Dia: 8 de março, 2022
Cafeteria em Tóquio inova ao utilizar robôs garçons
Robôs são controlados remotamente por pessoas com deficiência; inovação, produzida pelo Laboratório Ory, venceu o Good Design Award 2021
Você já imaginou robôs garçons lhe servirem em uma cafeteria sob controle por pessoas com deficiência?
Essa é a realidade da cafeteria DAWN – Avatar Robot Café, inaugurada em 2021, em Tóquio, no Japão.
O medo de que as máquinas, assim, substituam as pessoas no mercado de trabalho se tornou comum no século XXI. Isto porque com o avanço significativo da tecnologia e da engenharia no mundo.
Robôs garçons
Mas, o exemplo apresentado pelo Jornal do Café, portal de conteúdo exclusivo da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), mostra como esse pensamento está equivocado.
Prova disso é que a cafeteria DAWN inovou ao utilizar garçons robôs controlados remotamente por pessoas com deficiência.
Ou seja, sem sair de casa, os 50 colaboradores conseguem comandá-los por meio de dispositivos eletrônicos ou apenas com o movimento dos olhos.
A startup Ory Laby é a responsável pelo desenvolvimento dos robôs Ory. O objetivo é ajudar, pois, no desenvolvimento humano através da comunicação tecnológica.
Em outros locais
Além da cafeteria, as pessoas encontram os robôs em lojas de departamento e em estações de transporte. Assim, as máquinas auxiliam os clientes e consumidores com dúvidas e orientações.
Além de permitir que pessoas com deficiências tenham acesso ao mercado de trabalho, no ano passado, a inovação venceu o prêmio Good Design Award 2021.
Por fim, um exemplo de que a tecnologia robótica não possui o objetivo de substituir os humanos. Mas, sim, de proporcionar inclusão, desenvolvimento e qualidade de vida para toda a sociedade.
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*Fonte: hubdocafe
Música das aranhas: experimento transforma fios das teias em instrumentos musicais
Se muitos instrumentos musicais funcionam através de cordas, como seria a sonoridade se os fios de uma teia de aranha fossem como cordas de uma harpa ou de um violão? Como é a música das aranhas? Essa é a curiosa pergunta que um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) procurou responder em um novo experimento.
Para tal, teias de aranha serviram de modelo para o desenvolvimento de encordoamentos vibrantes capazes de gerar som – de gerar música. A pesquisa foi apresentada por Markus Buehler, professor de engenharia do MIT, e sua equipe em uma conferência da American Chemical Society dedicada aos profissionais da indústria química, e tem como objetivo, segundo Buehler, “expandir a forma como geramos som na música e como compomos música”, em relato ao site Digital Music News.
Teia de aranha
Os padrões das teias serviram de base para a música tal qual uma partitura © Pixabay
A música gerada pelo projeto foi acompanhada de vídeos em 3D, ilustrando o funcionamento das teias enquanto instrumentos e a lógica estabelecida para o desenvolvimento dos sons. O professor trabalhou com sons e intervalos reconhecíveis pela audição humana, e criou padrões gráficos para estabelecer a duração, a amplitude e a região de cada nota – tornando, assim, o grafismo das teias em uma efetiva partitura musical.
“Você ouve algo que no começo soa bastante dissonante para o ouvido humano”, diz Buehler. “Mas depois de passar algum tempo na ‘teia’, torna-se estranhamente familiar”. Cada “corda” das teias foi transformada em um modelo interativo capaz de reproduzir sons diversos – como em um instrumento de fato.
*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness