Linda Perry – The Letter

Linda Perry, vocalista da banda 4 Non Blondies, lançou uma nova música chamada “The Letter”, que integra a trilha sonora do documentário Kid 90, no qual a atriz Soleil Moon Frye aborda os perigos de se atingir o estrelato aos 16 anos de idade.

A nova música é uma representação em áudio de uma carta que Soleil escreveu para seu eu futuro quando ela era apenas uma adolescente e principal figura do sitcom Punky Brewster.

“Eu fui capaz de criar essa partitura catártica que ampliou as emoções cruas que foram reveladas através do ponto de vista jornalístico de Soleil. Sinto-me orgulhosa do que fui capaz de criar e estou honrada por Soleil Moon Frye me deixar fazer isso”, revelou Linda ao American Songwriter.

Ao falar sobre a composição, cantora revelou que também refletiu sobre sua adolescência. “Meu sonho não era ser uma estrela do rock. Queria criar músicas que pudessem entrar em filmes. Cada música que escrevo não vem de uma palavra, nem de um dedilhado, vem de um visual”, revelou.

Linda fez um sucesso estrondoso com o 4 Non Blondes no início dos anos 90 com o lançamento de apenas um álbum, Bigger, Better, Faster, More! (1992). Em 1995 a banda se dissolveu e ela partiu para a área da produção dando suporte para o sucesso de cantoras como Courtney Love, Gwen Stefani, Alicia Keys e Celine Dion. Atualmente ela comanda a gravadora We Are Here.

*Fonte: aradiorock

Pesquisadores criam a tinta mais potente para resfriar superfícies

Engenheiros da Purdue University estão, há anos, dedicados a criar uma tinta branca com maior eficiência para resfriar edifícios do que a tinta comum. Na última quinta-feira (15), eles anunciaram o que chamam de a “pintura mais branca já registrada”.

Em 2020, os mesmos pesquisadores já haviam criado uma tinta capaz de refletir até 95,5% da luz solar e resfriar superfícies em até 8°C. A nova formulação é ainda mais eficiente do que os pesquisadores haviam demonstrado.

A tinta “ultra-branca” reflete 98,1% da luz solar e desvia o calor infravermelho, desta forma os edifícios resfriam abaixo da temperatura do ar circundante. Seu poder de resfriamento é graças ao sulfato de bário – um pigmento derivado do mineral barita.

Os testes mostraram que a tinta é capaz de manter superfícies 4°C mais frias do que sua temperatura ambiente à luz do sol do meio-dia e até 10°C mais fria à noite.
Câmera infravermelha mostra como a tinta ultra-branca resfria a placa abaixo da temperatura ambiente. Imagem: Purdue University | Joseph Peoples

“Se você usasse essa tinta para cobrir uma área de telhado de cerca de 92 m² estimamos que você poderia obter uma potência de resfriamento de 10 quilowatts. Isso é mais poderoso do que os condicionadores de ar centrais usados na maioria das casas”, garante Xiulin Ruan, professor de engenharia mecânica da Purdue.

Para se ter ideia, as tintas disponíveis no mercado – mesmo quando projetadas para reduzir o calor – refletem apenas de 80% a 90% da luz solar. Além disso, não são capazes de fazer com que as superfícies fiquem mais frias do que o ambiente circundante.

O objetivo é que, com a nova formulação de tinta, os edifícios possam ser menos dependentes do ar condicionado e contribuir para amenizar as ilhas de calor em grandes cidades.


Sulfato de bário

Ao contrário do dióxido de titânio usado nas tintas brancas tradicionais, a formulação inclui alta concentração de sulfato de bário, um composto químico também usado para fazer papel fotográfico e cosméticos brancos. Ao longo da pesquisa vários produtos comerciais foram analisados. “Descobrimos que usando sulfato de bário, você pode, teoricamente, tornar as coisas muito, muito reflexivas, o que significa que elas são muito, muito brancas”, explica o pesquisador Xiangyu Li, pós-doutorando do Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT).

Segundo os estudiosos, as partículas de sulfato de bário são todas de tamanhos diferentes na tinta e o quanto cada partícula espalha a luz depende de seu tamanho. Ou seja, uma gama mais ampla de tamanhos de partículas permite que a tinta espalhe mais do espectro de luz do sol.

Mas, é preciso equilíbrio para não comprometer a textura da pintura. “Embora uma concentração mais alta de partículas seja melhor para fazer algo branco, você não pode aumentar muito a concentração. Quanto maior a concentração, mais fácil é para a tinta quebrar ou descascar”, prossegue Li.
Potencial

Os pesquisadores mostraram em seu estudo que a tinta à base de sulfato de bário pode potencialmente lidar com as condições externas. Não haverá também problemas em ser adotada em escala industrial uma vez que a técnica usada para criar a tinta é compatível com o processo de fabricação de tintas comerciais.

Ao The Guardian, a Purdue University afirmou que a tinta “ultra-branca” pode estar disponível no mercado em um ou dois anos e o melhor: com preço comparável ao da tinta convencional.

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo