ULTRAMEN 30 ANOS – A história de uma das bandas mais icônicas de Porto Alegre

Eu já estava ansioso aguardando por esse documentário, porque é de uma de minhas bandas prefridas aqui do Rio Grande do Sul. Lembro muito bem da primeira vez que os assisti ao vivo, aliás foi uma paulada. Eu tocava com a Troublemakers e um dia a Rádio Ipanema com a produção da “visonária” Kátia Sumann, organizou um show da nossa banda e a Ultramen, em alguma cidade perto de Porto Alegre. O ponto de saída marcado para o show de logo mais a noite era na Usina do Gasômetro, onde a Ultramen tocaria na tarde e assim que acabassem, subiam no bus e as nossas bandas seguiriam em frente. Foi nesse dia em que pude vê-los ao vivo, até então só havia escutado eles na Ipanema (que tocava sim as novas bandas, dando uma força danada a nova cena rocker gaúcha – baita época!). Chegamos mais cedo só para poder assistí-los. Não consigo esquecer a potência que “passava” o som deles, tudo com muito groove, uma mistura bem temperada, som pegado, inclusive até um cover do Black Sabbath tocaram. Fiquei muito impressionado e satisfeito de ver uma banda com uma música que me agradou em cheio! Esse dia ficou para sempre marcado na minha memória, sério. Já disse inúmeras vezes para alguns amigos, de que tenho como um dos melhores shows de banda gaúchas que já assisti – isso que era bem no começo da carreira deles, nem tinham o seu primeiro álbum lançado ainda. Fiz questão de compra uma fita K7 demos deles (tenho até hoje). Depois ainda tocamos juntos mais umas duas ou três vezes em eventos do Opinião naquela época e sempre foram bons companheiros nessas empreitadas, acho eles incríveis como músicos e pessoas. Fico contente com todo o merecido sucesso que alcançaram. Bem, essa é a minha breve historinha sobre essa banda que admiro bastante! Keep on rock.

Regra dos 5 segundos: a comida que cai no chão é segura?

Um biscoito ou um pedaço de pão recém-saído do pacote fatalmente cai no chão. Nessa situação trágica, é comum que alguém invoque a regra dos 5 segundos. Ou seja, se o alimento for resgatado do chão em até 5 segundos, a contaminação não é perigosa.

Para entender a regra dos 5 segundos, é primeiro preciso entender a distribuição de microrganismos em uma superfície. Bactérias, fungos, vírus e protozoários estão presentes em praticamente todos os ambientes da superfície do planeta. O chão das nossas cozinhas, não é exceção.

Para as bactérias, especialmente, há a característica de ubiquidade. Ou seja, estes microrganismos (milhares de espécies diferentes) estão distribuídos de forma mais ou menos uniforme em praticamente toda superfície que tenha as condições adequadas. Dentre estas bactérias estão também as patogênicas, causadoras da cólera, salmonela e tantas outras doenças.

Assim, quando um bolinho ou um pedaço de chocolate cai no chão, não existe limite de tempo para o resgate. Isso porque a contaminação é instantânea, e em torno de 99% dos microrganismos que estão na superfície se transferem para a comida derrubada.

Em poucas palavras, a regra dos 5 segundos não é uma forma de evitar microrganismos. Apesar disso, é muito difícil que ela vá te matar. Não por conta do tempo em si, mas porque o corpo humano tem milhões de barreiras e defesas contra patógenos.


O segredo, então, é o sistema imune, e não a velocidade para reaver a comida derrubada. Ainda assim, é um comportamento arriscado.


Fatores que influenciam a contaminação da comida que cai no chão

Como dito acima, a contaminação é invariável. Contudo, pesquisas mostram que a extensão da contaminação pode depender das superfícies, tanto do alimento quanto do chão.

Alimentos mais úmidos, como um pedaço de melancia ou uma carne crua, facilitam a passagem de microrganismos para a comida. Isso porque a aderência das bactérias, sobretudo, é maior. Além do mais, a umidade é essencial para estes microrganismos de fato se manterem vivos após o contato.

O mesmo vale, ademais, para a superfície do chão. Pisos mais lisos e, evidentemente, mais sujos, tendem a acumular mais microrganismos. O chão também é significativamente mais contaminante que uma mesa ou bancada devido à frequência de limpeza e contato com microrganismos. Calçados tendem a carregar grãos de sujeira repletos de bactérias e vírus.

Ainda de acordo com o CDC (Centers for Disease Control and Prevention ), em torno de 12% de todos os casos de doenças infecciosas ligadas à alimentação ocorrem pelo contágio por superfícies, como o piso da cozinha.

*Por Matheus Marchetto
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*Fonte: socientifica