Mês: maio 2021
3 descobertas recentes e surpreendentes sobre cães
Um punhado de novos estudos nos oferece descobertas e curiosidades sobre os cachorros e elas são surpreendentes.
Como eles envelhecem, percebem a fala humana e encontram o caminho de volta para casa? Juntas, essas 3 descobertas e curiosidades sobre cachorros podem mudar a forma como você entende o seu companheiro de estimação.
1 – Estamos calculando errado a idade de nossos cães
Em média, os cães vivem 12 anos. Já a expectativa de vida humana é, pelo menos, cinco vezes maior. Talvez seja por isso que utilizamos a lógica – que virou regra – de um “ano canino” para sete “anos humanos”.
Mas essa proporção de um para sete está errada, dizem os pesquisadores.
De acordo com o estudo, as evidências genéticas sugerem que os filhotes de labrador e outros cães jovens envelhecem mais rápido do que os mais velhos.
Por exemplo, a idade de um cachorro de 1 ano é como um humano de 30 anos, disse Trey Ideker, coautor desse estudo, em um comunicado à imprensa.
Com o passar do tempo, nossos amigos caninos envelhecem mais lentamente.
Portanto, para cada ano que um cão envelhece, o aumento em “anos humanos” diminui.
Como calcular a idade real do seu cachorro? Você precisa de uma calculadora, porque a fórmula dos pesquisadores é: 16 In * a idade do seu cão + 31. (In é logaritmo natural de um número
2 – Cachorro entende o que a gente fala
E o processamento dessa comunicação funciona da mesma maneira que entre nós, humanos. Quando nós ouvimos alguém falar, nosso cérebro divide o trabalho de processamento da fala entre os hemisférios esquerdo e direito. O hemisfério direito se concentra em analisar o tom subjacente do alto-falante e, em seguida, o hemisfério esquerdo processa o significado do que ouvimos.
Os pesquisadores em 2014 descobriram que a tarefa de processamento da fala ocorre da mesma maneira em cães, entre os hemisférios esquerdo e direito. Só que esse estudo recente descobriu que os cachorros também entendem primeiro o tom, depois o significado.
Os autores examinaram a atividade cerebral de 12 cães de estimação – seis border collies, cinco golden retrievers e um pastor alemão – usando uma máquina de ressonância magnética funcional.
Enquanto isso, os cães ouviram palavras de elogio conhecidas como “inteligente”, “bom trabalho” e “é isso”, bem como palavras desconhecidas como “como se” e “ainda” em tons de elogio e neutros.
Os dados mostraram que os cães processaram “pistas mais simples e carregadas de emoção” com o primeiro tom e depois “pistas mais complexas e aprendidas”, relatou Atila Andics, um dos coautores, para a imprensa.
3 – Os cães usam o campo magnético como orientação
Sabemos que os cães têm a capacidade fantástica de encontrar o caminho de casa usando o olfato.
Mas essa não é a única ferramenta de navegação à disposição: os filhotes também podem se orientar usando o campo magnético da Terra, de acordo com esse estudo.
Os pássaros, baleias e golfinhos também usam o mesmo sexto sentido e ele é chamado de magnetorecepção. Ele é utilizado para traçar longas migrações.
O campo magnético pode fornecer aos cachorros um quadro de referência ‘universal’, que é essencial para a navegação de longa distância, escrevem os autores do estudo.
Os pesquisadores usaram rastreadores GPS para estudar 27 cães que navegaram em 662 expedições de 2014 a 2017 na República Tcheca. Os cães escolhidos foram raças de caça, como terriers e dachshunds, que são treinados para encontrar presas em florestas e, então, o caminho de casa para seus donos.
Logo, em um terço das expedições, a maioria correu ao longo do eixo norte-sul da Terra. Esta “corrida de bússola” ajuda os cães a descobrir onde estão o norte e o sul magnéticos e onde estão em relação a esses pontos, de acordo com os autores do estudo.
Essa corrida registra o mapa mental com a bússola magnética e estabelece a direção do animal, escreveram os pesquisadores.
Agora, essas curiosidades sobre os cachorros nos ajudam a entender melhor o que se passa na cabeça de nossos companheiros caninos.
*Por Amanda dos Santos
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*Fonte: socientifica
Cabo submarino que conecta Brasil à Europa começa a funcionar na terça-feira
O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações anunciou que o primeiro cabo submarino de alta capacidade que liga o Brasil ao continente europeu vai começar a funcionar na próxima terça-feira (1º). Uma cerimônia vai ocorrer em Portugal para marcar o início das operações. O ministro Marcos Pontes estará presente no evento.
O cabo construído pela EllaLink conta apoio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e teve o custo estimado em US$ 185 milhões. O equipamento deve conectar Fortaleza, no Brasil, com Sines, em Portugal, com passagens ainda pela Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde.
Cabo submarino brasileiro
Uma das principais vantagens do cabo, apontada pelo ministério, é o fato de as informações não precisarem passar pelos Estados Unidos para chegarem na Europa, como ocorre atualmente com a maior parte das transmissões. No total, o cabo submarino possui 6 mil quilômetros de extensão.
A EllaLink diz que o sistema garante “acesso de alta qualidade aos serviços e aplicações de telecomunicações, por meio de uma conexão direta de alta velocidade e baixíssima latência”. A infraestrutura será usada para educação e pesquisa, mas também para serviços e nuvem e negócios digitais.
A empresa diz que o cabo é capaz de reduzir em 50% a latência da conexão atual. Além da rota pela água, conexões por terra devem ligar o cabo a estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Além de Madrid, na Espanha e Marselha, na França.
O projeto do cabo submarino começou a ser pensado em 2013 e o processo de construção teve início em 2018.
Estrutura de cabo submarino no Brasil
No Brasil, o primeiro cabo submarino foi inaugurado em 1857. Ele fez parte da primeira linha telegráfica brasileira e interligava a Praia da Saúde, no Rio de Janeiro, à cidade de Petrópolis. Eram 15 km de cabo submarino em uma linha cuja extensão total era de 50 km.
Em 1874, veio o primeiro cabo totalmente submarino do país; inaugurado por D. Pedro II, ele conectava Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Belém. No ano seguinte, foi criada a linha para ligar Recife, João Pessoa e Natal. Ainda em 1875, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, participou da organização e do financiamento da instalação do primeiro cabo submarino internacional no país; instalado pela British Eastern Telegraph Company, ele conectou o Brasil a Portugal.
Em anos recentes, outros cabos submarinos foram lançados para interligar o Brasil a várias partes do mundo. Os apresentados na figura acima são os principais deles.
Os cabos submarinos atuais são de fibra óptica e permitem o transporte de todo tipo de informação digital — ou seja, telefone, internet e demais dados. Geralmente, eles têm 69 mm de diâmetro e pesam cerca de 10 kg por metro. Para águas profundas, no entanto, são usados cabos mais finos e leves. Todos os continentes, exceto a Antártida, são ligados por eles.
*Por Lucas Soares
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*Fonte: ciclovivo
Por que você não deveria tomar café em jejum, segundo este estudo
De acordo com pesquisa da Universidade de Bath, tomar café forte sem açúcar depois de uma noite maldormida pode afetar o metabolismo e predispor ao diabetes
Acordar e sentir aquele cheirinho de café recém-passado é muito bom, né? Mas, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Bath, no Reino Unido, tomar a bebida em jejum pode ser prejudicial para o controle dos níveis de açúcar no sangue, principalmente depois de uma noite maldormida. O estudo foi publicado no periódico British Journal of Nutrition.
Para fazer as análises, foram recrutados 29 homens e mulheres saudáveis que se submeterem a três experimentos noturnos, em ordem aleatória: em um deles, os voluntários tinham uma noite normal de sono e tomavam café da manhã ao acordar; em outro, as pessoas eram acordadas a cada hora, por cinco minutos, e tinham que tomar um pouco de café com açúcar, assim como quando se levantavam pela manhã; no terceiro cenário, os parcitipantes também tinham o sono interrompido durante a noite, mas ingeriam café sem açúcar, e ao saírem da cama no dia seguinte consumiam a bebida 30 minutos antes do desjejum.
Amostras de sangue dos participantes foram coletadas após cada um desses testes. O estudo mostrou que o café forte sem açúcar, consumido antes do desjejum, aumentou em cerca de 50% a glicose no sangue durante a refeição matinal.
“Esses resultados mostram que uma noite de sono interrompido por si só não piora a resposta de glicose e da insulina dos participantes ao café açucarado em comparação com uma noite normal de sono. No entanto, começar um dia após uma noite de sono ruim com um café forte teve um efeito negativo no metabolismo da glicose em cerca de 50%”, interpreta Harry Smith, principal autor da investigação, em nota.
O melhor jeito de tomar café
Embora pesquisas em nível populacional indiquem que o café possa estar relacionado à boa saúde, alguns estudos anteriores demonstraram que a cafeína tem o potencial de causar resistência à insulina, o que pode levar ao diabetes.
“Sabemos que quase metade de nós acorda pela manhã e, antes de mais nada, toma uma xícara de café. E intuitivamente, quanto mais cansados estivermos, mais forte é o café”, analisa James Betts, coordenador do Centro de Nutrição, Exercício e Metabolismo da Universidade de Bath e supervisor do trabalho.
A boa notícia é que dá para contornar a situação comendo primeiro e bebendo café depois. De qualquer forma, mais estudos como esse são necessários. “Também há muito mais que precisamos aprender sobre os efeitos do sono em nosso metabolismo, como quanto a interrupção do sono é necessária para prejudicar o metabolismo e quais são as implicações de longo prazo nessa prática. Também é importante saber quais exercícios poderiam ajudar a combater isso”, completa Smith.
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*Fonte: revistagalileu
Heurísticas e vieses cognitivos
Uma heurística é um atalho mental que permite às pessoas resolver problemas e fazer julgamentos com rapidez e eficiência.
Uma heurística é um atalho mental que permite às pessoas resolver problemas e fazer julgamentos com rapidez e eficiência. Essas estratégias práticas reduzem o tempo de tomada de decisão e permitem que as pessoas funcionem sem parar constantemente para pensar sobre o próximo curso de ação. As heurísticas são úteis em muitas situações, mas também podem levar a vieses cognitivos.
Estar ciente de como as heurísticas funcionam, bem como das tendências potenciais que elas introduzem, pode ajudá-lo a tomar decisões melhores e mais precisas.
Primeiras definições de heurísticas
Foi durante a década de 1950 que o economista e psicólogo cognitivo vencedor do Prêmio Nobel Herbert Simon introduziu originalmente o conceito de heurística quando sugeriu que enquanto as pessoas fazem escolhas racionais, o julgamento humano está sujeito a limitações cognitivas. Decisões puramente racionais envolveriam pesar todas as alternativas, como custos potenciais e possíveis benefícios.
Mas as pessoas são limitadas pela quantidade de tempo que têm para fazer uma escolha, bem como pela quantidade de informações que temos à nossa disposição. Outros fatores, como inteligência geral e precisão das percepções, também influenciam o processo de tomada de decisão.
Durante a década de 1970, os psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman apresentaram suas pesquisas sobre vieses cognitivos. Eles propuseram que esses preconceitos influenciam o modo como as pessoas pensam e os julgamentos que as pessoas fazem.
Como resultado dessas limitações, somos forçados a confiar em atalhos mentais para nos ajudar a dar sentido ao mundo. A pesquisa de Simon demonstrou que os humanos eram limitados em sua capacidade de tomar decisões racionais, mas foi o trabalho de Tversky e Kahneman que introduziu o estudo das heurísticas e as formas específicas de pensamento nas quais as pessoas dependem para simplificar o processo de tomada de decisão.
Por que usamos heurísticas
A heurística desempenha papéis importantes tanto na resolução de problemas quanto na tomada de decisões, pois frequentemente recorremos a esses atalhos mentais quando precisamos de uma solução rápida.
Aqui estão algumas teorias diferentes de psicólogos sobre por que confiamos nas heurísticas.
Substituição de atributo: As pessoas substituem perguntas mais simples, porém relacionadas, por perguntas mais complexas e difíceis.
Redução de esforço: As pessoas utilizam a heurística como um tipo de preguiça cognitiva para reduzir o esforço mental necessário para fazer escolhas e tomar decisões.
Rápido e econômico: As pessoas usam heurísticas porque podem ser rápidas e corretas em certos contextos. Algumas teorias argumentam que as heurísticas são, na verdade, mais precisas do que tendenciosas.
Para com a tremenda quantidade de informações que encontramos e acelerar o processo de tomada de decisão, o cérebro depende dessas estratégias mentais para simplificar as coisas, para que não tenhamos que gastar quantidades infinitas de tempo analisando cada detalhe.
Você provavelmente toma centenas ou até milhares de decisões todos os dias. O que você deve comer no café da manhã? O que você deve vestir hoje? Você deve ir de carro ou pegar o ônibus? Felizmente, as heurísticas permitem que você tome essas decisões com relativa facilidade, sem muita agonia.
Por exemplo, ao tentar decidir se você deve dirigir ou pegar o ônibus para o trabalho, você pode repentinamente lembrar que estão rolando umas obras na rota do ônibus. Você percebe que isso pode diminuir a velocidade do seu deslocamento e fazer com que você se atrase para o trabalho. Portanto, você sai mais cedo e dirige para o trabalho em uma rota alternativa. A heurística permite que você pense nos resultados possíveis rapidamente e chegue a uma solução.
Tipos de heurísticas
Existem muitos tipos diferentes de heurísticas, incluindo a heurística de disponibilidade, a heurística de representatividade e a heurística de afeto. Embora cada tipo desempenhe um papel na tomada de decisões, eles ocorrem em contextos diferentes. Compreender os tipos pode ajudá-lo a entender melhor qual deles você está usando e quando.
Disponibilidade
A heurística de disponibilidade envolve a tomada de decisões com base na facilidade de trazer algo à mente. Quando estiver tentando tomar uma decisão, você pode se lembrar rapidamente de uma série de exemplos relevantes. Como eles estão mais facilmente disponíveis em sua memória, você provavelmente julgará esses resultados como sendo mais comuns ou de ocorrência frequente.
Por exemplo, se você está pensando em voar e de repente pensa em uma série de acidentes aéreos recentes, pode achar que viajar de avião é muito perigoso e decidir viajar de carro. Como esses exemplos de desastres aéreos vêm à mente com tanta facilidade, a heurística de disponibilidade leva você a pensar que acidentes aéreos são mais comuns do que realmente são.
Representatividade
A heurística de representatividade envolve a tomada de decisão comparando a situação atual com o protótipo mental mais representativo. Quando estiver tentando decidir se alguém é confiável, você pode comparar aspectos da pessoa a outros exemplos mentais que possui. Uma doce mulher mais velha pode lembrá-lo de sua avó, então você pode supor imediatamente que ela é gentil, gentil e confiável.
Afeto
A heurística do afeto envolve fazer escolhas que são influenciadas pelas emoções que um indivíduo está experimentando naquele momento. Por exemplo, pesquisas mostraram que as pessoas têm mais probabilidade de ver as decisões como benefícios e menores riscos quando estão de bom humor. As emoções negativas, por outro lado, levam as pessoas a se concentrarem nas desvantagens potenciais de uma decisão, e não nos possíveis benefícios.
Ancoragem
O viés de ancoragem envolve a tendência de ser excessivamente influenciado pelo primeiro bit de informação que ouvimos ou aprendemos. Isso pode dificultar a consideração de outros fatores e levar a escolhas erradas. Por exemplo, o viés de ancoragem pode influenciar quanto você está disposto a pagar por algo, fazendo com que você salte na primeira oferta sem procurar um negócio melhor.
Como a heurística pode levar ao viés
Embora a heurística possa nos ajudar a resolver problemas e acelerar nosso processo de tomada de decisão, ela pode introduzir erros. Como você viu nos exemplos acima, a heurística pode levar a julgamentos imprecisos sobre como as coisas ocorrem e sobre o quão representativas certas coisas podem ser.
Só porque algo funcionou no passado não significa que funcionará novamente, e confiar em uma heurística existente pode tornar difícil ver soluções alternativas ou apresentar novas ideias.
A heurística também pode contribuir para coisas como estereótipos e preconceito. Como as pessoas usam atalhos mentais para classificar e categorizar pessoas, elas frequentemente ignoram informações mais relevantes e criam categorizações estereotipadas que não estão em sintonia com a realidade.
Fique atento e conheça mais a sua maneira de raciocinar 😉
*Por Wagner Brenner
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*Fonte: updateordie
Noel Gallagher’s High Flying Birds – “We’re Gonna Get There In The End”
Hoje Noel Gallagher está de aniversário, são 54 anos de muito rock’n roll, sim, esse blog aqui curte muito Oasis e os posteriores trabalhos solos dos irmãos Gallagher.
Feliz aniversário Noel!
Veja quanto suas informações pessoais valem para os cibercriminosos – e o que eles fazem com elas
Violações de dados tornaram-se comuns e bilhões de registros são roubados em todo o mundo todos os anos. A maior parte da cobertura da mídia sobre violações de dados tende a se concentrar em como a violação aconteceu, quantos registros foram roubados e o impacto financeiro e legal do incidente para as organizações e indivíduos afetados pela violação. Mas o que acontece com os dados roubados durante esses incidentes?
Como pesquisador de segurança cibernética, acompanho violações de dados e o mercado negro de dados roubados. O destino dos dados roubados depende de quem está por trás da violação de dados e por que eles roubaram um determinado tipo de dados.
Por exemplo, quando os ladrões de dados são motivados a embaraçar uma pessoa ou organização, expor delitos percebidos ou melhorar a segurança cibernética, eles tendem a liberar dados relevantes para o domínio público.
Em 2014, hackers apoiados pela Coreia do Norte roubaram dados de funcionários da Sony Pictures Entertainment, como números de previdência social, registros financeiros e informações salariais, bem como e-mails entre os principais executivos. Os hackers então publicaram os e-mails para embaraçar a empresa, possivelmente em retribuição pelo lançamento de uma comédia sobre uma conspiração para assassinar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un.
Às vezes, quando os dados são roubados por governos nacionais, eles não são divulgados ou vendidos. Em vez disso, é usado para espionagem. Por exemplo, a empresa hoteleira Marriott foi vítima de uma violação de dados em 2018, na qual informações pessoais de 500 milhões de hóspedes foram roubadas. Os principais suspeitos deste incidente foram hackers apoiados pelo governo chinês. Uma teoria é que o governo chinês roubou esses dados como parte de um esforço de coleta de inteligência para coletar informações sobre funcionários do governo dos EUA e executivos corporativos.
Mas a maioria dos hacks parece ser para vender os dados para ganhar dinheiro.
É (principalmente) sobre o dinheiro
Embora as violações de dados possam ser uma ameaça à segurança nacional, 86 por cento são sobre dinheiro e 55 por cento são cometidos por grupos criminosos organizados, de acordo com o relatório anual da Verizon sobre violações de dados. Os dados roubados muitas vezes acabam sendo vendidos online na dark web. Por exemplo, em 2018, os hackers colocaram à venda mais de 200 milhões de registros contendo informações pessoais de indivíduos chineses. Isso incluiu informações sobre 130 milhões de clientes da cadeia de hotéis chinesa Huazhu Hotels Group.
Da mesma forma, dados roubados da Target, Sally Beauty, PF Chang, Harbor Freight e Home Depot apareceram em um conhecido site do mercado negro online chamado Rescator. Embora seja fácil encontrar mercados como o Rescator por meio de uma simples pesquisa no Google, outros mercados na dark web podem ser encontrados apenas usando navegadores especiais.
Os compradores podem adquirir os dados de seu interesse. A forma mais comum de pagar pela transação é com bitcoins ou via Western Union. Os preços dependem do tipo de dados, sua demanda e sua oferta. Por exemplo, um grande excedente de informações de identificação pessoal roubadas fez com que seu preço caísse de US $ 4 por informações sobre uma pessoa em 2014 para US $ 1 em 2015. Despejos de e-mail contendo algo em torno de cem mil a alguns milhões de endereços de e-mail custam US $ 10, e bancos de dados de eleitores de vários estados são vendidos por US $ 100.
Para onde vão os dados roubados
Os compradores usam dados roubados de várias maneiras. Números de cartão de crédito e códigos de segurança podem ser usados para criar cartões clonados para fazer transações fraudulentas. Números de seguro social, endereços residenciais, nomes completos, datas de nascimento e outras informações de identificação pessoal podem ser usados no roubo de identidade. Por exemplo, o comprador pode solicitar empréstimos ou cartões de crédito com o nome da vítima e apresentar declarações fiscais fraudulentas.
Às vezes, informações pessoais roubadas são adquiridas por empresas de marketing ou empresas especializadas em campanhas de spam. Os compradores também podem usar e-mails roubados em ataques de phishing e outros ataques de engenharia social e para distribuir malware.
Os hackers almejaram informações pessoais e dados financeiros por muito tempo porque são fáceis de vender. Os dados de saúde se tornaram uma grande atração para ladrões de dados nos últimos anos. Em alguns casos, a motivação é a extorsão.
Um bom exemplo é o roubo de dados de pacientes da firma finlandesa de psicoterapia Vastaamo. Os hackers usaram as informações que roubaram para exigir um resgate não apenas de Vastaamo, mas também de seus pacientes. Eles enviaram e-mails aos pacientes com a ameaça de expor seus registros de saúde mental, a menos que as vítimas pagassem um resgate de 200 euros em bitcoins. Pelo menos 300 desses registros roubados foram postados online, de acordo com um relatório da Associated Press.
Dados roubados, incluindo diplomas médicos, licenças médicas e documentos de seguro também podem ser usados para forjar um histórico médico.
Como saber e o que fazer
O que você pode fazer para minimizar o risco de dados roubados? O primeiro passo é descobrir se suas informações estão sendo vendidas na dark web. Você pode usar sites como haveibeenpwned e IntelligenceX para ver se seu e-mail fazia parte de dados roubados. Também é uma boa ideia assinar serviços de proteção contra roubo de identidade.
Se você foi vítima de uma violação de dados, pode seguir estas etapas para minimizar o impacto: Informe as agências de relatórios de crédito e outras organizações que coletam dados sobre você, como seu provedor de saúde, seguradora, bancos e empresas de cartão de crédito, e altere as senhas de suas contas. Você também pode relatar o incidente à Federal Trade Commission para obter um plano personalizado para se recuperar do incidente.
Autor: Ravi Sen
Professor associado de gerenciamento de informações e operações, Texas A&M University
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*Fonte: pensarcontemporaneo
Bebeu água? Não?
Conheça os sinais da falta de água no organismo e algumas dicas para prevenir a desidratação.
Bebeu água? Não? Tá com sede? Sim! Essa música do Carlinhos Brown — que foi lançada em 1997 e se chama “Água Mineral” — entrega um pouco a minha idade. É que quando comecei a ler sobre a importância da hidratação para o corpo, o refrão grudou na cabeça. Peguei minha água em caixinha (sim, existe água em caixinha e é a melhor opção para substituir o plástico, mas falo disso mais tarde), liguei o som e vim escrever. Eu fiquei bem surpresa por saber que os sintomas de falta de água no organismo vão muito além da sede. Eu sabia que dor de cabeça, pele seca são sinais de desidratação, mas…gente, prisão de ventre? Pois é.
O bom é que você só precisa prestar atenção nos sinais do seu corpo e é deles que vamos falar. Antes, vai lá se hidratar. Para começar, deixa eu te contar que o ideal é ingerir de dois a três litros de água por dia. Isso é importante para uma boa circulação sanguínea, manutenção do metabolismo, regulação da temperatura corporal e eliminação das toxinas.
Mais água
A desidratação acontece quando nosso organismo utiliza ou perde mais líquido do que consome. Quando isso ocorre, o corpo não consegue realizar corretamente as funções normais. E vale citar que diversas causas podem levar ao quadro, como diarreia, febre, urinar em excesso ou ter acesso restrito à água de qualidade. Por isso, é muito importante ficar atento se algo está errado.
Na prática, dá para saber quando seu corpinho está precisando de mais água — é só ficar ligado no que o corpo está “falando”. Ah! E se você é do tipo que espera ter sede para se hidratar, repense já essa sua atitude. Isso não deve acontecer, já que a sede é um dos primeiros sinais de desidratação. O ideal é ter sempre uma caixinha de água (tá ficando curioso, né? Calma, já te conto) por perto para ir tomando aos poucos. Já pegou a sua? Então confira abaixo mais alguns indícios que o corpo dá quando está desidratado:
Urina escura: Ok, é estranho, mas observar a urina é uma boa forma de medir os níveis de hidratação do organismo. Quando falta água, ela fica escura e com um odor mais forte, devido à alta concentração de ureia.
Prisão de ventre: O ajuste da ingestão de água pode, muitas vezes, resolver casos de prisão de ventre, sabia? Isso porque os níveis de hidratação no intestino precisam estar ideais para que ocorram os movimentos peristálticos e o bolo fecal seja eliminado com facilidade.
Cãibras: Os músculos também precisam estar hidratados para desempenharem sua função. A falta de água e minerais impede que as contrações musculares aconteçam de forma adequada, provocando cãibras frequentes.
Irritabilidade, cansaço e falta de memória: A falta de água deixa o sangue menos fluído. Por isso, o oxigênio e nutrientes importantes demoram mais a chegar até o cérebro, trazendo prejuízos cognitivos, como raciocínio lento, alterações de memória e irritabilidade, entre outros sinais.
Dores de cabeça: Com a baixa nos níveis de água, a capacidade de eliminar toxinas do organismo também diminui, o que pode estar por trás de muitas cefaleias. Para quem sofre de enxaqueca, a falta de água também pode ser um gatilho.
Mau hálito: Um corpo desidratado produz menos saliva e essa “secura” pode favorecer o mau cheiro ligado à multiplicação de bactérias, já que a saliva também é responsável por controlar o crescimento de micro-organismos.
Pele seca: A baixa ingestão hídrica também desidrata a pele, deixando-a sem viço e até mesmo flácida. A dificuldade em eliminar toxinas também pode favorecer, a longo prazo, um processo mais acelerado de envelhecimento cutâneo.
Atente a esses sinais e mantenha uma boa hidratação do corpo, principalmente durante o verão. Optar por alimentos ricos em água, como melão, melancia, laranja, chuchu, pepino e alface também é uma boa forma de aumentar a ingestão diária de líquidos. E, claro, não podemos esquecer da água de coco, ótima para potencializar a hidratação do organismo e repor sais minerais. A bebida é tão pura que sua composição se assemelha ao plasma humano – o que faz dela um elixir para a saúde.
As opções são muitas. Mas lembre-se que nada, nadinha, substitui a boa e conhecida água. E sobre a água de caixinha que falei no começo do texto, olha que genial: é a chance de se manter hidratado e ainda colaborar com a sustentabilidade do planeta. A água em embalagens da Tetra Pak é 100% reciclável e ambientalmente responsável. Composta majoritariamente de materiais renováveis como papel proveniente de florestas certificadas e plástico produzido a partir da cana-de-açúcar.
Depois de terminar a água, é só descartar a embalagem corretamente entre os materiais recicláveis. A tecnologia para transformar as caixinhas em novos produtos já existe e possibilita a produção de pallets, telhas, poltronas, jogos americanos, bolsas, cadernos e, veja só, partes de uma bicicleta! Vou até abrir mais uma caixinha e brindar a isso.
*Por Gisela Garcia
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*Fonte: vidasimples
A banda dos sonhos versão – 2021
Se o gênio da lâmpada aparecesse para mim e me desse a chance de montar uma banda dos sonhos, numa versão de meus gosto by vibe de 2021, onde eu pudesse livremente selecionar quem eu quisesse para montar esse grupo de rock, a coisa seria mais ou menos assim…
Para começo de conversa e sem pensar muito, Warren Haynes (The Allman Brothers Band – Gov’t Mule) com a braçadeira de capitão do time, na guitarra e voz. Na outra guitarra, sim, ness aminha banda tem de ter duas guitarras e de preferência com gente que toca sem firulas e malabarismos nas seis cordas, mas tem de saber tocar slide e um bom e velho blues. Ah tem! O convocado seria o baixinho que é um gigante, Charlie Starr (Blackbarry Smoke), que toca e canta muito também. E na cozinha, começando pelas quatro cordas, eu recrutaria o Andy Hess (ex-Gov’t Mule / The Black Crowes), e para os tambores, o incrível Abe Laboriel Jr (Paul McCartney), que é filho de um grande baixista de jazz. Sim, teria de ter teclados também, algo com uma manha cool bem vintage, ok, essa é fácil, sem dúvidas seria o Luciano Leães (tecladista), isso mesmo, sem dúvida!!!
Esse seria o time.
E o nome da banda?
Isso eu veria depois. Primeiro os ensaios. Ah! isso eu não perderia jamais, por nada nesse mundo
…rsrsrsrs
Mas como isso não existe e é somente um delírio, um bom delírio de minha mente pensando em música, o que ao menos posso fazer é mostrar um vídeo onde aparecem o Warren Haynes e o Charlie Starr, tocando juntos “Can’t You See” (cover – Marshall Tucker Band). Aí vocês vão entender onde quero chegar. Música beeem de boa, bem tocada e tal, sem frescura e com “espaço” para todo mundo da banda.
*Ao menos dois desses cinco músicos que listei podem aparecer aqui tocando junto. Mas tenho certeza de que o Andy Hess, em algum momento já deve ter tocando ao vivo com ambos também.
Promessas de leitura rápida são boas demais para serem verdade
Aprender a acelerar a leitura parece ser uma boa estratégia para trabalhos rápidos do nosso dia a dia como ler e-mails, relatórios e outros tipos de texto, mas uma recente revisão da literatura científica por trás da leitura mostrou que as promessas apresentadas por muitos programas de leitura rápida e cursos de leitura dinâmica são muito bons para serem verdade.
Examinando décadas de pesquisa sobre a ciência da leitura, uma equipe de cientistas encontrou pouca evidência para apoiar a leitura acelerada como um atalho para a compreensão e memorização de grandes volumes de conteúdo em um curto período de tempo. O relatório, publicado na Psychological Science in the Public Interest, mostra que não há atalhos mágicos quando se trata de ler mais rapidamente, enquanto ainda esperamos compreender integralmente o texto lido. “As evidências científicas disponíveis demonstram que há um trade-off entre velocidade e precisão – como os leitores passam menos tempo no material, eles necessariamente terão uma compreensão mais pobre dele”, explica Schotter.
Por que a leitura rápida não funciona?
A leitura é uma dança complexa entre vários processos visuais e mentais e pesquisas mostram que bons leitores já leem rapidamente, com uma média de 200 a 400 palavras por minuto. Algumas tecnologias de leitura dinâmica afirmam oferecer um potencial adicional, eliminando a necessidade de movimentação visual, permitindo que os olhos descansem em um ponto, ao apresentar palavras rapidamente no centro de uma tela de computador ou dispositivo móvel, com cada nova palavra substituindo a palavra anterior. O problema, segundo Schotter e seus colegas, é que essa movimentação visual representa não mais do que 10% do tempo total que passamos lendo e a eliminação da capacidade de retroceder e reler palavras e sentenças anteriores tende a piorar a compreensão geral, não melhorar.
O maior obstáculo para a leitura rápida, segundo a ciência, não é a nossa visão, mas sim a nossa capacidade de reconhecer as palavras e processar essa combinação produzindo frases com sentido. “As soluções que enfatizam acelerar a retenção de texto sem tornar a linguagem mais fácil de entender terão eficácia limitada”, diz Schotter.
Enquanto alguns podem reivindicar habilidades prodigiosas de leitura, estas afirmações normalmente não se mantêm quando posto à prova. As investigações mostram que esses indivíduos geralmente já sabem muito sobre o conteúdo do que supostamente possuem uma maior velocidade de leitura. Sem esse conhecimento, eles muitas vezes não lembram do que leram e não são capazes de responder questões substanciais sobre o texto.
No entanto, isso não significa que estamos presos a uma mesma velocidade de leitura o tempo todo. Pesquisas mostram que o skimming – passar os olhos no texto priorizando o que é mais informativo e descartando outras partes – pode ser eficaz quando estamos interessados apenas em obter a essência do que estamos lendo, ao invés de uma compreensão mais profunda, mais abrangente. Na verdade, os dados sugerem que os leitores de velocidade mais eficazes são realmente skimmers, que já têm familiaridade considerável com o tópico em questão e, portanto, são capazes de pegar os pontos-chaves rapidamente.
Então, é impossível aprimorar a velocidade de leitura?
Não é bem isso que os cientistas pretendem esclarecer. A única coisa que pode de fato, aumentar a capacidade de leitura geral é, você adivinhou, ler mais. A maior exposição à escrita em todas as suas diferentes formas nos fornece um vocabulário maior e mais rico, bem como a experiência contextual que pode nos ajudar a antecipar as próximas palavras e fazer inferências sobre o significado de palavras ou frases que não reconhecemos imediatamente.
“Não há solução rápida”, diz Schotter. “Nós pedimos às pessoas que mantenham uma dose saudável de ceticismo e procurem evidências científicas quando alguém propõe um método de leitura de velocidade que duplicará ou triplicará sua velocidade de leitura sem sacrificar uma compreensão completa”. Em última análise, não há nenhuma habilidade ou estratégia que nos permitirá terminar um romance ou processar uma caixa de entrada cheia de e-mails ao longo de uma pausa para o almoço.
*Por Amanda Soares de Melo
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*Fonte: universoracionalista
Conexão super-sensível do cérebro causa nojo de alguns sons
Pesquisadores acabam de identificar uma conexão super-sensível do cérebro que causa nojo de certos sons como da mastigação.
A misofonia é uma reação intensa a certos sons. Em algumas pessoas, o barulho de mastigação ou de respiração, por exemplo, pode causar um intenso nojo ou irritação. Acontece que pesquisadores acabam de encontrar uma possível razão para essa condição: uma conexão super-sensível do cérebro.
Para testar a hipótese, pesquisadores analisaram ressonâncias magnéticas funcionais de 75 pessoas. Algumas tinham misofonia, algumas não. Esses pacientes então passaram por testes com sons-gatilho para a condição (como mastigação) e situações com nenhum som. Ademais, pesquisadores também expuseram os pacientes a sons que são desagradáveis mesmo para pessoas sem a condição (como gritos) e sons neutros como o barulho da chuva.
Os resultados mostraram, portanto, que uma conexão super-sensível ocorre nas pessoas com misofonia. Essa conexão acontece entre o córtex auditivo e o córtex orofacial, ou seja, entre centros auditivos ou motores. Além do mais, os autores identificaram uma conexão anormal entre o córtex motor e o visual, indicando que pessoas com misofonia podem ter também gatilhos visuais para a condição.
Por que essa conexão super-sensível gera reações estranhas?
O cérebro humano tem características de espelhamento de certos comportamentos. Ou seja, quando buscamos aprender algo, espelhamos os movimentos e reações de outra pessoa. Numa conversa, ademais, esse espelhamento pode aparecer quando uma pessoa concorda com a outra.
Contudo, os autores relatam que no caso da misofonia, esse espelhamento pode ficar sensível demais. Isso causa, então, uma sensação de invasão para o cérebro, que pode sentir uma gama de reações, como nojo ou irritação citados acima.
Aliás, uma das formas de combater a sensação da misofonia é justamente imitar o movimento da outra pessoa. Os mecanismos dessa reação, todavia, ainda são bastante obscuros.Assim, os autores e diversos outros pesquisadores ressaltam que novas pesquisas são necessárias para entender melhor o mecanismo de funcionamento da misofonia. No entanto, agora se sabe que esse distúrbio também tem uma correlação com a visão do indivíduo.
Os autores ressaltam ainda na pesquisa (publicada no periódico The Journal of Neuroscience) que a misofonia é mais que um distúrbio auditivo. Na verdade a doença tem, como mostrado, ua profunda relação com o sistema motor da face e certos movimentos que produzem os sons-gatilho.
*Por Matheus Marchetto
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*Fonte: socientifica
Veja 5 curiosidades sobre o SGT. PEPPER’S LONELY HEARTS CLUB BAND (Beatles) – lançado 54 anos atrás
O Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, lançado em (Ou, em tradução livre, “A Banda do Clube dos Corações Solitários do Sargento Pimenta”) é o oitavo álbum de estúdio dos Beatles, sendo considerado um dos trabalhos mais lendários do grupo, surpreendendo com criatividade e experimentação musical.
O disco não tem medo de inovar, o que é demonstrado em diversos aspectos, desde o nome excêntrico e a capa icônica até as famosas manipulações de fitas de canções anteriores para adicionar mais elementos musicais – essa última parte, inclusive, é principalmente creditada ao produtor da banda, George Martin, que é apelidado por vezes de “o quinto Beatle” por suas contribuições essenciais ao legado do quarteto.
Assim, não é nenhuma surpresa que Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band é não apenas o álbum mais vendido dos Beatles, mas também um dos discos mais vendidos de todos os tempos.
No aniversário de 54 anos da obra, descubra alguns fatos curiosos a respeito dela.
1. Era McCartney
Ainda que boa parte das músicas do álbum lançado em 26 de maio de 1967 tenha vindo com a assinatura de tanto Paul McCartney quanto John Lennon – como ocorria com a maioria das canções do grupo – muitas das decisões tomadas na criação do disco vieram do primeiro.
De acordo com uma matéria de 2019 da Rolling Stone, por exemplo, foi Paul que, durante um voo, surgiu com o inusual nome “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”.
A ideia teria sido inspirada por algo relativamente mundano: dentro do avião, existia um pacote de sal identificado como “S” e outro de pimenta identificado como “P”. Foi daí que veio “Sargento Pimenta”, com o restante do nome sendo inventado sem seguida.
2. Alter egos
Também veio de McCartney a ideia do grupo adotar “alter egos” no seu novo álbum. Nesse caso, a motivação por trás foi uma vontade de se distanciar do que a banda havia representado no passado.
“Estávamos cansados de ser os Beatles. Realmente detestávamos aquela maldita coisa de nos considerarem meninos, os quatro Mop Tops. Não éramos garotos, éramos homens crescidos. Aquela merda de adolescente já tinha passado, toda aquela gritaria, e não queríamos mais”, contou Paul na sua biografia de 1997, “Many Years From Now”, segundo repercutido pelo site Pop Cultura.
“Tive essa ideia de dar alter-egos para a banda simplesmente para conseguir outra abordagem, de modo que, quando John ou eu fôssemos ao microfone, não seria John ou eu que cantávamos, mas os membros de tal banda. Seria uma libertação”, explicou o músico ainda.
3. Apresentações ao vivo
Outra coisa que o grupo deixou para trás nessa fase foram seus shows. Assim, ainda que a última apresentação dos Beatles tenha sido em 1969, sua última turnê em si foi em 1966.
Na época, os quatro artistas estavam sentindo que as apresentações não conseguiam ter mais a qualidade que eles queriam, porque os elementos musicais colocados em suas canções não podiam ser satisfatoriamente transmitidos no palco com os equipamentos disponíveis então.
A dificuldade foi ainda abordada por George Martin em uma entrevista relembrada pela Rolling Stone em uma matéria de 2019: “Nós estávamos colocando algo em fita que só poderia ser feito em fita”, disse o produtor.
4. Multidão na capa
A famosa capa do disco foi desenhada pelos artistas plásticos Peter Blake e Jann Haworth, que eram especializados em pop arte, e contém uma verdadeira multidão de pessoas rodeando os quatro Beatles.
Algumas das figuras representados na capa são: o psiquiatra Carl Jung, escritor EdgarAllan Poe, ator e dançarino Fred Astaire, cantor Bob Dylan, ator Tony Curtis, atriz e sex symbol Marilyn Monroe, o comediante Max Miller, o filósofo Karl Marx e Sigmund Freud, o pai da psicanálise, apenas para citar alguns. As informações foram documentadas pelo UOL.
5. Homenagem de Jimi Hendrix
Segundo repercutido por um artigo do Globo de 2016, três dias após o lançamento de seu novo disco os Beatles Paul McCartney e George Harrison foram em um show do guitarrista norte-americano Jimi Hendrix, e tiveram uma agradável surpresa quando o músico abriu sua apresentação fazendo um cover da música Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, a canção título do álbum recém-lançado.
Ainda conforme o veículo, McCartney teria revelado mais tarde que o episódio constituíra “uma das maiores honras” de sua carreira.
*Por Ingredi Brunato
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*Fonte: aventurasnahistoria
As 5 qualidades que definem as pessoas de caráter
Joan Halifax é uma ativista social, humanitária, antropóloga, ecologista, autora e mestre budista. Ela é uma grande defensora de um mundo mais consciente e evoluído, e afirma que o mundo está sofrendo não porque não existem boas pessoas trabalhando pelo bem comum, mas porque essas pessoas boas se perderam no meio de sua jornada.
Halifax acredita que existem 5 grandes qualidades que formam as pessoas de caráter, e que elas podem ajudar na transformação do mundo, criando uma realidade positiva e sem sofrimento para todos nós. Essas qualidades algumas vezes podem acabar trabalhando contra nós, mas precisamos encontrar uma solução para nos recuperarmos e continuar em frente em nossa caminhada.
Explicamos abaixo as 5 qualidades das pessoas de caráter, de acordo com Joan Halifax.
1. Integridade
Integridade é uma característica que qualifica as pessoas que seguem os princípios morais com retidão.
Muitas vezes, a integridade pode trabalhar contra nós. Isso acontece quando nos colocamos em um paradoxo moral. Por exemplo, nossa tendência natural pode ser demonstrar reprovação e indignação em relação às pessoas que violaram as normas éticas sociais ou pessoais, mas muitas vezes os nossos princípios pessoais nos impedem de fazer isso.
O que podemos fazer para que esse sentimento continue trabalhando a nosso favor é dar-nos a permissão de mostrar “fraqueza” em alguns momentos. Fraqueza nesse contexto significa permitir sentir seus sentimentos e compartilhá-los com as pessoas ao seu redor, mesmo que possam ser interpretados como “reclamações insignificantes”. Entenda o seu lado humano e não permita que os seus princípios o prendam em uma realidade que não o faz completo.
2. Altruísmo
Altruísmo é o comportamento instintivo que nos incentiva a nos preocuparmos com as pessoas ao nosso redor, fazendo nossa parte para que tenham uma vida menos complicada.
Eu achava que nunca iria superar certas coisas que hoje nem me abalam
A importância de dizer “não”
Como é um sentimento muito intenso, a falta de limite para sua manifestação em nossas vidas pode acabar tendo efeitos opostos do que o esperado, deixando-nos cansados e ressentidos, o que prejudica nosso relacionamento para com as pessoas que desejamos ajudar.
Para nos recuperarmos da fase ruim do altruísmo, é necessário fazermos algo que pode parecer desagradável no começo, tomar algumas atitudes egoístas pensando em nosso próprio bem. Por exemplo, fazermos algo que sempre desejamos, sem pedir opinião ou aprovação de ninguém. Precisamos entender que para podermos realmente ajudar alguém, precisamos estar bem com nós mesmos em primeiro lugar.
3. Empatia
Empatia é a habilidade de se colocar no lugar da outra pessoa e compreender seus sentimentos.
Os problemas com a empatia começam a acontecer quando envolvemos demais nos problemas e dificuldades de outra (s) pessoa (s), e deixamos de nos importar com nossas próprias vidas.
Para superar as dificuldades da empatia, é fundamental seguir uma medida de ação de dois passos fundamentais: estabelecer uma distância saudável entre os problemas de outras pessoas e sua própria vida e praticar mindfulness. Aprenda a dominar seus sentimentos para poder ajudar outras pessoas, sem prejudicar sua saúde emocional no processo.
4. Respeito
Respeitar alguém é saber lidar com as diferenças e agir com maturidade no relacionamento interpessoal, colocando a boa convivência em primeiro lugar. O respeito também pode ser aplicado em nossos relacionamentos com nós mesmos e aos princípios da vida.
O ponto baixo do respeito é quando chegamos ao ponto do desrespeito passivo. Ele acontece quando nos sentimos obrigados a desrespeitar as coisas e pessoas que não seguem nossas crenças. Dessa maneira, nós, de certa forma, privamos o outro da liberdade de viver suas próprias vidas de acordo com seus desejos particulares.
Para superar esse lado negro do respeito, devemos focar no desenvolvimento da humildade. Nenhuma pessoa jamais será totalmente perfeita para nós, assim como nós também não conseguiremos agradar a todos. Dentro desse contexto, é fundamental mantermos o respeito como prioridade.
5. Engajamento
Engajamento é a qualidade de buscar sempre estar envolvido com diferentes coisas, seja na vida pessoal, com os amigos ou entes queridos ou até mesmo em assuntos que são de relevância universal.
Quando não estabelecemos um limite em nosso engajamento, podemos sofrer consequências como exaustão, desânimo, falta de tempo e desesperança.
Para superar essa situação, é importante fazer uma organização de suas prioridades. Crie um cronograma saudável, que o permita tempo para descansar, refletir, organizar sua mente. Para isso, você precisará entender que não pode dizer “sim” a tudo, e que essa não é uma medida fácil, mas que tornará sua vida muito mais feliz.
Depois de fazer essa leitura, você se considera uma pessoa de caráter forte?
*Por Luiza Fletcher
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*Fonte: oamor
Hora de dormir
Para além das necessidades diárias, podemos confiar no sono como um lugar de entrega e reconexão.
Cresci rodeado pela falsa ideia de que dormir é um desperdício de tempo. E tempo era o que eu mais queria. Mais horas para estar em casa, para assistir séries, ler livros, brincar com os filhos, dedicar-se a uma atividade paralela, apertar o parafuso que prende o cabo na chaleira. Dormir, portanto, ocupava apenas um lugar semelhante ao de outras ações biológicas do dia, como se alimentar ou fazer a higiene pessoal. É triste constatar que nos habituamos com facilidade a cometer o equívoco de não olhar com a devida atenção aquilo que é essencial.
Fui entender o sono como sagrado quando minha primeira filha nasceu, poucos anos atrás. E por ela fui conduzido a uma entrega que o fechar dos olhos todas as noites exige. “Dormir é, de fato, entregar-se a um estado de consciência mínima, com sonhos que trabalham tanto com nossos resíduos diurnos quanto com os do nosso inconsciente”, explica o médico antroposófico e consultor da Weleda, Fabrício Dias.
Dormir é também confiar, sentimento que vem sendo complexo a tantas pessoas, especialmente neste período que vivemos. “Aqueles que não conseguem alcançar a paz interna nem a mínima consciência do seu ser próprio, sentem muito receio de se entregar ao sono. Além disso, pode haver o medo de morrer. Porque todo dia a gente morre para acordar no dia seguinte”, conta a terapeuta holística Mônica Louvison.
Para que possamos pensar o sono a partir de uma visão mais subjetiva, que vá além do aspecto estritamente médico, é necessária a permissão de olhar nossa configuração como a somatória de corpos, do físico a outros mais sutis. Dentro de culturas oriundas da Ásia, por exemplo, um fenômeno abordado seria o do prana, a energia vital presente em todo o cosmo e responsável, em uma explicação mais simples, por regular a fisiologia sutil que abasteceria o corpo físico em tudo o que necessita. Essa energia é captada quando respiramos e durante o dormir, no plano extrafísico. Portanto, quanto mais entregues ao sono e mais equilibrados, melhor seria essa reconexão. Não que a prática seja fácil. “É uma tarefa que exige intenso desprendimento de conceitos sociais adquiridos e preconceitos inconscientes”, completa o Dr. Fabrício.
Dando colo para sua criança
Em muitas noites, minha filha mais velha pede para dormir comigo. Na cama que ainda compartilhamos, por escolha própria, com a mais nova, acabamos por dormir os quatro. É fascinante que somente agora, ao produzir este texto, eu tenha compreendido o porquê de me ser tão alentador estar junto a elas no momento do sono. “Um dos privilégios de poder ser pai, ser mãe, é conseguir revisitar lugares da própria história e, de fato, dar colo para a sua criança interior. E que bom que sua filha, generosamente, permite que você se abrace ao abraçá-la”, orienta Cacá Correa, pediatra de abordagem humanizada e neonatologista.
Sem dúvida, quando pensamos em sono e crianças, não se pode desassociar o papel dos pais para que essa conexão flua. “Isso é algo tão simples e, ao mesmo tempo, tão difícil de se explicar. A segurança verdadeira não está em texto ou em fala, mas em uma condição de ambiente emocional. A criança faz a leitura desse ambiente seguro nos olhos dos pais”, enfatiza Cacá.
Dessa forma, se diante de momentos como agora os pais fingem uma normalidade, acabam transferindo insegurança aos pequenos, que, por sua vez, não conseguirão ter o sono restaurador. Em sua opinião, é melhor um sincero “não sei”, como resposta ao filho que questiona o que está a se passar no mundo agora, do que criar um cenário fantasioso. “A consciência da morte, da fragilidade, é o grande desafio da experiência do momento atual. É como se lembrássemos de novo que somos mortais, uma finitude que não está mediada pelo tempo. Essa condição de finitude sempre existiu, mas agora esse assunto ficou claro. E é como estou me relacionando com isso neste momento que vai me facilitar o dormir”, diz Cacá.
Conexão pelo cheiro
Mesmo que tenhamos consciência da necessidade do sono para restauração do nosso corpo físico e emocional, nem sempre pode ser simples esse processo. Por esse motivo, recorrer a métodos naturais como a aromaterapia pode ser um facilitador. A aromaterapeuta Renata Maria Badin conta que, muito antes da capacidade de pensar, o cérebro humano já havia desenvolvido o sistema límbico, onde se situa o olfato. “Os cheiros foram, desde muito tempo, um referencial de orientação para o homem, exercendo uma poderosa influência em nossa natureza emocional, agindo direto no subconsciente”, aponta.
Um óleo essencial pode exercer ações diversas no corpo humano, como antibióticas, anti-inflamatórias e antioxidantes, por exemplo. Estudos apontam que também carregam funções ansiolíticas, calmantes, tranquilizantes, sedativas e antidepressivas. “Os óleos essenciais são ‘vivos’ porque contêm em si a energia vital da planta. Costumo dizer que elas estão aqui há milhões de anos, conhecem o Sol, a Lua, as estrelas, os quais guardam dentro de si e nos oferecem essa energia para a nossa cura, nosso bem-estar e nosso crescimento.”
A dica de Badin para se entregar ao sono é que, meia hora antes de dormir – de preferência por volta das 22h –, você desligue a televisão, o celular e o computador para fazer um ritual com os óleos em escalda-pés, em massagens ou banhos. Os que têm dificuldade de dormir devem aproveitar o ritual para “inalar, inspirar bem os aromas, fazer respirações conscientes e se concentrar apenas no momento”, observa a aromaterapeuta. Enfim, o sono parece mesmo um lugar de mistério e restauro que nos faz um chamado cada vez mais necessário. Seja lá o que optemos por fazer, aromaterapia, meditação, ioga ou nenhuma dessas opções – ou todas –, desejo que possamos nos entregar ao sono com a alegria e a confiança de um bebê que encontra um lugar de segurança no fechar os olhos. Por enquanto, fica aqui meu boa-noite. Durma bem.
*Por GUSTAVO RANIERI aprendeu com suas crianças a passar dias e noites sonhambulando.
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*Fonte: vidasimples
Geleira da Antártica chega a um ponto sem volta: o nível do mar subirá mais de três metros
O alarme já havia sido disparado há algum tempo, durante anos … Mas agora os pesquisadores confirmaram pela primeira vez que a geleira Pine Island, no oeste da Antártica, está em seu ponto de inflexão. O derretimento do gelo é rápido e irreversível e terá consequências significativas para o nível do mar em todo o mundo.
Não se trata mais de cenários apocalípticos de filmes, mas da realidade.
Estamos falando em particular da Geleira Pine Island, que tem cerca de dois terços do tamanho do Reino Unido, o que é particularmente preocupante, pois está perdendo mais gelo do que qualquer outra geleira na Antártica. Atualmente, a Ilha Pine e a vizinha Thwaites Glacier são responsáveis por cerca de 10% do aumento do nível do mar global em curso.
Os cientistas há muito argumentam que essa região da Antártica logo alcançaria um ponto crítico, passando por um recuo irreversível do qual nunca se recuperaria. E agora aconteceu. Tal recuo, uma vez iniciado, inevitavelmente leva ao colapso de todo o manto de gelo da Antártica Ocidental , que contém gelo suficiente para elevar o nível global do mar em mais de três metros.
Agora, pesquisadores da Northumbria University mostraram, pela primeira vez, que esse é realmente o caso. Suas descobertas foram publicadas no jornal The Cryosphere e mostram que a geleira tem pelo menos três pontos de inflexão distintos. O terceiro e último evento, desencadeado pelo aumento da temperatura do oceano em 1,2 ° C, leva a um recuo irreversível de toda a geleira.
Os pesquisadores dizem que as tendências de aquecimento e escalonamento de longo prazo em águas circumpolares profundas, combinadas com mudanças nos padrões de vento no Mar de Amundsen, podem expor a plataforma de gelo da geleira da Ilha Pine a águas mais quentes por períodos mais longos, fazendo mudanças de temperatura dessa magnitude cada vez mais provável.
“Esse processo pode já ter sido ativado na região do Mar de Amundsen, onde as geleiras Pine Island e Thwaites dominam a atual perda de massa da Antártica, mas as técnicas de modelagem e observação não foram capazes de estabelecê-lo de forma rigorosa, levando a visões divergentes sobre a futura perda de massa do manto de gelo da Antártica Ocidental. Aqui, pretendemos preencher essa lacuna de conhecimento conduzindo uma investigação sistemática do Regime de Estabilidade da Geleira da Ilha Pine. Para este fim, demonstramos que os indicadores de alerta precoce em simulações de modelo detectam de forma robusta o início da instabilidade da camada de gelo do mar. Somos, portanto, capazes de identificar três pontos de inflexão distintos em resposta ao aumento do degelo induzido pelo oceano.
“Nosso estudo é o primeiro a confirmar que a geleira de Pine Island realmente cruza esses limites críticos. Muitas simulações de computador diferentes ao redor do mundo estão tentando quantificar como as mudanças climáticas podem afetar a camada de gelo da Antártica Ocidental, mas identificar se um período de recuo nesses modelos é o ponto de inflexão é um desafio. No entanto, é uma questão crucial e a metodologia que usamos neste novo estudo torna muito mais fácil identificar potenciais pontos de inflexão futuros ”, explica Sebastian Rosier, vice-chanceler do Departamento de Geografia e Ciências Ambientais da Northumbria,
Se a geleira entrasse em recuo instável e irreversível, o impacto no nível do mar poderia ser medido em metros e, como mostra este estudo, uma vez iniciado o recuo, pode ser impossível parar.
Então é. E nunca queremos lembrar disso … nós dissemos a você.
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*Fonte: UNIVERSIDADE DE NORTHUMBRIA / A Criosfera
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