Dia: 13 de outubro, 2021
Google lança nova ferramenta de afinador on-line
O famoso site de buscas Google já apresenta uma enorme diversidade de funções, como mapa, conversor de moedas, armazenamento de dados e editor de texto. Para alegria dos guitarristas, a empresa passou a disponibilizar agora também a função de afinador. O novo recurso pode ser encontrado aqui.
O afinador cromático pode ser acessado tanto pelo PC ou notebook como também em tablets e smartphones. Para obter um melhor resultado, é necessário que o ambiente ao redor esteja sem ruídos ou interferências. O afinador é simples e prático, sem necessidade de baixar aplicativo ou instalar programa.
Dessa forma, é possível afinar instrumentos como guitarra e baixo por meio de um cabo ou apenas tocando as notas perto do notebook ou smartphone. Para utilizar o afinador o usuário deve permitir que o Google acesse o seu microfone.
O novo afinador do Google
Outra forma de acessar a nova ferramenta de afinação é por meio do Google Assistente, com o uso de um comando de voz. O recurso utiliza o padrão de afinação 440Hz para a nota Lá (A) e funciona como um afinador digital convencional, mostrando na tela se a nota desejada está correta ou se é necessário “aumentar o agudo” ou “aumentar o grave”. Caso a afinação esteja certa, o ponteiro do afinador ficará na cor verde.
*Por Gustavo Maiato
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*Fonte: guitarload
O que são PFAS e como estas substâncias afetam a saúde e o meio ambiente
Substâncias per e polifluoroalquil. Assim são chamadas as PFAS, sigla que representa uma classe de produtos químicos presentes no nosso dia a dia de forma praticamente invisível, mas notada a longo prazo pelo organismo. Elas estão presentes em alimentos, embalagens ou até mesmo na água que você bebe e podem fazer muito mal à saúde.
De acordo com o portal “PFAS Exchange”, que procura alertar a população sobre os perigos do consumo silencioso de PFAS, há mais de 4,7 mil produtos com químicos PFAS à venda hoje em dia. Esta seria a substância sintética mais fácil de encontrar no mundo atualmente.
As substâncias PFAS costumam ser encontradas em produtos antiaderentes, impermeáveis ou resistentes a manchas, por exemplo. Produtos de uso cotidiano, como fio dental, estão cheios delas.
Ainda de acordo com o portal, um estudo de 2016 mostrava que mais de 16 milhões de americanos estariam expostos aos poluentes. O número agora já beira os 110 milhões.
“As pessoas são expostas a essas substâncias através de uma infinidade de produtos com os quais entram em contato, em alimentos e em situações ambientais ou de trabalho. Em particular, a ingestão através da água potável, a via humana predominante de exposição, desempenha um papel significativo“, alerta a química industrial Nausicaa Orlandi, em entrevista à Universidade de Pádua, na Itália.
Substâncias também costumam estar em embalagens e produtos antiaderentes.
“As PFAS foram encontradas em águas superficiais e subterrâneas, podendo ser absorvidas pela exposição e também através da ingestão, por inalação durante o banho e pela absorção da pele. Os recipientes para alimentos, roupas, móveis e outros itens são outras rotas de exposição possíveis para os seres humanos”, completa.
– O salmão consumido no Brasil está acabando com a costa chilena
O fato preocupa cientistas e pesquisadores do tema. Há evidências que mostram que a exposição e ingestão indireta das substâncias PFAS podem ajudar a desenvolver problemas de tireoide, câncer, colesterol alto e obesidade, por exemplo.
Um estudo recente publicado no “Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism” avaliou 1.286 mulheres grávidas sobre a presença de substâncias PFAS em seus corpos. A pesquisa mostrou que gestantes com níveis altos de per e polifluoroalquil tem até 20% mais chances de parar de amamentar antes do tempo indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Nossas descobertas são importantes porque quase todos os humanos no planeta estão expostos ao PFAS. Esses produtos químicos sintéticos se acumulam em nossos corpos e têm efeitos prejudiciais à saúde reprodutiva“, afirma a doutora Clara Amalie Timmermann, co-autora do estudo e professora da University of Southern Denmark.
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*Fonte: hypeness