Mês: janeiro 2022
Chegou o calor: plante flores que precisam de pouca água e muito sol
Nos meses mais quentes do ano, deixe tudo colorido com plantas que não precisam de muita rega e resistem ao sol – confira algumas dicas!
Ter plantas em casa pode ser sinônimo de trabalho e preocupação para alguns, visto que algumas espécies requerem atenção constante. A dica para quem tem pouco tempo ou experiência é optar por flores mais resistentes, principalmente nos dias quentes que se aproximam.
Além de deixar sua casa e jardim mais bonitos, plantar e cuidar das plantas, traz inúmeros benefícios para o bem estar, principalmente quando dá tudo certo e nossos canteiros se desenvolvem bem.
Por isso, separamos algumas espécies de plantas que são mais resistentes e não precisam de tanta água, além de gostarem de bastante sol. Nos dias de calor que se aproximam, estas são boas opções.
Entre as espécies mais conhecidas podemos citar cactos e suculentas, mas o lírio, a primavera, a verbena e muitas outras são bons exemplos de plantas que não precisam de rega constante, são resistentes ao sol e trazem cores variadas e vibrantes para o ambiente.
Plantas que precisam de pouca água
Plantas que precisam de pouca água são ótimas para quem adora flores mas tem pouco tempo para cuidar delas. As espécies a seguir as espécies dispensam regas constantes, mas precisam de alguns cuidados específicos. Confira!
Primavera
A primavera, também conhecida como buganvília, é um tipo de arbusto que pode ser cultivado tanto como cerca viva quanto no vaso. As flores da Buganvília são bem pequenas, em tons de amarelo ou branco e florescem no outono e na primavera. Essa planta tem folhas modificadas, chamadas de brácteas, que chamam mais atenção e são encontradas nas cores rosa, roxo ou branco. Além disso, essa espécie é versátil e se adapta tanto aos climas frios quanto aos quentes.
Alguns dos cuidados que se deve ter é lembrar que ela deve ficar exposta ao sol diretamente durante todo o dia e não precisa de água com frequência, apenas quando o solo estiver seco. Se cultivada no vaso, essa espécie precisa ser adubada uma vez ao ano, utilizando húmus de minhoca. Além disso, é importante podá-la entre os meses de janeiro e fevereiro, para que ela não fique fraca.
Cactos
Os cactos são um tipo de planta muito versátil e resistente. Por terem espinhos, o talo e folhas grossas, essa espécie consegue armazenar água, o que permite que ela sobreviva muito tempo sem rega e em climas áridos. Algumas espécies dessa planta, como a Rabo de Raposa e Cacto Botão, podem dar lindas flores rosadas nos meses mais quentes do ano.
Alguns dos poucos cuidados que você deve ter é adubar a terra uma vez por mês. Fora isso, é preciso deixar a planta exposta ao sol por pelo menos 4 horas ao dia e regá-la uma vez por semana em pouca quantidade. Além disso, também é importante plantá-la num vaso com drenagem, para evitar que o solo fique úmido e as raízes apodreçam. Para conferir mais sobre o cuidado com esta planta, veja o artigo sobre como plantar cactos.
Cosmos
Apesar de parecer uma planta frágil, devido a fineza de suas folhas, o cosmos é uma planta resistente e pode chegar a medir até 2m de altura. Sua floração é anual, ocorrendo cerca de um ou dois meses após a germinação e suas flores podem ser encontradas nas cores vermelho, roxo, branco ou rosa.
Um cuidado que você deve ter é cultivá-lo em solo bem drenado e mais pobres, pois caso cresçam em solos férteis demais, o cosmos geralmente não dá muitas flores. Além disso, é importante sempre manter a terra úmida e deixar a planta exposta ao sol durante, pelo menos, 6 horas diárias. Outro detalhe é que essa planta não suporta climas frios.
Lírio
O Lírio é uma planta que chama atenção por causa da sua variedade de tipos e cores, podendo ser branco, laranja, roxo e rosa. Além disso, ele também pode decorar ambientes internos e compor lindos arranjos. Essa espécie pode atingir até 1,20m de altura e deve ser mantida em ambientes iluminados, mas não recebendo sol diretamente. Outra característica é que sua floração ocorre em dois momentos do ano: entre janeiro a março e julho a setembro.
Deve-se evitar que o solo fique úmido, por isso o recomendável é regá-lo até 3 vezes por semana durante o verão e até 2 vezes durante o inverno. Fora isso, é importante adubar a terra com adubo orgânico a cada 6 meses, podar a planta durante sua floração, retirando apenas as flores mortas e cobrir o fundo do vaso com cascalhos, para auxiliar na drenagem da água.
Rosa do Deserto
A Rosa do Deserto pode chegar até 4m de altura em seu habitat natural, contudo, atualmente ela vem se popularizando e pode ser encontrada em tamanhos menores que podem ser plantados em vasos e para bonsais. Uma das características dela são suas flores rosas, que abrem durante a primavera e verão, seu caule grosso e crescimento lento.
Essa espécie está acostumada com climas desérticos e muito sol, por isso, ela deve receber luz solar por 6 horas por dia ou mais. Além disso, é importante regá-la apenas quando o solo estiver seco, para evitar que ele fique úmido e garantir que o vaso possui uma boa drenagem. Uma dica para potencializar a floração é podar os galhos e adubar a terra com cálcio, potássio e fósforo.
Lavanda
A Lavanda, também chamada de alfazema, é uma planta de flores roxas muito resistente, que pode ser cultivada em lugares tanto de clima quente quanto frio, conseguindo suportar até mesmo geadas. Essa é uma planta que floresce anualmente durante o verão e que gosta de tomar sol diretamente por, pelo menos, 5 horas por dia, pois quanto mais luminosidade ela recebe, mais cheirosa ela fica.
Assim como as outras espécies citadas acima, a Lavanda também precisa ser cultivada num solo com boa drenagem, por isso coloque pedras ou cascalhos no fundo do vaso. Além disso, um cuidado que você deve ter para deixá-la mais bonita é a poda anual após suas flores secarem. Fora isso, ela precisa de água uma vez por semana e adubação com adubo orgânico pelo menos uma vez por ano. Veja mais cuidados e curiosidades sobre a lavanda.
Suculentas
As suculentas são plantas que podem ser encontradas em diversos tipos e podem ser usadas para decorar cômodos da sua casa. Elas são adaptadas ao clima seco e, por isso, possuem troncos e folhas mais grossas onde conseguem acumular água. Outra característica é que elas costumam ser pequenas e podem possuir folhagens quase pretas, vermelho-escuro, rajadas de branco, entre outras.
Alguns dos cuidados que você precisa ter é deixá-la exposta ao sol durante o dia e plantá-la em um vaso com boa drenagem. Além disso, durante o verão, recomenda-se regá-la uma vez por semana, enquanto no inverno o ideal é uma vez ao mês. Outra dica é molhar apenas o solo, para evitar que as folhas acabem apodrecendo.
Girassóis
Os girassóis são uma espécie alegre e que traz vivacidade ao seu jardim. Dependendo da espécie eles podem atingir de 1,5m até 3,5m, como por exemplo a espécie Mammoth, uma das maiores. Fora isso, sua coloração também varia entre o amarelo, roxo e vermelho-escuro e seu florescimento geralmente ocorre nas épocas mais quentes do ano.
Essa espécie não precisa de solo úmido, por isso, é recomendado regá-lo sempre que você observar que a terra está seca. Além disso, ele precisa de pelo menos 4 horas de luz solar direta e você deve adubá-lo com húmus de minhoca ou fertilizantes minerais uma vez ao ano. Outra dica é que caso sua planta apresente fungos ou outras pragas, você pode aplicar um fungicida, contudo essa espécie é bem resistente.
Verbena
A Verbena é uma flor pequena, que geralmente não passa dos 30cm, e possui flores pequenas que podem variar entre o rosa, roxo, branco ou vermelho. Além disso, elas podem ser usadas para fazer chá, florescem durante todo o ano e crescem formando lindos cachos arredondados.
Assim, para mantê-la sempre bonita, você precisa regá-la até 3 vezes por semana, sempre mantendo o solo um pouco úmido, e deixá-la exposta ao sol por, pelo menos, 4 horas diárias. Além disso, como essa espécie precisa de solos férteis, ela deve ser adubada de seis em seis meses.
Onze-horas
A planta onze-horas tem esse nome pois suas flores se abrem todo dia nesse horário. Dessa forma, sua floração ocorre o ano inteiro, porém com mais intensidade no verão. Essa espécie possui folhas de cores marcantes, como o rosa, roxo, amarelo e branco e porte pequeno, podendo chegar até 20cm.
A onze-horas deve ser cultivada em um local que receba, preferencialmente, sol pleno durante todo o dia, porém ela também se adapta a locais com meia sombra. Além disso, essa planta deve receber adubação de seis em seis meses, sendo que o recomendado é o húmus de minhoca ou composto orgânico. Outro cuidado é com a rega: o ideal é que você molhe de duas a três vezes por semana ou toda vez que o solo estiver seco.
Lantana camara
A lantana camara é uma planta com floração abundante durante a primavera, tem um rápido crescimento e pode alcançar até 2m de altura. Essa espécie é famosa por mudar de cor conforme floresce, sendo por isso que ela também é conhecida como planta arco-íris. Suas flores podem ser encontradas no amarelo, rosa, vermelho, laranja e roxo.
Para manter a planta saudável, ela deve receber, pelo menos, 6 horas de sol por dia e, durante o verão, é recomendado irrigá-la em pouca quantidade de uma a duas vezes por semana, enquanto que no inverno apenas uma. Além disso, para controlar o tamanho da planta e tirar suas flores mais velhas, é recomendado podá-la no final do inverno e adubá-la uma vez ao ano.
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*Fonte: ciclovivo
Asteroide com maior risco de impacto poderá atingir a Terra em 2023
O Observatório Astronômico Mount Lemmon, no Arizona, EUA, detectou um asteroide com alto risco de impacto com a Terra. Ele se aproximará da Terra em meados de 2023.
Asteroide com maior risco de impacto poderá atingir a Terra em 2023
O asteroide 2022 AE1, encontrado em 6 de janeiro em uma pesquisa do Observatório Astronômico Mount Lemmon, no Arizona, nos Estados Unidos, segundo os cientistas, tem o maior risco de colisão com a Terra entre todos os objetos próximos da Terra conhecidos.
Os dados sobre o objeto são fornecidos no site do Centro para o Estudo de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA.
O tamanho do asteroide 2022 AE1 é comparável ao tamanho do hipotético “meteorito de Tunguska” – cerca de 70 metros, o que equivale à altura de um prédio de 23 andares.
A velocidade de movimento deste corpo cósmico é de 19,83 km/s. A magnitude visual do brilho – 22V, o que o deixa no limite da possibilidade de observação por grandes telescópios. Na última semana devido à lua cheia, o objeto não é visível.
Atualmente, o objeto recebeu um ponto na escala de dez pontos de Turim de perigo que emana de um objeto celestial. Um ponto é o limite da norma. Você deve começar a se preocupar quando a pontuação for de 4 pontos ou mais.
A magnitude do perigo na escala de Turim é determinada com base na probabilidade matemática de uma colisão e na energia cinética de uma colisão – de zero no caso em que a probabilidade de uma colisão está abaixo do erro de observação, a dez quando uma colisão é inevitável.
Uma potencial colisão com a Terra é possível em 4 de julho de 2023. Os cientistas estimam a probabilidade de uma colisão em 1 em 1700.
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*Fonte: ovnihoje
O que nunca te falaram sobre as atitudes negativas
Atitudes negativas são muitas vezes um obstáculo na vida e um empecilho para o desenvolvimento pessoal – ou assim pensamos. No entanto, as atitudes negativas não são tão ruins, e as atitudes positivas não são tão boas. Entre os dois rótulos há um mundo muito mais rico e complexo que determina não apenas nossas atitudes, mas também suas consequências.
Como em muitas circunstâncias da vida as atitudes se tornam uma força que nos empurra em uma direção ou outra, se queremos proteger nosso equilíbrio mental e evitar muitos problemas desnecessários, precisamos entender o que são atitudes e como gerenciá-las adequadamente.
O que é atitude exatamente?
A atitude é uma orientação para a vida. É uma postura que nos inclina em uma direção ou outra e determina nosso comportamento. David G. Myers explicou que ” atitude é uma reação avaliativa, favorável ou desfavorável, em relação a algo ou alguém, que se manifesta nas próprias crenças, sentimentos ou intenções “.
Na verdade, nossos valores fundamentais, crenças e visão de mundo estão na base da atitude, que atua como um impulso interno que nos leva à ação. Carl G. Jung acreditava que “ ter uma atitude implica uma disposição para determinada coisa, mesmo que inconsciente; o que significa ter a priori uma direção para um determinado fim, representado ou não ”. Isso implica que nossas atitudes tendem a se alimentar mais do passado do que do presente.
Nesse sentido, Solomon Ash estava convencido de que “as atitudes são disposições duradouras formadas pela experiência anterior “. Portanto, a atitude seria uma orientação para o futuro a partir do que vivemos e das conclusões que tiramos dessas experiências. No entanto, como o mundo está em constante mudança e o que era válido ontem pode não ser mais válido hoje, é muito importante reavaliar constantemente nossa atitude à luz de novas experiências e nos perguntar se é a correta, a mais útil ou o mais inteligente.
Atitudes negativas não são tão “ruins” quanto pensamos
A lista de atitudes negativas que podemos assumir ao longo da vida pode ser interminável. Por exemplo, uma atitude passiva é considerada negativa porque implica a ausência de iniciativa e atividade, dois valores que nossa sociedade exalta.
O pessimismo é outro exemplo de atitude negativa porque, em teoria, leva a uma visão cinzenta do mundo. Atitudes agressivas também são consideradas negativas porque implicam em falta de autocontrole e podem causar danos aos outros ou a si mesmo.
Da mesma forma, uma atitude interessada é classificada como indesejável porque implica colocar nossas necessidades antes das dos outros de maneira egoísta. Em vez disso, a sociedade promove o altruísmo, considerando-o uma atitude positiva e desejável em seus membros.
No entanto, embora não haja dúvidas de que atitudes como pessimismo, passividade, agressividade ou egoísmo podem se tornar um empecilho para o desenvolvimento do indivíduo, também não há dúvida de que a função psicológica das supostas “atitudes negativas” é muito mais complexa .
A sociedade ocidental tende a entender as atitudes como antípodas, extremos opostos sem pontos em comum em que um é desejável a priori e o outro indesejável a todo custo. É por isso que sempre nos referimos a atitudes polarizadas: ou somos proativos ou reativos, ou estamos interessados ou desinteressados, ou temos uma atitude negativa ou positiva.
No entanto, uma atitude não é negativa em si . Ou seja, uma atitude pessimista, normalmente classificada como “negativa”, pode ser justificada e até adaptativa em determinados contextos. Os estóicos, por exemplo, defendiam uma atitude que hoje classificaríamos como pessimista.
Marco Aurélio escreveu: “ Comece cada dia dizendo para si mesmo: Hoje vou encontrar interferência, ingratidão, insolência, deslealdade, má vontade e egoísmo… ” Para esses filósofos, essa atitude “negativa” foi fundamental para equilibrar nossas expectativas e construir resiliência .
Portanto, as atitudes negativas não devem ser “medidas” com um critério moral, mas levando em conta seu componente adaptativo; isto é, sua influência em nossa vida. Nessa perspectiva, uma atitude negativa é aquela que se torna um fardo, enquanto uma atitude positiva é aquela que nos ajuda a superar problemas ou conflitos e nos ajuda a crescer como pessoas.
O mal que surge do bem – e vice-versa
Um estudo realizado na Universidade de Xiamen revelou que valores socialmente positivos como senso de justiça, lealdade, carinho, autoridade e pureza geraram maior sensibilidade ao nojo e podem acabar exacerbando atitudes negativas em relação à homossexualidade.
Não foi a única pesquisa que descobriu como certos valores considerados positivos e socialmente compartilhados podem se tornar a semente de atitudes negativas em relação a outros grupos. Os psicólogos da Portland State University descobriram que a ênfase em valores como beleza, comunhão mente-corpo, produtividade pessoal, sucesso e status socioeconômico estão na raiz das atitudes negativas em relação às pessoas com deficiência.
Todos os valores, incluindo aqueles que classificamos como positivos, acabam por provocar sentimentos rápidos de gostos e desgostos, em vez de deliberação reflexiva. Essa avaliação visceral pode ativar atitudes negativas em relação a tudo o que não cumpre os cânones sociais que internalizamos e dos quais nos consideramos baluartes.
Em vez disso, um experimento muito curioso desenvolvido na Universidade do Sul da Flórida nos mostra as funções positivas das atitudes negativas. Esses psicólogos descobriram que os alunos que tiveram atitudes negativas em relação a um professor desconhecido fizeram mais pesquisas sobre ele e passaram a conhecê-lo melhor do que aqueles que tiveram uma atitude positiva desde o primeiro momento.
Isso significa que atitudes negativas, desde que não sejam extremas, podem nos levar a buscar mais informações e aprofundar o que desperta nossa antipatia ou suspeita. Por outro lado, atitudes positivas gerariam uma linha de ação mais passiva e desinteressada, aceitando o que nos é apresentado como bom.
Da mesma forma, esses pesquisadores descobriram que atitudes negativas em relação ao professor também aproximavam os alunos e geravam um vínculo. Consequentemente, as atitudes negativas têm até um poder de ligação.
Como lidar de forma assertiva com atitudes negativas?
Não adianta nos repreender por uma “atitude negativa” se isso nos faz sentir pior. Em algumas circunstâncias, essas atitudes negativas têm uma explicação e até uma função adaptativa. Portanto, o primeiro passo é aceitar o que aconteceu. A aceitação radical nos liberta da culpa e nos permite crescer. O feito feito está. O próximo passo é pegar os que não acontecem novamente.
Para determinar se é uma atitude negativa que precisamos erradicar, devemos avaliar três aspectos:
Intensidade. Atitudes intensas reduzem nosso repertório de respostas e muitas vezes nos levam a reagir de forma desarrazoada. Portanto, qualquer que seja a atitude, se for particularmente impetuosa, vale a pena explorá-la para descobrir quais experiências estão gerando essa reação visceral de gostar ou não. Se não o fizermos, podemos ser vítimas de um sequestro emocional .
Adaptabilidade. Atitudes negativas podem ser adaptativas sob certas condições. Uma atitude mais agressiva, por exemplo, pode nos ajudar a lidar com uma pessoa que quer nos machucar. Uma atitude passiva também pode acalmar uma pessoa prestes a explodir. Portanto, trata-se de abandonar os rótulos de “bom” e “ruim” aplicados a priori para avaliar se determinada atitude, em determinado contexto, é adaptativa ou não.
Consequências. Todas as atitudes têm consequências, algumas são positivas e outras negativas. Portanto, não podemos esquecer o eco que uma determinada atitude gera, tanto nos outros quanto em nós mesmos. Sentimo-nos melhor ou pior? Nossa atitude feriu ou ajudou os outros?
Se dissermos que uma atitude foi negativa porque sua intensidade nos sobrecarregou, não nos ajudou a resolver o problema ou suas consequências foram desastrosas, então vale a pena mudar. No final do dia, sempre há espaço psicológico para melhorar uma atitude.
Para fazer isso, muitas vezes basta nos dar alguns minutos antes de reagir e nos perguntar: estou reagindo ao que está acontecendo ou estou me deixando levar por minhas experiências passadas? Uma vez detido o primeiro impulso, devemos nos perguntar: Qual seria a atitude mais adequada para enfrentar essa situação?
No começo pode ser difícil, mas com a prática podemos desenvolver atitudes mais adaptativas que nos fazem sentir melhor e nos ajudam a navegar no complexo mar da vida com menos contratempos.
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*Fonte: vidaemequilibrio
Luthier constrói guitarra incrível a partir de plástico recolhido do oceano
Não é novidade que nossos oceanos sofrem com lixo e derramamento de esgoto. Como forma de jogar luz nessa importante situação, o luthier conhecido como Burls Art resolveu fabricar uma guitarra apenas com plástico recolhido do fundo do oceano. Confira o incrível resultado no vídeo ao final da matéria.
A ação é resultado de uma parceria entre o luthier e a empresa 4 Ocean, que se descreve como uma instituição cuja missão é “acabar com a crise dos plásticos nos oceanos”. Após recolher uma boa quantidade de plástico, o fabricante passa todo o material por máquinas que aquecem e processam o plástico. “Tentei fazer um braço com epóxi, mas não estava grudando. Então, decidi usar canudos que encontrei na água. Enchi cada um dos canudos com epóxi e foi assim que construí a escala”, afirmou.
Luthier constrói baixo com duas mil peças de Lego; confira como soa
Já para confeccionar o corpo, Burls colocou um grande bloco de plástico no forno para moldar da forma correta. “Pensei o design da guitarra de forma que todos possam ver o plástico. Para chamar atenção mesmo. Acabou ficando com pequenos orifícios ao longo do corpo, mas não dá para fixar mais nada ali, devido à natureza do plástico”, disse.
Como soa a guitarra de plástico oceânico?
Quem ficou curioso para saber como soa a guitarra feita de plástico recolhido de oceanos pode conferir o resultado ao final do vídeo. O luthier demonstra como ficou o timbre de sua criação e o resultado agradou seus seguidores. “Amei o resultado. Todos os fabricantes ao redor do mundo deviam se inspirar em você”, disse um comentário.
*Por Gustavo Maiato
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*Fonte: guitarload
São tempos difíceis para os sonhadores
No filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, um dos meus filmes preferidos, em determinado momento é dito para Amélie, uma jovem sonhadora, a seguinte frase: “São tempos difíceis para os sonhadores”. Curiosamente o filme é francês, a mesma França em que gritaram por liberdade há muito tempo. O fato é que essa liberdade não foi alcançada e, assim, o mundo cheio de estatísticas e variáveis, números e contas, não é um lugar aconchegante para aqueles que são acostumados a sonhar.
Vinicius certa feita escreveu sobre a esperança que os poetas carregam e que essa luz é o que lhes permite incansavelmente tentar dobrar a realidade. Ser sonhador, antes de qualquer coisa, é ter essa luz dentro de si, é não conseguir se acomodar diante da indiferença, é não se adequar aos padrões impostos, é ter a loucura de acreditar ser possível mesmo quando todos dizem não ser, é ter a capacidade de enxergar além do óbvio e perceber nas pequenas coisas a verdadeira felicidade.
Nosso mundo, cheio de regras e condicionamentos, é um lugar em que os sonhos não encontram terra arada para que possam florescer, de modo que temos produzido uma geração cada vez mais triste, frustrada com suas escolhas profissionais, vivendo de maneira mecânica e robotizada. Desse jeito, temos levado vidas melodicamente tristes porque somos incapazes de diferenciar uma jiboia engolindo um elefante, de um chapéu. Tampouco, possuímos a sensibilidade para entender que somos formados pela “soma de pequenos e belos detalhes” e que são esses detalhes que nos tornam a pessoa que somos e nos confere beleza.
Podar os sonhos das pessoas, a fim de transformá-las em massa de manobra de uma sociedade sufocante, um decalque de um modelo-padrão, nem de longe é saudável, muito menos torna a vida um lugar melhor e mais bonito. Todos nós nascemos livres e, portanto, por mais que existam grades tentando nos prender, ainda possuímos o direito de sacudi-las e proporcionar um dos mais belos sons da vida – o som de almas querendo exercer o direito de voar.
Talvez seja difícil compreender indivíduos que carregam tanta paixão dentro de si, pessoas que não se contentem em ser apenas mais uma etapa de uma produção em série. Os sonhadores não se contentam com o mundo como ele é, porque isso é sempre a decisão mais cômoda. Sonhadores não se satisfazem apenas copiando o mundo, pois eles possuem magia e esta lhes permite a audácia de construir novos mundos.
A bem da verdade, não é fácil ser um sonhador em um mundo tão pragmático, onde as emoções são apresentadas no plano cartesiano, como se tudo que sentíssemos pudesse ser mensurado através de fórmulas matemáticas. Não é fácil porque toda vez que decidimos alçar vôos mais altos, tratam de cortar as nossas asas, já que quem caminha uma vez pelo céu, jamais vai se contentar com o interior de uma gaiola.
Lembrando Shakespeare:
“Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.”
Sendo assim, a vida precisa dos sonhadores, já que sem eles, a luz a que os poetas dão o nome de esperança desaparece e a vida torna-se um lugar gelado, cheio de neblina e extremamente escuro. A vida fica sem graça e nós… Ah, nós paramos de sentir e tudo se torna mecânico e desprezível, pois, como disse, quem um dia conhece o céu, jamais se acostuma com gaiolas. Nós tão somente fingimos que nos acostumamos, porque não temos coragem para ser o sonhador que habita o quarto dos fundos do nosso peito e, assim, esses tempos tornam-se difíceis para os sonhadores, que não querem nada além da liberdade de poder enxergar nas pequenas coisas as maiores felicidades da vida.
*Por Erik Morais
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*Fonte: pensarcontemporaneo
Como a guitarra está sendo redescoberta: a análise de um executivo da Fender
Justin Norvell, que trabalha para a fabricante de instrumentos, aponta que aspecto humano da guitarra e seu uso com timbres limpos em gêneros mais pop fizeram o produto resistir no mercado
Com o avanço da tecnologia e a incorporação de aparatos eletrônicos na música, muitos temeram pelo futuro da guitarra. Porém, a realidade se mostrou menos pessimista.
Ao menos é como Justin Norvell, executivo da Fender, analisa a situação para a revista Guitar World.
“Sinto que estamos testemunhando uma grande redescoberta do aspecto humano. Você pode sentar na frente do computador ou de um sequenciador para criar. Mas a guitarra ainda consegue reproduzir de forma mais fiel o sentimento. Ela se torna uma extensão do ser humano que a empunha.”
O que a Fender pensa de quem quebra suas guitarras?
Norvell ainda destaca que os timbres limpos têm se destacado nos últimos tempos, muito porque outros estilos estão passando a incorporar com mais afinco o instrumento que sempre foi sinônimo de rock.
“Ainda há o metal e todos os outros subgêneros, mas o pop também está aderindo à guitarra. Seis ou sete anos atrás, Mac DeMarco surgiu no indie e mudou o jogo com efeitos que eram estranhos ao meio. Também há o movimento neo-soul, revivalistas como Black Pumas e Silk Sonic, além de Tom Mischs no jazz, que eu adoro. A guitarra está sendo acolhida em todas as direções para as quais a música vai. Seja você do hip-hop ou do rock, ela segue sendo o instrumento mais expressivo.”
Mulheres fizeram mercado de guitarras crescer, diz vice-presidente da Fender
Aumento de vendas durante a pandemia
Em entrevista à Rolling Stone em janeiro de 2021, o CEO da Sweetwater, maior varejista online de instrumentos do mundo, ressaltou o crescimento de vendas durante a pandemia. De acordo com Chuck Surack, o aumento das vendas também gerou novos empregos.
“Vendíamos cerca de 800 guitarras em dias bons antes da pandemia. Agora chega a mil por dia. A demanda evaporou em março de 2020, quando tudo começou a fechar, mas normalizou em abril e explodiu de vez em maio. Com isso, aumentamos o número de funcionários de 400 para 700.”
*Por João Renato Alves
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*Fonte: igormiranda
Aquário redondo faz mal para peixe?
Uma empresa francesa especialista em aquários parou de vender o produto em formato redondo por eles enlouquecerem os peixes e os matarem rapidamente.
A líder francesa no mercado de produtos para animais de estimação, a AgroBiothers Laboratoire, irá parar de vender qualquer aquário com capacidade inferior a 15 litros. Além disso, venderão apenas os que forem retangulares, visto que a empresa acredita ser abuso colocar peixes em pequenos repositórios, sem filtragem e oxigenação.
“As pessoas compram um peixinho dourado para os filhos por impulso, mas se soubessem a tortura que é, não o fariam. Girar em círculos em uma aquário pequeno deixa os peixes loucos e os mata rapidamente”, afirmou o CEO da AgroBiothers, Matthieu Lambeaux, para a Reuters.
Os peixes dourados podem chegar até os 30 anos e 25 centímetros em aquários ou lagoas ao ar livre. Porém, em pequenos aquários podem morrer em semanas ou meses. De acordo com Lambeaux, o peixe dourado é um animal social que necessita da companhia de outros peixes, espaço amplo e água limpa.
Ele acrescenta que a França é o maior mercado da Europa para peixes vermelhos de aquário, com aproximadamente 2,3 milhões de indivíduos.
Apesar de a Alemanha e vários outros países europeus terem banido aquários a anos, a França não tem legislação sobre isso.
“É um anacronismo francês, por isso decidimos tomar medidas. Não podemos educar todos os nossos consumidores para explicar que manter um peixe em um aquário é cruel. Consideramos nossa responsabilidade não dar mais essa opção aos consumidores”, afirmou.
A AgroBiothers possui 27% do mercado francês de produtos para animais de estimação e vendeu 50 mil aquários no ano passado. “Há demanda por aquários, mas a realidade é que damos às crianças a possibilidade de ver o peixe dourado morrer vagarosamente”, declarou.
Quais peixes podem viver juntos em um aquário?
Para abrigar dois ou mais peixes juntos deve-se levar em consideração as suas características. Um exemplo é não colocar dois peixes territorialistas, como os ciclídeos africanos e o beta, em um mesmo aquário, porque aumenta a possibilidade de brigas.
Outro fator a ser considerado é o tamanho do aquário. Se ele for grande, com plantas e barreiras visuais, o ambiente se torna repleto de barreiras físicas. Com isso, existe uma menor chance de briga, principalmente entre os peixes territorialistas.
Também precisa ser respeitado o pH ideal de cada espécie, visto que alguns precisam de mais e outros de menos. Por isso, o ideal é adquirir peixes com compatibilidade em relação ao pH.
Além disso, é preciso pensar no comportamento de cada peixe para facilitar os cuidados diários. Deve-se evitar colocar peixes agressivos juntos, como dois beta machos no mesmo aquário.
Uma boa combinação é um aquário com peixes do grupo dos poecilídeos (como espada, plati, molinésias) e o beta. Eles possuem harmonia comportamental e são compatíveis em relação ao pH da água.
Vale destacar que os poecilídeos são apelidados de peixes “para iniciantes”. Por isso, são recomendados para quem está começando o seu primeiro aquário. Em caso de dúvidas, deve-se procurar um especialista em peixes para te ajudar a montar o aquário ideal.
*Por Nathalia Matos
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*Fonte: fatosdesconhecidos
Poema inédito de Mario Quintana é encontrado em manuscrito dentro de um livro
Um manuscrito de um poema inédito de Mario Quintana, datado de 1º de janeiro de 1941, foi adquirido pela Associação de Amigos da Biblioteca Pública do Estado. Em breve, a peça integrará o acervo da Biblioteca Pública do Estado e entrará em exposição.
A peça estava dentro da primeira edição de um livro do próprio autor, intitulado “Poesias” . As letras garrafais anunciam “Canção do Primeiro do Ano” no topo da página. A caligrafia marcante de Quintana transporta o leitor para observar, pelo movimento das horas, a chegada de um novo tempo. Um poema com o mesmo título já havia sido publicado, mas o conteúdo dos versos é totalmente diferente ao encontrado em 2022.
O achado foi feito a partir da compra do acervo de uma família pelo livreiro George Augusto. Ele, então, entrou em contato com o professor, crítico e presidente da Fundação Theatro São Pedro, Antonio Hohlfeldt, que trabalhou com Mario Quintana na redação do jornal Correio do Povo. Hohlfeldt imediatamente reconheceu a caligrafia inconfundível do poeta e, percebendo a importância da situação, entrou em contato com o presidente da AABPE, Gilberto Schwartsmann, que comprou a peça.
“Fico feliz com a entrega do poema à Biblioteca, tornando-o um patrimônio público. Ele vem de uma importantíssima leva de poetas dos anos 30, mas nunca foi muito valorizado, por ser erroneamente considerado simples. A complexidade do Mario está justamente em fazer tudo parecer simples”, apontou Hohlfeldt.Patrimônio público
A ideia é que a peça faça parte do acervo da Biblioteca e, posteriormente, fique em exibição na Casa de Cultura Mario Quintana, que possui uma área dedicada ao poeta.
Canção do primeiro do ano
Pelas estradas antigas
As horas vêm a cantar.
As horas são raparigas,
Entram na praça a dançar.
As horas são raparigas…
E a doce algazarra sua
De rua em rua se ouvia.
De casa em casa, na rua,
Uma janela se abria.
As horas são raparigas
Lindas de ouvir e de olhar.
As horas cantam cantigas
E eu vivo só de momentos,
Sou como as nuvens do céu…
Prendi a rosa dos ventos
Na fita do meu chapéu.
Uma por uma, as janelas
Se abriram de par em par.
As horas são raparigas…
Passam na rua a dançar.
As horas são raparigas
Lindas de ouvir e de olhar.
As horas cantam cantigas
E eu vivo só de momentos,
Sou como as nuvens do céu…
Prendi a rosa dos ventos
Na fita do meu chapéu.
Uma por uma, as janelas
Se abriram de par em par.
As horas são raparigas
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*Fonte: pensarcontemporaneo
Neil Young abre mão de 60% da sua renda de streaming após sair do Spotify
O músico reconheceu que será “uma grande perda” para sua gravadora mas fez isso “em nome da verdade”
Neil Young pediu a retirada de seu catálogo do Spotify na última quarta-feira (26) e compartilhou duas declarações falando sobre as consequências de sua ação e agradecendo o apoio das empresas e gravadoras ligadas aos seus trabalhos.
Como te contamos ontem por aqui, a decisão do lendário músico foi tomada após a plataforma de streaming preferir manter no ar o podcast de Joe Rogan, que inclui episódios com informações falsas e desinformações sobre a COVID e até mesmo uma comparação entre a vacinação e o nazismo.
Em seu primeiro comunicado, publicado no site Neil Young Archives, o cantor agradeceu sua editora Hipgnosis, que no ano passado comprou 50% dos direitos autorais de todo o catálogo de Neil, e também sua atual gravadora Warner/Reprise por apoiarem sua decisão.
Em seguida, Young afirmou que irá perder 60% de sua receita de streaming devido à remoção de suas músicas da plataforma. Apesar de reconhecer que essa será “uma grande perda” para a gravadora, ele agradeceu à Warner por “reconhecer a ameaça [que] a desinformação do Coronavírus no Spotify representava para o mundo” e ainda acrescentou:
Obrigado Warner Brothers por ficar ao meu lado e receber o golpe — perder 60% do meu faturamento de streaming no mundo tudo em nome da Verdade.
Neil Young agradece apoio
Em seu segundo comunicado publicado na quarta-feira (26), Neil Young fez questão de reforçar seu apreço pelo apoio da Hipgnosis e também da Universal, que supervisiona cinco dos 41 álbuns de estúdio do artista devido a um contrato de gravação com a Geffen nos anos 80 (via NME).
Ele declarou:
Quero agradecer pessoalmente a Merck [Mercuriadis, fundador da Hipgnosis] e à Hipgnosis por estarem comigo. Perder 60% da receita mundial de streaming ao deixar o Spotify é um grande negócio, um movimento caro, mas vale a pena por nossa integridade e nossas crenças. A desinformação sobre a COVID está ultrapassada.
No início desta semana, Young revelou sua intenção de deixar o Spotify após ficar indignado com a atitude da plataforma em manter o programa de Joe Rogan.
Anunciado sua decisão de que não iria remover o podcast, o Spotify declarou que lamenta a decisão de Neil e disse que espera “recebê-lo de volta em breve”.
*Por Lara Teixeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Ciência confirma que cães podem reconhecer uma pessoa má
Cães podem detectar pessoas não confiáveis, de acordo com estudo
Embora os cães possam parecer bobos perseguindo suas próprias caudas, eles são criaturas inteligentes com alta consciência social. Estudos descobriram que os cães podem sentir emoções humanas e diferenciar expressões felizes e zangadas. Eles usam esse senso para considerar uma pessoa confiável ou não. Se a pessoa for considerada não confiável, o cão irá parar de seguir suas instruções.
Um estudo publicado na revista Animal Cognition explorou essa tendência. Akiko Takaoka, da Universidade de Kyoto, no Japão, e sua equipe testaram 34 cães com três rodadas de indicação. Os cães compreendem facilmente o gesto de apontar e, se um proprietário apontar para uma bola ou comida, ele corre para esse local para descobrir o que o proprietário estava apontando.
Na primeira rodada, os pesquisadores apontaram os cães em direção a comida escondida em um recipiente. Durante a próxima rodada, eles apontaram para um recipiente vazio, enganando os filhotes. Quando os pesquisadores apontaram com precisão para um recipiente com comida no terceiro turno, os cães ignoraram a sugestão, considerando-os guias não confiáveis.
Um segundo conjunto de três rodadas começou com um novo experimentador entrando no ringue. Os cães seguiram as dicas dessas pessoas com renovado interesse.
Takaoka explica que ficou surpresa que os cães “desvalorizassem a confiabilidade de um ser humano” tão rapidamente.
“Os cães têm inteligência social mais sofisticada do que pensávamos. Essa inteligência social evoluiu seletivamente em sua longa história de vida com os seres humanos. ”
Ela continua dizendo que o próximo passo é testar uma espécie intimamente relacionada, como lobos. Isso examinaria os “efeitos profundos da domesticação” na inteligência social dos cães.
Cães não confiam em pessoas não confiáveis
John Bradshaw, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, que não participou da pesquisa, comenta o estudo, dizendo que destaca que os cães gostam que as coisas sejam previsíveis. Quando suas vidas se tornam irregulares, eles procuram outra atividade para fazer. Estar constantemente no escuro sobre o que vai acontecer pode deixá-los estressados, agressivos ou assustados. Por isso, Bradshaw explica: “Os cães cujos donos são inconsistentes com eles costumam ter distúrbios comportamentais”.
Ele descreve os cães como “viciados em informação”, e é por isso que os cães ficaram fascinados com seu novo pesquisador e estavam ansiosos para confiar nele.
Segundo Bradshaw, os cães estão cada vez mais sendo inteligentes, mas um tipo diferente de inteligência das pessoas.
“Os cães são muito sensíveis ao comportamento humano, mas têm menos preconceitos” , disse ele à BBC . “Eles vivem no presente, não refletem o passado de uma maneira abstrata ou planejam o futuro.”
Quando os cães entram em uma situação, ele acrescenta, eles reagirão ao que está lá “em vez de pensar profundamente sobre o que isso implica”.
Os cães não seguem sem pensar o que qualquer pessoa aleatória lhes diz, diz Brian Hare, diretor científico da Dognition. “Eles avaliam as informações que fornecemos com base em como é confiável para ajudá-los a alcançar seus objetivos. Muitos cães da família, por exemplo, ignoram seu gesto quando você aponta incorretamente e usa a memória deles para encontrar um petisco escondido. ”
Então, os cães podem perceber pessoas más?
Isso significa que os cães podem farejar assassinos e gênios do mal? Não necessariamente, mas como uma pessoa trata um cachorro pode dizer muito sobre ela. Se você conhece alguém com um cachorro inexplicavelmente agressivo ou se seu próprio filhote parece estressado com um determinado indivíduo, isso pode ser um reflexo negativo do caráter dessa pessoa. Da mesma forma, se seu cão parece amar alguém sem motivo aparente, isso pode ser um sinal de um personagem confiável. São necessárias mais pesquisas para explorar a extensão da consciência social do cão, mas este estudo é promissor.
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*Fonte: pensarcontemporaneo
“Rumorese”: A estratégia de controle mental mais sutil que opera em toda a sociedade
Em “O Grande Ditador”, Hynkel, o personagem interpretado por Charles Chaplin, fala Grammelot, uma linguagem composta de sons, palavras e rumores que têm significado que, no entanto, outros parecem entender.
No romance “1984”, George Orwell se referiu a uma “linguagem neo” a serviço do sistema de controle, na qual todas as palavras consideradas “perigosas” para o regime foram eliminadas. O lema do partido é: “Guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força”.
Na verdade, essa linguagem sem sentido, que fala muito sem dizer nada, se espalhou entre nós a uma velocidade vertiginosa, como uma epidemia real. O filólogo Igor Sibaldi chamou de “rumorese”. E é importante ser capaz de detectá-lo, porque – sem perceber e de maneira sub-reptícia – pode acabar restringindo nosso pensamento e, portanto, limitando nossas decisões de vida.
O que é rumorese?
Rumorese é falar muito sem dizer nada, é a “capacidade” de colocar uma palavra após a outra, rapidamente, sem se preocupar que a mensagem seja consistente, tenha significado ou valor. Um discurso em rumorese é composto de palavras vazias ou termos excessivamente ambíguos que são frequentemente contraditórios entre si.
Rumorese é, portanto, a linguagem de todos aqueles que querem se destacar, mas não têm nada importante para contribuir com o mundo. É também a linguagem daqueles que querem exercer controle sem recorrer à razão ou ao entendimento. É uma linguagem em que os sons prevalecem e o significado é óbvio.
Vivendo na sociedade da loquacidade
Nos tempos em que conta mais quantidade do que qualidade, não deve nos surpreender que falar muito sem dizer nada tenha se tornado a norma. Como Thoreau disse, “parece que o importante é falar com rapidez e não com bom senso”.
Quem não aprende esse idioma, mas fala de maneira sensata, pode ser visto com desconfiança pelos outros. Seu discurso será classificado como muito complicado e raro, porque exige uma capacidade de atenção e reflexão perdida.
Assim, discursos razoáveis, lógicos e coerentes tornam-se incompreensíveis para a maioria, uma maioria que foi convenientemente lobotomizada graças a uma educação sistemática à loquacidade.
De fato, para funcionar em certos contextos sociais e ter “sucesso”, muitas pessoas são forçadas a aprender a falar mais e dizer menos. Quem não se sente perdido, como um peixe fora d’água, como se fosse o único são em um manicômio, testemunhando uma cena absurda que se desenrola com extraordinária normalidade. Quem não fala esse idioma acaba, portanto, se sentindo marginalizado, excluído e raro.
O “rumorese” cria o absurdo que nos lobotomiza
“Estamos prontos para fazer as modificações necessárias, de uma justiça por parte do cidadão, implementando reformas que não modificam o processo em andamento …”
Essas palavras, tiradas de um jornal, podem nos parecer familiares, uma vez que fazem parte dos rumores políticos, embora seja verdade que existem muitas outras variantes que falam muito sem dizer nada que se estenda a diferentes áreas de nossas vidas.
Nesse exemplo, embora o leitor possa se sentir feliz porque as “reformas necessárias” serão aplicadas, na realidade elas “não modificarão o processo em andamento”, o que significa que tudo mudará para que nada mude. A isto se acrescenta que o fato de a justiça ser da parte do cidadão é uma contradição, uma vez que a justiça não deve estar em lugar nenhum, mas ser imparcial.
O rumorese, portanto, serve apenas para gerar confusão e criar expectativas que nunca serão satisfeitas, por isso acaba gerando frustração. As contradições flagrantes e o absurdo que ele gera fazem com que uma parte do nosso cérebro se desligue, cansada de procurar uma lógica inexistente. E é precisamente esse tipo de lobotomização autoinfligida que se adapta a todos aqueles que aproveitam os rumores para alcançar seus objetivos.
A isto se acrescenta que, como os rumoreses não têm significado em si, geralmente é mais credível quem tem maior autoridade. Se não entendermos dois discursos antagônicos, teremos a tendência de fundamentar e acreditar no discurso institucionalizado e canonizado. O poder do referente trabalha sua mágica onde não há hábito do pensamento livre.
E isso significa que a razão e o diálogo não prevalecem, mas o poder. Como Thoreau advertiu, “o homem aceita não o que é verdadeiramente respeitável, mas o que é respeitado”.
A reflexão como arma contra palavras vazias
O rumorese é composto por uma série de idéias projetadas para serem acreditadas, independentemente de sua veracidade ou racionalidade. Geralmente, trata-se de especulações ou deturpações que se espalham porque causam impacto em nossas emoções mais atávicas.
De fato, o rumorese se espalha de maneira extremamente eficaz e é uma ferramenta de manipulação perfeita, porque geralmente ajustamos nossa visão de mundo à percepção que os outros têm. Pensamos que muitas mentes não podem estar erradas, portanto, quem eu estou errado sou eu.
O melhor antídoto para conter essa conversa vazia é a razão. Precisamos passar tudo pela peneira do nosso pensamento. Não importa de onde venham as palavras ou quem as disse, temos que questioná-las e, se necessário, refutá-las. É nesse ato de desconstrução do que foi dito que encontramos nossa verdade e nos tornamos livres.
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*Fonte: pensarcontemporaneo
A história das notas musicais
Independente de qual o estilo musical, desde as clássicas às chicletes, as músicas possuem algo em comum. Isso porque todas as melodias que escutamos são criadas utilizando variações das sete notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si.
No entanto, você já parou para pensar como foram criadas as notas musicais? Se elas já existiam da forma como conhecemos atualmente ou se foram padronizadas ao longo dos anos? Responderemos a essas dúvidas logo abaixo.
O filósofo Pitágoras e o monocórdio
Para estudar a história da música é preciso citar o filósofo, matemático e astrólogo grego, Pitágoras. Ele foi quem descobriu uma forma que uma única corda pudesse produzir diversos sons, porém, obedecendo uma lógica.
O filósofo desenvolveu um instrumento musical nomeado como “monocórdio”, que possuía apenas uma corda. Pitágoras notou que ao tocar a corda esticada ele escutava um som, mas dividindo-a o som era diferente.
De acordo com essa lógica, os sons eram gerados em escalas e com essa descoberta se originou as escalas musicais. Elas servem como base para a criação de vários instrumentos musicais. Um exemplo são as cordas de violão, que são todas iguais, porém, geram sons diferentes por causa do posicionamento de forma diversa que obedece à escala musical.
O nome das notas musicais
Como os alfabetos ao redor do mundo, o nome das notas musicais como conhecemos atualmente veio de uma convenção social. Ela foi baseada no trabalho e pesquisa de antigos estudiosos.
Essa técnica é uma forma de organizar as melodias, possibilitando que uma pessoa registre uma melodia em particular e que outra pessoa possa reproduzir o mesmo som após ler o registro. Isso é fundamental para o ensino da música e para a preservação delas para a história.
Vale lembrar que durante a Idade Média, as melodias eram escritas em partituras diferentes das atuais, as neumas. No entanto, esse método apresentava um problema, já que era complicado, o que dificultava a memorização das letras das músicas.
É importante ressaltar que o canto gregoriano era o estilo musical mais importante do momento, visto que era utilizado como uma maneira de divulgar o Cristianismo pela Igreja Católica. Naquele momento, o canto gregoriano era apresentado em Latim até mesmo em países que falavam outros idiomas e dialetos, tornando o ensino de música ainda mais difícil.
Por causa disso, o monge Guido Arezzo (992-1050) decidiu nomear as notas musicais de formas que poderiam ser decoradas com maior facilidade. Os nomes foram escolhidos de acordo com as iniciais de cada verso do “Hino a São João Batista”.
Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes
Com isso, surgiram as sete notas: Ut, Re, Mi, Fa, Sol, La e Si. Ao longo dos anos, a nota Ut passou a se chamar Dó, porque era mais fácil de cantar. Essa mudança foi essencial para o ensino e desenvolvimento da música até os dias atuais, cerca de mil anos depois da criação.
*Por Nathalia Matos
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*Fonte: fatosdesconhecidos