Dia: 23 de agosto, 2021
Dá para treinar o paladar e gostar de comidas que odiamos?
O ato de comer certamente é uma das necessidades mais versáteis que existe, especialmente quando aliado aos gostos e às preferências pessoais de cada um, sendo possível encontrar todo tipo de refeição, mistura de temperos e uma criatividade absurda para elaborar os pratos mais malucos já vistos.
Porém, em meio a toda essa mistura de opções, existem pessoas que são mais exigentes para comida e dizem gostar apenas do básico ou de combinações muito específicas, a fim de agradar um paladar que não é habituado a experimentar algo novo.
Ao longo de séculos de história, a Gastronomia evoluiu em relação a suas regras sobre o que realmente seria “comer bem” e “comer mal”, bem como adaptou culturas, tradições e o surgimento de novas especiarias em pratos cada vez mais únicos. A culinária, então, ganhou identidade, e o público teve que acompanhá-la nessa jornada, aprimorando seus sentidos sobre os cinco sabores básicos (doce, amargo, azedo, salgado e umami) e sobre os trilhões de cheiros detectados pelo nariz.
Assim, além de tornar-se uma experiência multissensorial, a gastronomia passou a ser vista como uma arte que muda com o tempo, região, estilo de vida do degustador, localização e, até mesmo, genética. Por exemplo, quanto mais velhas as pessoas ficam, menos agradáveis alguns sabores podem se tornar, já que os paladares vão perdendo potência à medida que a idade avança. Recentemente, um estudo da Universidade de Turku, na Finlândia, descobriu que idade, IMC e gênero impactaram no “reconhecimento da modalidade de sabor”, e que homens têm dentes mais sensíveis do que mulheres, reforçando ainda mais a dinâmica dos gostos.
“Para degustadores sensíveis, é possível que genes receptores de sabor e genótipos desempenhem um papel muito importante. Também é possível que crianças criadas na mesma família, sociedade e ambiente cultural possam ser degustadores diferentes, e pequenos detalhes, como genótipos receptores de sabor, podem afetar a percepção do paladar”, esclareceu Mari Sandell, professora de Percepção Sensorial do Fórum de Alimentos Funcionais. “Mas, por outro lado, o alimento disponível depende da cultura alimentar, então as pessoas não têm as mesmas opções para ativar seu senso de paladar”, ela explicou.
Como é possível fazer a comida ter um sabor mais agradável?
Para driblar todos esses obstáculos genéticos e culturais, é importante testar, ajustar e apurar o senso de sabor, criando métodos eficientes para auxiliar o cérebro nesse difícil enfrentamento. Assim, sentir o aroma de óleos essenciais e temperos, observar bem o que está no prato, saborear com calma, descrever as sensações e realizar misturas que se adequem mais ao agrado individual são algumas práticas que podem colaborar para a redução da exigência gustativa.
Vale lembrar que todos os testes devem ter como base não apenas a dieta considerada pelo experimentador, mas também os limites de seu corpo, já que não é esperado que as reações positivas aos novos alimentos venham de imediato. Então é importante ter em mente a necessidade de beber água constantemente, respeitar os rituais para algumas refeições e, principalmente, repetir e não desistir, pois a ideia é que a prática leve à perfeição, e não ao prejuízo da capacidade do paladar.
*Por André Luís Dias Custódio
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*Fonte: megacurioso
Aliança entre Fiat, Jeep e Peugeot já tem data marcada para abandonar os motores a combustão
Este ano, a aliança entre Fiat, Jeep e Peugeot anunciou que abandonará a produção de motores a combustão. Dessa forma, o objetivo é comercializar apenas veículos elétricos e híbridos até 2025.
A aliança, advinda da fusão da Fiat Chrysler (FCA) e da Peugeot-Citroën (PSA) com outras 12 marcas, recebe o nome de Stellantis e teve sua criação em janeiro deste ano.
Motores elétricos e aliança entre Fiat, Jeep e Peugeot
Como os planos são a partir de 2025 abandonar os motores a combustão, a Stellantis vai trocá-los por novos modelos de motores elétricos.
Justamente porque a medida é uma exigência para seguir as normas ambientais, a fim de reduzir a emissão de gases poluentes.
Assim, o diretor-executivo da companhia, Carlos Tavares, anunciou que ela tem pressa em realizar a mudança e que pretende fazê-la rapidamente.
De fato, um alto planejamento é necessário para garantir o sucesso. Por isso, Tavares afirma que algumas estratégias estão sendo adotadas, como:
. Os engenheiros da companhia estão a todo vapor para potencializar as baterias e os motores elétricos;
. Adequação da plataforma para produção: a e-VMP;
. Parcerias importantes com fabricantes de motores elétricos, como a Nide, empresa japonesa e outras;
. Tudo isso a fim de garantir a estruturação do desenvolvimento dos motores elétricos e híbridos até 2025.
A fim de que a quarta maior montadora do mundo não fique para trás no mercado.
Vale ressaltar que aplicará a medida primeiro na Europa, depois na América do Norte. Por último, seguirá para os outros continentes.
Avanços
Como resultado, a aliança entre Fiat, Jeep e Peugeot confirmou que não pretende produzir novos motores a combustão.
Ademais, a plataforma e-VMP está sendo testada.
Nesse sentido, o carro elétrico Peugeot 3008, previsto para 2023, será o primeiro modelo fabricado na plataforma.
Com efeito, no futuro, a Stellantis planeja usar a tecnologia dos motores elétricos em todos os modelos a serem produzidos no catálogo das 14 marcas.
Em síntese, essa aliança segue os mesmos caminhos da Ford e Audi.
*Por Maria Natália Alves Ribeiro
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*Fonte: engenhariahoje