Documentário Descarte está disponível gratuitamente

Em comemoração ao Mês do Meio Ambiente, o documentário Descarte estará disponível para acesso gratuito e online até o dia 12 de junho, próximo domingo. O filme de Leonardo Brant retrata o drama social do lixo, apresentado a partir de histórias inspiradoras de artistas, designers, artesãos e ativistas que transformam materiais recicláveis com inovação e sensibilidade.

O projeto compreende, além do filme, produção de reportagens, conteúdos digitais e uma ação mobilizadora sobre a questão do lixo no Brasil. O objetivo é deixar um legado conteúdos que vão além do filme e buscam um diálogo aprofundado e constante sobre sete temas relacionados à problemática do lixo no Brasil:

Lixo ou Resíduo?
PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos)
Lixões
Catadores
Logística Reversa
Economia Circular
Lixo Zero

Debate e parceria
Em parceria com a Deusdará Filmes, o Instituto Estre, além de disponibilizar o documentário, vai promover uma conversa com o diretor Leonardo Brant sobre a gestão de resíduos no Brasil.

A live acontece no dia 9 de junho, quarta-feira, às 19h no Instagram do Instituto Estre: @institutoestre.

Para inscrever e ter acesso ao documentário, clique aqui. Após preencher o formulário, você será direcionado/a à página onde encontrará o link e à senha de acesso para o filme.

Por que cada corpo celeste no espaço é esférico? Quais forças fazem com que tudo gire e se torne esférico?

O fato é que quase todos os corpos celestes em nosso Sistema Solar, incluindo o intruso que está na primeira imagem, estão longe de serem esféricos. No entanto, todos os corpos grandes são esféricos. Bem, há uma dica sobre o que está fazendo com que os corpos se tornem esféricos: a gravidade. Especificamente, quando a gravidade da superfície é forte o suficiente para superar a resistência estrutural do material do corpo (tipicamente alguma forma de rocha), e puxa-a para uma forma esférica (ou, mais frequentemente, elipsoidal).

A União Astronômica Internacional classifica um planeta anão como um corpo em equilíbrio hidrostático com suficiente auto-gravidade interna para puxá-lo para uma forma elipsoidal. Existem cerca de 38 corpos em equilíbrio hidrostático no sistema solar, e provavelmente cerca de 100 ou mais são descobertos ou reclassificados. Mas essa quantidade é muito pequena comparada a um total de milhões de asteroides. Existem pelo menos 1,9 milhão de asteroides de mais de 1 km de comprimento e milhões de asteroides menores.

Então, quão grande um planeta anão precisa ser? Isso depende parcialmente da estrutura, é claro – uma gota de água naturalmente formará uma esfera, não importa quão pequena ela seja – mas para algo sólido… bem, o maior corpo celeste dentre os pequenos que não detinha o status de planeta anão é Vesta, que possui 525 km de dimensão média, tem uma massa de 2.6×10^20 kg (cerca de 1/20.000 da massa da Terra), é quase esferoidal e tem uma gravidade superficial de .025 g.

Em contraste, Ceres é um planeta anão com um raio de 473 km, uma massa de 9.4×10^20 kg e uma gravidade superficial de .029 g, apenas um pouco maior do que a de Vesta.

Quanto a por que tudo está girando: todo corpo celeste é um acúmulo de corpos menores, principalmente do tamanho de manchas de pó, que ao longo de éons tornaram-se gravitacionalmente ligadas a um único corpo celeste. Cada mancha de poeira teve algum movimento em relação ao corpo e, portanto, algum momento angular em relação ao corpo. O momento angular é uma quantidade conservada, e assim o corpo gira.

*Por Ruan Bitencourt Silva
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*Fonte: universoracionalista