O exercício simples que você pode fazer em casa para turbinar seu cérebro

Você quer entrar em forma e aumentar sua capacidade intelectual?

Se você escolher seu exercício com cuidado, poderá obter o melhor dos dois mundos.

Novas pesquisas sobre os benefícios dos exercícios de resistência mostram um imenso impacto positivo para nossos músculos, coração e cérebro.

Dois deles são bastante simples, e muitos podem fazê-lo agora, em casa: a flexão e o agachamento.

Flexões e seu coração

As flexões são ótimos exercícios porque treinam o corpo todo, não requerem nenhum equipamento e podem ser feitas facilmente em qualquer lugar e a qualquer hora.

Um estudo recente nos EUA envolvendo mais de 1.100 bombeiros e com duração de mais de dez anos descobriu que as flexões eram uma das melhores formas de prever o risco de doença cardíaca – acima e além de outros tipos de exercícios de peso corporal.

Aqueles que conseguiam fazer 40 flexões ou mais de uma vez só quando tinham 30 e poucos anos tinham muito menos chance de sofrer um infarto nos dez anos seguintes do que aqueles que não conseguiam chegar a dez flexões.

Embora os mecanismos exatos ainda não estejam claros, as flexões parecem particularmente adequadas para dar ao seu sistema cardiovascular um bom treino.

Como com qualquer exercício, é fundamental começar de maneira gradual para não se machucar. Dá para começar fazendo de joelhos. Se você tiver algum problema de saúde relacionado às costas, fale com seu médico antes de adicionar o exercício na sua rotina.

Além das flexões, há um outro exercício que você pode (e deve) adicionar ao seu dia: o agachamento.

Os agachamentos são usados ​​repetidamente por treinadores como uma ótima maneira de melhorar a força e a estabilidade.

Eles trabalham vários grupos musculares, das panturrilhas e quadríceps aos abdominais e glúteos. Mas pesquisas recentes sugerem que eles podem ter outro benefício mais surpreendente…

Agachamento e seu cérebro

O agachamento é um dos melhores exercícios para melhorar a função cerebral.

“Você não precisa ficar bufando e se esforçando muito na academia para atingir certas partes do cérebro”, explica o professor Damian Bailey, professor de fisiologia e bioquímica da Universidade de South Wales, no País de Gales (Reino Unido).

“Você pode fazer alguns pequenos exercícios legais que realmente não fazem parecer que você está se exercitando e que estimulam o cérebro de forma notável. É uma forma de se exercitar de maneira inteligente.”

Bailey descobriu que apenas três a cinco minutos, três vezes por semana, podem ser ainda melhores para o cérebro do que 30 minutos de exercícios como corrida ou caminhada.

Em um experimento, Bailey conectou um equipamento de medição de fluxo sanguíneo aos cérebros dos participantes enquanto faziam agachamentos.

Ele diz que o som do fluxo sanguíneo foi a primeira pista de por que os agachamentos podem estar tendo um efeito tão grande no cérebro.

“Eles não pareciam estar fazendo muito, mas era possível ouvir uma enorme quantidade de sangue movendo-se para o cérebro.”

Ao agachar, você move a cabeça para cima e para baixo contra a gravidade. Seus vasos sanguíneos tentam atenuar as mudanças na pressão sanguínea e agem como amortecedores para o cérebro.

Conforme você sobe e desce, o fluxo sanguíneo aumenta e diminui drasticamente. “É realmente notável”, declara Bailey.

Ele descobriu que esse tipo único de fluxo sanguíneo no cérebro era o responsável pelos benefícios.

O agachamento aumenta o fluxo sanguíneo para diferentes partes do cérebro, incluindo o hipocampo. Quando envelhecemos, o fluxo sanguíneo para o hipocampo diminui, e isso está ligado ao declínio cognitivo.

Libere os “bons soldados”

Os vasos sanguíneos estão longes de ser tubos inertes ou um tipo de encanamento.

Cada vaso sanguíneo tem sua própria camada interna viva que responde a mudanças a coisas como o fluxo sanguíneo e libera uma grande quantidade de produtos químicos.

À medida que seus vasos trabalham duro para manter o cérebro bem suprido de oxigênio, as células do revestimento interno vivo liberam boas moléculas que agem como fertilizantes para o cérebro.

Esses “bons soldados”, como Bailey os chama, se movem para o tecido cerebral e estimulam novas conexões, novos neurônios, novas células, trabalhando em última instância para torná-lo um pouco mais inteligente.

Em outras palavras, como diz Bailey, “os agachamentos podem levar ao crescimento de novas células cerebrais”.

Ao adicionar mais agachamentos em sua rotina, você pode maximizar a liberação desses bons soldados e levar ao crescimento de novas células cerebrais.

Nunca é tarde para começar

Se você não tem feito muito exercício, não se preocupe, porque aqueles que não estão em forma obtêm os maiores benefícios para o cérebro com esse exercício.

Isso porque seus cérebros não estão tão acostumados a amortecer as mudanças no fluxo sanguíneo. Quanto mais flutuações no fluxo sanguíneo, mais substâncias químicas boas são liberadas.

E há mais uma coisa que você pode fazer se quiser dar um passo adiante e realmente colocar esses bons soldados em ação…

Ouvir música, ler, concentrar-se em um podcast ou mesmo assistir TV enquanto faz os agachamentos pode otimizar o ganho.

“É o golpe duplo” – a mistura perfeita para manter os bons soldados em ação.

Então, tente adicionar algumas flexões ou agachamentos à sua rotina diária.

Para Bailey, a combinação perfeita são exercícios aeróbicos com exercícios de resistência.

Enquanto estiver fazendo isso, por que não tentar ouvir um podcast ou ler um livro? Seu cérebro certamente agradecerá por isso.

*Por Michael Mosley
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*Fonte: bbc-Brasil

Aposentadoria? Tarantino fala sobre parar de dirigir

Não é de hoje que Quentin Tarantino, 58, fala sobre o desejo de se aposentar em breve. O cineasta, ao longo dos últimos anos, já comentou sobre a ideia de encerrar a carreira após o décimo filme e, em entrevista ao Pure Cinema Podcast, reafirmou o plano de encerrar a carreira enquanto está em boa forma. “Os últimos filmes da maioria dos diretores são péssimos”, comentou.

“Normalmente, os piores filmes dos diretores são os seus últimos. É o caso da maioria dos diretores da Era de Ouro (do cinema norte-americano), que acabaram fazendo seus últimos filmes no final dos anos 1960 e 1970”, analisou. Tarantino também considera que o mesmo ocorreu com cineastas que fizeram parte do momento da Nova Hollywood que fizeram seus últimos filmes no final dos anos 1980 e 1990.

Como exemplo, Tarantino citou ‘Perseguidos por Acaso’ (1989), de Arthur Penn, diretor do clássico ‘Bonnie & Clyde’ (1967). “Não sou um grande fã desse diretor, mas o fato de o último filme de Arthur Penn ser ‘Perseguidos por Acaso’ é uma metáfora sobre o quão miseráveis foram os filmes derradeiros dos cineastas da Nova Hollywood”, observou.

“Talvez eu não devesse fazer outro filme porque ficaria muito feliz em largar o microfone”, disse, acrescentando também que, atualmente, o pensamento de viajar mundo afora para filmar é menos interessante.

“Sinto como se fosse o terceiro ato [da minha vida], um momento para me inclinar um pouco mais para a literatura, o que seria bom como um novo pai, como um novo marido”, disse em entrevista em 2020. “Eu não pegaria minha família e os levaria para a Alemanha ou Sri Lanka, ou onde quer que a próxima história acontecesse”.

Parte desse plano de aposentadoria já está em andamento. A adaptação literária do seu mais recente e nono filme, ‘Era uma vez em… Hollywood’, terá lançamento global no dia 29 de junho. No Brasil, ele sai pela Intrínseca e já está em pré-venda.

Os (quase) dez filmes de Tarantino
Embora diga que quer parar de dirigir no décimo filme da carreira e que não ainda não tem certeza sobre a história, Quentin Tarantino já acumula, em tese, dez filmes. Porém, ele considera os dois ‘Kill Bill’, lançados em 2003 e 2004, como um filme só. E, aliás, um ‘Kill Bill 3’ é uma das possibilidades para fechar a carreira.

A conta passa de dez filmes se consideramos, ainda, ‘Grande Hotel’ (1995), que reúne quatro histórias dirigidas por diferentes cineastas, sendo Tarantino um deles. De todo modo, enquanto ele não escolhe qual será o seu próximo filme, e nem mesmo está decidido se será o último, confira a lista de longas com a assinatura:

‘Cães de Aluguel’ (1992)
‘Pulp Fiction’ (1993)
‘Grande Hotel’ (1995)
‘Jackie Brow’ (1997)
‘Kill Bill – Volume 1’ (2003) e ‘Kill Bill – Volume 2’ (2004)
‘À prova de Morte’ (2007)
‘Bastardos Inglórios’ (2009)
‘Django Livre’ (2012)
‘Os Oito Odiados (2015)
‘Era Uma Vez em… Hollywood’

*Por Breno Pessoa

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*Fonte: olhardigital

John Mayer – “Last Train Home” (novo single)

*Cara, quando assisti ontem pela primeira vez esse vídeo, de imediato me veio na cabeça o Eric Clapton e seus vídeos by 80’s. Claro, o John Mayer é muito amigo do Eric Clapton, tanto que é figurinha carimbada nos eventos do Crossroads Guitar Festival, organizados por ele. Entendo que seja realmente uma referência, uma espécie de homenagem até.