Aquecimento do Ártico pode levar a eventos climáticos extremos no mundo

Um novo relatório do Climate Crisis Advisory Group (CCAG), divulgado na quinta-feira, 29 de julho, conclui que o rápido aquecimento e derretimento do gelo no Ártico é provavelmente o principal gatilho para eventos climáticos em cascata em todo o planeta, resultando em mudanças devastadoras em nossos sistemas meteorológicos e nos incidentes climáticos extremos observados recentemente — como as ondas de calor e inundações em países como os EUA, Canadá, Alemanha e China, que causaram centenas de mortes.

“A ocorrência sistemática de super-extremos em todo o mundo em 2021 não pode ser explicada apenas pelos 1,2°C de aquecimento global que temos até agora — há algo mais em jogo. E o candidato é o aquecimento acelerado e o derretimento do gelo no Ártico”, diz Johan Rockström, diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, da Alemanha, e membro do CCAG.

Aquecimento 3 vezes mais rápido

Nos últimos 30 anos, o Ártico aqueceu a uma taxa de 0,81°C por década, mais de três vezes mais rápido do que a média global de 0,23°C por década. Isso resultou na perda rápida e irreversível do gelo marinho, bem como na perda do manto de gelo da Groenlândia.

De acordo com o relatório, há gelo suficiente apenas na camada de gelo da Groenlândia para elevar o nível global do mar em 7,5 metros.

Um Ártico estável é conhecido por controlar a temperatura da Terra — interrompida essa estabilidade, os mantos de gelo estão derretendo e liberando grandes quantidades de água doce fria no Atlântico Norte, diminuindo a circulação do oceano e provocando impactos em regiões tão distantes quanto a Antártica, além de perturbar eventos climáticos complexos, como a monção sul-americana. Isso também explica a maior frequência de secas e incêndios na floresta amazônica, causando aumento da liberação de CO2 na atmosfera.

Permafrost
Paralelamente, se as emissões de gases de efeito estufa continuarem a aumentar na taxa atual, dezenas a centenas de bilhões de toneladas de carbono, presas no permafrost do planeta, poderiam ser liberadas na atmosfera. No ritmo atual, segundo o documento, as condições de clima quente que levam ao degelo do permafrost já estão ocorrendo cerca de 70 anos antes das previsões.

“Os impactos da influência humana sobre o clima em uma região se propagam a outras regiões em função da circulação atmosférica e oceânica. Não atuar para reverter as causas da mudança climática e reduzir seus impactos é uma escolha que implica em prejuízos substanciais para nossa economia e para a segurança da população”, explica Mercedes Bustamante, pesquisadora da UnB e única brasileira membro do CCAG.

Ação urgente


“É MAIS UM LEMBRETE DE QUE NÃO HÁ MARGEM REMANESCENTE PARA MAIS DE GASES DE EFEITO ESTUFA EM NOSSA ATMOSFERA. NÃO APENAS DEVEMOS REDUZIR IMEDIATAMENTE AS EMISSÕES, PARTICULARMENTE DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, DEVEMOS TAMBÉM PROCURAR MANEIRAS DE REMOVER GASES DE EFEITO ESTUFA DA ATMOSFERA EM ESCALA.”

Este é o segundo de uma série de relatórios publicados pelo CCGA, grupo internacional independente de especialistas sobre o clima, e antecipado à imprensa brasileira pela Bori. Veja mais informações sobre o CCGA aqui e confira o primeiro relatório aqui.

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*Fonte: ciclovivo

Como é difícil conviver com os hipócritas, que exigem dos outros aquilo que nunca fazem!

Um texto sobre a realidade da convivência com os hipócritas. Confira!

De todas as pessoas complicadas que podemos encontrar, as hipócritas são, sem dúvidas, algumas com as quais a convivência é a mais complicada.

Elas testam a nossa paciência e autocontrole diariamente com as suas atitudes arrogantes e seu posicionamento de superioridade, e nos dão um exemplo do tipo de pessoa a que nunca devemos aspirar ser.

Se existe ou já existiu uma pessoa hipócrita em sua vida, você sabe muito bem como é. Elas acreditam ser melhores do que as outras, e a todo momento estão fingindo ser quem não são.

Movidas unicamente por seus interesses pessoais, constantemente mudam de posicionamento e estão sempre apenas onde lhes convém. Não têm respeito, lealdade e autenticidade, e podem adotar quaisquer tipo de características que as ajudem a chegar aonde desejam.

Os hipócritas parecem não ter personalidade definida e não conseguem conservar nenhum tipo de relacionamento por muito tempo, porque, em determinado momento, suas máscaras caem, e eles precisam recomeçar, encontrando outras pessoas que possam manipular.

Elas estão constantemente se contradizendo e exigindo daqueles ao seu redor tudo o que nunca estão dispostas a oferecer: consideração, lealdade, respeito. Essas pessoas sugam a nossa energia e felicidade, e fazem com que sintamos que nunca somos suficientemente bons.

Infelizmente, não podemos evitá-las em definitivo, porque estão em todos os lugares, seja dentro de nossa família ou locais de trabalho, mas em nível pessoal, devemos tentar ao máximo nos manter afastados delas, para que nossa qualidade de vida não seja prejudicada.

As pessoas hipócritas nem sempre são reconhecidas com facilidade. Elas podem se esconder através de atitudes passivo-agressivas, com o objetivo de nos controlar por mais tempo, e precisamos estar atentos para identificar os sinais de sua personalidade.

Muitas vezes, precisamos conviver por muitos anos com uma dessas pessoas, até que possamos reconhecer sua personalidade verdadeira e todo o mal que já nos causaram. Entretanto, com a experiência trazida pelo tempo, somos capazes de identificá-las apenas pelo olhar.

Não há nada que possamos verdadeiramente ganhar ao conviver com alguém hipócrita. Por mais que gostemos de outras características dessa pessoa, conviveremos o tempo todo com o sentimento de que podemos estar sendo manipulados.

Portanto, pelo bem de nossa saúde mental, o melhor a fazer é nos afastarmos, já que os hipócritas jamais serão capazes de nos oferecer um relacionamento realmente saudável.

*Por Luiza Fletcher

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*Fonte: osegredo

Empresa cria boné solar, que pode carregar seu celular

Disponível na Amazon USA, o boné foi criado pela startup SolSol, de Los Angeles, que apresentou o projeto no festival South by Southwest (SXSW), possui a capacidade de até mesmo carregar celular e pode ser adquirida em uma variedade de cores.

O boné é produzido de 100% algodão, células fotovoltaicas monocristalinas , regulador eletrônico de energia e outros componentes e possui um regulador de tamanho, o mais interessante do SolSol, é que ele não conta apenas com uma placa solar, mas sim, diversas placas. A parte de trás do boné contém a porta de carregamento para o cabo que deverá ser conectado ao celular. Porém, é preciso ficar atento porque a aba do boné não deve ser dobrada.

Segundo a companhia, o processo não utiliza baterias e não emite radiação, só funcionando em contato direto com a luz solar e possui carga máxima de 1.45 W em condições padrões, sendo amigável ao meio ambiente, além de ser possível preencher a carga com cerca de 200 mAh por hora, ou seja, se você demora duas horas para carregar o telefone usando a tomada usual, no SolSol, por exemplo, você pode esperar de três a quatro horas para carregar totalmente o seu telefone. A empresa vem trabalhando melhores formas de aprimorar a tecnologia para acelerar o processo.

É possível concluir que, mesmo que o SolSol não seja a fonte mais poderosa , ele consegue ser um perfeito quebra galho, em momentos em que é necessário carregar o celular e não existe nenhuma tomada por perto.

O boné é compatível com iPods e alguns iPhones, smartphones Android com conectores Micro USB de 5V e semelhantes.

De acordo com pessoas que já utilizam o boné, o único empecilho encontrado foi o peso, um pouco acima de um boné normal.

Veja o vídeo:

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*Fonte: engenhariahoje

NASA alerta que uma mudança na órbita da lua tornará as inundações da Terra piores

A partir da próxima década, dizem os cientistas, uma “oscilação” na órbita da Lua está prestes a tornar as inundações costeiras aqui na Terra muito piores.

Quando a oscilação começar, as cidades costeiras americanas podem repentinamente começar a inundar três ou quatro vezes mais do que agora, de acordo com uma pesquisa da NASA e da Universidade do Havaí publicada na revista Nature Climate Change no mês passado.

No estudo, os cientistas previram que a oscilação lunar causará um aumento nos aglomerados de inundações que interromperão significativamente a vida e danificarão a infraestrutura em cidades costeiras que se aclimataram a inundações muito mais suaves e menos frequentes – um lembrete assustador da estreita relação da Terra com seu satélite natural, e talvez até mesmo uma questão urgente de infraestrutura.

Como relata a Live Science , essa oscilação lunar é, na verdade, um ciclo perfeitamente natural que já se arrasta por eras e continuará a ocorrer por muito tempo depois de nossa partida. A órbita da Lua cria períodos de marés altas e baixas de acordo com um ritmo de aproximadamente 18,6 anos.

O que o torna perigoso desta vez é o fato de que o nível do mar está subindo graças aos efeitos das mudanças climáticas e às emissões descontroladas de gases de efeito estufa. Portanto, quando o próximo período de amplificação da maré começar no início de 2030, as enchentes resultantes provavelmente serão piores, mais persistentes e mais perigosas do que nunca.

“É o efeito acumulado ao longo do tempo que terá um impacto”, disse o pesquisador da Universidade do Havaí e principal autor do estudo, Phil Thompson , em um comunicado à imprensa . “Se inundar 10 ou 15 vezes por mês, uma empresa não pode continuar operando com seu estacionamento submerso. As pessoas perdem seus empregos porque não conseguem trabalhar. Verter fossas se tornou um problema de saúde pública. ”

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*Fonte: pensarcontemporaneo

Chegamos ao Dia de Sobrecarga da Terra de 2021

No dia 29 de Julho entramos no “cheque especial” do planeta, um alerta de que precisamos mudar nossos padrões – veja como!

Nesta quinta-feira, dia 29 de julho de 2021, chegamos mais uma vez ao Dia da Sobrecarga da Terra. Esta data marca o momento em que o nosso consumo anual de serviços e recursos naturais ultrapassa o que a Terra pode regenerar naquele mesmo ano. Ou seja, entramos no “cheque especial” do planeta, de acordo com a Global Footprint Network, entidade responsável pelos cálculos de sobrecarga da Terra desde 1970.

O Instituto Akatu, que promove o consumo consciente, emitiu um comunicado lembrando que O Dia da Sobrecarga da Terra em 2021 caiu na mesma data que em 2019, o que significa que voltamos aos padrões anteriores a 2020, quando a pandemia atrasou a data para 22 de agosto.

“APÓS UM CENÁRIO GLOBAL DE RECESSÃO ECONÔMICA, AINDA QUE MANTIDO UM ALTO NÍVEL DE DESEMPREGO, A PRODUÇÃO E O CONSUMO COMEÇARAM A DAR SINAIS DE RECUPERAÇÃO E O DIA VOLTOU A CAIR EXATAMENTE NA MESMA DATA DE 2019 — 29 DE JULHO —, ANO ANTERIOR AO CORONAVÍRUS.”

Os dados mostram que, em 2021 voltamos a consumir 74% mais recursos naturais do que o planeta tem condições de regenerar em 1 ano. Além disso é uma alerta para o fato de que na corrida para recuperar a economia global, voltamos aos os níveis anteriores de emissões de gases de efeito estufa e de uso de recursos naturais.

“FALTANDO AINDA (QUASE) MEIO ANO, JÁ ESGOTAMOS A NOSSA COTA DE RECURSOS NATURAIS DA TERRA PARA 2021.”

Susan Aitken, líder da Câmara Municipal de Glasgow e conselheira da Global Footprint Network
É fundamental que governos, empresas e que as pessoas repensem seus modelos econômicos e hábitos. De acordo com os dados usados para calcular o Dia da Sobrecarga da Terra, precisamos de 1,7 planeta para manter os padrões atuais de produção e consumo. E, por mais absurdo que pareça, é importante lembrar que só temos um planeta e que nossa sobrevivência depende do seu equilíbrio.

O diretor-presidente do Akatu, Helio Mattar, reforça a importância da reflexão que o Dia da Sobrecarga da Terra traz e a necessidade urgente de se adiar esta data. “O adiantamento do Dia da Sobrecarga da Terra de 2021 ilustra a importância das ações coletivas e a urgência na revisão dos nossos modelos de produção e consumo. A recuperação econômica global frente ao coronavírus precisa levar em conta aspectos socioambientais e oferecer respostas à Crise Climática”, afirma.

Mudanças possíveis e necessárias
Em 2020, com as mudanças impostas pela pandemia, o Dia de Sobrecarga da Terra regrediu pela primeira vez em 50 anos. Entre as mudanças podemos citar a diminuição da circulação de pessoas e da atividade industrial. Os níveis de poluição atmosférica despencaram em diversas partes do mundo.

Mas, as mudanças foram impulsionadas por uma circunstância extrema e, assim que as atividades começaram a ser retomadas, a pegada de carbono do mundo aumentou 6,6% em relação a 2020 – ano em que havia caído 14,5%.

As mudanças climáticas são uma ameaça ainda maior do que a pandemia para o meio ambiente e, consequentemente, para a humanidade. É preciso agir rápido e cobrar dos setores público e privado mudanças nas políticas ambientais e modelos econômicos.

Além disso podemos trazer para o nosso dia a dia algumas mudanças que podem contribuir para que em 2022 o Dia da Sobrecarga da Terra venha mais tarde.

O Instituto Akatu tem algumas dicas que podemos colocar em prática a partir de hoje!
O que você pode fazer?

Reduza o consumo de carne
Calorias animais, sobretudo carne bovina, são significativamente mais intensivas no uso de recursos na sua produção do que calorias vegetais. Para comprovar isso, basta ver que ao substituir a carne bovina por outra fonte proteica (frango ou leguminosas, como lentilhas, feijões, ervilhas e grão de bico) uma ou mais vezes por semana, você poupa as emissões de gases de efeito estufa relacionadas à produção da carne e, com isso, estará combatendo a Crise Climática.

Enquanto a produção de um 1kg de carne bovina emite 27 kgCO2e, a produção de 1kg de frango emite quase 4 vezes menos (6,9 kgCO2e) e a de 1kg de feijão, quase 14 vezes menos (2 kgCO2e).

Se toda a população mundial reduzir pela metade o consumo médio anual de carne, preferindo a ingestão de verduras e legumes, o Dia da Sobrecarga da Terra será adiado em 17 dias.

Evite o desperdício de alimentos
As perdas (na produção) e os desperdícios (no processamento e no consumo) de alimentos são responsáveis por cerca de 9% da pegada ecológica global.

Se uma família de 4 pessoas desperdiçar 100g de arroz semanalmente, em 1 ano descartará mais de 5 kg desse alimento. A produção dessa quantidade de arroz gera emissões similares à da produção de energia elétrica suficiente para manter 2 lâmpadas de LED acesas 4 horas por dia ao longo de 2,5 anos! Para poupar essas emissões, prepare somente o que você vai comer, faça o uso integral dos alimentos (incluindo cascas e sementes) e, se for o caso, congele o que sobrou para comer depois.

Se reduzirmos pela metade as perdas e desperdícios de alimentos no mundo, o Dia da Sobrecarga da Terra será adiado em 11 dias.

Prefira meios de transporte sem emissões
A redução no uso individual do carro em todo mundo contribuiu para o atraso do Dia da Sobrecarga da Terra em 2020, já que o transporte movido à combustíveis fósseis tem grande impacto ecológico. Se a distância é curta, use bicicleta e se desloque à pé. Para trajetos maiores, dê preferência ao transporte público, como metrô e ônibus.

Quer ver como essa troca faz a diferença? Se você deixar o carro de lado e se deslocar a pé ou de bicicleta em um trecho de ida e volta de 4 km, cinco dias por semana, em 1 ano evitará emissões similares às geradas na produção de energia elétrica que mantém 4 lâmpadas de LED acesas 6 horas por dia ao longo de 21 anos!

Se reduzirmos pela metade a pegada de carbono dos deslocamentos, assumindo que 1/3 das distâncias percorridas de carro são substituíveis por transporte público, bicicletas e caminhadas, o Dia de Sobrecarga da Terra será adiado em 13 dias.

Simplifique seu guarda-roupa
A pandemia trouxe a percepção a muitas pessoas de que é possível viver tendo menos roupas nos armários, focando só no que é necessário. Comprar e possuir menos roupas, adotando um estilo mais minimalista, também contribui para a preservação do meio ambiente, uma vez que as roupas representam 3% da pegada ecológica global, e a produção de todo e qualquer novo item emite gases de efeito estufa e consome recursos naturais.

Para se ter uma ideia, a produção de uma única calça jeans consome quase 11 mil litros de água, quantidade suficiente para suprir a demanda diária (beber, cozinhar, lavar louças, etc.) de uma pessoa por mais de 3 meses. Reflita antes de comprar uma nova peça e doe ou venda no mercado de segunda mão aquela que você não usa mais.

Calcule a sua Pegada Ecológica, por meio dessa ferramenta desenvolvida pelo WWF, e o Teste do Consumo Consciente do Instituto Akatu para identificar em quais áreas a sua consciência no consumo pode evoluir ainda mais, levando à adoção de práticas mais sustentáveis.

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*Fonte: ciclovivo

‘Mad God’, animação que demorou 30 anos para ser concluída, ganha trailer e data de estreia

Um filme que demorou 30 anos para ser concluído. Esse é o chamariz de ‘Mad God‘, animação stop motion (tal qual ‘O Estranho Mundo de Jack’ e ‘Shaun, o Carneiro’) de caráter experimental que ganhou seu primeiro trailer (veja abaixo). Para um trabalho grandioso, é necessário que haja um nome gigante da mesma forma por trás, e isso a produção tem: o projeto é liderado por Phil Tippett, responsável pelos desenhos de clássicos cinematográficos como ‘Star Wars’, ‘RoboCop’ e ‘Jurassic Park’.

Para quem não é familiarizado com o termo, saiba que há poucos trabalhos de amor na sétima arte como o da animação em stop motion. É um processo que exige uma quantidade meticulosa de tempo e esforço para posar e fotografar cada quadro individual. Assim, produções do tipo geralmente levam muito tempo para serem concluídas, mas 30 anos ainda é um tempo extremamente longo em relação ao padrão. Veja um pouco do resultado na prévia:

Deslumbrante e detalhado como se poderia esperar de um artista da estatura de Tippett, ‘Mad God’ foi concebido pelo animador após um hiato nas gravações de ‘Robocop 2’, lançado em 1990. Após certos conflitos de agenda, o projeto precisou ser pausado, porém só foi retomado pelo artista mais de 20 anos depois, quando encontrou as maquetes e bonecos guardados com a ajuda de voluntários e aprendizes.

De acordo com a sinopse oficial, ‘Mad God’ é uma produção “ambientada em um mundo miltoniano de monstros, cientistas loucos e porcos de guerra”. Todos os cenários, criaturas e ambientes são feitos à mão e filmados no palco de um estúdio em Berkeley, na Califórnia (EUA). O clipe evita enredo e diálogo em busca de imagens puras, mostrando um vórtice de crânios, feras mutantes e paisagens infernais de à la Hieronymus Bosch.

Conforme Tippett em seu site oficial, o maior fator de impacto não é o filme em si, “mas a memória depois de assisti-lo”. “Ele está trazendo você para aquele momento logo após acordar de um sonho, congelado, explorando fragmentos de sua mente selvagem antes que eles desapareçam no sombras. Esse é o momento. ‘Mad God’ é apenas uma maneira de levá-lo até lá”, destacou o vencedor de quatro prêmios Saturn, um Oscar – pelo trabalho em ‘Jurassic Park‘ e aclamado pela indústria como “um dos maiores animadores de todos os tempos”.

Mad God animação Phil Tippett
Assista ao trailer de ‘Mad God’, animação que demorou 30 anos para ser concluída. Imagem: Youtube/Reprodução
‘Mad God’ irá finalmente ser visto pelo público durante o Locarno Film Festiva, na Suíça, no dia 5 de agosto. A produção ainda não tem previsão de lançamento para o restante do mundo.

Caso tenha interesse em acompanhar com mais detalhes a delicadeza do trabalho stop motion, veja abaixo um vídeo gravado por Adam Savage, aficionado pelo método e ex-funcionário da Industrial Light & Magic, empresa responsável por efeitos especiais de diversas produções. Ele tem um canal no YouTube com vários conteúdos no qual mostra parte dos artigos de Phil Tippett, como modelos e maquetes originais.

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*Por Arthur Henrique
Fonte: olhardigital

Dusty Hill (ZZ Top) R.I.P.

Hoje faleceu o baixista Dusty Hill (72 anos), da banda ZZ Top, uma das bandas preferidas de todos os tempos e que sempre foram uma grande referência musical para mim. Rock básico, direto e sempre com um feeling danado, calcado nas raízes do blues, o que sempre acaba por me fisgar. Triste isso, já que significa que num mundo pós pandemia – sendo que já haviam anunciado recentemente nos EUA uma tournê – de que não poderemos mais assistir ao ZZ Top ao vivo, em sua formação clássica – aliás, única!
Se a banda vai seguir em frente ou encerrar, não se sabe. Ainda é muito cedo para tais especulações. Billy Gibbons lançou não faz muito tempo um álbum solo, mas já haviam rumores de que a banda estaria selecionando alguns materiais para um novo álbum. Vamos aguardar e ver o que acontece.

Na lembrança fica o excelente show que assisti ao vivo da banda em Porto Alegre (RS) / 2010. Thanks God!

Descanse em paz Dusty Hill. Grato mestre!

 

Um hábito extremamente simples que pode mudar a sua vida

Os monges zen aprendem um princípio fundamental: organizar a casa é como ordenar a mente e vice-versa. A casa funciona como uma metáfora para nós mesmos por dentro e às vezes mostra como somos.

Portanto, se somos pessoas que persistem em guardar coisas velhas, quebradas ou sujas, isso pode revelar maus apegos ao passado, rancores ou velhas mágoas não curadas. Se fizermos bagunça, adiarmos a limpeza da casa e formos tão descuidados que deixamos a comida estragar na geladeira, isso pode indicar que estamos procrastinando e que a ordem de prioridades não está equilibrada. Isso, de acordo com a filosofia Zen .

Ordem não é sinônimo de perfeição, como acontece em uma casa, pois para haver ordem deve haver um movimento persistente de caos. Ou seja, devemos estar fazendo pedidos e limpando constantemente e em perpetuidade para que haja harmonia no lar. O mesmo acontece conosco , não somos um trabalho de um dia, somos um trabalho perpétuo, devemos investir tempo, recursos e esforços para nos mantermos e não nos descuidarmos.

“Para levar esta metáfora para o próximo nível, os monges Zen recomendam tirar 20 minutos por dia para limpar a casa e, enquanto isso, refletir para nos colocar em ordem.”

Parece muito interessante limpar com tanta tranquilidade e reflexão, já que a maioria das pessoas se estressa muito enquanto arruma a casa. Ouvimos mães exaustas pegando tudo e reclamando da bagunça de outras pessoas. É claro que todos em casa devem colaborar, mas ao mesmo tempo, devemos parar de olhar para o trabalho doméstico com essa cara de mau e, sim, aproveitar esse espaço de tempo para nós também.

Este conselho consiste em limpar com cuidado , livrar-se do que não funciona assim como se livrar de rancores. Sacuda a poeira, assim como você se livra do descuido. Coloque as coisas em seus lugares, assim como você coloca suas prioridades em ordem. Dê amor ao espaço em que você habita, assim como deve dar amor ao seu próprio corpo. E assim por diante.

Devemos ter toda a atenção enquanto fazemos as tarefas domésticas, aprender enquanto limpamos a nos livrar das coisas que nos pesam e contaminam nossa alma; deixe de lado as preocupações, a relutância, a melancolia e faça cada atividade, por menor que seja, com paciência e amor.

Talvez se começarmos a arrumar a casa dessa forma, nossa vida comece a entrar nos trilhos também. E da mesma forma, não teremos mais desculpa para dizer que não temos tempo para nós mesmos, porque até o tempo que passamos consertando a casa e servindo aos outros é tempo de qualidade para nós.

Adaptado de habitosvida.com

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*Fonte: vidaemequilibrio

Dubai usa drones para criar chuvas artificiais e enfrentar ondas de calor de até 50°C

O Oriente Médio é uma das regiões mais secas do planeta Terra, e pode se tornar inabitável em meados deste século devido às temperaturas crescentes e falta de chuvas. E como um esforço para diminuir o agravamento das condições climáticas na região, os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão usando drones que estão fazendo “chover” em locais áridos.

Vídeos recentes divulgados pela agência climática do EAU mostram chuvas pesadas caindo no deserto. Só que as gotículas foram resultado de um teste piloto com drones não tripulados que descarregam eletricidade no meio das nuvens de tempestade. As cargas elétricas são tão potentes que a chuva consegue chegar ao solo, mesmo com temperaturas beirando a casa dos 50°C quase que diariamente.

Nuvens são feitas de gotas de água, mas as gotas são muito pequenas para caírem sozinhas do céu. Descargas elétricas incentivam essas pequenas gotículas a colidirem e se condensarem em gotas maiores, até que chega o ponto que elas caem, formando chuvas e tempestades. O problema é que em lugares muito quentes ou secos, como os Emirados Árabes Unidos, até as gotas maiores não são grandes o suficiente para cair. Como consequência desse clima extremamente seco, a chuva evapora antes mesmo de chegar ao chão.

É aí que a técnica de cargas elétricas poderia ajudar a encorpar essas gotículas para que elas alcancem o chão do deserto. Pesquisadores das Universidades de Bath e Reading que estão por trás do sistema gastaram tempo modelando o mecanismo, além de fazer testes em balões no ano passado para avaliar sua eficácia. No início deste ano, começaram os testes com drones. Segundo o The Washington Post, cientistas receberam US$ 1,5 milhão (R$ 7,8 milhões na conversão direta) para tocar o projeto pelos próximos três anos.

Os Emirados Árabes Unidos não são o único país que fazem experimentos com chuva “tecnológica”. A China tem um grande plano para usar cargas elétricas nas nuvens do Himalaia, enquanto Coréia do Sul e Tailândia usaram a mesma técnica para a chuva varrer a poluição do ar. Há ainda tecnologias que tentam fazer o contrário — ou seja, parar de chover. Foi o que aconteceu na Indonésia, que no ano passado sobrecarregou nuvens com partículas para interromper as fortes chuvas.

Seca no Oriente Médio
A média anual de precipitação nos Emirados Árabes Unidos é uma das mais baixas do mundo: inferior a 10,2 centímetros. Ao mesmo tempo, o país tem uma das mais altas taxas de consumo de água do mundo por pessoa, de acordo com a Administração Comercial Internacional dos EUA. Os números do governo também mostram que o país dessalina 42% de sua água, embora seja um processo caro e requer grandes quantidades de energia.

Emitir pequenos pulsos elétricos nas nuvens para gerar chuva poderia ajudar a abastecer os reservatórios de água ou tomar parte do trabalho que hoje fica a cargo da dessalinização, só que por um custo muito menor. Mesmo assim, os Emirados devem se tornar uma região ainda mais seca e quente nos próximos anos. Dados do Banco Mundial apontam que, se as emissões de carbono continuarem aumentando, o país poderia aquecer 2,4 graus Celsius em século ao meio.

*Por Brian Kahn
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*Fonte: gizmodo

Evento virtual aborda Sobrecarga da Terra para público infantojuvenil

O Dia da Sobrecarga da Terra é uma data mundial que marca o momento em que a Humanidade consumiu todos os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar durante um ano. Em 2021, esse marco acontecerá em 29 de julho. Para refletir sobre o tema, o Programa de Educação do Museu do Amanhã, do Rio de Janeiro, promoverá o “Rolê Sapiência: Sobrecarga da Terra”.

O evento virtual acontecerá neste sábado (24), às 15h, e a atividade é destinada ao público infantojuvenil. O objetivo é fomentar a aproximação e o debate de assuntos da atualidade, sempre em diálogo com a ciência e fazendo uso de recursos lúdicos.

Já na terceira edição, o programa Rolê Sapiência busca reconhecer as escolhas e atitudes – individuais e coletivas – que contribuíram para a configuração deste cenário e debater ações possíveis. A inscrição está disponível aqui.


Dia da Sobrecarga da Terra

Há 51 anos, a Humanidade vem utilizando mais recursos do que o planeta é capaz de renovar. A primeira vez que alcançamos a sua sobrecarga foi em 1970, quando aos 29 dias do mês de dezembro tínhamos utilizado todos os recursos que a Terra conseguia produzir até o dia 31. Desde então, temos conseguido antecipar cada vez mais esse lamentável marco.

Em 2020, como reflexo direto da pandemia, a data foi atrasada, mas, neste ano, antecipamos novamente, e em quase um mês. O dia da sobrecarga da Terra será 29 de julho.

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*Fonte: ciclovivo

Gravidade da apneia do sono reduzida pela reutilização de medicamentos existentes

Uma nova pesquisa publicada no The Journal of Physiology mostra que os pesquisadores reaproveitaram com sucesso dois medicamentos existentes para reduzir a gravidade da apnéia do sono em pessoas em pelo menos 30 por cento.

A apnéia do sono é uma condição em que as vias aéreas superiores da parte de trás do nariz até a garganta se fecham repetidamente durante o sono, restringindo a ingestão de oxigênio e fazendo com que as pessoas acordem 100 vezes ou mais por hora.

Aqueles com apneia do sono não tratada têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, demência e depressão, e duas a quatro vezes mais probabilidade de bater um carro do que a população em geral.

Apesar de quase trinta anos de pesquisa, não existem medicamentos aprovados para tratar a doença.

O professor Danny Eckert, principal cientista-pesquisador da NeuRA e professor e diretor do Adelaide Institute for Sleep Health da Flinders University, aproximou os cientistas ao reaproveitar dois medicamentos existentes para testar sua eficácia em pessoas com apnéia do sono.

Pesquisas anteriores mostraram que duas classes de medicamentos, reboxetina e butilbromida, eram capazes de manter os músculos ativos durante o sono em pessoas sem apnéia do sono e auxiliar sua capacidade de respirar.

Ao reaproveitar os medicamentos, os pesquisadores usaram uma infinidade de instrumentos de registro para medir se a reboxetina e o brometo de butil poderiam atingir com sucesso as principais causas da apnéia do sono.

Isso incluiu o equilíbrio da atividade elétrica dos músculos ao redor das vias aéreas, evitando o colapso da garganta enquanto as pessoas dormiam e melhorando a regulação do dióxido de carbono e da respiração durante o sono.

Os resultados do estudo mostraram que esses medicamentos de fato aumentaram a atividade muscular ao redor das vias aéreas dos participantes, com os medicamentos reduzindo a gravidade da apnéia do sono dos participantes em até um terço.

Quase todas as pessoas que estudamos tiveram alguma melhora na apnéia do sono. A ingestão de oxigênio das pessoas melhorou, o número de paradas respiratórias foi um terço ou mais menos.

Essas novas descobertas permitem aos pesquisadores refinar ainda mais esses tipos de medicamentos para que tenham um benefício ainda maior do que o que foi encontrado atualmente.

Comentando sobre o estudo, o professor Eckert disse:

“Ficamos emocionados porque as opções atuais de tratamento para pessoas com apnéia do sono são limitadas e podem ser uma jornada dolorosa para muitos”, disse ele. A seguir, veremos os efeitos desses e de medicamentos semelhantes em longo prazo. Avaliaremos se podemos aproveitar os benefícios de um medicamento sem precisar usar os dois. “

” Da mesma forma, testaremos se esses tratamentos podem ser combinados com outros medicamentos existentes para ver se podemos melhorar ainda mais sua eficácia “, continuou ele.

Até agora, a principal terapia para apneia do sono envolve o uso de uma máscara para dormir, ou Terapia de Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP), que beneficia milhões. No entanto, muitas pessoas acham isso desconfortável e metade das pessoas que tentam acham difícil de tolerar .

Além disso, a eficácia das terapias de segunda linha, como protetores bucais colocados por dentistas, pode ser imprevisível e cara.

Fonte: The Physiological Society

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*Fonte: revistasabersaude

De acordo com estudo, a juventude termina aos 34 anos

Não importa que você não tenha rugas, cabelos grisalhos ou algum outro sinal de envelhecimento físico, pois são as proteínas que compõem seu sangue que anunciam quando seu corpo se despede da juventude. E lamentamos informar que isso acontece depois de 34 anos.


Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, explica que as proteínas presentes no sangue fornecem informações importantes sobre o estado de nossa saúde.

Os pesquisadores então, começaram a investigar como os níveis de proteína no sangue podem ajudar a determinar o momento exato em que começamos a envelhecer.

Anteriormente, acreditava-se que essas mudanças eram progressivas. Em outras palavras, foram dados aos poucos, constante e uniformemente ao longo de nossas vidas.

No entanto, cientistas da Universidade de Stanford descobriram que a trajetória do envelhecimento não é contínua ou uniforme, mas tem três picos principais que marcam o início de três estágios nos ciclos de vida das pessoas: a idade adulta jovem, o final da meia-idade e a velhice.

Existem três ciclos

Três ciclos vitais existem: a idade adulta, o final da meia-idade e a velhice.

Por outro lado, o estudo também forneceu informações que reforçam o fato de homens e mulheres envelhecerem de forma diferente. De acordo com as proteínas analisadas, os pesquisadores descobriram que as mudanças em seus níveis eram mais perceptíveis em um sexo do que no outro.

Com essa análise também constataram que o sangue, além de fornecer informações sobre o envelhecimento funcional de cada pessoa, tem papel importante nesse mesmo processo. Os pesquisadores descobriram 46 proteínas diretamente relacionadas ao envelhecimento. Essa descoberta permitirá que façam pesquisas futuras focadas em como podem ser feitas intervenções nessas proteínas, que ajudam a reverter ou retardar o processo de envelhecimento.

Sim, como você suspeita (e talvez tema), as pessoas dizem tchau, tchau aos jovens de 34 anos, que é quando começam as primeiras mudanças repentinas no plasma. Você sabe, oficialmente, os 34 anos são bem-vindos à idade adulta.

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*Fonte: floresepoesias