Dia: 9 de abril, 2021
Cidades devem pensar em árvores como infraestrutura de saúde pública
Respirar ar puro é o sonho de qualquer morador de uma grande cidade, ainda que ele goste muito do meio urbano. E as ruas arborizadas, além de bonitas e agradáveis, são comprovadamente benéficas para a saúde física e mental. Então, porque não incluí-las nas verbas de financiamento da saúde? É isso que questiona a organização The Nature Conservancy, que criou um documento onde explica e demonstra em números as razões pelas quais isso deve ser feito.
Um White Paper é uma espécie de guia, um documento oficial, que detalha um determinado problema, indicando causas, conceitos e, principalmente, soluções para enfrentá-lo. O documento tem com base os Estados Unidos, onde se gasta menos de um terço de 1% dos orçamentos municipais em plantio e manutenção de árvores e, como resultado, as cidades norte-americanas perdem quatro milhões de árvores por ano.
“Imagine se houvesse uma ação simples que os líderes da cidade pudessem tomar para reduzir a obesidade e a depressão, melhorar a produtividade, aumentar os resultados educacionais e reduzir a incidência de asma e doenças cardíacas entre seus residentes. As árvores urbanas oferecem todos esses benefícios e muito mais” afirma a organização.
Mas, sabemos, alguns só se convencem quando os números entram na jogada. Por isso, foi estimado que gastar apenas oito dólares por pessoa, uma vez por ano, em média, em uma cidade americana poderia suprir a lacuna de financiamento e impedir a perda de árvores urbanas e todos os seus benefícios potenciais. Apesar do número não ser uma sugestão de valor, ele mostra que o investimento não é impossível.
Investimento desigual
O investimento no plantio de novas árvores – ou mesmo em cuidar daquelas que existem – é perpetuamente subfinanciado. Apesar das evidências, diz o relatório, as cidades estão gastando menos em árvores do que nas décadas anteriores.
Além disso, com muita frequência, a presença ou ausência da natureza urbana está ligada ao nível de renda de um bairro, resultando em enormes desigualdades na saúde. Em algumas cidades americanas, as expectativas de vida em diferentes bairros, localizadas a poucos quilômetros de distância, podem diferir em até uma década. Nem toda essa disparidade de saúde está conectada à cobertura arbórea, mas os pesquisadores estão cada vez mais certos de que bairros com menos árvores têm piores resultados de saúde, por isso a desigualdade no acesso à natureza urbana piora estes diferentes níveis de saúde.
Como ter mais árvores na cidade
O documento traz uma série de dicas que podem ser aplicadas pelo poder público e privado. Confira abaixo as principais delas:
– Implementação de políticas para incentivar o plantio privado de árvores.
– Mais trocas municipais que facilitem a colaboração de vários departamentos -, como órgãos de saúde pública e agências ambientais.
– Vincular o financiamento de árvores e parques a metas e objetivos de saúde.
– Invistir tempo e esforço na educação da população sobre os benefícios tangíveis da saúde pública e o impacto econômico das árvores.
*Por Mayra Rosa
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*Fonte: ciclovivo
Ficar de boca fechada: Um dos segredos da vida!
Indivíduos sem um ‘centro’ falam demais, estão sempre prontos a opinar, criticar, espalhar, reproduzir, acrescentar e fomentar falatórios de maneira irrefletida e desorganizada; eles não sabem, mas esta é a maneira mais rápida de se perder totalmente o Poder da Palavra.
Não manter a boca fechada é caminho certo para desperdiçar energia e vitalidade.
Ao ministrar cursos de Oratória, sempre insisto que inexiste melhor mecanismo de se ampliar essa capacidade do que ‘Calar a Boca!’. E manter a boca fechada não significa apenas não proferir palavras a esmo, mas estar atento a como nascem e se processam os pensamentos, a como eles podem ser canalizados e dirigidos favoravelmente.
Não raras vezes, uma ‘língua solta’ vem acompanhada de uma mente tíbia, um raciocínio raso e um temperamento descontrolado.
No Plano Astral, uma pessoa que não domina o Poder da Palavra apresenta-se em uma Aura turbulenta, onde as Forma-Pensamentos giram pra todos os lados sem lei e ordem. São soldados desgovernados, frágeis e completamente desarmados, susceptíveis a qualquer influência ou ataque externo. Trata-se espiritualmente de alguém que, desguarnecido, tende a sentir-se constantemente desanimado, desmotivado, cansado, oprimido e deprimido.
Quem não controla o Falar, não controla o Pensar e portanto não domina o próprio Existir.
Se cuidar e expandir a própria existência é o melhor Serviço que podemos prestar para a humanidade, ‘Calar’ é prática mais proveitosa que podemos aplicar em nossa própria vida.
Quem desenvolve a capacidade de Silenciar aproveita maravilhosas oportunidades de, no mínimo, não falar bobagens.
Parece algo óbvio e fácil mas não o é, a dificuldade em saber a hora de sair de cena, descer do palco e permitir que o Universo termine o espetáculo, é uma das razões para tanto stress e desajustes.
Quando se permite dominar pela ânsia de ‘responder a altura’, dar o troco, fazer-se ouvir, impor-se, gritar mais alto, se fazer presente a todo e qualquer custo vai se criando ‘ralos’ que sugam a Energia Pessoal
Desinstale do coração o hábito de reproduzir acontecimentos desagradáveis, tragédias, desastres e catástrofes; evite mergulhar nas ondas de raiva coletiva, de fofoca comunitária, de falatórios generalizados.
Aprenda a Silenciar.
Silenciar é manter a mente concentrada sobre o que é verdadeiramente importante para si, é abster-se de colocações desnecessárias e dizer apenas aquilo que condiz com o que se deseja ver manifesto no próprio Universo.
Silenciar é ser Grato.
Silenciar é colocar em palavras a Força, a Abundância, o Equilíbrio, a Saúde, a Iluminação, a Felicidade e o Bem.
Silenciar é também brigar pelos direitos, é ir pras ruas e entrar no campo de batalha se necessário for; mas é igualmente saber voltar ao estado de Paz e Centralidade.
Silenciar é a única maneira de adquirir o Poder da Palavra.
*Por Caciano Camilo
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*Fonte: paporetolive