Dia: 25 de setembro, 2021
Estudo: consumo de álcool pode causar distúrbio imediato no ritmo cardíaco
Uma pesquisa da UC San Francisco revelou que o consumo de álcool aumenta significativamente a chance de ocorrer distúrbio do ritmo cardíaco em poucas horas após sua ingestão. Segundo os autores, a descoberta é a primeira evidência que vai contra a antiga – e dividida – percepção de que o álcool pode ser “cardioprotetor.”
De acordo com o artigo, publicado na revista Annals of Internal Medicine, uma única taça de vinho pode rapidamente causar a chamada fibrilação atrial (FA), “ao contrário da crença comum de que a FA está associada ao consumo excessivo de álcool, parece que mesmo uma bebida alcoólica [em pouca quantidade] pode ser suficiente para aumentar o risco”, explicou Gregory Marcus, professor de medicina na Divisão de Cardiologia da UCSF.
“Nossos resultados mostram que a ocorrência de fibrilação atrial pode não ser aleatória nem imprevisível”, acrescentou ele. “Em vez disso, pode haver maneiras identificáveis e modificáveis de prevenir um episódio agudo de arritmia cardíaca.”
Estudo: consumo de álcool pode causar distúrbio imediato no ritmo cardíaco. Imagem: Shutterstock
Foram observados 100 pacientes com FA documentada que consumiram pelo menos uma dose de bebida alcoólica por mês. Com um monitor de eletrocardiograma (ECG) e um sensor de álcool de registro contínuo foi possível acompanhar cada ingestão de álcool dos participantes, que acionavam um botão toda vez que bebiam álcool. Os voluntários consumiram em média uma bebida por dia durante todo o período.
Os resultados apontaram que um episódio de FA já estava associado a chances duas vezes maiores ao ingerir uma dose de bebida alcoólica, e três vezes maiores com duas ou mais doses dentro de quarto horas. Episódios de FA também foram associados a um aumento na concentração de álcool no sangue.
“Os efeitos parecem ser bastante lineares: quanto mais álcool consumido, maior o risco de um evento agudo de FA”, disse Marcus. “Essas observações refletem o que foi relatado por pacientes por décadas, mas esta é a primeira evidência objetiva e mensurável de que uma exposição modificável pode influenciar agudamente a chance de ocorrer um episódio de FA”.
Segundo informações do Medical Xpress, a FA pode levar à perda de qualidade de vida, custos significativos de saúde, derrame e morte, no entanto, as pesquisas feitas até agora se concentravam apenas nos fatores de risco para o desenvolvimento da doença e nas terapias para tratá-la, em vez de fatores que determinassem quando e onde um episódio poderia ocorrer.
Os autores admitiram algumas limitações do estudo, levando em consideração que os pacientes podem não ter registrado o consumo ao apertar o botão, seja por esquecimento ou por constrangimento. Além disso o levantamento considerou apenas pacientes com FA registrada e não a população geral.
*Por Tamires Ferreira
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*Fonte: olhardigital
Aquele que culpa os outros por tudo, nunca se responsabiliza por nada!
Aquele que culpa os outros por tudo, nunca se responsabiliza por nada!
“A responsabilidade e a culpa por tudo o que acontece comigo são sempre dos outros.”
“Os outros são responsáveis pelos meus infortúnios. Não tenho nada a ver com isso”.
Essas frases são familiares para você?
Você se reconhece nelas ou reconhece alguém em seu ambiente que pensa assim?
Quando não se pode supor que quem dirige sua vida, quem escolhe, quem age é você mesmo … dificilmente você terá a iniciativa de assumir o controle de seu destino. Nestes casos, há sempre um culpado para todos os seus infortúnios: claro, sempre alguém de fora.
A culpa é da minha parceira, da minha mãe, da minha cunhada, daquela pessoa que conheci … A gama de culpados é ampla. Tão ampla quanto quisermos.
A CEGUEIRA MAIS LIMITANTE É A DE NÃO CONSEGUIR ASSUMIR AQUELA PARTE QUE NOS PERTENCE, QUE FELIZMENTE, NOS PERTENCE E, QUE NÃO PERTENCE AOS OUTROS NEM AO ACASO.
É a negação mais absoluta e a convicção teimosa de que a culpa pelo mal que me acontece é sempre do outro.
Quem projeta sua parte de responsabilidade para não assumi-la?
Usando engenhosidade, existem verdadeiros artistas que procuram amenizar à realidade para justificar o que dizem a si próprios: que a responsabilidade pelo que lhes aconteceu não é deles.
Eles não têm problemas ou escrúpulos em cair na auto ilusão, em parte, porque estão tão acostumados a isso que passam pelo processo um tanto inconscientemente. No entanto, o autoengano ainda é uma limitação importante que confunde a realidade e a torna cada vez menos clara. Mais caótica, mais hostil.
Perdemos o norte quando colocamos nossa responsabilidade sobre os outros. Quando agimos por capricho. Quando ficamos frustrados porque o outro não consegue responder como gostaríamos às nossas demandas.
O outro não pode ou não quer. E essa não é a nossa guerra. O outro é livre para agir como quiser. Somos os únicos que devemos agir em conformidade.
Essas pessoas passam muito tempo reclamando.
A reclamação é sua bandeira. Nunca é suficiente. Eles podem reclamar até dos menores detalhes.
EXISTE, NESSAS PESSOAS, UMA INCAPACIDADE ABSOLUTA DE DIGERIR A FRUSTRAÇÃO. ELAS SE TORNAM VERDADEIROS TIRANOS DE SEU REINO. O PIOR DE TUDO É QUE O DANO COMEÇA A AFETAR A ELES MESMOS E SE ESTENDE PARA AS PESSOAS QUE OS AMAM.
Os outros nem sempre vão atender às minhas necessidades
Isso tem muito a ver com não se conhecer, com não ter se aprofundado em si mesmo e com sentir as próprias sombras como estranhas.
Conhecer-se e aceitar que você está de forma concreta, agora, neste momento, é o primeiro passo para poder mudar. Se não conhecer suas necessidades, seus impulsos e de onde vêm suas ações, será difícil buscar e encontrar uma solução.
Se você as ignorar, as pessoas o chutarão como uma criança, chamarão sua atenção, procurarão estar presentes a todo custo.
Todos ou quase todos os meios de comunicação contribuem nesta guerra. O outro tem que vê-lo como é. E quando o outro não lhe dá o que precisa, você fica furioso. Você deseja a ele todo o dano possível e o culpa por sua frustração; Se ele não puder ou não quiser dar a você o que você quer, você vai culpá-lo para que ele não o desaponte novamente.
Essa frustração surge quando alguém não abandona tudo e se esforça para satisfazer suas necessidades. Por outro lado, em alguns casos, as pessoas ao seu redor podem tentar te ajudar tão cedo que, você nem percebe a necessidade de pedir ajuda e nem reconhece que ela foi fornecida. Além disso, quando isso acontece, não é estranho que tenha a sensação de que nada têm a agradecer, pois era obrigação do outro atender às suas demandas.
Recupere as flechas que você atirar e ganhará em maturidade
Pessoas que culpam os outros não percebem o outro como um ser separado deles. Elas percebem o outro como um escravo que deve satisfazer suas necessidades de tirania.
“Eu ordeno e você obedece às minhas ordens”. E se você não obedecer, cuidarei de fazer você se sentir culpado e responsável pelo meu infortúnio. Esta é a sua linha de pensamento.
“Eu faço o meu e você faz o seu. Não estou neste mundo para cumprir suas expectativas e você não está neste mundo para cumprir as minhas. Você é você e eu sou eu e se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há mais nada a fazer” -Fritz Perls-
No momento em que você se preocupara em recuperar todas as flechas que você disparou na direção dos outros e trouxer para você a responsabilidade por tudo o que acontece em sua vida, você poderá adquirir mais consciência das situações e remediar aquela cegueira incapacitante que você fez ser sua bandeira.
Seu ponto de partida em toda comunicação com o exterior e sobre o qual construíram seus esquemas mentais precisa se pautar na autorresponsabilidade.
Estamos falando de um hábito difícil de romper, amadurecido com o tempo, mas que pode ser superado se a pessoa receber a ajuda adequada.
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*Fonte: resilienciamag
Gov’t Mule – “Mr. High and Mighty”
>> Deuzulávi que sonzeira!!!! Já postei essa música outras vezes aqui, mas fofa-se, o blog é meu e posto o que quiser… huahauahua
O Gov’t Mule é sem dúvida uma das melhores bandas da galáxia (depois do The Black Crowes e Led Zeppelin, é claro)!