Dia Mundial do Café: 13 fatos que talvez você desconheça sobre essa bebida

O mundo nunca esteve tão obcecado por café.

Quer a gente tome uma xícara para acordar pela manhã, um espresso depois do almoço ou um cappuccino no fim da tarde, nunca consumimos tanto.

Em 1991, o consumo global foi de cerca de 90 milhões de sacas de 60 kg, segundo a Organização Internacional do Café (ICO, na sigla em inglês). No ano 2020/21, o consumo estimado foi de mais de 167 milhões de sacas.

Então, no Dia Internacional do Café (14/04), que tal pegar sua xícara favorita e fazer uma pausa para ler estas 13 curiosidades que talvez você não saiba sobre o café?

1. O café é, na verdade, uma cereja
Os grãos que você prepara são, na verdade, as sementes torradas de um fruto, que é conhecido como grão cereja ou simplesmente cereja. Se você morder a cereja, vai encontrar duas sementes que se desenvolvem com os lados achatados. Em apenas cerca de 5% do café do mundo, de acordo com a Associação Nacional do Café (NCA, na sigla em inglês) dos EUA, há uma semente oval, chamada moca (ou peaberry).

As mocas são selecionadas manualmente e elogiadas por seu sabor mais refinado e forte.

2. Algumas pessoas comem café
As pessoas bebem café há muito tempo, mas há quem prefira comer.

Algumas empresas também têm usado a cereja do café desperdiçada para fazer farinha. Pode ser usada em muffins, pães, chocolates, molhos, etc.

Mas não tem gosto de café: dependendo da variedade, geralmente tem notas florais, cítricas ou de frutas torradas.

3. Café feito a partir de fezes pode ser caríssimo
Uma civeta ou um elefante? Os cafés mais caros do mundo passam pelo intestino de um destes animais.

O Kopi luwak é um café feito a partir dos excrementos da civeta de palmeira asiática, um pequeno mamífero carnívoro com pelagem manchada e focinho pontiagudo que vive em palmeiras na Indonésia.

As cerejas do café são fermentadas à medida que passam pelos intestinos destes animais e, após serem defecadas, são coletadas e vendidas.

Um pacote de 500 gramas desses grãos pode chegar a US$ 700 em lojas de varejo de luxo.

Mas agora ele enfrenta uma forte concorrência de um café chamado Black Ivory (Marfim Preto), feito de grãos cereja colhidos a dedo, após serem ingeridos e defecados por elefantes na Tailândia.

O Black Ivory foi inventado por um canadense, Blake Dinkin, e é vendido nos EUA por cerca de US$ 85 (um pacote pequeno de 35 gramas).

De acordo com a revista Toronto Life, é “quase como um chá, não amargo, com notas de cacau, tamarindo, tabaco e couro”.

4. O café faz bem a você….
O café é rico em antioxidantes, que evitam que nossas células sejam oxidadas por toxinas, substâncias químicas e inflamações.

Um estudo publicado na revista acadêmica Annals of Internal Medicine sugeriu que tomar três xícaras de café por dia reduz o risco de morte por várias condições importantes, incluindo doenças cardíacas.

O estudo acompanhou mais de 500 mil pessoas em dez países europeus por mais de 16 anos.

Outros estudos analisaram se o café pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e combater doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer. Mas são necessários mais estudos nestas áreas.

O teor de cafeína do café também é uma maneira de aumentar os níveis de energia das pessoas e melhorar o desempenho atlético.

5. …mas pega leve
Por ser um estimulante, a cafeína apresenta potenciais riscos se consumida em quantidades excessivas.

Se estiver grávida, é melhor reduzir a ingestão de cafeína, uma vez que a substância está associada a bebês com baixo peso ao nascer e, às vezes, a abortos espontâneos.

As autoridades de saúde britânicas recomendam que as mulheres grávidas não consumam mais de 200 miligramas de cafeína por dia. Isso é um pouco mais que uma caneca de café filtrado ou duas canecas de café instantâneo.

6. Há dois tipos de grãos de café
O Arábica descende das plantas de café originais descobertas na Etiópia. Estes arbustos produzem um café refinado, suave e aromático, mais caro e que representa aproximadamente 70% da produção mundial.

O Robusta é ligeiramente mais amargo e tem o dobro de cafeína. Este tipo de grão é usado principalmente em blends e cafés instantâneos. É cultivado na África Central e Ocidental, partes do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia e Vietnã, e no Brasil.

7. O café foi descoberto por cabras na Etiópia (reza a lenda…)
Reza a lenda que, no século 9, um pastor de cabras chamado Kaldi viu seu rebanho comendo frutos de uma árvore estranha e reparou como os animais ficaram acordados a noite toda, cheios de energia.

Ele contou a um grupo de monges, que perceberam que poderiam transformar os frutos em uma bebida quente para mantê-los acordados para fazer orações.

8. A definição original de café significava vinho
No século 15, o café estava sendo cultivado no Iêmen. Seu nome original, qahwah, deriva do termo iemenita para vinho.

Um século depois, já era conhecido na Pérsia, Egito, Síria e Turquia.

9. As primeiras cafeterias surgiram no Oriente Médio
O café não era apenas apreciado em casa, mas também em cafés públicos — qahveh khaneh —, que começaram a aparecer em cidades do Oriente Médio.

Eles eram muito populares e se tornaram um espaço para atividades sociais, como botar as últimas fofocas em dia, jogar xadrez ou ouvir música.

10. Todo o café do mundo é cultivado no chamado Cinturão do Café…
O café é cultivado em mais de 50 países localizados em uma área conhecida como Cinturão do Café, entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer. Estende-se desde o leste do México até Papua-Nova Guiné.

Estes são os maiores produtores do mundo (dados 2018):

maiores produtores de café do mundo

País Produção (milhões de sacas) % de produção mundial
Brasil 58 36%
Vietnã 30 18%
Colômbia 14 9%
Indonésia 12 8%
Honduras 8,3 5%
Etiópia 7,7 5%
Fonte: Organização Internacional do Café
Brasil, Vietnã e Colômbia também são os maiores exportadores.

11. … mas os maiores consumidores per capita estão na Escandinávia
De acordo com a ICO, os finlandeses são os maiores consumidores de café per capita. Na Finlândia, cada pessoa bebe em média o equivalente a 12 kg de café por ano.

Em seguida, vem a Noruega (9,9kg per capita), Islândia (9kg), Dinamarca (8,7kg) e Suécia (8,2kg).

Os italianos, que fizeram do café um elemento essencial da la dolce vita, consomem 5,9 kg per capita por ano.

12. Quem vence a batalha café versus chá?
A Associação Britânica de Café diz que o café é “a bebida mais popular do mundo”, com cerca de dois bilhões de xícaras consumidas todos os dias, mas não é tão simples.

Os dois países mais populosos do mundo — China e Índia — tendem fortemente para o lado do chá. O café predomina nas Américas e na Europa continental, enquanto há preferência pelo chá na maior parte da Ásia e na antiga União Soviética.
O geógrafo David Grigg, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, tentou resolver esta disputa em um artigo de 2006 publicado no GeoJournal.

Ele disse que a comparação precisa ser feita por litro, porque embora seja consumido cerca de 80% mais café do que chá no mundo a cada ano por peso, são necessários apenas dois gramas de chá para preparar uma xícara, em comparação com 10 gramas de café.

Com base nesta matemática, ele concluiu: “Três xícaras de chá são consumidas para cada uma de café”.

13. Você também pode preparar a xícara perfeita de café
Aqui estão algumas dicas para você preparar a xícara de café perfeita na sua casa, de acordo com a NCA:

Certifique-se de que o equipamento esteja limpo, livre de qualquer sedimento antigo que possa tornar o café amargo e rançoso.
Escolha seu grão favorito: Arábica ou Robusta? Um blend ou de origem única? Levemente torrado ou escuro?
Aposte no frescor: moa os grãos o mais próximo possível da hora de preparar o café.
Certifique-se de moê-los com a finura necessária para o método utilizado — máquina, filtro, cafeteira, etc.
Use água filtrada ou mineral. Não superaqueça: a água deve estar entre 90 e 95 °C quando você despejar nos grãos.
A quantidade de tempo que seu pó deve ficar em contato com a água depende do método utilizado. Pode variar de 30 segundos para um expresso a uma noite para um café gelado, extraído a frio.

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*Fonte: g1

Devemos dar importância a quem nos acrescenta

Chegou um momento em minha vida em que comecei a praticar “economia de pessoas”. Incluo no meu dia a dia todo aquele que dá riqueza aos meus dias, que valoriza meus sonhos e ganhos no meu coração.

“Devemos dar importância a quem nos acrescenta”. É possível que essa expressão soe um pouco drástica para você. Para isso, e em primeiro lugar, deveríamos definir o que significa o conceito de contribuição pessoal.

Contribuem para o nosso crescimento todos aqueles que são sinceros em seus atos, vozes e vontades. As relações humanas, longe de serem um intercâmbio na base de “você me dá eu lhe dou”, é uma coisa que vai além de todo bem material.

Estamos falando de emoções, e em especial de emoções positivas que favoreçam nosso crescimento pessoal com esse intercâmbio de experiências e pequenos momentos que elevam universos inteiros.

Vivemos em uma sociedade complexa carregada muitas vezes de interesses pessoais e individualidades. O dia a dia está regido frequentemente pela competitividade, e mesmo pela ânsia de posse.

Há quem anseie controlar o seu companheiro por medo de perdê-lo, pais que superprotegem seus filhos, amigos que dominam amigos por medo da solidão, por temor de perder um apoio incondicional e cotidiano.

Em muitas das nossas relações interpessoais pesa um sentimento de egoísmo do qual somos conscientes e que entretanto, suportarmos.

O que podemos fazer frente a essas situações? Qual é a forma mais efetiva de agir?


Aprender a construir relações positivas

Temos clareza de que não se trata somente de nos afastarmos de todos aqueles “que não nos acrescentam nada”. A vida real não é como nas redes sociais, onde existe a opção de “eliminar amigos”.

É bem possível que algum familiar seu, longe de enriquecer sua vida, a preencha de mal-estar. Ou que você tenha um colega de trabalho meio negativo, derrotista e crítico. Não podemos apagá-los do nosso dia a dia.

Trata-se, simplesmente, de não lhes dar a importância que merecem. Evitar que eles afetem seus atos ou suas palavras, sempre e quando não cruzarem o limite de sua integridade emocional ou psíquica.

Agora veja, frente a esse tipo de personalidades onde toxicidade não sai da zona crítica, o melhor é não dar poder a eles: nem na sua vida, nem em seus pensamentos. Marque limites. Porque ao permitir que o afetem, você acumulará um estresse físico e emocional muito perigoso.

A chave desta permissividade, desta forma de conseguir que se importar com quem nos acrescenta, é construir relações positivas.

Explicamos quais são os pilares básicos:

1. Construa apegos saudáveis
Em nosso espaço falamos com muita frequência sobre a importância de “evitar apegos“. Bem, a essência está em saber diferenciar os apegos que nos provocam sofrimento (aqueles nos aferram a determinadas necessidades), dos apegos saudáveis, onde se constroem os vínculos de crescimento.

– Devemos favorecer apegos apoiados na confiança e não na ansiedade e no medo de sermos abandonados ou traídos. É vital que exista uma harmonia apoiada na maturidade e no respeito mútuo.

2. Saber satisfazer as necessidades básicas
Negar que todos temos necessidades é colocar uma venda em nos olhos. Para que alguém nos importe de verdade, deve existir um adequado intercâmbio de ganhos pessoais.

– Um respeito mútuo e a segurança de que não vamos ser julgados ou rejeitados ao expressar nossos pensamentos.

– Amostras de afeto cotidiano: é essa sensação de cumplicidade que desfrutamos com nossas amizades, o carinho altruísta dos nossos companheiros… É oferecer afeto de forma livre.

Tudo isso são, sem dúvida, as raízes que enriquecem toda relação positiva.

3. Poder enfrentar determinados problemas
Em ocasiões, quando se tem um problema, alguém próximo de você, em vez de contribuir com estratégias, ou simplesmente colocar-se no seu lugar para compreendê-lo, o recrimina por determinadas coisas.

São essas pessoas que, longe de ajudar, nos afundam mais ainda. Tente manter distância nestes casos, e escolha bem quem se aproxima de você nesses momentos.

4. As relações positivas admitem a existência de erros
Se alguém do seu contexto mais próximo não aceita o fato de que tenha cometido certos erros, não será uma relação saudável, nem emocionalmente segura.

Enfrente sempre o exagero, as relações onde não cabem erros, onde não se concede a oportunidade de ser melhor.

Todos nós nos equivocamos, erramos, assumimos faltas e avançamos para crescer pessoalmente.

Todos aqueles que gostam de você como você é, com seus acertos, erros, manias e grandezas, são pessoas que contribuem com luz a sua vida. Não as perca, agarre-se com força à cauda de seus cometas…

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*Fonte: amenteemaravilhosa