Dia: 11 de maio, 2022
Google mostra óculos inteligente capaz de traduzir conversas em tempo real
Além de ferramentas para diversos serviços e novos smartphones, o Google também mostrou como pensa que seus óculos inteligentes podem e devem ser. Em uma apresentação bastante curta no Google I/O, sem detalhes e recheada de animações feitas por computador, o gigante das buscas uniu o antigo Google Glass e o Tradutor em um só produto.
O Google já vem trabalhando em um óculos inteligente há bastante tempo e o Google Glass chegou a ser lançado em 2013, mas não exatamente para todo mundo e foi aposentado dois anos depois. O produto claramente era um protótipo e exibia as informações em uma pequena tela, por cima da lente e em um ambiente de realidade aumentada.
Agora, nove anos depois, o gigante das buscas utilizou um pequeno espaço dentro da sua principal apresentação no Google I/O para mostrar ao público a quantas anda o desenvolvimento deste produto. Na imagem ele é um…óculos como qualquer outro e o principal uso é o de traduzir textos.
Óculos inteligente insere “legendas” no mundo
A ideia do Google é colocar legendas no mundo, permitindo que pessoas falando idiomas completamente diferentes continuem o papo. A ferramenta lembra um recurso muito parecido para o Android, onde o sistema operacional analisa o som do ambiente justamente para criar um texto e assim escrever o conteúdo falado.
Não existem informações sobre como tudo isso funciona neste novo projeto, qual é o hardware e nem mesmo quanto tempo a bateria segura todo o sistema. Como o vídeo divulgado pela empresa claramente mostrava montagem com texto animado, é possível acreditar que ainda estamos longe de ter um produto como estes na prateleira.
O movimento do gigante das buscas para um novo Google Glass pode também fomentar o desenvolvimento em outras empresas, como Apple e Meta (Facebook). Estas duas já receberam diversos rumores sobre possíveis óculos inteligentes no passado, com boatos apontando algum lançamento já para o ano que vem.
*Por Andre Fogaça
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*Fonte: olhardigital
New York Times: “Solo de guitarra não é instituição ultrapassada e machista”
Prestigiado jornal americano lembrou que recurso é pouco utilizado hoje em dia, mas ainda é ferramenta artística importante para músicos
Uma rápida análise da história da música nas últimas décadas revela que o solo de guitarra sempre foi um elemento presente em sucessos de muitos estilos musicais. Nos últimos tempos, entretanto, a presença desse momento onde o guitarrista brilha está diminuindo se levarmos em consideração os hits que alcançam grande sucesso internacional
Em um artigo que debate a importância do solo de guitarra, o prestigiado jornal americano The New York Times lembrou que embora menos utilizada hoje em dia, esse recurso é extremamente válido e relevante artisticamente falando.
“É fácil descartar o solo de guitarra como uma instituição ultrapassada e machista, mas o poder emocional perdura. Um solo de guitarra não é apenas uma demonstração de carisma musical e maestria técnica. Na melhor das hipóteses, é um momento de vulnerabilidade primorosa, em que o músico se abre inteiramente para os ouvintes”, diz o texto.
O poder do solo de guitarra
Em outro trecho, o artigo explica que os solos de guitarra não morreram, mas estão se adaptando e se envolvendo com outros gêneros musicais. O jornal cita exemplos de artistas que utilizam esse recurso de forma magistral.
“O solo é muito mais do que uma demonstração das habilidades de um músico. A guitarrista Adrianne Lenker, no show do Big Thief, é prova disso. Seu solo tem a capacidade de evocar uma humanidade visceral em nós: reconhecemos alguém que assume um risco, não importa o quão confiante possa parecer”, conclui.
*Por Gustavo Maiato
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*Fonte: guitarload