluição da atmosfera, mas a pesquisa trouxe animadores resultados, já que comprovou que os vegetais também podem eliminar os metais presentes no ar contaminado – como o chumbo e o ferro.
Além disso, a comprovada captura das partículas de poluição eleva o padrão de saúde da população da zona urbana, uma vez que, quanto menor a concentração de material particulado na atmosfera, também diminuem-se os riscos de doenças cardiorrespiratórias, do estresse e da ansiedade.
*Por Mayra Rosa
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*fonte: ciclovivo