Entenda por que o azul é a cor mais rara do planeta

Quem olha para o céu em um dia de verão, ou para o mar limpo e calmo, pode ser levado a pensar que a cor azul é bastante comum e natural. Contudo, menos de 10% de todas as plantas do planeta têm essa coloração. Para os animais, ainda, os números não chegam a 1%. Aqui, portanto, vamos entender a real raridade de tons azuis na natureza.

Primeiramente, é preciso lembrar um pouco das aulas de física, sem medo. As ondas eletromagnéticas, assim, compõem um espectro, que também inclui todas as luzes visíveis ao olho humano. Os pássaros, por exemplo, podem enxergar a luz ultravioleta (UV) devido a um tipo extra de célula em seus olhos.

Acontece que o azul está perto da ponta mais energética do espectro da luz. Ou seja, esse tipo de onda luminosa é extremamente energética, com um comprimento de onda bastante curto. É por esse motivo, aliás, que as plantas absorvem a luz azul, mais energética, e refletem a verde, mais fraquinha. Isso permite uma eficiência energética maior.

Quando falamos de animais, a situação é ainda mais extrema. De quantos vertebrados azuis você consegue se lembrar, nesse momento?

Acontece que muitos animais adquirem suas cores a partir do ambiente. Exemplo disso, ademais, são os flamingos, que nascem cinza mas adquirem a cor rosa ao longo da vida pela alimentação. Acontece que essas aves consomem camarões e algas que possuem uma variação rosa de caroteno. Quando falamos de minerais, portanto, a cor azul é bastante escassa no planeta.

Assim, animais dificilmente podem adquirir essa cor do seu ambiente. Por esse motivo também pedras preciosas de cor azul são tão raras, como o lápis-lazuli, que chegava a ser mais caro que o próprio ouro durante a idade média.

O azul “verdadeiro” é quase inexistente na Terra
Existem, contudo, diversos exemplos de organismos azuis, como os mortais sapos da família Dendrobatidae. No entanto, a maioria dos animais azuis na verdade não são, realmente, azuis.

Acontece que pigmentos (como a melanina ou a clorofila) azuis também são extremamente raros, justo pela ausência de minerais azuis no planeta. O que acontece, então, é que muitos animais refletem diversos tipos de luz que, combinados, formam tons de azul. As borboletas do gênero Morpho, por exemplo, usam essa estratégia para criar a cor azulada em suas asas.

Assim, a maioria dos organismos azuis usam essa estratégia de criação de um falso azul (sem pigmentos), provavelmente porque a evolução de um pigmento azul seria muito mais difícil do que a primeira opção.

*Por Mateus Marchetto
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*Fonte: socientifica

Quem foi Pattie Boyd, mulher que conquistou George Harrison e Eric Clapton, dois dos maiores guitarristas de todos o tempos

Modelo chegou a ser casada com os dois músicos

Você provavelmente não conhece Pattie Boyd. Também conhecida como Patricia Anne Boyd, ela é uma ex-modelo e fotógrafa britânica nascida no dia 17 de março de 1944, em Taunton, Inglaterra. Ela foi uma das pessoas mais importantes para dois dos maiores guitarristas de todos os tempos: George Harrison, dos Beatles, e Eric Clapton. Os dois foram amigos por muitos anos.

Quem primeiro conheceu Pattie Boyd foi George Harrison, em 1964. Ela foi escalada como uma das alunas de uma escola do filme Os Reis do Iê, Iê, Iê, do Fab Four. Os dois então se conheceram, começaram a ter um relacionamento e se casaram no dia 21 de janeiro de 1966. Paul McCartney foi o padrinho da união. A informação é do Express.

Ainda de acordo com o site, Pattie acompanhou o marido nas viagens à Índia, convidados pelo compositor Ravi Shankar. Eles voltariam ao país por conta do interesse do guitarrista em Meditação Transcendental. Isso fez com que ambos se distanciassem.

Depois de oito anos de casados e muita traição das duas partes, Pattie e Harrison se separaram em 1974, já o divórcio foi oficializado em 1977. Antes de todo esse conflito, em 1973, George Harrison escreveu “So Sad”, canção na qual ele descreve a ex-esposa como a “companheira mais próxima e alguém que compartilhou dos “triunfo e tragédias”.

Por mais que os dois tenham tentado continuar amigos, o interesse de um outro guitarrista quando durante o casamento de Pattie Boyd e George Harrison pode ter causado outros conflitos.

Segundo Peter Doggett no livro You Never Give Me Your Money, Eric Clapton conheceu Pattie no final dos anos 1960, quando ele virou amigo de Harrison. O autor diz que Clapton se apaixonou pela modelo, e para focar em outra pessoa, ele se casou com Paula, irmã dela.

Vale lembrar sobre boatos afirmarem que “Layla”, uma das músicas mais famosas do guitarrista, é sobre Pattie Boyd.

Depois de ser rejeitado por Pattie quando ela era casada, Eric Clapton continuou a insistir em ter algo com ela e, pouco tempo depois dela se separar de George Harrison, Clapton e a modelo firmaram namoro.

Os dois se casaram em 1979. O casal continuou amigo de Harrison, que dizia ser “maridrasto” de Eric Clapton, segundo Joshua Greene no livro Here Comes the Sun: The Spiritual and Musical Journey of George Harrison.

No entanto, Eric Clapton foi um péssimo marido e traiu Pattie inúmeras vezes, além de ser abusivo. Ele teve filhos com duas amantes da época. “Houve momentos em que fiz sexo com minha esposa à força e pensei que esse era meu direito”, disse o guitarrista em entrevista ao New York Post, em 1999.

Pattie Boyd e George Harrison tentaram inúmeras vezes ter filhos, mas nunca conseguiram. O casal se divorciou em 1989.

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*Fonte: rollingstone