The Black Crowes – de novo ao vivo

E o Black Crowes já está na estrada outra vez e já com shows ao vivo. Confere o vídeo abaixo!
Se estou contente? Sim! Ainda espero um dia ter a chance de assisti-los ao vivo (e que belo dia será isso!!!!).
Mas claro, isso agora ocorre em pleno 2021 e num país onde as pessoas já estão com a vacinação bem adiantadas e tal, não confundam as coisas. Ainda não é na vibe “tudo normal outra vez” – calma.
Mas a coisa já está acontecendo.

10 coisas que roubam sua energia positiva segundo Dalai Lama

Existem muitas coisas que “roubam” as nossas boas energias ao longo do dia. Sejam pessoas, situações ou mesmo ações que tomamos sem pensar nas consequências.

Para ajudar a guiar as pessoas rumo a um equilíbrio, o atual Dalai Lama (Tenzin Gyatso) enumerou o que chama de os “10 Ladrões da Energia”. Saiba reconhecê-los e proteja a sua positividade!

1. Se afaste das pessoas tóxicas
Deixe ir as pessoas que somente chegam para compartilhar queixas, problemas, histórias desastrosas, medo e julgamentos dos demais. Se alguém busca uma lixeira para deixar seu lixo, não deixe que seja a sua mente.

Dalai Lama

Elas são verdadeiras “vampiras” e irão sugar toda a energia que estiver ao seu redor, até deixá-lo fraco e sem forças.

As “pessoas tóxicas” normalmente são aquelas que vivem reclamando sobre a vida e nunca conseguem enxergar a positividade das situações. Nunca estão felizes ou satisfeitas pelas suas conquistas, mas são as primeiras na hora de apontar todos os defeitos e críticas sobre você e o resto do mundo.

Não existe crucifixo, água benta ou alho contra esses “vampiros de energia”, portanto o nosso melhor conselho é: SE AFASTE!

2. Pague a quem você deve
Pague suas contas a tempo. Ao mesmo tempo, cobre a quem te deve ou escolha deixa-lo ir, se já for impossível cobrar.

Dalai Lama

Sem perceber, você estará “pagando” as suas dívidas com a sua própria energia, pois definitivamente dever alguém é uma das coisas mais desgastantes que há! Honre os seus compromissos e evite se comprometer com responsabilidades que você não garante cumprir.

3. Cumpra suas promessas
Se não cumpriu suas promessas, se pergunte por que tem resistência. Sempre tem direito a mudar de opinião, a se desculpar, a compensar, a renegociar e a oferecer alternativa ante uma promessa não cumprida. Ainda não como de costume. A forma mais fácil de evitar o não cumprir com algo que não quer fazer, é dizer NÃO desde o princípio.

Dalai Lama

Novamente, não prometa algo que você sabe que não poderá cumprir, pois uma das coisas que contribui para baixar drasticamente a sua energia é a quebra de promessas.

Por outro lado, ao cumprir as promessas somos reabastecidos com um sentimento de satisfação que, consequentemente, aumenta a nossa energia positiva.

4. Dedique o seu tempo fazendo algo que goste
Elimine onde é possível e delegue aquelas tarefas que não prefere fazer e dedique seu tempo a fazer as coisas que gosta.

Dalai Lama

Calma, isso não significa que você deve fugir das suas responsabilidades e obrigações. Por vezes, somos obrigados a desempenhar uma atividade, por exemplo, que sabemos não ser de nosso agrado, mas devemos cumpri-la, pois é um dever.

Para não desperdiçar suas boas energias com tarefas que não te dão satisfação, busque construir ao seu redor aquilo que você gosta. Caso sinta que não é capaz de fazer algo, seja verdadeiro e peça para que outra pessoa mais qualificada assuma esse trabalho. Mas atenção, não faça disso uma desculpa para fugir dos desafios ou responsabilidades!

5. Descanse e aja
Se dê permissão para descansar se estiver em um momento no qual necessita e se dê permissão para agir se estiver em um momento de oportunidade.

Dalai Lama

Saber parar e descansar é essencial para garantir que suas energias não se percam por aí. Se não tiver encontrando a resposta que tanto procura, simplesmente pare e tente relaxar. Recarregue as suas forças e, principalmente, as suas energias positivas na companhia de pessoas que você ama. Mas, assim que surgir um novo caminho rumo aos seus objetivos e planos, não perca tempo e saiba agir!

6. Arrume e reorganize
Tire, arrume e organize, nada te toma mais energia que um espaço desordenado e cheio de coisas do passado que já não precisa.

Dalai Lama

Não precisa de muitas explicações, não é mesmo? E é a pura verdade. Quando estamos em um ambiente desorganizado nos sentimos desorientados e desanimados. Tente pôr uma ordem na sua bagunça, e não estamos falando apenas de coisas materiais.

7. Cuide de sua saúde
Dê prioridade a sua Saúde, sem a maquinaria de seu corpo trabalhando ao máximo, não pode fazer muito. Tire alguns momentos para descansar.

Dalai Lama

Não apenas a nossa energia mental e espiritual deve ser preservada, mas principalmente a energia física. Todas estão conectadas, então você deve estar atento a sua saúde e evitar que a falta de vitalidade consuma a sua positividade.

8. Enfrente as situações
Enfrente as situações tóxicas que está tolerando, desde resgatar um amigo ou um familiar, até tolerar ações negativas de um companheiro ou um grupo. Tome a ação necessária.

Dalai Lama

Todos enfrentamos situações tóxicas ao longo da vida. Não deixe que elas te dominem, mas seja você a tomar as rédeas dessas situações!

Você pode ter medo, insegurança ou não saber como agir, mas uma coisa é certa: não pode ficar passivo ao que te faz mau e rouba sua energia e vitalidade. Resista, reivindique e mude todos os cenários que forem tóxicos para a sua vida!

9. Aceite
Aceite. Não é resignação, mas nada te faz perder mais energia que resistir e brigar contra uma situação que não pode mudar.

Dalai Lama

Ter humildade e saber reconhecer aquilo que não podemos mudar. Não somos donos do mundo e nem tudo será do jeito que gostaríamos que fosse. Em muitos momentos a única coisa que nos resta é aceitar a vida como ela é.

10. Perdoe
Perdoe, deixe ir uma situação que esteja causando dor, sempre pode escolher deixar a dor ir embora.

Dalai Lama

O ressentimento, a raiva e o desejo de vingança são sentimentos que consomem muita energia e, definitivamente, não dão espaço para que a sua energia positiva irradie.

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*Fonte: equilibrioemvida

Tédio social ou por que não vamos mais com a cara de ninguém depois da pandemia

Já sabemos que a pandemia impactou em mais áreas da nossa vida, além da nossa saúde. Obviamente, também o fez em nossa economia e em nossas perspectivas de curto prazo. Mas também o fez em nossas relações pessoais. Com amigos, parceiros ou familiares. Mas se déssemos uma olhada nas redes sociais, poderíamos dizer que o fenômeno é um pouco maior, algo mais generalizado. Existe um tédio social. Algo como se depois da pandemia fôssemos um pouco menos com a cara de todo mundo do que antes. Como se estivéssemos decepcionados com a sociedade.

“As consequências sociais da pandemia foram variadas, marcadas pela ambivalência entre o positivo e o negativo”, explica Juan Antonio Roche Cárcel, presidente do Comitê de Sociologia das Emoções da Federação Espanhola de Sociologia (FES). O sociólogo, que publicou vários estudos sobre as consequências sociais do coronavírus, insiste que houve uma “tensão entre as forças individualizantes e comunitárias”. Em outras palavras, “existem aspectos de maior egoísmo individual e aspectos de maior sentido comunitário”. Mas parece que, no final das contas, alguns nos impactaram mais do que outros.

Os confrontos não aconteceram apenas nas varandas dos bares ou nas reuniões familiares. Tampouco apenas nos grupos de WhatsApp. Toda a sociedade parece ter se polarizado na hora de opinar sobre novos assuntos, como o uso correto ou não das máscaras ou a aplicação das vacinas. Cada um com seus argumentos. “Houve uma polarização do político que também afeta a esfera privada”, insiste Juan Antonio Roche Cárcel. Pois o debate de nossos políticos passou das discussões nos meios de comunicação às nossas videoconferências. Mas principalmente às nossas discussões no Twitter, com muitos desconhecidos. “As redes sociais serviram, por um lado, para conectar famílias ou amigos, mas também para gerar fake news, uma exacerbação das emoções, uma intensificação dos ódios, o desrespeito pelo diferente. Esta situação gerou medo e solidariedade, que são duas das grandes respostas sociais que estiveram presentes nestes meses”, insiste o sociólogo.

Tudo isso impactou também nos meios de comunicação. No início da pandemia, nos aferrávamos às imagens dos aplausos para os profissionais da saúde, das comunidades de moradores fazendo compras para os idosos ou dos restaurantes distribuindo refeições gratuitas aos mais necessitados. A estas alturas, as imagens predominantes da pandemia são as de festas ilegais, as frases com desculpas impossíveis para desrespeitar as restrições ou as pessoas que chegaram a enfrentar até mesmo a polícia. Ambas as realidades representam apenas grupos de pessoas e nem sempre as maiorias. No entanto, onde o foco da atenção é colocado, marca a nossa forma de entender a sociedade em seu conjunto.

Amplificação das emoções
Para além de todos os fatores externos, o tédio social também tem a ver com o cansaço emocional que implicou ver nossas vidas transtornadas durante um tempo tão longo. Como exemplo, o estudo da Ipsos Digital para a Unilever concluiu que 61% dos espanhóis consideram que seu bem-estar mental diminuiu.

“Depois deste longo período de pandemia, embora pareça que finalmente começamos a ver a luz e deveríamos ter muita vontade de nos relacionarmos, existe um estado de apatia social generalizada”, reflete a psicóloga Eli Soler. “A situação de confinamento minou o moral de muitas pessoas. Algumas até se acostumaram com o pouco contato social e afirmam que têm preguiça de voltar a se relacionar”.

A especialista acrescenta que a pandemia trouxe uma maior suscetibilidade e uma amplificação das emoções. Ficamos trancados, com uma rotina restrita. Algo parecido com o que aconteceu nas primeiras edições do Big Brother, em que os participantes repetiam que “aqui dentro tudo se intensifica”. “Esta semelhança é um exemplo muito bom, principalmente a primeira edição. Nós, como sociedade, também não esperávamos um confinamento tão longo nem tão estrito. Depois da primeira fase de euforia e da sensação de aproveitar o tempo que nos era dado, com o passar das semanas veio o desespero e o desgaste. Veio aquilo de ficar em casa usando um eterno pijama, como os participantes desse reality show, e de não ter vontade de fazer nada além de comer e assistir Netflix”.

O ambiente de polarização e a sensação de desgaste individual também marcaram a forma como nos comunicamos e nos entendemos. Ou melhor, a forma de gerar mal-entendidos. Principalmente nas redes sociais, onde a falta de linguagem não verbal, de expressões e entonações muitas vezes leva a perverter as mensagens.

“Estivemos muito mais irritáveis, tensos e tudo isso nos levou a discutir mais com nossa família ou com nosso parceiro”, insiste Eli Soler a respeito dos casos que continua atendendo em seu consultório. “As redes sociais foram uma janela externa para a vida social, mas em muitas ocasiões foram usadas mais como via de escape do que como ferramenta social funcional.” Acontece que em um momento que socializávamos, o fazíamos justamente com os assuntos que mais nos levavam a discutir. Tudo isso levou a que nos fechássemos mais em nós mesmos e em nossas opiniões, a que perdêssemos o contato e a confiança com algumas pessoas próximas e, definitivamente, que perdêssemos a perspectiva sobre algo fundamental: a empatia. Porque nem todo mundo atravessava a mesma situação, nem tinha as mesmas circunstâncias familiares ou financeiras ou não sabia administrar suas emoções da mesma forma.

“Mas está terminando, pouco a pouco”, acrescenta como um raio de luz a psicóloga, tendo em vista a realidade europeia. Ela insiste que agora que as vacinas estão chegando para proteger nossa saúde física é um bom momento para abordar nossa saúde mental. “Por isso, para sair desse estado cinza, a melhor coisa a fazer é se ativar, entrar em movimento. Obrigar-se a reencontrar os amigos, voltar a fazer as atividades que antes nos motivavam e obrigar-se a seguir uma rotina regular. Porque cuidar das nossas emoções é cuidar da nossa saúde mental”, conclui a especialista.

*Por Silvia C. Carpallo
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*Fonte: elpais