Dia: 21 de novembro, 2021
Por que o bambu é considerado a matéria-prima do futuro?
O bambu está se tornando cada vez mais um material acessível e altamente disponível dentro do mercado brasileiro.
A construção civil é considerada uma das principais causadoras de impacto ambiental no mundo. Um jeito de mitigar isso, por comprovação científica e eficiência energética, é a escolha dos materiais.
O bambu é o maior exemplo disso pois apresenta um excelente custo-benefício. Apesar de ser uma gramínea, ele é a melhor alternativa sustentável à madeira. Ele cresce rápido nos mais diversos climas e solos, capta uma grande quantidade de CO2 do ar, tem uma enorme resistência e flexibilidade, além de ter um transporte fácil por ser leve e compacto.
O bambu está se tornando cada vez mais um material acessível e altamente disponível dentro do mercado brasileiro graças ao crescimento de fornecedores, arquitetos, designers e mão de obra especializada.
Muitas vezes nos perguntam: “Por que construir com bambu?”
Gostaríamos de compartilhar com vocês os 8 principais argumentos que utilizamos para defender o uso dessa planta incrível no projeto e na obra!
1. Um recurso renovável
Pode servir como substituto das madeiras de lei, oferece uma chance de reduzir drasticamente o desmatamento das florestas nativas e proteger as madeiras nobres em extinção.
2. Absorve gases do efeito estufa
O bambu absorve dióxido de carbono (CO2) e libera 35% de oxigênio a mais do que outras árvores na atmosfera.
3. Tem uma alta taxa de crescimento
Algumas espécies de bambu crescem mais de um metro por dia! Nenhuma planta no planeta apresenta uma taxa de crescimento tão rápida.
4. Desperdício mínimo
Após a colheita, praticamente todas as partes da planta são usadas para fazer uma ampla variedade de produtos.
5. Versatilidade
O bambu pode substituir o uso de madeira para quase todas as aplicações. Papel, piso, móveis, carvão, materiais de construção e muito mais. Além disso, as fibras de bambu são mais fortes do que outras fibras.
6. Não precisa de fertilizantes, pesticidas ou herbicidas
Ao contrário da maioria das plantas cultivadas para comercialização, o bambu não requer produtos químicos agrícolas. O cultivo de bambu não adiciona substâncias químicas ao meio ambiente.
7. Proteção do solo
O sistema de rizomas do bambu permanece intacto após a colheita e impede a erosão do solo ajudando a reter nutrientes para a próxima colheita.
8. Cresce em diversos lugares
De terras baixas à altitudes mais elevadas, o bambu prospera em uma ampla gama de climas, pode até crescer em regiões áridas e ajuda a preservar a umidade vital do solo.
*Por Brianna Bussinger e Rafael Alves
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*Fonte: ciclovivo
Pela primeira vez drone no oceano captura imagens de dentro do furacão
Pela primeira vez no mundo, cientistas norte-americanos pilotaram um drone oceânico equipado com uma câmera que se parece com uma prancha de surfe robótica em um furacão de categoria 4 que atravessa o Oceano Atlântico.
Imagens divulgadas pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional mostraram a pequena embarcação lutando contra ondas de 15 metros de altura e ventos de mais de 190 km/h dentro do furacão Sam.
O veículo autônomo é denominado “Saildrone” e foi desenvolvido por uma empresa com o mesmo nome.
Alimentado pelo vento e com sete metros de comprimento, ele carrega uma “asa de furacão” especialmente projetada para resistir a condições adversas enquanto coleta dados para ajudar os cientistas a aprender mais sobre uma das forças mais destrutivas da Terra.
O site do Saildrone indica que ele pode registrar medições como velocidade e direção do vento, pressão barométrica, temperatura, salinidade, umidade e muito mais.
“Esperamos melhorar os modelos de previsão que prevêem a rápida intensificação dos furacões”, disse o cientista da NOAA Greg Foltz em um comunicado.
“A rápida intensificação, quando os ventos do furacão aumentam em questão de horas, é uma séria ameaça para as comunidades costeiras”, e os dados coletados de sistemas desenroscados ajudarão a melhorar os modelos, acrescentou.
Cientistas alertam que as mudanças climáticas estão aquecendo os oceanos e tornando os furacões mais poderosos, representando um risco cada vez maior para as comunidades costeiras.
Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae