Dia: 10 de junho, 2021
Ao longo da vida, cada um de nós vive 3 amores
Alguém disse uma vez que: “O amor é apenas uma palavra até que alguém vem e dá sentido”, e embora o ditado seja curto e direto, parece ser totalmente irrelevante. Outra crença bem conhecida é que os seres humanos só se apaixonam por três pessoas ao longo de suas vidas, e que esses três amores distintos são todos necessários para aprender como amar e como ser amado adequadamente.
1- Primeiro amor.
A maioria das pessoas experimenta esse tipo de amor no início da vida, geralmente no ensino médio. Ironicamente, esse amor é mais sobre viver de acordo com ideais sociais e enredos de filmes de Hollywood do que amar verdadeiramente outro ser humano. No entanto, faz-nos sentir como se fosse a coisa mais verdadeira do mundo, puro e inquebrável, levando você a acreditar que aquele sentimento durará para toda eternidade. E é nessa fase que vivemos os nossos primeiros sonhos clichês, o de casar com o escolhido, ter filhos e morar numa casinha branca de varanda. Nesse tempo nem desconfiamos que ainda poderemos viver outras paixões, que aquela pessoa a qual julgamos ser o grande amor, provavelmente não significará nada para nós no futuro, mas está servindo no momento para iniciarmos nossas primeiras experiências e preparativos para os amores seguintes.
2- Segundo amor.
Esse tipo de amor é um tipo de amor mais difícil, e isso nos obriga a compreender quem somos realmente como indivíduos, quem realmente são nossos parceiros e aonde você quer ir (e está indo) na vida. Além disso, isso nos obriga a entender o tipo de pessoa que queremos amar no presente e no futuro, e que seja da mesma forma correspondida. Mas também é um amor difícil porque geralmente dói; Normalmente existem mentiras, outros enganos e até mesmo manipulações. As pessoas podem ficar “presas” com esse tipo de amor por um longo tempo e até se envolver com uma série de parceiros diferentes, mesmo que esse tipo de amor tende a ser insalubre, desequilibrado ou mesmo narcisista. Nessa fase, às vezes, insistimos em permanecer acreditando que há como viver de remendar a relação, mas chega um momento em que não resta mais nada do tecido original que compunha o amor, então já é hora de dar um basta.
3 – Último amor.
A maioria das pessoas não vê esse tipo de amor chegando, porque muitas vezes ocorre com alguém que não parece certo para você, e para quem você também não parece certo (não importa em que perspectiva você esteja vendo as coisas). E, no entanto, este é um tipo de amor “fácil” que parece acontecer naturalmente, quer queira ou não. É impossível explicar a atração e conexão mútua, mas é incontestavelmente lá – e tangível – no entanto. Isso pode ser porque nenhum de vocês esperava se apaixonar pelo outro, e nenhum de vocês tentou, então nunca houve nenhuma pressão ou procedimentos de corte torpes. Seja como for, é um tipo de amor que não pode ser negado, explicado ou preparado; Simplesmente se sente bem, de uma forma extremamente inegável.
No entanto, a explicação mais fácil pode ser que você nunca tenha experimentado esse tipo de amor antes, porque você realmente nunca entendeu o que era o amor genuíno antes. E, talvez, não seja algo que você possa perceber antes de experimentá-lo de qualquer maneira. Seja qual for o caso, não se estabeleça ou pare antes de encontrar um amor que o surpreenda, que persevera, não importa o que, e isso ensina o verdadeiro amor mútuo. Como outro “alguém” disse com tanta eloquência: “Você encontrou partes de mim que eu não sabia que existiam e em você encontrei um amor que eu não acreditava mais era real”.
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*Fonte: revistapazes
Nick Cave conta o “segredo” para envelhecer bem: “bigode de ator pornô e guitarra”
Se tem uma pessoa que sempre oferece ótimos conselhos — pelo menos no que diz respeito a nos fazer pensar e às vezes até dar algumas risadas — na internet, essa pessoa é Nick Cave.
O icônico cantor australiano está de volta com mais uma dessas contribuições sensacionais após ser questionado por um fã em seu site oficial sobre a sua perspectiva em relação ao envelhecimento. Direto e sagaz como sempre, o músico de 63 anos respondeu:
Meu conselho para você é que deixe crescer um bigode de ator pornô e aprenda a tocar a guitarra — funcionou pra mim — e tente aguentar as pontas até fazer 60 anos. Aí você vai perceber que você não precisa se preocupar com o que as pessoas dizem mais, e como consequência a vida se torna muito mais interessante.
Entrar nos 60 traz consigo um sentimento quente e confortável de liberdade através da redundância, da obsolescência, de viver do lado de fora das conversas e sempre existir do lado errado das coisas.
Que alívio é ser aquele tio louco, vergonhoso no canto da sala, um produto de sua idade, com suas ideias malucas sobre o discurso livre e a liberdade de expressão, com seu amor pela beleza, pelo humor, caos, provocação e raiva, pela conversação e debate, sua adoração da arte sem dogmas, sua impaciência com o que é moralmente óbvio, sua crença na compaixão universal, no perdão e na misericórdia, na nuance e nas sombras, na neutralidade e na humanidade — ah, a bela humanidade — e em Deus também, o qual ele agradece por deixá-lo, nestes tempos dementes, ser velho.
Não é à toa que muita gente chama de melhor idade, né?
*Por Felipe Ernani
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos