Dia: 3 de maio, 2021
Certifica-te de que és um fator de soma na vida das pessoas que participas
O ser humano carrega a necessidade de buscar para si um ideal. Geralmente, recorre à procura de aquilo que lhe falta. De acordo com Platão, existem dois tipos de bens que são preciosos na vida do homem: os bens divinos e os humanos.
O ideal do homem seria, portanto, conciliar essa balança procurando o “justo meio” entre ambos. Isto é, não se pode voltar, apenas, para o viés espiritual porque o ser humano vive em sociedade e, como tal, tem o dever de respeitar as leis e manter o estado harmônico de convivência com os seus pares. Por outro lado, o homem não poderia voltar os seus interesses, unicamente, para o viés materialista porque, ao encarar as pessoas ou situações da vida como objetos, perderia a sensibilidade e o senso de altruísmo para com o seu semelhante.
Assim como a árvore precisa do ar que está acima dela e das raízes que estão fincadas no solo abaixo, nós, seres humanos, temos a necessidade de nos conectarmos com os valores espirituais que trazemos conosco e, ao mesmo tempo, precisamos garantir o nosso sustento material.
O ideal espiritual deve estar presente em todos os nossos atos. O ser humano está ciente de que o viver envolve a responsabilidade de tomar a consciência dos seus próprios atos. Vive não apenas para si, mas também para ajudar todos os seres que estão no seu entorno. Reconhece, portanto, que está interconectado com o universo ao seu redor. A força viva da sua natureza o move ao desejo irresistível de propagar o bem refletido por suas ações.
Jung nos fala que é mais fácil começar do zero e levar o homem à lua do que começar do zero e levar o homem ao interior de si mesmo. Entretanto, não há como correr do encontro com a sua essência. A conscientização do dever moral requer momentos de introspecção, no qual o homem entra em contato consigo e decide aprender a gostar do que lhe faz bem. Se está apto a conviver melhor consigo, naturalmente, irá conviver melhor com as outras pessoas. Deixará de ver o outro como um ser à parte, mas passará a percebê-lo como um companheiro de jornada. As pessoas ou situações que parecem difíceis de serem enfrentadas, passarão a ser vistas como provas que irão contribuir para o seu crescimento.
Afinal, o homem possui um magnetismo e atrai para si as experiências que precisa passar para se tornar um ser melhor. Se alguma situação chegou até ele, por mais difícil que seja, é porque o mesmo tem perfeitas condições de enfrentá-la.
O homem constrói a si mesmo por meio dos seus atos. Cabe a cada um de nós refletirmos o ideal de ser humano que estamos formando.
Quem você imagina ser? Quais são os seus sonhos mais grandiosos para com a vida? Como você tem contribuído para a evolução da humanidade?
Você é aquele que decide ser – o ato de vontade decide para onde você deve ir.
Até onde você quer chegar?
Conhece-te a ti mesmo, domina-te a ti mesmo, transforma-te a ti mesmo para que, então, concluas, como afirmou Cícero, de que:
“És um fator de soma na vida das pessoas que participas.”
*Por Dr. Saulo de Oliveira
………………………………………………………………………………………………
*Fonte: vidaemequilibrio
Por que os cachorros ficam malucos depois de tomar banho?
Se o seu cachorro adora tomar um banho, considere-se um verdadeiro sortudo. De maneira generalizada, todo dono de animal de estimação sofre para tentar deixar seu pet limpinho e, por vezes, podem precisar realizar algumas manobras físicas para conseguir manter seu companheiro em contato com a água.
Tomar banho pode ser um ato tão triste para os cachorros, que alguns inclusive adotam uma espécie de marcha fúnebre em direção ao banheiro quando descobrem que a tão odiada hora está para chegar. Mas qual o motivo para isso acontecer? É sobre esse fenômeno que nós falaremos nesse texto.
Se livrando de um pesadelo
É bastante comum vermos cachorros ficarem completamente malucos após o fim de uma boa ducha, quase como se tivessem se livrado de uma maldição interminável. É como se eles fossem do inferno ao céu em apenas dois segundos e estivessem prontos para bagunçar tudo que encontrarem pela frente.
Porém, toda essa confusão tem uma explicação. Em entrevista para o The Dodo, a veterinária Ladan Mohammad-Zadeh disse que o êxtase pós-banho acontece, em parte, por uma resposta à sensação física de estar com o pelo úmido. “Rolar, sacudir e quicar nos móveis depois de um banho revigorante pode ser um instinto canino para manter seu pelo de proteção seco e quente”, explicou.
Na visão de Ladan, é bastante possível que os cachorros achem desagradável a sensação de estar com o corpo mais pesado pelo excesso de água. Então, o instinto faz com que eles procurem qualquer maneira para se livrarem desse incomodo momentâneo e adquiram certa propensão a detestar tomar duchas.
Em busca da sujeira
Outro fator que explica a aversão dos cães pelo ato de tomar banho é a ansiedade. Quando eles são obrigados a permanecer debaixo d’água e receberem doses de shampoo no pelo, esses animais costumam ficar bastante ansiosos. Por isso, quando o “pesadelo” chega ao fim, eles costumam sair correndo feito malucos para liberar esse acumulo de energia.
Além disso, os cachorros são criaturas que se baseiam muito no olfato. Cães querem sempre cheirar como cães, o que não costuma acontecer quando as fragrâncias do shampoo tomam conta de seus pelos. No geral, os cães tendem a ficar selvagens depois do banho porque querem se sentir como um cachorro novamente – livres, secos e apenas um pouco sujos.
*Por Pedro Freitas
……………………………………………………………………………………
*Fonte: megacurioso