A banda dos sonhos versão – 2021

Se o gênio da lâmpada aparecesse para mim e me desse a chance de montar uma banda dos sonhos, numa versão de meus gosto by vibe de 2021, onde eu pudesse livremente selecionar quem eu quisesse para montar esse grupo de rock, a coisa seria mais ou menos assim…
Para começo de conversa e sem pensar muito, Warren Haynes (The Allman Brothers Band – Gov’t Mule) com a braçadeira de capitão do time, na guitarra e voz. Na outra guitarra, sim, ness aminha banda tem de ter duas guitarras e de preferência com gente que toca sem firulas e malabarismos nas seis cordas, mas tem de saber tocar slide e um bom e velho blues. Ah tem! O convocado seria o baixinho que é um gigante, Charlie Starr (Blackbarry Smoke), que toca e canta muito também. E na cozinha, começando pelas quatro cordas, eu recrutaria o Andy Hess (ex-Gov’t Mule / The Black Crowes), e para os tambores, o incrível Abe Laboriel Jr (Paul McCartney), que é filho de um grande baixista de jazz. Sim, teria de ter teclados também, algo com uma manha cool bem vintage, ok, essa é fácil, sem dúvidas seria o Luciano Leães (tecladista), isso mesmo, sem dúvida!!!

Esse seria o time.
E o nome da banda?
Isso eu veria depois. Primeiro os ensaios. Ah! isso eu não perderia jamais, por nada nesse mundo
…rsrsrsrs

Mas como isso não existe e é somente um delírio, um bom delírio de minha mente pensando em música, o que ao menos posso fazer é mostrar um vídeo onde aparecem o Warren Haynes e o Charlie Starr, tocando juntos “Can’t You See” (cover – Marshall Tucker Band). Aí vocês vão entender onde quero chegar. Música beeem de boa, bem tocada e tal, sem frescura e com “espaço” para todo mundo da banda.

*Ao menos dois desses cinco músicos que listei podem aparecer aqui tocando junto. Mas tenho certeza de que o Andy Hess, em algum momento já deve ter tocando ao vivo com ambos também.

Promessas de leitura rápida são boas demais para serem verdade

Aprender a acelerar a leitura parece ser uma boa estratégia para trabalhos rápidos do nosso dia a dia como ler e-mails, relatórios e outros tipos de texto, mas uma recente revisão da literatura científica por trás da leitura mostrou que as promessas apresentadas por muitos programas de leitura rápida e cursos de leitura dinâmica são muito bons para serem verdade.

Examinando décadas de pesquisa sobre a ciência da leitura, uma equipe de cientistas encontrou pouca evidência para apoiar a leitura acelerada como um atalho para a compreensão e memorização de grandes volumes de conteúdo em um curto período de tempo. O relatório, publicado na Psychological Science in the Public Interest, mostra que não há atalhos mágicos quando se trata de ler mais rapidamente, enquanto ainda esperamos compreender integralmente o texto lido. “As evidências científicas disponíveis demonstram que há um trade-off entre velocidade e precisão – como os leitores passam menos tempo no material, eles necessariamente terão uma compreensão mais pobre dele”, explica Schotter.

Por que a leitura rápida não funciona?
A leitura é uma dança complexa entre vários processos visuais e mentais e pesquisas mostram que bons leitores já leem rapidamente, com uma média de 200 a 400 palavras por minuto. Algumas tecnologias de leitura dinâmica afirmam oferecer um potencial adicional, eliminando a necessidade de movimentação visual, permitindo que os olhos descansem em um ponto, ao apresentar palavras rapidamente no centro de uma tela de computador ou dispositivo móvel, com cada nova palavra substituindo a palavra anterior. O problema, segundo Schotter e seus colegas, é que essa movimentação visual representa não mais do que 10% do tempo total que passamos lendo e a eliminação da capacidade de retroceder e reler palavras e sentenças anteriores tende a piorar a compreensão geral, não melhorar.

O maior obstáculo para a leitura rápida, segundo a ciência, não é a nossa visão, mas sim a nossa capacidade de reconhecer as palavras e processar essa combinação produzindo frases com sentido. “As soluções que enfatizam acelerar a retenção de texto sem tornar a linguagem mais fácil de entender terão eficácia limitada”, diz Schotter.

Enquanto alguns podem reivindicar habilidades prodigiosas de leitura, estas afirmações normalmente não se mantêm quando posto à prova. As investigações mostram que esses indivíduos geralmente já sabem muito sobre o conteúdo do que supostamente possuem uma maior velocidade de leitura. Sem esse conhecimento, eles muitas vezes não lembram do que leram e não são capazes de responder questões substanciais sobre o texto.

No entanto, isso não significa que estamos presos a uma mesma velocidade de leitura o tempo todo. Pesquisas mostram que o skimming – passar os olhos no texto priorizando o que é mais informativo e descartando outras partes – pode ser eficaz quando estamos interessados apenas em obter a essência do que estamos lendo, ao invés de uma compreensão mais profunda, mais abrangente. Na verdade, os dados sugerem que os leitores de velocidade mais eficazes são realmente skimmers, que já têm familiaridade considerável com o tópico em questão e, portanto, são capazes de pegar os pontos-chaves rapidamente.

Então, é impossível aprimorar a velocidade de leitura?
Não é bem isso que os cientistas pretendem esclarecer. A única coisa que pode de fato, aumentar a capacidade de leitura geral é, você adivinhou, ler mais. A maior exposição à escrita em todas as suas diferentes formas nos fornece um vocabulário maior e mais rico, bem como a experiência contextual que pode nos ajudar a antecipar as próximas palavras e fazer inferências sobre o significado de palavras ou frases que não reconhecemos imediatamente.

“Não há solução rápida”, diz Schotter. “Nós pedimos às pessoas que mantenham uma dose saudável de ceticismo e procurem evidências científicas quando alguém propõe um método de leitura de velocidade que duplicará ou triplicará sua velocidade de leitura sem sacrificar uma compreensão completa”. Em última análise, não há nenhuma habilidade ou estratégia que nos permitirá terminar um romance ou processar uma caixa de entrada cheia de e-mails ao longo de uma pausa para o almoço.

*Por Amanda Soares de Melo

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*Fonte: universoracionalista

Conexão super-sensível do cérebro causa nojo de alguns sons

Pesquisadores acabam de identificar uma conexão super-sensível do cérebro que causa nojo de certos sons como da mastigação.

A misofonia é uma reação intensa a certos sons. Em algumas pessoas, o barulho de mastigação ou de respiração, por exemplo, pode causar um intenso nojo ou irritação. Acontece que pesquisadores acabam de encontrar uma possível razão para essa condição: uma conexão super-sensível do cérebro.

Para testar a hipótese, pesquisadores analisaram ressonâncias magnéticas funcionais de 75 pessoas. Algumas tinham misofonia, algumas não. Esses pacientes então passaram por testes com sons-gatilho para a condição (como mastigação) e situações com nenhum som. Ademais, pesquisadores também expuseram os pacientes a sons que são desagradáveis mesmo para pessoas sem a condição (como gritos) e sons neutros como o barulho da chuva.

Os resultados mostraram, portanto, que uma conexão super-sensível ocorre nas pessoas com misofonia. Essa conexão acontece entre o córtex auditivo e o córtex orofacial, ou seja, entre centros auditivos ou motores. Além do mais, os autores identificaram uma conexão anormal entre o córtex motor e o visual, indicando que pessoas com misofonia podem ter também gatilhos visuais para a condição.

Por que essa conexão super-sensível gera reações estranhas?
O cérebro humano tem características de espelhamento de certos comportamentos. Ou seja, quando buscamos aprender algo, espelhamos os movimentos e reações de outra pessoa. Numa conversa, ademais, esse espelhamento pode aparecer quando uma pessoa concorda com a outra.

Contudo, os autores relatam que no caso da misofonia, esse espelhamento pode ficar sensível demais. Isso causa, então, uma sensação de invasão para o cérebro, que pode sentir uma gama de reações, como nojo ou irritação citados acima.

Aliás, uma das formas de combater a sensação da misofonia é justamente imitar o movimento da outra pessoa. Os mecanismos dessa reação, todavia, ainda são bastante obscuros.Assim, os autores e diversos outros pesquisadores ressaltam que novas pesquisas são necessárias para entender melhor o mecanismo de funcionamento da misofonia. No entanto, agora se sabe que esse distúrbio também tem uma correlação com a visão do indivíduo.

Os autores ressaltam ainda na pesquisa (publicada no periódico The Journal of Neuroscience) que a misofonia é mais que um distúrbio auditivo. Na verdade a doença tem, como mostrado, ua profunda relação com o sistema motor da face e certos movimentos que produzem os sons-gatilho.

*Por Matheus Marchetto

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*Fonte: socientifica