Dia: 11 de novembro, 2021
Pesquisadores criam jaqueta que gera energia solar
Modelo inclui painéis solares ultrafinos e embutidos que não comprometem o estilo da peça.
Em um futuro próximo, poderemos carregar o smartphone com nossa própria roupa. Pesquisadores de design e física da Universidade finlandesa Aalto já conseguiram o feito – ao menos de modo experimental. O grupo criou uma jaqueta exclusiva com painéis solares embutidos.
Diferentemente de outras roupas capazes de gerar energia solar já desenvolvidas, o novo trabalho em nada comprometeu a aparência da peça.
“A maneira tradicional de integrar fotovoltaicos com têxteis é anexar células solares na superfície frontal de um têxtil para garantir o máximo aproveitamento de energia”, explica a equipe da Universidade Aalto. O objetivo era fazer justamente o oposto: criar uma peça elegante com painéis solares ocultos.
Este detalhe pode parecer bobagem para alguns enquanto para outros é essencial. Quem é dos “primórdios” da internet e das discussões ambientais que ocorrem neste meio deve se lembrar do famoso tumblr: “é sustentável, mas é horrível”. Enfim, aqui não há este problema, pois a tecnologia é invisível a olho nu. A solução é inspirada nas fachadas de edifícios que possuem painéis fotovoltaicos integrados.
Para otimizar a captação de energia, foi escolhido um tecido que permite a passagem de luz. Os painéis solares ultrafinos podem ser incorporados a praticamente qualquer tecido – o que inclui algodão, linho, viscose e poliéster – bastam que sejam costurados entre duas camadas de tecido. E detalhe importante: o têxtil produzido é lavável à máquina.
No experimento do produto, a energia das células solares foi transferida para dispositivos vestíveis (wearables) por meio de fibras condutivas incorporadas à roupa. O painel solar foi projetado para ser muito fino e flexível. À Fast Company, Elina Ilén, principal líder deste projeto, afirma que com quatro a seis horas ao sol o material é capaz de carregar totalmente um smartphone.
Outro ponto importante é que a tecnologia é, por escolha, separada do tecido para que, ao fim da vida útil, ambos possam ser encaminhados à reciclagem.
Além do estiloso casaco, os pesquisadores veem um futuro promissor para a aplicação da tecnologia em uniformes de trabalho, roupas esportivas e ainda na indústria de cortinas.
Intitulado Sun-Powered Textiles, o projeto com peças que usam a tecnologia foi exibido na exposição online Designs for a Cooler Planet como parte da Helsinki Design Week.
*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo
YouTube remove contagem pública de dislikes em vídeos
A partir desta quarta-feira (10), botão de polegar para baixo aparecerá sem números na plataforma; espectadores ainda poderão dar dislike nos vídeos
O YouTube anunciou que removerá a contagem de dislikes dos vídeos a partir desta quarta-feira (10). Segundo a empresa, a medida tem o objetivo de proteger os criadores de conteúdo de assédio e de ataques coordenados de avaliações negativas nos vídeos. O botão de dislike permanecerá sendo exibido para os espectadores, que ainda poderão avaliar negativamente o conteúdo; apenas a quantidade de dislikes será suprimida, tornando-se visível apenas para o proprietário do canal.
A remoção da contagem de dislikes vinha sendo testada desde março, e será implantada de forma gradual a partir de hoje. Segundo o YouTube, o experimento feito no início do ano resultou na redução do número de dislikes nos vídeos participantes. Esse comportamento foi percebido porque as pessoas pareceram menos dispostas a dar mais avaliações negativas em vídeos que não tinham a contagem visível.
O YouTube diz que ouviu criadores de conteúdos iniciantes e proprietários de canais de pequeno porte antes de tomar a decisão. A empresa afirma que essa fatia de produtores é a mais prejudicada com os ataques de avaliações negativas, muitas vezes injustamente, e que isso colaborou com a mudança.
Outro ponto levado em consideração pela plataforma é o fato de que os espectadores utilizavam a contagem de dislikes como parâmetro para saber se iriam assistir ao vídeo ou não. Em comunicado, o YouTube se mostrou contra esse comportamento. “Sabemos que você pode não concordar com essa decisão, mas acreditamos que essa é a coisa certa a se fazer para a plataforma”, afirmou a empresa.
Para o espectador, a mudança não afetará a experiência de avaliação dos vídeos. O botão de dislike continuará sendo exibido, sem números, localizado ao lado do botão de “gostei”, cuja contagem permanecerá visível. Isso significa que o usuário ainda poderá dar “dislike” em vídeos para ajustar as recomendações dos algoritmos da plataforma e deixar um feedback para o criador de conteúdo.
Todos os criadores de conteúdo do YouTube ainda poderão visualizar a contagem de dislikes por meio do YouTube Studio, onde também é possível conferir outras métricas de desempenho. A intenção é que os donos de canais possam usar esses dados como um feedback privado, em vez de tê-los revelados publicamente.
“Queremos criar um ambiente inclusivo e respeitoso, onde os criadores tenham a oportunidade de ter sucesso e sintam-se seguros para se expressar. Esta é apenas uma das muitas etapas que estamos realizando para continuar a proteger os criadores de conteúdo contra o assédio. Nosso trabalho não acabou e vamos continuar investindo aqui”, diz o comunicado do YouTube.
*Por Rodrigo Fernandes
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*Fonte: techtudo