Como Johnny Cash regravou “Hurt”, do Nine Inch Nails, e apoderou-se da música

O último grande sucesso do “Homem de Preto” foi uma música muito mais “jovem” do que ele

A música “Hurt” acabou se tornando um grande sucesso associado ao lendário Johnny Cash após ser lançada por ele em 2002. Chega a ponto de muita gente nem saber que a faixa é originalmente do Nine Inch Nails, banda do multi-instrumentista Trent Reznor.

Como uma música feita por um artista tão diferente e de uma época tão distinta (Reznor a compôs em 1994) foi tão bem “adotada” pelo veterano do outlaw country?

Curiosamente, a história precisa voltar justamente à década de 90. Na época, a chegada do grunge mudou a dinâmica da indústria musical para muitos artistas – até mesmo para astros da velha guarda do country, que pouco ou nada têm a ver com rock. Cash foi um deles, pois acabou perdendo contrato com a gravadora Mercury Records, com quem trabalhou entre 1987 e 1991.

Um álbum natalino chegou a ser lançado por ele, através da Decca Records, logo em seguida. Contudo, algumas participações especiais começariam a soprar vida nova em sua carreira.

Um exemplo disso foi a presença dele em um episódio de Os Simpsons. Outro caso, mais ligado à música, foi a colaboração com o U2 na música “The Wanderer”, encerramento do álbum “Zooropa” (1993). A faixa foi composta por Bono especialmente para o veterano.

Johnny Cash e Rick Rubin
A colaboração com o U2 rendeu frutos: Johnny Cash assinou contrato com o selo American Recordings, de Rick Rubin. O produtor parecia estar em busca de novos desafios, após ter se consagrado tanto no hip hop (ao trabalhar com Public Enemy, Run-D.M.C e outros) quanto no rock e heavy metal (ao gravar Slayer, Danzig, Red Hot Chili Peppers e mais).

Na sequência, nasceu o projeto que recebeu apenas o título de “American Recordings” (1994), o 81º álbum de Cash. Enorme sucesso à época, o trabalho mesclava faixas originais do cantor junto a covers de Leonard Cohen, Tom Waits e outros.

A iniciativa foi tão bem-recebida que gerou uma série de discos baseados em versões, sempre alternando com faixas próprias. O segundo, “American II: Unchained” (1996), traz o Homem de Preto dando voz a composições de Jeff Beck, Tom Petty e Soundgarden. Em “American III: Solitary Man” (2000), há releituras para músicas de Nick Cave e U2.

Dá para notar que um padrão adotado nessa sequência é a escolha por músicas de artistas mais contemporâneos para as releituras. Quase sempre, o repertório trazia bandas bem mais jovens que o veterano do country.

A série chegaria então a “American IV: The Man Comes Around” (2002), onde Cash cantaria de Beatles a Depeche Mode, passando por Sting, Simon & Garfunkel. Em meio a tantos nomes consagrados, havia uma intimista versão para “Hurt”, do Nine Inch Nails, que deu muito certo.

“Hurt”: a sugestão de Rubin
A releitura de “Hurt” foi feita por indicação de Rick Rubin. Porém, ao ouvir a gravação original do Nine Inch Nails, o veterano cantor, de saúde já debilitada, não conseguia entendê-la. A culpa era dos efeitos sonoros, típicos do metal industrial.

Em entrevista à Rolling Stone, Rubin revelou como conseguiu convencer Cash a gravá-la.

“Acho que era difícil para ele ouvir. Então, mandei para ele a letra. Eu disse: ‘só leia a letra; se você gostar, então acharemos um jeito de fazê-la que vai combinar com você’.”

Dessa forma, o Homem de Preto foi convencido a trabalhar na regravação. A roupagem adotada foi bem diferente: basicamente só com um violão e um piano acompanhando, em uma pegada pra lá de minimalista.

A opinião de Trent Reznor
Com o sucesso da versão de Johnny Cash pra “Hurt”, Trent Reznor, o autor da música, foi perguntado em vários momentos sobre o que achava da faixa.

Inicialmente, a reação do frontman do Nine Inch Nails não foi das mais positivas, como ele comentaria com a Associated Press em 2004.

“Fiquei lisonjeado, mas francamente, a ideia me parecia um pouco enigmática de início. Soava… estranho para mim. Parecia muito estranho para mim ouvir a voz altamente identificável de Johnny Cash cantando-a. Não fiquei envergonhado nem nada, mas parecia que estava vendo minha namorada f**er com outra pessoa.”

Reznor contou ainda que só mudou de opinião depois de ver o clipe da música, dirigido por Mark Romanek. Nele, Johnny Cash canta em meio a um museu dedicado à sua vida e obra. Quase uma retrospectiva de uma gloriosa carreira, além de uma mensagem de despedida.

Dessa forma, a letra do Nine Inch Nails ganhou um novo significado, que o compositor rapidamente percebeu.

“Eu toquei o vídeo e uau… lágrimas escorrendo, silêncio, arrepios… uau. Eu perdi minha namorada, porque aquela música não é mais minha. Isso realmente me fez pensar sobre como a música é poderosa como um meio e como forma de arte.

‘Hurt’ nasceu quando escrevi algumas palavras e uma música no meu quarto como uma forma de manter são, sobre uma sensação desoladora e desesperadora que eu tinha – totalmente isolado e sozinho. De alguma forma, isso surge reinterpretado por uma lenda da música de um período/gênero bem diferente e ainda retém sinceridade e significado – diferente, mas tão puro quanto.”

O adeus a Johnny Cash
O sucesso de “Hurt” serviu como uma despedida de Johnny Cash. O músico faleceu no dia 12 de setembro de 2003, aos 71 anos, menos de um ano após o lançamento de “American IV: The Man Comes Around”, álbum que continha essa faixa.

Tanto o disco como a música foram um sucesso enorme, o maior de Cash em muitos anos. O clipe foi premiado com um Grammy e um MTV Video Music Awards, entre outras honrarias. O álbum, por sua vez, recebeu certificação de platina nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Alemanha, ultrapassando a marca de 1,5 milhão de cópias vendidas globalmente.

Hoje, certamente, é mais fácil ter contato com a versão de Johnny Cash do que com a do Nine Inch Nails – e Trent Reznor provavelmente se orgulha muito disso.

* Por André Luiz Fernandes
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*Fonte: igormiranda

Sérvia ganha outdoor que absorve CO2 e libera oxigênio

Apesar de não substituir árvores, produto contribui para melhorar o ar da cidade.

Um fotobiorreator capaz de capturar partículas de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera foi instalado nas ruas da Sérvia. Parece um outdoor, mas, ao invés de propaganda, o maquinário proporciona ar puro para a cidade.

Criado e projetado pelo Instituto de Pesquisa Multidisciplinar da Universidade de Belgrado, capital da Sérvia, o produto foi batizado de LIQUID3. O fotobiorreator usa microalgas e luz solar para absorver CO2, realizar fotossíntese e produzir O2 (oxigênio).

As algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas. O fotobiorreator replica esta função com o LIQUID3.

Equipado com 600 litros de água, cada outdoor opera como uma árvore de 10 anos ou “equivale” a 200 m² de área verde. É o que afirma Ivan Spasojevic, um dos autores do projeto.

Ainda que uma árvore desempenhe serviços ecossistêmicos inestimáveis, o LIQUID3 é benéfico ao contribuir para reduzir o CO2, que é um dos principais gases de efeito estufa.

Esta “ajuda” é especialmente bem vinda em Belgrado, que é a quarta cidade mais poluída da Sérvia, sobretudo porque em seus arredores há duas grandes usinas de carvão.

A situação do país como um todo não é boa. Em 2019, a Sérvia foi classificada como o quinto país mais poluído da Europa. No mesmo ano, cientistas afirmaram que o país tinha o pior recorde per capita da Europa para mortes relacionadas à poluição, sendo de 175 por 100 mil pessoas.

O LIQUID3 foi premiado com o Green Concept Award em 2022, que destaca produtos e serviços sustentáveis que ainda não estão no mercado.

Infraestrutura verde
Apesar de não substituir árvores, o LIQUID3 contribui para melhorar o ar da cidade. Sendo assim, pode integrar positivamente a infraestrutura de áreas urbanas – a exemplo dos já conhecidos pontos de ônibus com telhado verde.

A bancada, integrada ao LIQUID3, serve de abrigo e paradinha para descanso – elemento que geralmente falta no espaço urbano. Quando a noite cai, o espaço se transforma em uma luz verde neon que ilumina a rua.
Cada ponto ainda pode ser equipado com tomadas para a população carregar seus dispositivos.

Ou seja, ao invés de simples abrigos e bancos feitos de metal e/ou concreto, pode-se criar estruturas que abarquem mais funções, atuando proativamente na construção de cidades mais sustentáveis.

*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

Por que sempre há guerras entre os países?

Com o conflito disparado entre Rússia e Ucrânia, é prudente refletirmos sobre os motivos que levam os países a conflitos de dimênssões degradantes e que colocam em risco a paz e a estabilidade.

Para isso, consultamos o Mestre em Relações Internacionais, Seb González, de Londres, formado pela London School of Economics and Political Science para elucidar esses motivos, que para muitos governos, são mais importantes do que a vida dos civis.

Seb selecionou alguns possíveis motívos para os conflitos de uma maneira geral:

Ganho Territorial
Um país pode decidir que precisa de mais terra, seja para habitação, uso agrícola ou outros fins. São conflitos que são travados diretamente entre potências opostas em um país do terceiro mundo. Cada potência apoia o lado que melhor se adapta aos seus interesses logísticos, militares e econômicos.

Nacionalismo
Essa agenda significa tentar provar que um país é superior a outro subjugação violenta. Este contexto muitas vezes assume a forma de uma invasão. O imperialismo e o racismo também podem estar ligados no nacionalismo. Extrema lealdade e patriotismo, a crença na supremacia cultural, econômica e militar são um dos pontos-chave.

Guerra civil
Isso acontece quando há um forte desacordo interno dentro de um país. Se, como o país deve ser administrado ou os direitos das pessoas. As guerras civis também podem ser desencadeadas por grupos separatistas que desejam formar seu próprio país independente, ou que desejam se separar de uma união maior.

Vingança
Isso pode levar a uma cadeia interminável de guerras de retaliação sendo desencadeadas e seria difícil de parar. Estou olhando para você EUA e Irã.

Religião
As guerras religiosas muitas vezes podem estar ligadas a outras razões para o conflito, como nacionalismo ou vingança por um desrespeito histórico percebido no passado. Enquanto diferentes religiões lutando umas contra as outras podem ser uma causa de guerra, diferentes seitas dentro de uma religião (por exemplo, protestantes e católicas, ou sunitas e xiitas) lutando umas contra as outras também podem instigar a guerra.

Ganho Econômico
Nos tempos modernos, os recursos que se espera obter com a guerra assumem a forma de coisas como petróleo, minerais ou materiais usados ​​na fabricação. Alguns cientistas acreditam que, à medida que a população mundial aumenta e os recursos básicos se tornam escassos, as guerras serão travadas com mais frequência por questões fundamentais, como água e alimentos.

Guerra defensiva
No mundo moderno, onde a agressão militar é mais amplamente questionada, os países muitas vezes argumentam que estão lutando em uma capacidade puramente defensiva contra um agressor, ou potencial agressor, e que sua guerra é, portanto, uma guerra “justa”.

Essas guerras defensivas podem ser especialmente controversas quando são lançadas preventivamente, sendo o argumento essencialmente que: “Nós os estamos atacando antes que eles inevitavelmente nos ataquem”.

Guerra revolucionária
Estes ocorrem quando uma grande parte da população de um país se revolta contra o indivíduo ou grupo que governa o país porque está insatisfeito com sua liderança.

As revoluções podem começar por uma variedade de razões, incluindo dificuldades econômicas entre certos setores da população ou injustiças percebidas cometidas pelo grupo dominante. Outros fatores também podem contribuir, como guerras impopulares com outros países. As guerras revolucionárias podem facilmente se transformar em guerras civis.

NO CASO ESPECÍFICO DA GUERRA ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA, O QUE VOCÊ ACREDITA QUE PODE TRAZER A PAZ DE VOLTA A ESSAS NAÇÕES?

*DA REDAÇÃO SAG. Putin quer assumir o controle de ‘enormes faixas da Europa Oriental’, teme-se.

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*Fonte: seuamigoguru

O dia em que George Harrison e Eric Clapton ‘disputaram’ Pattie Boyd em duelo de guitarras

Após divórcio com George Harrison, Pattie Boyd casou com Eric Clapton – e os músicos fizeram um duelo de guitarras por ela

George Harrison e Pattie Boyd foram casados por oito anos, e se divorciaram em 1977. Durante o casamento, Eric Clapton, amigo do ex-Beatle, conheceu Boyd e também se apaixonou por ela – o que resultou em um casamento entre eles após dois anos da oficialização do divórcio.

Após Boyd se casar com Clapton, Harrison continuou a amizade com eles e os convidou para sua mansão em Oxfordshire, Reino Unido. Lá, o ex-Beatle sugeriu que lutassem por ela, mas de uma maneira bem conhecida por eles: um duelo de guitarras.

“George pegou duas guitarras e dois amplificadores e os colocou no corredor. Quando Eric apareceu com Pattie, Georgeo convidou para tocar. Foi uma competição extraordinária porque George claramente deu a ele a guitarra inferior e o amplificador inferior,” contou JohnHurt, amigo de Harrison que estava presente no dia, de acordo com o Express Uk.

Harrison e Clapton improvisaram nas guitarras durante duas horas e, no final, a vitória foi de Clapton. “Ele se concentrou em tocar algumas notas significativas em contraste com a ginástica instrumental de Harrison,” explicou John.

Mesmo com o “duelo,” a amizade dos dois continuou por muito tempo, até a morte de Harrison em novembro de 2001.

As informações são do Express UK.

*Por Vitória Campos
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*Fonte: rollingstone

Terceira Guerra Mundial pode começar após ataque da Rússia à Ucrânia?

Após a invasão total da Rússia à Ucrânia, muitas pessoas estão se perguntando se isso indica um prelúdio para uma Terceira Guerra Mundial. Considerando-se que a Rússia é uma potência regional e um país importante no contexto geopolítico, e que a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) possui um papel crucial e antagônico ao do país euroasiático na segurança do mundo ocidental, é normal que esses receios surjam.

Mas as sobre a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial surgir são divergentes.

Segundo Frank Gardner, correspondente de segurança da BBC News, ainda não chegamos a esse ponto.

Por pior que a situação na borda entre Ucrânia e Rússia pareça, ela não envolve, necessariamente, um conflito entre a Rússia e a OTAN. A ideia de que um conflito entre as potências se tornaria algo fora de controle é compreendida por líderes mundiais com clareza:

“Seria uma guerra mundial quando americanos e russos começassem a atirar uns nos outros”, disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que continua afirmando, assim como a OTAN, que não irá colocar tropas na Ucrânia sob qualquer circunstância.

Explosões foram ouvidas na capital Kyiv e diversas outras partes do país ao longo da quinta-feira (24/02), e as forças russas já se encontram em Kyiv nesse momento.

Alguns especialistas acreditam que o conflito é sim capaz de desencadear uma Terceira Guerra Mundial. O presidente Vladimir Putin declarou em vídeo que, caso algum país terceiro resolva interferir em sua “operação militar especial” e atacar diretamente a Rússia, ele irá se deparar com consequências nunca vistas antes em sua história. A Rússia guarda um dos maiores estoques de armas nucleares do mundo – fator também citado pelo presidente antes da invasão ter início – então é possível compreender o que a ameaça do presidente pode significar.

A justificativa de Putin
Jovem protestando contra a guerra na Ucrânia.
O presidente ainda explicou que sua intenção era “desnazificar” a Ucrânia – afirmando que o país estava sendo controlado por nazistas e executando um genocídio contra os russos étnicos no leste ucraniano, até agora sem apresentar qualquer evidência disso.

A acusação foi reprovada massivamente. O próprio presidente da Ucrânia, em vídeo declarado aos cidadãos russos, questionou como ele poderia ser nazista quando é, na verdade, um judeu e descendente de judeus.

A conta do Museu do Holocausto no twitter também respondeu:

“Ao justificar esse ataque, Vladimir Putin deturpou e se apropriou indevidamente da história do Holocausto ao clamar falsamente que a Ucrânia precisa ser “desnazificada”. O presidente do museu, Embaixador Stuart Eizenstat, observou que a organização “está ao lado do povo ucraniano, inclusive dos milhares de sobreviventes do holocausto ainda vivendo no país”.

“Esses sobreviventes são resquícios de uma das maiores populações judias da Europa pré-guerra que quase foram completamente decimadas pelos alemães na Segunda Guerra Mundial. Tendo sofrido terrivelmente como vítimas de ambos o Nazismo e o Comunismo, os ucranianos hoje estão buscando por realizar seus anseios democráticos”, Eizenstat completou.

O Memorial de Auschwitz também condenou a invasão russa.

“Nesse momento, o mundo livre e democrático deve mostrar se aprendeu sua lição depois da passividade da década de 1930. Hoje, está claro que qualquer sintoma de indiferença é sinal de cumplicidade”, disse o memorial num tweet.

Por que a OTAN não atacou de volta?
A OTAN é uma organização militar defensiva composta por países ocidentais, criada ainda durante a Guerra Fria para enfrentar o risco de conflitos com a União Soviética, que era a outra grande potência da época ao lado dos Estados Unidos. Depois da dissolução da União Soviética, diversas repúblicas que faziam parte do bloco debandaram para a OTAN, como Lituânia, Estônia, Romênia, Hungria, Polônia e Letônia.

A prospecção de que a Ucrânia poderia também fazer parte da OTAN é um dos motivos, segundo Putin, pelo qual esse ataque teve início. O presidente acredita que a Rússia sofreria um risco existencial caso a Ucrânia fosse aceita na OTAN, pois isso traria as tropas militares da organização para a sua borda.

O que poderia causar o início da Terceira Guerra Mundial?
Até o momento, nenhum país da OTAN foi diretamente atacado. Se isso ocorresse, o cenário escalaria, pois o Artigo 5° do tratado da OTAN obriga toda a aliança militar ocidental a defender qualquer estado membro que esteja sob ataque.

A OTAN contém 30 países, dentre eles os Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, Polônia, Portugal e Turquia. Se um for atacado, todos os países estarão em guerra ao mesmo tempo contra o país da ofensiva – no caso, estariam todos contra a Rússia e seus possíveis aliados.

Os países do Leste Europeu e membros da OTAN, como Lituânia, Estônia, Letônia e Polônia, estão preocupados que os soldados russos não irão parar na Ucrânia. O receio é de que os países bálticos sejam atacados sob o pretexto de que Putin está “indo ao resgate” de minorias étnicas russas. Como meio de desacelerar o processo, a OTAN tem aumentado o número de tropas nos países do leste da Europa.

A dúvida sobre o enfrentamento de uma Terceira Guerra Mundial também foi citada dentro do parlamento britânico. O deputado Richard Drax considerou que, no caso do pior cenário ter início, se Putin resolver trazer de volta as bordas da Guerra Fria, os países bálticos estarão gravemente ameaçados.

E, como membros da OTAN, isso irá desencadear uma reação militar por parte dos outros países da associação, o que traria, por fim, a Terceira Guerra Mundial.

Ele reconhece que a possibilidade é algo distante, mas que não pode ser desconsiderada.

“A questão é: até onde o Putin irá? Nenhum de nós consegue responder isso”.


*Por Dominic Albuquerque

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*Fonte: socientifica

17 fatos científicos que vão explodir a sua cabeça

O mundo da ciência vem ampliando nossa vida há tempos. Especialmente nos dias de hoje, quando uma parte do público é cética sobre as coisas mais elementares que os cientistas nos dizem.

Hoje vamos mergulhar em uma aula de ciências alucinante, onde os fatos parecem loucos demais para serem reais. E graças ao Redditor analyzeTimes, que perguntou “Qual é um fato científico que absolutamente impressiona sua mente?” na comunidade Ask Reddit, temos muito a descobrir. De uma sonda espacial Voyager que viaja a mais de 48 mil km/h por 43 anos e está a apenas 20 horas-luz de distância até nossos cérebros que criam simultaneamente histórias e ficam verdadeiramente chocados com as reviravoltas da trama enquanto sonhamos, aqui estão alguns dos melhores fatos para explodir nossos cérebros.

#1
Quando você sonha, uma parte do seu cérebro cria a história, enquanto outra parte testemunha os eventos e fica realmente chocada com as reviravoltas na trama.

#2
Passei algum tempo com Gene Cernan, o astronauta da Apollo 17 que foi o último cara a pisar na Lua. Ele me disse duas coisas que eu não conseguia parar de contas para as pessoas:

A Terra é redonda no espaço como uma bola, não achatada como a Lua parece para nós. Ele disse que enquanto olhava para cima da superfície lunar, a Terra apenas pairava lá, como uma toranja que ele quase poderia pegar se pulasse alto o suficiente. Podia ver o tempo mudar [na Terra] também.
Por causa do tamanho menor da Lua, não só sua curva é muito visível, o horizonte aparente também é muito mais próximo, então ele disse que havia momentos em que, se ele corresse muito rápido ou pulasse muito alto, ele sentiria que ia cair [para] fora [da lua].

#3
O período de tempo em que os dinossauros viveram é tão vasto que havia fósseis de dinossauros quando os dinossauros ainda estavam vivos.

#4
As árvores podem se comunicar e cooperar usando uma rede de micélio [fungo] subterrâneo. Elas podem armazenar o excesso de energia nele para uso posterior, podem trocar diferentes nutrientes com os vizinhos para que suas necessidades sejam atendidas, cuidar de seus filhotes quando estão doentes e até alertar os outros sobre uma doença ou parasita que está se propagando.

#5
Baleias crescem cantando músicas específicas com base em onde nasceram, mas aprenderão versos de outras músicas das baleias que encontrarem ao longo de suas vidas! [Isso é um sinal de que elas possuem cultura.]

#6
Hipopótamos suam protetor solar. Eles produzem “suor” feito de um pigmento vermelho e um laranja. O pigmento vermelho contém um antibiótico, enquanto o laranja absorve os raios UV.

#7
Algumas formas de anestesia não entorpecem a dor – elas fazem você esquecer que a sentiu [induzindo amnésia].

#8
Nebulosa Borboleta M2-9
O conhecimento de que os átomos [que formam] nossos corpos contêm elementos [que foram] forjados no centro das estrelas, e que essas estrelas, ao morrer, [espalham] os elementos via supernova através do universo e em nossa própria existência. Somos feitos de pó de estrelas.

#9
Eu li recentemente sobre os experimentos Split-Brain, hemisferectomia cerebral. Existe um procedimento para epilepsia grave que envolve cortar os nervos de conexão que ficam entre os dois hemisférios do cérebro, resultando na incapacidade dos dois hemisférios de se comunicarem. O experimento mostra que ambas as metades podem responder perguntas independentemente uma da outra, ter opiniões/preferências separadas, formar memórias de forma independente. Basicamente sugerindo que existem duas mentes no cérebro, duas pessoas dentro de nós.

#10
Se toda a história da Terra fosse comprimida em um único dia, humanos de qualquer tipo não apareceriam até o último segundo antes da meia-noite.

#11
Existe uma espécie de água-viva chamada Turritopsis dohrnii, que pode se tornar jovem novamente quando ferida ou estressada. Elas simplesmente rejuvenescem. Portanto são virtualmente imortais. Ah, mais algo interessante: os tardígrados podem sobreviver ao vácuo do espaço.

#12
Um milhão de segundos são 12 dias. Um bilhão de segundos são 31 anos. Um trilhão de segundos é 31.688 anos.

A cada 10kg de gordura perdidos, 8,4kg são CO2 (são expelidos pela expiração) e 1,6kg são H2O (água, eliminada pela urina, suor ou fezes).

#13
O tamanho dos animais ainda me impressiona. Você pode ler sobre como uma arraia manta tem 7 metros de comprimento e 3 toneladas, mas esse fato não te pega até você perceber que é mais pesada que a maioria dos carros.

#14
Qualquer objeto possui todas as cores, exceto aquela cor que você acha que ele que tem, porque é a única cor que não é absorvida, portanto é refletida e você consegue enxergar.

#15
Se algum tipo de espécie alienígena super avançada em um planeta a 80 milhões de anos-luz da Terra construísse um telescópio de alta tecnologia que permitisse ver objetos na superfície da Terra, eles estariam vendo dinossauros agora.

#16
Dobre uma “folha muito grande” de papel — com 1 mm de espessura — 50 vezes e a altura da pilha será maior do que 20 vezes a distância da terra até a lua.

#17
A Voyager 1 viaja a mais de 48 mil km/h há 43 anos e está a apenas 20 horas-luz de distância (20 horas viajando na velocidade da luz).

*Por Marcelo Ribeiro
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*Fonte: hypescience

George Harrison: 4 curiosidades sobre ex-Beatle; participação em Monty Python, ‘Wah Wah’ e mais

O icônico George Harrison, dos Beatles, completaria 79 anos nesta sexta, 25 de fevereiro

Talvez um dos nomes mais influentes da música no Século XX, George Harrison se tornou mais conhecido como guitarrista dos Beatles. O músico, porém, deixou a banda em 1969 e construiu uma carreira solo de sucesso e destaque para si mesmo, com sucessos como “Got My Mind Set On You” e “My Sweet Lord,” até sua morte em novembro de 2001.

O icônico guitarrista completaria 79 anos nesta sexta, 25 de fevereiro. Para relembrar um pouco da vida e carreira, a Rolling Stone Brasil separou quatro curiosidades sobre o ex-Beatle George Harrison. Confira abaixo:

Escreveu “Wah Wah” no dia em que deixou os Beatles
Em janeiro de 1969, após conflitos com os outros integrantes da banda, Harrison decidiu deixar os Beatles, pois estava de “saco cheio do clima ruim,” como confessou à revista Musician em 1987. No mesmo dia, voltou para casa, pegou o violão e colocou tudo para fora. Assim surgiu o sucesso “Wah Wah,” que seria a primeira música gravada para o disco solo de estreia do artista, All Things Must Pass (1970).

Foi o primeiro Beatle a pisar nos Estados Unidos
Antes do sucesso estrondoso dos Beatles nos palcos estadunidenses, Harrison foi o primeiro a pisar e se apresentar no país norte-americano, em 1963. O artista foi visitar a irmã, Louise, em Benton, Illinois. Durante a estadia, participou do show dos Four Vests como guitarrista e vocalista.

Papel importante na franquia Monty Python
Além de músico de sucesso, Harrison também foi produtor de cinema e tinha a própria companhia, Handmade Films. A empresa foi criada, inclusive, para financiar A Vida de Brian (1979), parte da franquia de comédia Monty Python. O ex-Beatle era um grande fã das produções e, inclusive, apareceu no longa como Sr. Papadopolous.

Pioneiro nas selfies
Não, Harrison não foi o inventor das selfies, mas teve um papel importante para popularizá-las. Em uma viagem dos Beatles à Índia, o guitarrista usou uma lente diferente, luzes e ajustes para tirar fotos de si mesmo de forma psicodélica — que se relacionava ao som da banda na época —, que se tornaram algumas das fotos mais icônicas do astro.

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*Fonte: rollingstone

Chega de plásticos! França proíbe venda de frutas e verduras em embalagens plásticas

Seguindo o exemplo da Espanha, a França baniu as embalagens plásticas de frutas e verduras. O objetivo é reduzir a produção de plásticos que são utilizados apenas uma vez, contribuindo para a poluição do meio ambiente.

Verduras e frutas já podem ser encontrados nos supermercados livres de plásticos desde janeiro de 2022. Entre elas: alho-francês, curgetes, berinjelas, pimentos, pepinos, batatas e cenouras, tomates redondos, cebolas e nabos, couves, couves-flores, abobrinhas, pastinagas, rabanetes, alcachofras, tubérculos, maçãs, peras, laranjas, kiwis, limão, frutas cítricas, ameixas secas, melão, abacaxi e manga.

Atualmente há algumas exceções à lei, tais como framboesas, morangos, mirtilos e sementes germinadas (como alfafa, lentilha e soja), mas até junho de 2026 a lei será aplicada para todas as frutas e verduras. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, Agricultura e Finanças, o intuito é retirar de circulação, por ano, um bilhão de embalagens plásticas, graças à nova medida vigente.

A França foi também o primeiro país do mundo a proibir a venda de pratos e talheres descartáveis – dando exemplo mundial de políticas públicas sobre o tema. Que o mesmo aconteça agora!

*Por Jessica Miwa
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*Fonte: thegreenestpost

Como o álcool afeta o seu sono? Descubra!

Relaxamento e sonolência são comuns – e muitas vezes bem-vindos – efeitos colaterais do álcool. Ingerir algumas bebidas (sem exagero, claro) podem trazer alívio, especialmente se você luta com distúrbios do sono. Cerca de 20% a 30% das pessoas com insônia usam álcool regularmente para ajudá-las a adormecer. Mas não se engane: embora beber regularmente possa ajudá-lo a adormecer mais rápido à noite, isso pode afetar significativamente seu ciclo de sono – e não para melhor.

“Infelizmente, o álcool nunca melhora o sono. Embora ajude a relaxar, tornando mais fácil adormecer para alguns, três a quatro horas depois de adormecer, as pessoas acordam e não conseguem voltar a dormir”. Essa é a fala de Dr. John Mendelson, fundador da Ria Health e professor clínico de medicina da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Como o álcool afeta o sono?

O álcool é um depressor do sistema nervoso central, e é por isso que traz aquela sensação agradável e relaxada. É por isso que tantos de nós adormecemos depois de beber, parecendo que o álcool ajuda a dormir. No entanto, a relação entre o álcool e o seu sono não é uma coisa simples e direta, porque existem várias maneiras pelas quais o consumo de álcool influencia a qualidade do sono que você tem.

Álcool atrapalha o sono R.E.M

Suas propriedades relaxantes fazem com que o álcool pareça uma maneira infalível de dormir à noite. No entanto, a qualidade do sono reparador diminui. O uso de álcool interrompe seu ciclo de sono, particularmente o sono R.E.M, onde os sonhos acontecem.

“As evidências agora sugerem que o sono profundo do álcool também está associado a um aumento nas ondas alfa frontais, marcadores de vigília e interrupção do sono. Assim, o sono profundo do álcool provavelmente não será restaurador”, diz Dan Ford, psicólogo do sono e fundador da Clínica Melhor Sono.

Portanto, embora você possa inicialmente adormecer mais rápido, não está obtendo os benefícios do sono R.E.M durante a noite, ou seja, você não se sente descansado e verá que isso influencia seu desempenho no dia seguinte.

O álcool suprime a produção de melatonina em nossos corpos

Nossos corpos produzem melatonina para ajudar a controlar nosso ciclo sono-vigília, que coincide com a luz solar. Nossa glândula pineal libera melatonina quando o sol se põe e começamos a nos sentir cansados. Quando você bebe, resumidamente, está jogando fora seu ciclo sono-vigília.

O consumo de álcool diminui a produção de melatonina – independentemente de o sol estar se pondo. Tomar um suplemento desse hormônio poderia ser a solução, mas não é nada recomendado, já que pode trazer efeitos colaterais como ansiedade, pressão alta, tontura ou problemas respiratórios. Em uma escala maior, misturar os dois pode afetar a capacidade do fígado de produzir certas enzimas.

O álcool pode amplificar os efeitos dos distúrbios do sono

No caso da apneia obstrutiva do sono, em que os músculos da garganta e a língua já estão impedindo as vias aéreas, o álcool piora a condição. Quando você bebe álcool antes de dormir e tem apneia do sono, os músculos da garganta ficam ainda mais relaxados e colapsam com mais frequência, o que se traduz em interrupções respiratórias frequentes que duram mais do que o normal.

O álcool também pode piorar a insônia, o distúrbio do sono mais comum, que é marcado pela dificuldade em adormecer, acordar durante a noite ou acordar muito cedo pela manhã.

Estima-se que entre 35% e 70% das pessoas que bebem álcool vivem com insônia. Em um primeiro momento, os efeitos sedativos do álcool podem trazer sensação de alívio aos sintomas da insônia, mas dada a probabilidade de interrupções do sono R.E.M e despertares frequentes, não é recomendado que alguém use álcool para tratar seus sintomas de insônia.

Apesar disso tudo, você ainda pode desfrutar de uma bebida e dormir bem. Para isso, é necessário ficar atento em como o álcool afeta seu sono, evitar usar a bebida como um auxílio para dormir e parar de ingerir álcool pelo menos quatro horas antes de se deitar.

*Por João Barbosa
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*Fonte: olhardigital

Então…

Então lá vamos nós mais uma vez para o que tudo indica ser o começo de um conflito armado de grandes proporções envolvendo as potências mundiais. Como se já não bastasse o Covid-19, a longa pandemia, esse desgoverno bozoliro ridículo e agora essa!
Que fase, que período da vida mais “diliça”. E eu achando que a coisa estava ruim, agora consegue ficar pior ainda. Força aí!
Que a paz e o bom senso das pessoas prevaleça.  Não à Guerra!

Como a ciência explica por que é tão difícil resistir a comidas doces e gordurosas

Por que é tão mais fácil escolher comer um donut em vez de uma porção de brócolis cozido no vapor?

Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura.

Mas por que são tão irresistíveis?

Experimentos científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando optamos por certos alimentos.

Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.

Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é especialmente desenvolvida em humanos e primatas.

Nela, grupos de neurônios respondem a diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece.

Duas coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.

E combinações de gordura e açúcar podem ser ainda mais atraentes, como no caso do milkshake, de um donut ou de uma fatia de torta.

Mas nossos neurônios não respondem apenas a essas sensações, eles também são ativados quando você está planejando o que comer — em uma espécie de competição entre si para serem “escolhidos”.

E uma vez que você decide, os mesmos neurônios acompanham seu progresso — à medida que você come, eles vão ficando cada vez menos ativos, conforme você se aproxima da saciedade.

Mas não estamos totalmente à mercê das demandas de nosso córtex orbitofrontal. Ter informações sobre os alimentos pode fazer uma grande diferença.

Vamos voltar àquela máquina de ressonância magnética, e tomar agora um pouco de sopa. Tem dois tipos — uma sopa é identificada como de ‘sabor rico e delicioso’, e a outra como ‘água de legume cozido’.

Seus neurônios se iluminam mais ao tomar a sopa de ‘sabor rico e delicioso’, e menos com a ‘água de legume cozido’.

Mas tem uma pegadinha: é a mesma sopa. A única diferença é o nome, e isso é suficiente para mudar completamente sua experiência, conforme mostram estudos.

Este experimento também foi feito com vinho — dizer às pessoas que determinado vinho era mais caro aumentava a atividade dos neurônios e deixava o vinho com um sabor melhor.

Outra parte do cérebro envolvida na escolha dos alimentos é a amígdala — estrutura localizada no lobo temporal (lateral), que processa nossas emoções.

Ela também tem um papel quando você decide onde ir comer com outra pessoa.

Se você já viu no passado o que esta pessoa prefere, sua amígdala terá desenvolvido os chamados neurônios de simulação — que permitem a você prever as intenções do outro e incluir assim em suas próprias sugestões do que comer juntos.

As diferenças em nossos genes também são um fator que explica quão suscetíveis somos ao canto da sereia dos nossos neurônios de recompensa — algumas pessoas são naturalmente mais responsivas à recompensa que sentimos ao comer açúcar e gordura do que outras.

Aspecto social

Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e na sociedade também é complexa.

De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer.

“O que está disponível no supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?”, enumera ela para a BBC Ideas.

E as redes sociais, segundo ela, ganharam um papel importante neste processo.

“O Instagram, e o desejo de que as pessoas sejam capazes de tirar belas fotos de comida, transformaram a ideia de que ‘você é o que você come’, em ‘você é o que você posta'”, avalia.

Contois afirma que buscamos uma série de coisas diferentes a partir dos alimentos que consumimos — como conforto, conexão com nossa família ou nossa herança ancestral e até mesmo um senso de controle.

“Quando vivemos em momentos repletos de conflitos econômicos, políticos e sociais, às vezes buscamos na comida aquela sensação de segurança e proteção. Então, nesses momentos, às vezes vemos as pessoas se interessarem muito por ideias relacionadas à simplicidade, saúde e pureza, como uma maneira de nos protegermos de contextos fora do nosso controle”, explica.

Desta forma, a comida fala um pouco também sobre quem somos.

“(Sobre) Toda a complexidade da nossa identidade. O que comemos conta histórias sobre nosso gênero e nossa sexualidade, nossa raça e nossa etnia, nossa classe social ou nossas aspirações em relação à nossa classe social, a região onde vivemos, seja uma área urbana ou rural. O que comemos conta essas histórias contraditórias e complexas sobre quem somos”, diz ela.

No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis.

E podemos nos ajudar entendendo como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.

Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não pelo teor em si.

No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis ​​e fazer escolhas saudáveis.

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*Fonte: bbc-brasil

O texto que vai te ajudar a conhecer o seu perfil psicológico e se entender melhor

O que te faz ser você?
Para responder a essa pergunta, você deve examinar sua personalidade.

A personalidade é o que nos define e nos diferencia dos outros, o que nos torna únicos e qualifica nossas reações ao mundo. É o padrão de atitudes, sentimentos e pensamentos que nos caracteriza e permanece relativamente estável ao longo do tempo.

As características de personalidade nos permitem estimar o impacto que determinados eventos terão sobre nós e, ao mesmo tempo, prever como responderemos a determinados eventos. Por essa razão, os psicólogos passaram décadas projetando diferentes formas de conhecer a personalidade .

O que um teste de personalidade pode te dizer?
Os testes de personalidade são estruturados em uma série de perguntas em forma de questionário ou imagens ambíguas, conhecidas como testes projetivos, que visam avaliar diferentes aspectos da personalidade.

Muitas das classificações e testes de personalidade modernos são derivados da teoria de Carl Jung, que publicou em 1921 o livro “Tipos Psicológicos” no qual criou quatro categorias funcionais para descrever a personalidade: sensação, intuição, pensamento e sentimento.

De fato, um dos testes de personalidade mais conhecidos desenvolvidos por Katherine Cook Briggs e Isabel Briggs Myers é baseado na teoria da personalidade de Jung. O teste foi projetado em 1943 para apoiar o recrutamento da força de trabalho durante a Segunda Guerra Mundial.

Briggs e Myers não pretendiam colocar as pessoas em categorias rígidas, mas, em vez disso, imaginaram o inventário como uma forma de ajudar as pessoas a entender melhor seus pontos fortes e qualidades para que pudessem aproveitá-las ao máximo.

Basicamente, eles queriam mostrar que todos podiam ser bons em alguma coisa. Com apenas quatro letras, Briggs e Myers criaram uma estrutura simples e positiva que nos ajuda a nos conhecer melhor. Eles se basearam em quatro traços para estudar a personalidade:

Extroversão (E) ou Intraversão (I)
Intuição (N) ou Sensação (S)
Pensamento (T) ou Sentimento (F)
Julgamento (J) ou Percepção (P)

De acordo com as respostas ao teste, são estabelecidos 16 tipos de personalidade que servem para descrever melhor o modo de ser de cada pessoa e suas preferências.

Outro dos testes de personalidade mais utilizados na área da Psicologia foi desenvolvido por Raymond Bernard Cattell. A partir de 1943, foi-lhe confiada a tarefa de construir um instrumento que medisse as dimensões fundamentais da personalidade.

Para isso, partiu dos trabalhos de Allport e Odbert, que encontraram no dicionário cerca de 4.000 adjetivos referentes à personalidade humana. Após uma inspeção cuidadosa, ele os agrupou em 180 categorias, que mais tarde ele reduziu para 45 e, finalmente, 16.

Os 16 fatores que Catell propôs para avaliar a personalidade foram: afetividade, raciocínio, estabilidade, dominância, impulsividade, conformidade grupal, ousadia, sensibilidade, suspeita, imaginação, astúcia, culpa, rebeldia, autossuficiência, autocontrole e tensão.

Quando ocorrem desvios extremos no teste, eles são tomados como evidência de desajustes de personalidade. Esses fatores de segunda ordem são: ansiedade, instabilidade emocional, agressividade, tensão ou frustração.

Claro, existem muitos outros testes de personalidade, mas basicamente todos eles tentam estabelecer um retrato o mais preciso possível das características, traços, preferências e tendências da pessoa, tanto no relacionamento consigo mesmo quanto nas interações com os outros e com ele. ambiente.

Assim, um teste de personalidade pode revelar o grau em que você expressa ou reprime seus sentimentos, seu nível de introversão ou extroversão nas relações interpessoais, quão racional ou impulsivo você é ao tomar decisões, quão importante você é para sua intuição, o grau de comprometimento você mostra para uma tarefa ou o quanto você gosta de novas experiências.


Conhecendo o seu tipo de personalidade: Que benefícios isso pode lhe trazer?

É um ponto de partida mais objetivo para a descoberta pessoal
Todos nós temos um viés otimista quando valorizamos a nós mesmos. Isso significa que tendemos a nos ver de uma forma muito mais positiva. Nós iluminamos nossos pontos fortes e tentamos esconder nossas deficiências. Nem sempre o fazemos conscientemente, muitas vezes é uma armadilha que nosso ego nos arma. No entanto, se não reconhecermos e aceitarmos nossas sombras, não poderemos crescer.

Nesses casos, responder honestamente às perguntas de um teste de personalidade pode nos dar uma imagem mais objetiva de nós mesmos. Pode nos ajudar a entender, por exemplo, que somos excessivamente sensíveis às críticas, muito exigentes conosco ou que estamos fechados à mudança. Esse conhecimento nos ajudará a detectar as áreas que podemos melhorar para chegar à nossa melhor versão.

Forneça explicações para ajudá-lo a se entender melhor
Talvez você sempre tenha odiado festas com multidões, falar em público com estranhos ou se sentir pressionado, mas nunca entendeu o porquê. Ou talvez você sempre tenha precisado de mais tempo do que os outros para tomar uma decisão ou se sentir confortável em novas situações e pensou que isso prejudicou ou foi um problema.

Um teste de personalidade pode lhe dar respostas para aquelas perguntas que você sempre se fez sobre si mesmo. Isso o ajudará a entender melhor certos traços, tendências e preferências, bem como as coisas que você não gosta ou com as quais tem dificuldade em lidar. Se você fizer um exercício de introspecção, poderá até descobrir os acontecimentos da vida que contribuíram para consolidar esses traços de personalidade, que darão alguma lógica e sentido à sua vida.

Facilita a tomada de decisões importantes na vida
Um teste de personalidade permitirá que você entenda melhor seus pontos fortes e fracos. É como um microscópio focado em você que vai revelar suas qualidades e preferências. Isso permitirá que você tenha uma imagem mais clara de quem você é naquele momento, o que pode facilitar a tomada de decisões importantes na vida.

Estar ciente de suas qualidades, por exemplo, permitirá que você escolha uma carreira de acordo com seus interesses na qual possa dar o melhor de si ou optar por um trabalho em que se sinta confortável e possa brilhar. Também permitirá que você planeje seu roteiro vital, escolha as pessoas que o complementam e com quem se sente mais confortável ou opte por aquelas experiências que realmente o preencherão. Como resultado, você acabará se sentindo mais feliz e mais satisfeito com suas decisões.

Fonte de novos desafios para continuar crescendo como pessoa
O efeito Forer, também chamado de falácia de validação pessoal, ocorre quando você acredita diretamente em declarações que podem ser verdadeiras para muitas outras pessoas. Nesse caso, você pode acabar deixando que essas declarações condicionem sua vida e se tornem uma profecia auto-realizável.

Portanto, se você fizer um teste de personalidade, é importante usar seus resultados para crescer. Se você descobrir que é muito introvertido ou próximo de novas experiências, em vez de assumir isso como uma realidade imóvel, você pode estabelecer novos desafios que o ajudam a desenvolver essas áreas de sua personalidade.

Afinal, como revelou um estudo realizado na Universidade de Edimburgo, não somos a mesma pessoa aos 14 anos e aos 77. De fato, outra pesquisa realizada na Universidade de Warwick revelou que em apenas dois anos, mudanças significativas em nossas vidas podem levar a transformações pessoais.

Por fim, vale esclarecer que nenhum teste de personalidade é válido. Existem muitos testes de personalidade online que não são apoiados pela ciência. Portanto, se você deseja conhecer seu perfil psicológico, certifique-se de escolher um teste que seja pelo menos validado por uma plataforma de atendimento psicológico .

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*Fontes:
Harris, MA et. Al. (2016) Estabilidade da personalidade dos 14 aos 77 anos. Psicologia do Envelhecimento ; 31 (8): 862-874.

Boyce, CJ et. Al (2013) A Personalidade é Fixa? A personalidade muda tanto quanto os fatores econômicos “variáveis” e prediz mais fortemente as mudanças na satisfação com a vida. Pesquisa de Indicadores Sociais; 111 (1): 287-305.


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Eddie Vedder faz homenagem a Mark Lanegan durante show em Seattle

Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam , prestou uma homenagem a Mark Lanegan, líder do Screaming Trees, que faleceu ontem aos 57 anos, durante seu show solo em Seattle na noite desta terça-feira (22).

Ao entrar no palco, Vedder abordou a morte de Lanegan dizendo ao público: “Cheguei aqui por volta das quatro horas da tarde e, de repente, meu corpo começou a tremer um pouco, e comecei a me sentir realmente mal. E acho que foi porque eu estava tendo uma reação alérgica à tristeza. Porque perdemos… um cara chamado Mark Lanegan”.

Ele continuou: “Há muitos músicos realmente grandes. Algumas pessoas conhecem Seattle por causa dos músicos que saíram do Noroeste [americano]. Alguns desses caras eram cantores únicos, e Mark era certamente um deles com sua voz muito forte”.

Vedder lamentou não poder encontrar novamente com Lanegan e disse: “Pelo menos sempre teremos sua voz para ouvir e suas palavras e seus livros para ler; ele escreveu dois livros incríveis nos últimos anos”.

Os livros que Vedder se refere são Devil In A Coma, lançado no ano passado com um relato do músico de sua batalha contra a covid, e Sing Backwards And Weep, um livro de memórias que Lanegan lançou em 2020.

O líder do Pearl Jam ainda fez uma versão comovente de “Tender Mercies”, trilha sonora de Flag Day, em uma emocionante homenagem a Mark Lanegan:

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*Fonte: radiorock