Na madrugada desta quarta-feira (11) para a quinta-feira (12), haverá o pico da chuva de meteoros Perseidas. Segundo a Nasa, o espetáculo astronômico será mais visível no hemisfério norte, porém os fragmentos de rocha espacial poderão ser vistos também no hemisfério sul, inclusive no Brasil, exceto nas regiões a partir do Rio Grande do Sul.
O fenômeno ocorre todos os anos entre os meses de julho e agosto, quando a Terra cruza uma região com grande concentração de detritos do cometa 109P/Swift-Tuttle, que leva 133 anos para orbitar o Sol uma vez. Foi o astrônomo Giovanni Schiaparelli quem percebeu, em 1865, que essa rocha espacial era a fonte da chuva de meteoros.
A Perseidas recebeu seu nome em alusão à constelação de Perseu, localizada na Via Láctea, a 6400 anos-luz de nós. A denominação não ocorre por acaso, pois fica nessa constelação o radiante, que é o ponto no céu de onde temos a impressão de que se originam os meteoros.
A aproximação dos objetos celestes, apelidados de “estrelas cadentes”, é muito esperada por astrônomos e observadores amadores. Isso porque, no escuro é possível ver de 60 a 100 meteoros em uma hora durante o pico do fenômeno.
Neste ano, os brasileiros mais próximos da linha do Equador levam vantagem. Os moradores do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil também poderão observar o acontecimento, mesmo que com menor intensidade em relação ao hemisfério norte. Porém, o que pode atrapalhar a visualização é a nebulosidade, especialmente em espaços urbanos.
Para aumentar as chances de observação, a recomendação é deitar no chão longe das luzes da cidade e tentar localizar o radiante da chuva. O site Time and Date fornece um mapa interativo do céu que pode facilitar essa procura. Mas, caso as condições não te permitam presenciar o encanto dos meteoros com os próprios olhos, a Nasa fará uma transmissão do fenômeno em seus canais oficiais, como Facebook, Twitter e Youtube.
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*Fonte: revistagalileu