BowieNet: em 1998, o visionário David Bowie previu o futuro e criou sua própria Internet

Se estivesse vivo, o lendário David Bowie teria completado 75 anos de idade.

Muito antes de Twitter, Facebook e Instagram, músico britânico criou senso de comunidade com seus fãs e se aproximou de seguidores

Considerado como um dos maiores artistas de todos os tempos, o britânico teve um impacto gigantesco na sociedade não apenas pelos seus hits e discos como também pelas diferentes fases, personagens e visões estéticas que passou ao mundo.

Para celebrar seu aniversário, relembramos hoje de um dos tantos episódios em que Bowie, falecido em 2016 aos 69 anos, mostrou que era um verdadeiro visionário.

BowieNet
Em 1998, quando a Internet apenas engatinhava e até mesmo as grandes corporações ainda estavam tentando entender o que seria da rede, o artista criou seu próprio provedor.

Batizado como BowieNet, o serviço não apenas dava acesso à Internet para seus assinantes, como outros provedores de Internet discada da época, como também aproximava o ídolo dos fãs.

Isso tudo porque Bowie não apenas compartilhava material exclusivo da sua carreira por ali como também participava da viagem usando o nick “Sailor”.

Ao lado de seus fãs, o “Marinheiro” aparecia para responder perguntas, explicar pontos de vista, iniciar discussões e mostrar que já entendia a importância da grande rede muito antes da maioria da população mundial.

Visão e Futuro
Hoje em dia pode parecer besteira, já que a Internet está acessível 24 horas por dia nas palmas das nossas mãos, mas em 1998 acessá-la não era das tarefas mais fáceis.

Além de possuir um computador, era preciso equipá-lo com equipamentos que permitiam sua conexão, como um fax modem, e a navegação feita através das linhas de telefone não custava barato, já que cobravam-se “pulsos” como se o usuário estivesse fazendo uma ligação telefônica para outra pessoa.

Além de ocupar sua linha de telefone, o acesso à Internet ainda era custoso e fazia com que a maioria das pessoas esperassem até horários de tarifas mais baixas, como as madrugadas e os finais de semana, para “surfar” ao longo do ídolo.

Ainda assim, Bowie viu que esse era o futuro. Em uma tacada só, ele previu o que hoje é tão presente e valioso nas relações de ídolos e fãs: criou uma comunidade, participou dela, se aproximou das pessoas e em uma era onde não tínhamos contas oficiais de Twitter, Facebook ou Instagram, deixou claro que gostaria de estar presente no mundo virtual dando as suas opiniões reais.

Com a BowieNet, o artista saltou à frente e pulou no barco que se tornaria um verdadeiro Titanic antes de todo mundo, inclusive encorajando as pessoas a também utilizarem a rede.

Entre tantas ações que fez para difundir sua rede, distribuiu CD-ROMs de conexão à Internet com alguns de seus discos e realizou exposições virtuais em uma era em que isso não apenas era incomum como imensamente trabalhoso.

Adeus e Novas tecnologias
Como acontece com toda tecnologia relacionada à informática, o modelo de acesso à Internet mudou rapidamente e Bowie encerrou sua empreitada em 2006.

Ainda assim, deixou mais um legado como tantos outros que presenteou ao mundo durante sua carreira, apresentando uma forma pioneira de conexão entre criadores e seguidores.

Nos anos seguintes, ainda mostrou sua paixão pelas novidades ao gravar a trilha sonora do game Omikron: The Nomad Soul e, mesmo sem a BowieNet, estrear o single “Where Are They Now” com exclusividade no seu site oficial.

Se não tivesse partido em 10 de Janeiro de 2016, apenas dois dias após completar 69 anos, talvez Bowie estivesse nos apontando novos rumos hoje em dia, colocando um pouco de luz em cima de tanta escuridão.

Faz tanta falta!

*Por Tony Alex
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

5 fases pelas quais você está passando, se estiver evoluindo como pessoa

Os 5 estágios de crescimento pessoal que levam à mudança interna

O processo de evolução pessoal é uma jornada de descoberta interior que dura a vida toda porque não é um destino, mas um caminho. Ao longo dessa jornada, estamos adquirindo diferentes ferramentas psicológicas que nos permitem observar nossa mente, nos entender melhor e aprender a acompanhar as mudanças que ocorrem em nossas vidas.

Este caminho de crescimento é único. Na verdade, existem diferentes maneiras de percorrê-lo. Existem aqueles que recorrem a sessões de coaching, meditação, yoga, filosofia, outros preferem se inscrever em um curso de desenvolvimento pessoal ou mesmo seguir professores espirituais. No entanto, independentemente do caminho escolhido, para alcançar uma mudança interior transcendental, todos nós passamos por uma série de estágios de Crescimento Pessoal que sustentam essa transformação. Conhecê-los nos permitirá entender onde estamos no caminho.

As fases de desenvolvimento pessoal que promovem mudanças libertadoras

1. Autoconsciência
Muitas pessoas vivem sem se conhecerem, são verdadeiros estranhos para si mesmos. Eles escolhem o caminho da negação, ignorância e recusa de problemas, conflitos internos e fraquezas. Como resultado, não é estranho que acabem desenvolvendo comportamentos autodestrutivos, que se sintam presos em suas vidas ou que esqueçam da possibilidade da felicidade.

Portanto, o primeiro passo no caminho do desenvolvimento pessoal é olhar para dentro. O autoconhecimento é vital para perceber nossas falhas e fragilidades, bem como ter orgulho de nossas conquistas. Permite-nos descobrir quem realmente somos, a fim de desenvolver uma compreensão profunda de nós próprios e da vida que levamos.

Só então podemos começar a enfrentar nossos problemas, em vez de ignorá-los ou evitá-los, e tomar nota de nossas forças e potencial para nos tornarmos a pessoa que queremos ser e construir a vida que desejamos.

2. Aceitação das sombras
A aceitação é geralmente um dos maiores desafios no caminho do desenvolvimento pessoal, porque é difícil para nós reconhecermos e aceitarmos as nossas sombras, aquelas partes de nós que não gostamos ou que até rejeitamos. No entanto, o autoconhecimento deve andar de mãos dadas com a aceitação.

Se tentarmos mudar sem nos aceitarmos, não conseguiremos superar a culpa ou a vergonha e não nos sentiremos completamente satisfeitos ou felizes com os resultados, mesmo que tenhamos alcançado nossos objetivos.

A aceitação é, de certa forma, semelhante ao perdão, porque não implica que gostemos de algumas de nossas características ou que justifiquemos nossas decisões erradas, mas apenas abandonamos a raiva, o desprezo ou a repulsa associados. É aceitar quem somos, sem nos julgarmos, com neutralidade e amor, e depois empreendermos as mudanças que nos permitem crescer.

Esse tipo de aceitação leva a um profundo senso de amor próprio e nos impede de desperdiçar uma energia valiosa lutando contra nós mesmos ou nos punindo por quem somos ou pelo que fizemos, para evitar ficar preso a esses sentimentos negativos.

3. Assuma a responsabilidade por nosso bem-estar
” Viver significa assumir a responsabilidade de encontrar a resposta correta para os problemas que isso representa ” , escreveu Viktor Frankl. Crescer implica assumir o controle de nossa vida porque entendemos que nossa felicidade e bem-estar psicológico dependem em grande parte da atitude que assumimos para com o mundo.

Nesse estágio de crescimento pessoal, finalmente entendemos que, embora não possamos escolher as circunstâncias, podemos decidir como reagir a elas. No entanto, entender que somos os maiores responsáveis ​​por nossas vidas e nossa felicidade pode ser assustador porque significa parar de procurar bodes expiatórios para culpar por nossas insatisfações e fracassos.

No entanto, quando paramos de desperdiçar energia com coisas que não podemos mudar, podemos nos concentrar naquelas que realmente fazem a diferença. Quando assumimos a responsabilidade por nossas vidas, tomando nossas próprias decisões, paramos de viver reativamente para começar a viver proativamente.

4. Planejamento e implementação
Conhecer-se e aceitar-se é de pouca utilidade se não levar a uma mudança comportamental e de atitude. No entanto, a maioria das pessoas tende a ficar parada nesta fase de desenvolvimento pessoal. Eles sabem o que fazer, mas não o fazem, geralmente por falta de disciplina e motivação ou porque não têm um plano claro a seguir.

Como resultado, eles acabam voltando aos velhos hábitos. Antigos padrões de pensamento recuperam força e nossas mentes podem nos sabotar, destruindo todo o trabalho feito para reativar o espectro de velhos medos, inseguranças e culpa.

Por isso, é importante que todo caminho de desenvolvimento pessoal tenha também uma projeção externa e seja acompanhado de planos concretos que nos permitam dar os passos necessários para construir a vida que queremos. Canalizar essa mudança interior em ações nos permitirá aumentar a autoeficácia e nos reafirmar em nosso caminho.

5. Encontre o significado pessoal
Nesse estágio de crescimento pessoal, aprendemos a viver com propósito e intenção. Vivemos com mais consciência, nos aceitamos e assumimos a responsabilidade pelas nossas decisões mas, acima de tudo, encontramos o propósito que dá sentido à nossa existência.

Trata-se de encontrar o que Viktor Frankl chamou de “vontade de fazer sentido”, o que implica saber discernir o essencial do supérfluo, ter clareza sobre nossos valores e definir metas significativas para o futuro para não nos deixarmos vencer. pelas circunstâncias, não importa o quão severo seja.

Claro, esta fase de desenvolvimento pessoal não é o ponto final, porque nunca paramos de crescer e aprender sobre nós mesmos, mas implica que alcançamos um ponto em nossa vida onde desenvolvemos paciência, perseverança, sabedoria, coragem, humildade e força necessário para seguir o nosso caminho, aquele que nós mesmos escolhemos.

*Traduzido e adaptado de Rincón de la Psicología

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*Fonte: equilibrioemvida