Mês: abril 2022
Primeiro eclipse solar de 2022 ocorre neste sábado (30)
Astrofísico da FEI explica o que esperar e como acompanhar o fenômeno celeste!
Neste sábado, dia 30 de abril, ocorrerá o primeiro eclipse solar de 2022. De tipo parcial, ele deve mostrar a Lua cobrindo mais de 50% da forma visível do Sol. E, embora não possa ser acompanhado em sua totalidade no Brasil, o fenômeno celeste deve atrair a atenção de cientistas e astrônomos amadores, ficando mais perceptível no sudeste do Oceano Pacífico e extremo sul da América Latina, principalmente na Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia.
“Como seu ápice ocorrerá por volta de 17h40, no horário de Brasília, o fenômeno celeste tem sido chamado de ‘eclipse do pôr do sol’”, explica Cássio Barbosa, astrofísico e professor do departamento de Física da FEI. “Infelizmente, nas grandes cidades brasileiras, não será possível acompanhar a Lua obscurecendo parte da luz do Sol. Mas, se houver condições de visibilidade no dia e for feito o uso de filtros apropriados, será possível ver a Lua cobrindo marginalmente o Sol e os corpos celestes mais próximos, algo que pode ser interessante também”, conta ele.
Conforme esclarece o docente da FEI, eclipses solares acontecem quando, do ponto de vista terrestre, a Lua parece bloquear a luz do Sol, algo que, geralmente, se passa durante a fase de Lua nova. “No caso dos eclipses solares totais, com os dois corpos celestes plenamente alinhados, o disco lunar consegue sobrepor por completo a face da estrela. Já nos eclipses solares parciais, a interposição da Lua atravessa apenas o arco do disco solar”, diz Barbosa.
Ainda de acordo com professor, apesar do evento do próximo sábado (30/04) não ser plenamente visível no Brasil, ele marca a abertura da temporada de observações de fenômenos astronômicos naturais no ano.
“A boa notícia é que este eclipse não vem desacompanhado. Teremos outros três ao longo de 2022, sendo dois eclipses solares e um eclipse lunar, que ocorrerá no próximo dia 16 maio. Inclusive, para este último, não será necessário qualquer tipo de equipamento especial para acompanhar. Um bom binóculo é o suficiente para ver em detalhes”, recomenda.
Como acompanhar
Se não é possível ver com os próprios olhos, ao menos será possível acompanhar na página do Observatório Nacional no Youtube. O fenômeno terá início às 15h45 (horário de Brasília) e retransmissão ao vivo terá início um pouco mais cedo, às 15h.
Em casos em que seja possível avistar o eclipse, fica o alerta da Agência Brasil: a observação de eclipses solares nunca deve ser feita nem a olho nu, nem com óculos escuros, chapas de Raio X ou filmes fotográficos, porque a claridade e o calor do Sol podem danificar seriamente a retina. Uma sugestão dada por especialistas é comprar, em lojas de ferragens ou de materiais de construção, o chamado vidro de solda. A tonalidade desse vidro deve ser, no mínimo, 14. O vidro deve ser colocado diante dos olhos para uma observação segura do Sol.
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*Fonte: ciclovivo
Taylor Hawkins: 1000 bateristas se juntam para homenagear o saudoso ícone
Na última segunda-feira, 25 de Abril, completou-se um mês desde a triste notícia do falecimento do saudoso e lendário Taylor Hawkins.
Em homenagem ao aclamado baterista do Foo Fighters, músicos do projeto Rockin’ 1000 se reuniram em uma praça em Turim, na Itália, e gravaram uma versão de “Learn To Fly”, faixa lançada pela banda liderada por Dave Grohl no álbum There Is Nothing Left to Lose, em 1999.
Na descrição do vídeo da performance, que foi disponibilizado no canal do YouTube do projeto, os membros do Rockin’ 1000 declararam:
Esta é ‘Learn To Fly’ tocada pelos bateristas do Rockin’ 1000, nosso tributo a um músico inspirador e uma alma gentil.
Foo Fighters e o Rockin’ 1000
Como já falamos anteriormente, o projeto Rockin’ 1000 nasceu como uma homenagem ao Foo Fighters.
Criado na Itália como forma de chamar a atenção da banda de Dave Grohl para que ela se apresentasse na cidade de Cesena, o grupo de 1.000 músicos lançou um vídeo também de “Learn To Fly” que viralizou no mundo todo.
A iniciativa deu certo, Grohl até mandou um vídeo em italiano para os caras e o Foo Fighters acabou tocando por lá. Desde 2015, no entanto, o projeto também ganhou outras formas.
*Por Lara Teixeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Qual a diferença entre IMPERADOR, REI, XEIQUE e SULTÃO?
Os títulos carregam uma dúvida que atravessa os séculos, entenda o significado de cada um
Soberanos de diferentes países recebem nomes específicos, isso pode mudar de acordo com especificidades de cada função ou, até mesmo, o lugar geográfico de atuação de cada líder. Os títulos variam, e podem incluir: rei, imperador, sultão e xeique. Na prática, quase não há diferença, mas na teoria existem sólidas razões para o recebimento de cada termo.
Rei é quem governa uma única área já pré-determinada, um único país, como era Luís XV, da França. Enquanto o imperador é responsável pelo grupo de países que constituirá seu Império — que pode estar em constante crescimento —, como foi D. Pedro, do Império do Brasil.
Sultão, termo de origem árabe que significa poder, é de uso governamental e se refere a líderes soberanos que atuam em determinadas nações árabes ou islâmicas. Em vigor desde o fim do século 10, atualmente intitula Qaboos bin Said Al Said, sultão de Omã.
Por fim, xeique (que significa ancião) pode ser usado para se referir a autoridades religiosas ou políticas. Uma pessoa formada nos ensinamentos da religião islâmica pode ser chamada de xeique, assim como o chefe de uma tribo que herdou o título de seu pai. Os membros da família real do Catar também são comumente referidos como xeiques, que neste caso pretende se referir à nobreza contemporânea do país.
*Por Alana Sousa
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*Fonte: aventurasnahistoria
Cinema ou streaming? Pesquisa indica qual a preferência dos espectadores
Diferente de antigamente, quando precisávamos esperar meses – ou anos – para um filme recém-lançado no cinema chegar à TV, hoje temos o streaming, que devido as parcerias (e impulso pela situação de pandemia da Covid-19) consegue que um novo filme tenha sua estreia diretamente nas plataformas ou esteja ao menos disponível em 45 dias – como é o caso de “The Batman” na HBO Max. No entanto, fica a pergunta; o que os espectadores preferem? Assistir ao filme no cinema ou no conforto de sua casa?
Uma pesquisa realizada pela Fandango, empresa americana de ingressos de cinema, indicou que os espectadores acreditam que os filmes do cinema possuem maior qualidade de exibição – e melhor experiência – quando comparados aos que são lançados nas plataformas de streamings.
O estudo questionou 6 mil pessoas e apontou que 93% dos entrevistados planejam ver filmes direto no cinema em 2022. Quanto à experiência geral nos cinemas, 85% afirmaram que os formatos IMAX e Dolby tornaram a exibição cinematográfica muito mais agradável.
Isso é uma ótima notícia para a indústria do cinema, que passou por maus bocados durante a pandemia da Covid-19, que viu salas fechadas e rendimento baixo dos filmes devido aos atrasos e distribuição das produções no streaming – uma opção estratégica para manter as estreias. De acordo com o Collider, os resultados da pesquisa podem indicar uma recuperação financeira para o setor, principalmente pelos diversos e esperados lançamentos deste ano – que inclui, por exemplo, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, que já alcançou um recorde na pré-venda de ingressos.
Os resultados do estudo também incluem quais outros fatores influenciam os espectadores a irem aos cinemas. Os dados constataram que 95% vão aos cinemas para assistir seus gêneros favoritos; 93% escolhem filmes assistindo a trailers; 91% vão ao cinema com base em recomendações de amigos e familiares; 90% vão assistir suas celebridades favoritas; 90% querem se manter atualizados com suas franquias de filmes favoritas e 88% vão ver um filme com base em quão boas são as críticas.
Além de “Doutor Estranho 2”, outros filmes esperados para este ano são; “Top Gun: Maverick”, para 26 de maio, “Thor: Amor e Trovão”, em 7 de julho, “Jurassic World Dominion”, em 10 de junho, e “Minions 2: A Origem de Gru” e “Lightyear”, ambos também para o mês de junho.
*Por Tamires Ferreira
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*Fonte: olhardigital
Por que tantos jovens concluem estudos sem desenvolver verdadeiro espírito crítico
A história conta que Sócrates era conhecido entre seus concidadãos como “a mosca de Atenas”. Diz-se também que ficou encantado com o apelido porque o descrevia muito bem: sua missão era provocar as pessoas por meio de perguntas e explicações que incomodavam e, sobretudo, faziam despertar.
Custou muito caro ao grande filósofo grego fazer pensarem certas pessoas que, na verdade, preferiam continuar dormindo. E decidiram que essa “mosca” que não parava quieta deveria tomar cicuta.
No entanto, seu espírito crítico resultou em uma das maiores revoluções da história.
Esse convite a pensar com critério — nos perguntar por que é que as coisas são assim e não de outro jeito, tentar descobrir verdades e desmantelar falsidades, e não deixar de dizer, como ele mesmo fazia, “só sei que nada sei” — não tem igual.
Basicamente porque o espírito crítico nos liberta da ignorância, ou seja, de qualquer pessoa ou coisa que queira pensar por nós; e já sabemos que estamos rodeados de pessoas e dispositivos tecnológicos dispostos a isso.
Certamente não há como conversar com pessoas imbuídas desse espírito, eles nos ensinam tudo o que foi dito e nos mostram que há pessoas com quem é muito agradável conversar.
Nosso pensamento atual e majoritário sobre a educação, essa voz indeterminada e envolvente que marca nosso caminho, aposta no espírito crítico.
Espírito de ‘bijuteria’
As novas gerações, dizem, devem melhorar o mundo, e precisamos de muitos Sócrates em escritórios, hospitais, escolas, partidos políticos, ruas e praças.
No entanto, a realidade mostra que, com esse discurso, não só se forma um espírito crítico, mas também, e cada vez mais, versões malsucedidas dele.
Não são poucos os jovens que, depois de passarem pelas diferentes etapas educacionais, incluindo a universidade, se apresentam na sociedade com um espírito crítico de “bijuteria”, bem distante do de Sócrates.
Ou repensamos a educação e suas políticas, e a comunidade passa a valorizar mais os espíritos críticos do que jogadores de futebol e celebridades, ou o corpo docente e as famílias que buscam cultivá-los no dia a dia verão sua alegria ir pelo ralo.
A seguir, vamos analisar três dessas “imitações” e, quem sabe, algumas soluções.
Algumas imitações
1. O espírito crítico é o conjunto de opiniões que alguém defende. O famoso lema que diz que o aluno é o protagonista da educação pode ser a principal causa desta curiosa imitação. Isso é o que queremos que aconteça, claro, mas deveríamos reconhecer que não pode ser logo de cara, pelo menos não em relação ao espírito crítico.
E não porque não se queira, mas porque o aluno não está em condições de assumir tal papel. Quem pensa que o evento educativo consiste, precisamente, em conduzir o aluno à conquista do seu protagonismo, isto é, da sua autonomia intelectual e moral, se surpreende ao ouvir que tal coisa “já vem da fábrica” e que o que você precisa fazer é fortalecê-la ao máximo.
Assim sendo, se educa o “opinador”, indivíduo convicto de que sua opinião é tão válida quanto a de qualquer pessoa, também na qualidade de quem mais sabe; e encorajado a se manifestar em qualquer conversa dando palestras.
Não há espírito crítico quando passamos por cima do princípio que diz que, para opinar, devemos primeiro conhecer, quando deixamos de valorizar que a autonomia intelectual e moral consiste em percorrer um longo e duro trecho de verdades.
‘Um livro ou um filme é um clássico porque nunca acaba de dizer o que está dizendo, porque sempre nos desafia’
2. O espírito crítico é o domínio e o conhecimento do que está acontecendo hoje e agora. E é isso que estamos fazendo há anos: educar em respostas úteis, rentáveis e eficazes.
Porém, se há algo que mantém vivo o espírito crítico, são as grandes questões que afetam a todos e nunca saem de moda, e deveríamos pensar por que há tantos jovens que terminam a jornada educacional quase sem ter nada sério que perguntar sobre si mesmos e o mundo em que habitam.
Essas grandes questões costumam ser encontradas nos clássicos do pensamento, sim, naquelas obras que, como dizia Ítalo Calvino, tendem a relegar as atualidades à categoria de barulho de fundo, mas ao mesmo tempo não podem prescindir dele.
Por isso um clássico, seja há séculos ou dez anos, um livro ou um filme, é um clássico porque nunca acaba de dizer o que está dizendo, porque sempre nos desafia.
Por mais que seja difícil de acreditar, um espírito crítico sem clássicos tropeça, se é que realmente anda, e nos surpreende que os universitários, estudem a carreira que for, não tenham primeiro um curso de artes liberais, grandes ideias, humanidades, cultura geral ou como você quiser chamar.
3. O espírito crítico se manifesta de várias maneiras, de acordo com a natureza de cada um. Talvez os meios de comunicação e as redes sociais sejam a melhor vitrine do que está sendo dito aqui. No entanto, algo nos diz que a coisa vai na direção oposta, que esse espírito se conquista, que é você que deve se adaptar a ele.
Isso é demonstrado por aquelas pessoas que aprenderam a filosofar com delicadeza, humildade, prudência e boas palavras, que fogem do fervor, da grosseria, do rancor e vingança.
O espírito crítico também tem sua estética, algo que, devo dizer, não costuma constar na lista de competências de nossos currículos escolares e universitários.
Essa estética é aprendida muito bem pelos exemplos. Seria bom selecionar alguns deles e analisá-los semanalmente com nossos alunos.
Por fim, não disporemos de jovens com espírito crítico apenas com a intenção, muito menos ao reforçar imitações que não fazem mais nada do que obscurecer e desperdiçar o convite de Sócrates e de tantos outros que seguiram o seu caminho.
* Francisco Esteban Bara é professor associado do Departamento de Teoria e História da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Barcelona, na Espanha.
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*Fonte: bbc-brasil
Hot Wheels ganhará filme live-action produzido por JJ Abrams
Uma das marcas de brinquedos mais famosa do mundo, a Hot Wheels ganhará um filme live-action produzido pela Bad Robot, de JJ Abrams, e a Warner Bros. O longa ainda não tem nenhum nome atrelado, mas, segundo a Bad Robot, o objetivo da produção é honrar a “imaginação, paixão e espírito destemido” de Elliot Handler, criador da marca de carrinhos (via Variety).
“Antes de Hot Wheels se tornar o nome familiar global que é hoje, era o sonho de Elliot Handler, que estava inventando e construindo carros de brinquedo em casa em sua garagem no sul da Califórnia”, declarou a produtora de Abrams ao anunciar o filme.
A Mattel, dona da Hot Wheels, afirmou em comunicado que os carrinhos “têm despertado o espírito desafiador em entusiastas de automóveis por gerações”. De acordo com a marca, Abrams, a Bad Robot e a Warner contarão uma “história emocionante para as telonas” com a nova produção.
Por enquanto, nenhum diretor ou roteirista foi confirmado no projeto.
*Por Nico Garofalo
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*Fonte: omelete
9 Curiosidades sobre o PAU-BRASIL, a ÁRVORE que dá nome ao nosso país
1. Características
O pau-brasil (Paubrasilia echinata) chega a ter entre 10 e 15 metros de altura e era muito abundante na Mata Atlântica na época de nosso descobrimento pelos portugueses. Ele possui um tronco reto e relativamente fino, com uma coloração cinza-escura. A árvore dá flores amarelas e um extrato interior capaz de gerar uma tinta vermelha.
2. Nome antigo e nova nomenclatura
Antigamente, ela se chamava ibirapitanga em tupi-gurani, onde “ybirá” significa “árvore” e “pintanga” representa “vermelho”. Quando os colonizadores descobriram o nosso país, eles se referiram à árvore como “bersil”, que significava “brasa” na época. Aos poucos, ela acabou sendo chamada de pau-brasil, mas também é conhecida como pau-vermelho, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirapitã, muirapiranga, orabutã, pau-rosado e pau-de-tinta.
3. Violino
Em 1775, descobriu-se que o pau-brasil era excelente para o feitio de arcos de violino. Foi nesse ano que François Tourte criou, em Paris, o primeiro arco com essa madeira, dando-lhe o nome de Fernambouc, por ter colhido matéria-prima no estado de Pernambuco. Até hoje, são exportadas madeiras de pau-brasil para a Alemanha, a França e os Estados Unidos com a finalidade de virar instrumentos que chegam a custar US$ 10 mil!
4. Data nacional
Por mais de 375, o extrativismo do pau-brasil aconteceu em todo o país, até que a árvore foi declarada patrimônio nacional em 1978, através da Lei nº 6.607, que ainda estipulou o dia 3 de maio como a data oficial da árvore, que é a única protegida por lei em terras tupiniquins. Também se tentou declarar o ipê-amarelo como a flor nacional, mas isso não foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
5. Boa para a saúde?
Na Universidade Federal de Pernambuco, um longo estudo sobre as propriedades medicinais do pau-brasil continua em curso. Acredita-se que a árvore possa ser antineoplásica, ou seja, capaz de combater alguns tipos de tumores. Em estudo com ratos, a incidência da doença diminuiu em até 87%.
6. Pena de morte
Cortar uma árvore de pau-brasil podia ser motivo de pena de morte durante o final dos anos 1700. Mesmo assim, muitas pessoas ainda o vendiam ao preço de 240 réis por quintal, principalmente no estado do Espírito Santo. O quintal era uma unidade de peso que seria equivalente a cerca de 60 quilos nos dias de hoje.
7. Nome de vilas
O botânico Francismar Francisco Alves Aguiar realizou uma expedição em 1981 na qual encontrou diversos vilarejos chamados de Pau-Brasil em nosso país. Em um deles, a 100 quilômetros de Vitória (ES), a árvore curiosamente não existe mais, em virtude de sua extração descontrolada.
8. Extinção
Em 1928, acreditava-se que não havia mais nenhuma árvore de pau-brasil crescendo espontaneamente em território nacional. Nesse ano, entretanto, um estudante de Agronomia encontrou uma única árvore florescendo em uma área que acabou se tornando a Estação Ecológica da Tapacurá, administrada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
9. Economia
O primeiro grande ciclo econômico do Brasil foi às custas de nossa madeira-símbolo: muitos se tornaram ricos com o extrativismo que durou até 1875, exportando o pau-brasil para a fabricação de corantes, a construção naval e a marcenaria de luxo. Em 1605, apenas 105 após o descobrimento do Brasil pelos portugueses, já se falava em medidas de proteção, mas elas nunca surtiram muito efeito.
*Por Diego Denk
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*Fonte: megacurioso
Jim Morrison previu com precisão o futuro da música em 1969; esse vídeo pode provar
Em uma de suas últimas entrevistas para a seminal revista norte-americana Rolling Stone, o cantor Jim Morrison, líder da histórica banda The Doors, apontou com precisão impressionante o futuro da música no país e no mundo, prevendo de forma quase exata a popularização da música eletrônica e até mesmo o surgimento do que hoje é conhecido como EDM. A “profecia” se deu durante uma série de encontros com o jornalista Jerry Hopkins, ocorridos ao longo de uma semana em Los Angeles, no ano de 1969, e um trecho onde comenta o assunto, em uma das entrevistas, resiste em vídeo, disponível no YouTube – e mostra um Morrison afiado, atento, crítico e desperto, em oposição à imagem letárgica e embriagada que se construiu sobre o artista ao longo das décadas.
A aposta na popularização das vertentes eletrônicas da música pop se dá diante de um questionamento a respeito de como o artista via, naquele final de década de 1960, o futuro da música. No vídeo, após localizar as raízes da música dos EUA no blues e no country, e de decretar aquele como um momento de derrocada da novidade que o Rock n’ Roll ainda era, Morrison sugere que algo fortemente baseado em sons e equipamentos eletrônicos e mesmo em fitas surgiria em breve: “Eu posso ver uma pessoa trabalhando com muitas máquinas, fitas, equipamentos eletrônicos, e cantando, ou falando utilizando máquinas”, diz o cantor e compositor, no trecho filmado.
A atenção de Morrison sobre o uso dos equipamentos eletrônicos no rock e no pop de então não se dava à distância, já que o The Doors foi uma das primeiras bandas populares a utilizar um sintetizador Moog em suas gravações, ajudando a popularizar o equipamento e seu som no período. “Eu vejo um artista sozinho, cheio de fitas e eletrônicos, como uma extensão do sintetizador Moog, um teclado com a complexidade e a riqueza de uma orquestra inteira, sabe? Tem alguém agora, trabalhando em um porão, inventando uma nova forma de música”, ele afirma, no trecho mais impressionante de sua previsão.
O Moog foi inventado pelo engenheiro estadunidense Robert Moog em 1964, como o primeiro sintetizador comercializado. A entrevista aconteceu no ano da formação, por exemplo, da banda alemã Kraftwerk – que se tornaria um dos pontos de partida fundamentais da música eletrônica na Europa – e alguns anos antes do surgimento da Disco Music, quando o eletrônico se tornaria especialmente popular no mundo inteiro. “Nós vamos ouvir sobre isso em alguns anos, e seja quem for, eu espero que se torne bastante popular, tocando em grandes concertos, e não somente em gravações”, conclui, sempre com precisão irretocável, na entrevista, que aconteceu dois anos antes da morte do cantor.
Vale lembrar que o uso de sonoridades e equipamentos eletrônicos para composições, gravações e apresentações musicais se dá desde o início do século XX. Nomes como do compositor estadunidense John Cage, do russo Leon Theremin – que inventou o incrível instrumento eletrônico batizado com seu sobrenome, e que se toca aproximando e afastando as mãos de antenas, sem jamais encostar no equipamento – e do alemão Karlheinz Stockhausen realizaram verdadeiras revoluções no campo da música clássica e de vanguarda desde os anos 1920 até os anos 1960. A música eletrônica só se tornaria popular e consumida pelo grande público, no entanto, a partir dos anos 1970, no ponto preciso do entendimento de Jim Morrison sobre o futuro da música, estabelecido até hoje. O cantor e compositor do The Doors, no entanto, não viveria para ver sua previsão acontecer, já que morreu em 3 de julho de 1971, em Paris, por um ataque do coração, aos 27 anos.
*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness
Do deserto à floresta: entenda como o Saara beneficia a Amazônia
O deserto do Saara, na África, está há milhares de quilômetros de distância da América do Sul e, mesmo assim, os dois continentes continuam completamente conectados. Na realidade, a floresta amazônica só sobrevive por conta do deserto e, há alguns anos, cientistas conseguiram entender a importância dessa união.
Os cientistas sabiam que os ventos levavam poeira do Saara para diversas regiões do mundo, mas foi graças a um estudo publicado em 2015 que foi possível entender a importância dessa viagem transatlântica. Pesquisadores descobriram que a poeira possui quantidades significativas de fósforo, um nutriente extramente relevante para a sobrevivência da floresta da Amazônia.
Poeira que alimenta a Amazônia
Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, cientistas usaram o satélite CALIPSO (Cloud-Aerosol Lidar and Infrared Pathfinder Satellite Observation) para quantificar em três dimensões a quantidade de poeira que faz a viagem intercontinental. Os dados foram obtidos entre 2007 e 2013.
O satélite usa a tecnologia LIDAR para descobrir a quantidade de material e distinguir a poeira de outras partículas. Assim, eles descobriram que o fósforo também faz a viagem intercontinental junto com a poeira e, assim, ajuda a nutrir a Amazônia.
De acordo com o principal cientista do estudo, professor da Universidade de Maryland e colaborador da NASA, Hongbin Yu, parte da poeira foi coletada na depressão africana de Bodelé, no Chade, um lugar repleto de minerais rochosos compostos de microorganismos mortos carregados com fósforo — também coletaram o material em Miami e Barbados. Assim, eles conseguiram entender a estimativa da quantidade de fósforo presente na poeira.
“Primeiro temos que tentar responder a duas perguntas básicas. Quanta poeira é transportada? E qual é a relação entre a quantidade de poeira transportada e os indicadores climáticos?”, disse Yu.
É estimado que a bacia amazônica receba 27,7 mil toneladas de poeira do Saara por ano e cerca de 22 mil toneladas de fósforo caem nos solos amazônicos. Os dados também mostram que, anualmente, os ventos e o clima carregam em média 182 milhões de toneladas de poeira para diferentes regiões — equivalente a cerca de 689 mil caminhões cheios.
Alimento para o planeta
O cientista Chip Trepte, do projeto CALIPSO, disse que a observação da poeira levada pelo vento é importante para entender se existem padrões nessa movimentação. Assim, os pesquisadores podem tentar compreender se esses padrões serão usados em cenários climáticos futuros.
No estudo, os cientistas conseguiram detectar a poeira sendo transportada do Saara, através do Oceano Atlântico, até a América do Sul. Outra quantidade de poeira também acabou sendo levada até o Mar do Caribe.
“As correntes de vento são diferentes em diferentes altitudes. Este é um passo à frente para fornecer a compreensão de como é o transporte de poeira do Saara em três dimensões e, em seguida, comparar com esses modelos que estão sendo usados para estudos climáticos”, disse Trepte.
Os solos amazônicos são escassos em nutrientes e a maioria deles são encontrados em processos de decomposição de matéria orgânica da própria floresta. Contudo, é muito comum que as chuvas “lavem” os solos e levem embora nutrientes como o fósforo.
Então, as 22 mil toneladas de fósforo que atingem a Amazônia todos os anos são muito importantes para alimentar a floresta. Inclusive, a quantidade é aproximadamente a mesma de fósforo perdido durante as chuvas e inundações na área.
“Sabemos que a poeira é muito importante em muitos aspectos. É um componente essencial do sistema terrestre. A poeira afetará o clima e, ao mesmo tempo, as mudanças climáticas afetarão a poeira. Se você não tiver esse transporte de poeira africana para a Amazônia, em 10 anos, ou em 100 anos, a Amazônia terá perdido muito fósforo”, afirma Yu.
*Por Lucas Vinícius Santos
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*Fonte: tecmundo
Twitter banirá propagandas negacionistas sobre o clima
Nesta sexta-feira (22) é comemorado o Dia da Terra, com o objetivo de conscientizar a população sobre o efeito das ações danosas contra o nosso planeta. Por conta disso, o Twitter se mobilizou para banir propagandas que incitem o negacionismo a respeito das mudanças climáticas.
Em uma página do blog da rede social, Séan Boyle e Casey Junod, diretor e gerente de sustentabilidade do plataforma, comentam que o “negacionismo climático não deve ser monetizado no Twitter, e que anúncios de má fé não devem prejudicar conversas importantes sobre a crise climática”.
Os banimentos ocorrerão após uma análise das propagandas veiculadas, desde que as mesmas violem as regras de fontes autorizadas, como o Greenpece, Voice for the Planet e o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças das Nações Unidas). Fora isso, a companhia salientou que continuará informando como esse processo funcionará de maneira mais detalhada nos próximos meses.
O Twitter ressaltou que desde 2019 vem trabalhando para que 100% dos seus data centers usem apenas fontes de energia livre de carbono, além de ter se comprometido a investir em energia renovável em suas operações.
Situação do planeja pode ficar “irreversível”
Mudanças climáticas
Nos últimos meses a comunidade científica vem alertando sobre os riscos iminentes de um colapso no clima global, e que caso nada seja feito, as consequências serão irreversíveis. O sexto relatório do IPCC mostra que enchentes e ondas de calor de grandes proporções serão cada vez mais comuns nos próximos anos.
A esperança, de acordo com centenas de cientistas, é manter o aumento temperatura média do planeta abaixo de 1,5ºC, assim como o estipulado pelo Acordo de Paris em 2015.
*Por Felipe Vidal
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*Fonte: tecmundo
13 Fatos sobre a vida de PEDRO ÁLVARES CABRAL e a “DESCOBERTA” do BRASIL
1. Pedro Álvares Cabral nasceu no vilarejo de Belmonte, a 380 km de Lisboa, em 1467 ou 1468 (o ano é incerto). Assim, ele teria entre 32 e 33 anos quando “descobriu” o Brasil, em 1500
2. A lenda conta que a família Cabral é descendente de Carano, o primeiro rei da Macedônia, que governou a região por volta do ano 1100 a.C. Carano, por sua vez, seria descendente de ninguém menos que o semideus Hércules!
3. Apesar da linhagem nobre que possuía, Cabral recebeu o título de Moço Fidalgo do rei D. João II, quando tinha apenas 17 anos
4. Segundo consta, Cabral era inteligente, generoso, humilde e bastante educado, mesmo com inimigos. Porém, ele também é descrito como extremamente vaidoso e com uma gana sem limites para provar seu título de nobreza
5. Como navegador, ele trouxe muitas riquezas a Portugal, virando capitão-mor em 1500, pouco antes do “descobrimento do Brasil”
6. Além das conquistas comerciais, as intenções da coroa portuguesa e de Cabral eram de expandir as crenças católicas e impedir que os mouros conseguissem implementar suas crenças muçulmanas
7. Em 9 de março de 1500, por volta do meio-dia, Cabral zarpou de Lisboa supostamente com destino à Índia, contornando a África – Vasco da Gama, outro célebre navegador, ajudou Cabral com dicas valiosas
8. Em 23 de março, uma das naus da frota de Cabral afundou na costa da África, vitimando mais de 150 marinheiros
9. Cabral desembarcou na nova terra em 22 de abril de 1500. O primeiro local avistado recebeu o nome de Monte Pascoal, já que eles estavam no período da Páscoa. Esse monte tem 536 metros de altura e fica próximo à cidade de Itamaraju (BA)
10. Cabral nomeou a terra de Ilha de Vera Cruz, achando, a princípio se tratar de uma porção de terra menor do que o imaginado – porém, antes de partir rumo à Índia, em 2 de maio, ele já estaria convencido de ter “achado” um continente inteiro
11. Pedro Álvares Cabral não teve reconhecimento imediato de suas descobertas: passou mais de três séculos, até D. Pedro II investigar a história do Brasil, para ele saber a importância de Cabral para o nosso país
12. O próprio D. Pedro II levantou a hipótese de a “descoberta” do Brasil não ter sido acidental, com Cabral sabendo que poderia existir alguma terra inexplorada a oeste da África
13. A causa da morte de Cabral não é muito certa, mas acredita-se que tenha sido de malária, em 1520 – ele estaria com pouco mais de 50 anos
*Por Diego Denk
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*Fonte: megacurioso
3rd Secret, de membros do Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden, divulga vídeo de performance ao vivo
O novo supergrupo 3rd Secret, que conta com membros do Soundgarden, Nirvana e Pearl Jam, divulgou sua primeira apresentação ao vivo.
Krist Novoselic, Matt Cameron e Kim Thayil liberaram no YouTube um vídeo tocando a música “I Choose Me”, que foi gravado no Museu de Cultura Pop (MoPOP), em Seattle. O show privado dos caras ocorreu em março.
A formação do 3rd Secret também inclui Jon “Bubba” Dupree, guitarrista do Void; e Jillian Raye, vocalista do Giants in the Trees de Novoselic; e Jennifer Johnson.
Esse é o primeiro trabalho de Cameron e Thayil juntos desde a morte de Chris Cornell em 2017.
*Por Marcos Chapeleta
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*Fonte: ligadoamusica