Dia: 26 de março, 2022
Caminhar todos os dias ajuda idosos a envelhecerem melhor
Separar um tempo para “dar uma voltinha” diariamente pode ajudar idosos a envelhecerem melhor — mesmo que essa caminhada não chegue a ser um exercício físico. Pelo menos é isso que mostra um estudo norte-americano realizado com mais de 140 mil pessoas.
De acordo com os resultados, mesmo que os voluntários não se exercitassem de fato, os que andavam um pouquinho todos os dias (cerca de 2 horas por semana) tinham a saúde melhor e permaneceram vivos por mais tempo. Na realidade, 26% dos idosos que não possuiam esse hábito tiveram mais chances de morrer.
Os estudos em relação ao benefício das caminhadas permaneceram sólidos mesmo após os pesquisadores considerarem fatores como o tabagismo, a obesidade, as condições crônicas (incluindo diabetes) e o tempo gasto sentado.
Para os especialistas, a pesquisa mostra que médicos “devem encorajar os pacientes a caminhar, mesmo que seja menos do que a quantidade recomendada, especialmente à medida que envelhecem, para a saúde e a longevidade”, escreveram no American Journal of Preventive Medicine. “A caminhada foi descrita como o ‘exercício perfeito’ porque é uma ação simples, gratuita, conveniente, não requer nenhum equipamento especial ou treinamento, e pode ser feita em qualquer idade”, argumentam.
A análise também revelou que andar por um período de tempo maior estava associado a ainda mais benefícios. Aqueles que caminharam de 2,5 a 5 horas por semana eram 20% menos propensos a morrer, 30% menos probabilidades de morrer de doenças respiratórias e 9% menos chances de morrer de câncer, durante o período de estudo, em comparação com aqueles que caminharam por menos de 2 horas por semana.
“Este estudo mostra que o envolvimento com a caminhada está associado ao aumento da longevidade e tem potencial para melhorar significativamente a saúde pública”, relatam os cientistas.
(Com informações de Live Science.)
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*Fonte: revistagalileu
Quem foi Taylor Hawkins, baterista da banda Foo Fighters que morreu na Colômbia
O baterista da banda de rock americana Foo Fighters, Taylor Hawkins, morreu aos 50 anos na Colômbia.
A notícia foi divulgada pelo Foo Fighters nesta sexta-feira (25/03) por meio de um comunicado em sua conta no Twitter.
“A família Foo Fighters está devastada pela perda trágica e prematura de nosso amado Taylor Hawkins”, diz o post.
“Seu espírito musical e risada contagiante viverão com todos nós para sempre. Nossos corações estão com sua esposa, filhos e família, e pedimos que sua privacidade seja tratada com o maior respeito neste momento inimaginavelmente difícil”.
Quem foi Taylor Hawkins
Hawkins tocou com o Foo Fighters por mais de duas décadas, juntando-se logo depois que eles terminaram de gravar seu álbum de 1997, ‘The Color and the Shape’.
O baterista nasceu no Texas em fevereiro de 1972 e cresceu em Laguna Beach, Califórnia, onde começou a estudar música de conservatório. Embora sua especialidade fosse bateria, ele também tocava piano e violão.
Antes de ingressar no Foo Fighters, Hawkins tocou bateria para Alanis Morissette.
Entre os artistas que inspiraram sua carreira estavam Stewart Copeland, do The Police, e Roger Taylor, do Queen.
O Foo Fighters foi formado em 1994 por Dave Grohl, depois que seu grupo anterior Nirvana se desfez com a morte do vocalista Kurt Cobain.
Enquanto Grohl tocava no Nirvana, ele assumiu os vocais e a guitarra no Foo Fighters, e então Hawkins teve a difícil tarefa de tocar bateria em um grupo fundado por um dos bateristas mais célebres do rock.
“Fiquei um pouco nervoso no começo, mas superei isso”, disse ele à OC Weekly logo após ingressar.
“Em qualquer momento em que você estiver fazendo um teste para algo, você ficará nervoso. Mas ninguém pode tocar melhor do que Dave Grohl. Ele apenas tem essa visão em sua cabeça.”
Os dois às vezes trocavam de papéis durante os shows da banda, com Hawkins assumindo os vocais. Depois que a notícia de sua morte foi anunciada, muitos fãs compartilharam clipes dele cantando a música ‘Somebody to Love’, do Queen.
O primeiro disco da banda em que Hawkins participou foi ‘In your honor’, no qual além das percussões, participou como voz do tema ‘Cold Day in the Sun’.
Ao longo da carreira no Foo Fighters, Taylor também participou de outros projetos independentes. Entre eles estão o Taylor Hawkins and the Coattail Riders, no qual tocava bateria e cantava, e sua banda de covers, a Chevy Metal.
Atualmente, ele ainda formava o NHC, uma superbanda que teve início durante a pandemia, com Dave Navarro e Chris Chaney, do Jane’s Addiction.
Em 2001, quando visitava Londres, o músico sofreu uma overdose de heroína e passou duas semanas em coma.
Falando sobre a experiência em 2018, ele disse que foi “um verdadeiro ponto de mudança para mim”.
Em 2021, ele e seus companheiros de Foo Fighters foram incluídos ao Hall da Fama do Rock and Roll.
Morte em Bogotá
As causas da morte, que segundo a imprensa colombiana ocorreu no país sul-americano, não foram divulgadas imediatamente.
Segundo o site da revista Semana, que citou autoridades locais, Hawkins foi encontrado morto em um hotel no norte de Bogotá.
Além de tocar no Lollapalooza, o Foo Fighters grupo também era o destaque de sexta-feira do festival Estéreo Picnic, que acontece na capital colombiana.
Em comunicado no Twitter, o festival anunciou o cancelamento da apresentação do Foo Fighters devido a “uma situação médica muito séria”.
Um dos artistas da banda Black Pumas, que acabara de subir ao palco do Estéreo Picnic, ficou encarregado de comunicar ao público a morte de Hawkins.
A banda estava em turnê pela América Latina. Eles já haviam se apresentado no México, Argentina e Chile antes de desembarcarem na Colômbia.
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*Fonte: bbc-brasil