Dia: 17 de setembro, 2021
Pesquisa aponta que metade dos jovens brasileiros possui problemas de saúde mental
Nesta quarta-feira (1), a Pfizer apresentou um estudo feito pela consultoria Ipec que mostra que 39% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos consideram possuir uma saúde mental “ruim”, enquanto outros 11% se classificam em um estado “muito ruim”.
Dos entrevistados, apenas 4% disseram que sua saúde mental é muito boa. A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas com mais de 18 anos na cidade de São Paulo e regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador.
O médico e pesquisador do departamento de Psiquiatria da Unifesp, Michel Haddad, afirmou que os transtornos mentais então em crescimento há pelo menos duas décadas e que a pandemia de Covid-19 só escancarou este problema.
O estudo relata que os jovens afirmam ter mais problemas com a saúde mental do que as pessoas mais velhas. Ao considerar o público geral entrevistado, 25% classificou a saúde mental como “ruim”, enquanto outros 5% disseram se enquadrar em “muito ruim”.
De acordo com o jornal O Globo, os entrevistados relataram algumas queixas comuns, são elas: tristeza (42%), insônia (38%), irritação (38%), angústia ou medo (36%), além de crises de choro (21%).
Apenas 11% dos entrevistados fazem acompanhamento médico profissional de maneira contínua, cerca de 21% já chegou a buscar uma ajuda especializada. Ao serem questionados sobre maneiras para lidar com o impacto imposto pela pandemia, 19% disseram que praticam atividades físicas ao ar livre e outros 18% dentro de casa.
Outros 17% acreditam que a leitura de livros pode ajudar na busca por uma solução e investem nesta saída.
Entre todos voluntários, 16% disse ter sido diagnosticado com ansiedade, 8% com depressão, 3% com síndrome do pânico e 2% com fobia social.
*Por Matheus barros
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*Fonte: olhardigital
Estudo revela quanto se exercitar para compensar as horas sentado
Muitos empregos exigem horas a fio de trabalho sentado em frente ao computador. Com a pandemia e o aumento do home office, muitos trabalhadores passaram a ficar ainda mais tempo em casa: da cadeira do escritório para o sofá, do sofá para a cama. Um ciclo sedentário altamente prejudicial à saúde. Mas, o que é possível fazer para amenizar esta questão? Um novo estudo revela que é possível “neutralizar” o tempo sentado com exercícios físicos.
Publicado no jornal acadêmico British Journal of Sports Medicine, que cobre ciência e medicina esportiva, o estudo aponta especificamente que é preciso de 30 a 40 minutos de atividade física moderada a vigorosa. Incluir essa mudança na rotina pode prolongar a expectativa de vida.
A pesquisa buscou examinar a associação entre atividade física, tempo sedentário e mortalidade. Para isso, realizou uma meta-análise de nove estudos anteriores de quatro países. Foram acompanhados 44.370 homens e mulheres, de quatro a 14 anos, sendo que 3.451 participantes morreram ao longo deste tempo.
Todos os indivíduos registraram suas atividades em rastreadores de condicionamento físico, eliminando parte do risco de parcialidade ou erros por meio de autorrelato. Em todos os dados, a atividade moderada a vigorosa foi inversamente correlacionada com o risco de morte para aqueles que levaram uma vida mais sedentária. Ou seja, este é mais um estudo que confirma que pessoas que se exercitam menos correm mais risco de morte.
“Maior tempo de sedentarismo está associado a maior mortalidade em indivíduos menos ativos. Cerca de 30 a 40 minutos por dia atenuam a associação entre o tempo sedentário e o risco de morte, que é menor do que as estimativas anteriores”, conclui o estudo.
Mais tempo em casa = mais sedentarismo
O home office eliminou uma parte importante do trabalho no escritório: levantar para tomar um café, uma água e até bater papo com o colega. Entretanto, tem contribuído para trabalhadores se manterem seguros em casa, em meio à pandemia, sem perderem suas fontes de renda. De forma que a melhor alternativa é buscar o equilíbrio. Fazer paradas ao longo do trabalho para se movimentar é importante assim como encaixar na rotina um tempo para se exercitar fora de casa, seja andando de bicicleta, corrida ou mesmo uma simples caminhada. Dentro de casa, as tarefas domésticas de limpeza e o cuidado com a horta também contam como atividades. Além da saúde do corpo, a atividade física é essencial para a saúde mental.
Segundo a OMS, até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população em todo o mundo fosse mais ativa. “A atividade física regular é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro”, afirma o órgão da ONU.
Atenta aos efeitos da população passar mais tempo em casa, a OMS lançou em 2020 novas diretrizes sobre atividade física. A recomendação é de pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo