Dia: 22 de janeiro, 2022
Camada de ozônio está se recuperando e restaurando circulação de ventos
Em meio à enxurrada de más notícias dos últimos dias, eis que temos boas novas para compartilhar! Um levantamento apontou que a camada de ozônio está se recuperando e regenerando a circulação de ventos por todo o planeta, em especial no Hemisfério Sul, e a restauração parece estar associada às medidas acordadas e postas em ação a partir da assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987.
Regeneração
O Protocolo de Montreal estabeleceu as diretrizes para frear a fabricação e uso de agentes associados com a destruição da camada de ozônio que envolve o planeta, entre eles os clorofluorocarbonetos – substâncias conhecidas popularmente como CFCs. Já no início dos anos 2000, se registrou uma queda significativa nas concentrações desses materiais na atmosfera, assim como o início da recuperação da camada de ozônio em escala global e da redução do colossal “buraco” que existia nela sobre a Antártida.
Agora, o levantamento apresentado apontou que, na mesma época, o impacto na circulação dos ventos registrado em decorrência das alterações na atmosfera provocadas pelo uso de substâncias envolvidas na rarefação da camada de ozônio começou a se normalizar. Mais precisamente, se notou uma pausa na migração de correntes de ar em direção aos polos terrestres e inclusive uma reversão em algumas das anomalias nos padrões de ventos que vinham sedo registradas até então.
Só para você entender melhor a importância desse resultado, você já deve ter ouvido falar de correntes de ar conhecidas como “correntes de jato”, certo? Elas circulam a grandes altitudes e velocidade entre a troposfera e a estratosfera e fluem em direção aos polos. Pois, por conta da rarefação da camada de ozônio, essas correntes haviam começado a circular mais ao sul do que o normal no nosso hemisfério, afetando, com isso, os padrões de chuva – e possivelmente até os de correntes oceânicas, interferindo, por sua vez, no clima.
O que o levantamento mostrou foi que, pouco mais de 1 década depois de o Protocolo de Montreal entrar em vigor, o deslocamento das correntes de jato parou – e inclusive sofreu reversão em alguns pontos –, mostrando que o esforço conjunto e o compromisso global de parar com a fabricação e emissão de substâncias prejudiciais para a camada de ozônio rendeu excelentes frutos.
Mas, apesar de o resultado do estudo merecer ser celebrado, é importante mencionar que as emissões de gases de efeito estufa continuam sendo um sério problema. Ademais, nos últimos anos, foi detectado um aumento na emissão de outros materiais associados com a rarefação da camada de ozônio, especialmente na China, algo que pode afetar a reversão das correntes aos padrões normais e, na pior das hipóteses, voltar a empurrá-las em direção aos polos.
*Por Maria Tamanini
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*Fonte: tecmundo
Onde fica a sede do Google? Cinco curiosidades sobre a empresa de tecnologia
Matriz da empresa está localizada na Califórnia, e o Google tem dois escritórios em operação no Brasil; saiba mais
Considerado o maior buscador da Internet, o Google foi fundado em 1998 por dois estudantes que desejavam acessar plataformas inteligentes que pudessem gerar respostas mais relevantes aos usuários. Com o passar do tempo, o mecanismo de buscas adquiriu proporção mundial: hoje o Google está presente fisicamente em todos os continentes – inclusive tem dois escritórios no Brasil – e domina o mercado de buscas da Internet.
O buscador, porém, não é o único produto do portfólio da empresa. O Google também é referência em outros segmentos, como serviços de e-mail e armazenamento em nuvem, sistemas operacionais e navegadores. A seguir, confira cinco fatos curiosos sobre o Google e saiba mais sobre a empresa.
1. Onde fica a sede do Google?
A sede do Google está localizada em Mountain View, na Califórnia. O campus da empresa é conhecido como Googleplex, termo que mistura as palavras Google e “complex” (complexo, em português). Além disso, o nome é uma referência direta ao número Googleplex, equivalente a 10 elevado a um googol, que por sua vez é o 10 elevado a 100. A palavra também é o nome de um supercomputador que aparece nas histórias de “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams.
Em relação aos escritórios locais, o Google está distribuído por todo o planeta. No Brasil, a empresa tem duas sedes – São Paulo e Belo Horizonte –, que se somam a outras 79 unidades espalhadas por todos os continentes.
2. Quem é o fundador do Google?
O Google nasceu em 1998, criado por Sergey Brin e Larry Page, que se conheceram na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Os dois fundadores desenvolveram um algoritmo inovador para retornar resultados de buscas mais relevantes aos usuários a partir de métricas que levavam em conta qual conteúdo era mais acessado pelo público e, portanto, em tese mais relevante.
A ideia de fornecer buscas mais precisas dominou o mercado de Internet a tal ponto que o Google se tornou referência em pesquisas, praticamente eliminando a existência de outros buscadores. Com o enorme crescimento, o serviço passou a investir em produtos relacionados ao uso de Internet, como Gmail e Chrome, e a aplicar um modelo de negócios focado em anúncios.
3. Representatividade
Presente no mundo inteiro, o Google conta com uma equipe de profissionais multiétnica e multicultural para desenvolver ações que visam promover maior representatividade na empresa, de modo que haja equilíbrio entre os colaboradores. O objetivo da empresa é aumentar a presença de grupos minoritários no quadro de funcionários em 30% até 2025.
Há também oferta de programas de formação e educação antirracismo para os funcionários da companhia, além de políticas que afetam o nível de representatividade dos fornecedores. Estimativas mostram que o Google tenha algo próximo de 150 mil profissionais, volume que torna o número de funcionários maior do que a população média de uma cidade brasileira.
4. Google na pandemia
A pandemia do coronavírus motivou a decisão do Google de manter seus escritórios fechados até julho de 2021, fazendo com que os colaboradores precisassem aderir ao trabalho remoto. Além disso, a própria forma como o Google dialoga com o público – seja em lançamentos de novos produtos e serviços, seja por meio de iniciativas de comunicação para auxiliar na conscientização dos riscos de contágio – precisou ser completamente revista.
Os serviços do Google também ajudaram bastante na adaptação da sociedade ao lockdown. Ferramentas como Classroom e Meet, por exemplo, se popularizaram ainda mais ao oferecerem suporte para a comunicação digital em tempos de isolamento. Recursos de localização em tempo real, por outro lado, ficaram em menor evidência por conta do distanciamento social.
5. Google contra desinformação na Internet
Outra preocupação do Google envolve o desenvolvimento de ferramentas que contribuam para coibir a circulação de noticias falsas e boatos na Internet. A companhia reconhece a complexidade do tema e afirma que, embora não se sinta em posição de determinar individualmente a veracidade de cada conteúdo, oferece métodos pelos quais o próprio usuário pode denunciar materiais falsos.
Em 2022 ocorrerão eleições para presidente e governadores no Brasil. Pensando nisso, o Google firmou uma parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fortalecer a supervisão da circulação de informações durante a campanha eleitoral. Segundo o acordo, o buscador dará mais relevância aos conteúdos de fontes confiáveis, com base no retorno das buscas do público e dos temas que giram em torno dos assuntos relacionados à corrida eleitoral.
*Por Filipe Garrett
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*Fonte: techtudo